Genivaldo Santos tinha transtornos mentais e morreu após ser trancado no porta-malas de uma viatura cheio de gás.
Dois dias após afirmar que agentes fizeram o uso de spray de pimenta e gás lacrimogêneo e que a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi uma fatalidade, desvinculada da ação policial. A Polícia Rodoviária Federal disse nesse sábado (28.mai.2022), através de sua coordenação de comunicação, que não compactua com as medidas adotadas por seus policiais durante a abordagem.
“Assistimos com indignação aos fatos ocorridos em Umbaúba envolvendo policiais rodoviários federais que resultou na morte do senhor Genivaldo de Jesus Santos. Os procedimentos vistos durante a ação não estão de acordo com as diretrizes em cursos e manuais da nossa instituição. A ocorrência dessa última quarta-feira e a morte recente de dois PRFs no Ceará implicou na avaliação interna dos padrões de abordagens. Afirmo que já estamos estudando os nossos procedimentos de formação de aperfeiçoamento e operacionais para ajustar o que for necessário para prestar um serviço de excelência”, disse o coordenador- geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo.
Ainda de acordo com ele, a PRF está colaborando com as investigações. “A instituição não compactua com qualquer afronta aos direitos humanos”. Afirmando ainda que a conduta isolada não reflete o comportamento dos mais de 12 mil policiais rodoviários federais do país.
No sábado (28.mai.2022), O agentes envolvidos na morte de Genivaldo Santos foram afastados das funções.
Foto: Reprodução
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