de Roraima

Barroso ordena investigação de suspeitas de genocídio indígena durante o governo Bolsonaro

Barroso ordena investigação de suspeitas de genocídio indígena durante o governo Bolsonaro

Investigação quer saber se ocorreu prática de genocídio e de outros tipos de crime contra o povo yanomami

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a investigação de suspeitas de prática de genocídio e de outros tipos de crime contra o povo yanomami por parte do governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ordem foi encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR), ao Ministério Público Militar, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Superintendência da Polícia Federal em Roraima.

As apurações não se limitarão à suspeita de genocídio, mas incluem crimes como quebra de segredo de Justiça, desobediência e delitos ambientais que ameaçaram a saúde, a segurança e a vida de diversas comunidades indígenas.

Barroso exigiu as medidas em um despacho relacionado a uma ação que tramita no STF em segredo de Justiça. O ministro determinou a remessa de documentos que, segundo o Supremo, “sugerem um quadro de absoluta insegurança dos povos indígenas envolvidos, bem como a ocorrência de ação ou omissão, parcial ou total, por parte de autoridades federais, agravando tal situação”.

Segundo o ministro do Supremo, diversas medidas podem ter comprometido operações de repressão a garimpeiros, como a divulgação, no Diário Oficial da União, de data e local de realização de operação sigilosa de intervenção em terra indígena. As informações foram publicadas pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres, atualmente preso por suspeita de colaboração com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

A Coordenação de Operações de Fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também divulgou, conforme o magistrado, a data e o local da operação em e-mail destinado aos servidores do órgão.

Barroso também citou indícios de alteração do planejamento da Operação Jacareacanga, pela Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo o magistrado, o repasse de informações a garimpeiros comprometeu o sucesso da ação.

Expulsão de garimpeiros
Em relação a outra ação, apresentada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Barroso determinou a expulsão de todos os garimpeiros das terras indígenas yanomami, karipuna, uru-eu-wau-wau, kayapó, arariboia, mundurucu e trincheira bacajá. No processo, a Apib questiona a falta de proteção a essas comunidades durante a pior fase da pandemia de covid-19.

Segundo Barroso, a retirada deverá começar pelas áreas em situação mais grave. O ministro também questionou a eficácia da estratégia de asfixiar o fornecimento de materiais aos garimpos. “A estratégia anteriormente adotada, de ‘sufocamento’ da logística de tais garimpos, não produziu efeitos, se é que foi implementada”, escreveu o ministro.

Barroso determinou que a PGR seja informada do conteúdo integral do processo, para a apuração de eventual crime de desobediência pelas autoridades envolvidas e deu 30 dias para que a União apresente um diagnóstico da situação das comunidades indígenas e elabore um cronograma de execução das ações não cumpridas.

Foto: Marcello Casal Jr (Agência Brasil)
Com informações da Agência Brasil

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Deputado Antônio Nicoletti, de Roraima, vem passar o fim de ano em São Miguel de Gostoso e criticar o trabalho da PM na Lei Seca

VÍDEO: Deputado Antônio Nicoletti, de Roraima, vem passar o fim de ano em São Miguel de Gostoso e criticar o trabalho da PM na Lei Seca

O deputado federal Antônio Nicoletti, do PSL de Roraima, se envolveu em uma polêmica com policiais militares que atuam nas blitzen da Lei Seca que ocorrem em São Miguel do Gostoso, no litoral Norte potiguar. De acordo com Antônio Nicoletti, que também é da PRF, ‘falta uma ação educativa’ por parte da Polícia Militar do Rio Grande do Norte.

Em vídeo que circula nas redes sociais, o parlamentar, que estava a pé, diz que vários motoristas alcoolizados estão trafegando e que a ação da PM tem sido somente de repressão, faltando uma atividade de conscientização junto às pessoas que estão nas festas na praia. A Polícia Militar ainda não emitiu nenhuma nota comentando o caso.

Foto: Reprodução/Redes sociais

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