A Bharat Biotech, farmacêutica indiana que produz a vacina Covaxin, anunciou a rescisão do seu acordo com a empresa Precisa Medicamentos. O motivo do rompimento não foi informado. Em comunicado, a Bharat informa que “continuará a trabalhar diligentemente” com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pelo imunizante Covaxin.
Também consta, no comunicado, a negativa por parte de Bharat de ter assinado duas cartas que fazem parte do processo administrativo de compra do imunizante e foram enviadas ao Ministério da Saúde. Os documentos foram incluídos no material enviado pela Pasta à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado.
Em fevereiro, o Ministério da Saúde fechou contrato de compra com a Precisa, que representava a Bharat, para a compra de 20 milhões de doses da vacina. A aquisição do imunizante é alvo de múltiplas investigações por suspeita de irregularidades e corrupção, tendo se tornado alvo da CPI da Covid, da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
O Ministério da Saúde havia se comprometido pagar US$ 15 por dose, sendo a vacina mais cara adquirida pelo Brasil até o momento. O contrato foi suspenso pelo Ministério da Saúde em 29 de junho, após recomendação da CGU. A Anvisa ainda não autorizou o uso emergencial ou definitivo do imunizante.
Foto: Corbis via Getty Images
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