Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN)

Defensor público do RN sugere atos ofensivos sobre eleitores de Bolsonaro

Defensor público do RN sugere atos ofensivos sobre eleitores de Bolsonaro

O áudio rapidamente ganhou repercussão após ser compartilhado pela imprensa local

Um defensor público do Rio Grande do Norte, cuja identidade não foi revelada, está sendo investigado após a divulgação de um áudio nas redes sociais no qual faz comentários ofensivos sobre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A divulgação ocorreu no domingo (25.jun.2023).

No áudio, ele afirma que quem defende Bolsonaro também apoia todo tipo de crime e elogia as ações do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. No entanto, o comentário mais polêmico surge quando ele diz: “A mulher que vota em Bolsonaro, se levar uma dedada no cu e outra na buceta na rua, não pode reclamar”. 

O servidor inclusive revela que sua própria esposa votou em Bolsonaro em 2018, mas nas eleições seguintes votou em branco, o que ele considera “um pouco digno”.

O áudio rapidamente ganhou repercussão após ser compartilhado pela imprensa local, levando a Defensoria Pública do Rio Grande do Norte a abrir um procedimento interno para investigar o caso.

Em um comunicado, a Defensoria afirmou que os atos praticados na vida privada por membros da instituição não refletem seus posicionamentos institucionais. No entanto, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Norte se manifestou com um comunicado de “profundo repúdio” ao comentário do servidor público, demonstrando uma postura mais firme diante da situação.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Centrais do Cidadão e Defensoria Pública ampliam parceria em benefício da população

Centrais do Cidadão e Defensoria Pública ampliam parceria em benefício da população

Serviço disponível nas unidades de atendimento garante orientação jurídica integral e gratuita aos mais carentes

O Programa Central do Cidadão, cuja gestão é realizada pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), por meio da Coordenadoria de Atendimento ao Servidor e ao Cidadão (Codaci), além de possuir novas e modernas unidades de atendimento, vem ampliando as parcerias existentes em benefício da população.

Atualmente, existem 27 Centrais do Cidadão funcionando diariamente em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Além da emissão de documentos, procedimentos veiculares, abertura de processos, entre outros, está à disposição da população os serviços da Defensoria Pública Estadual (DPE).

O órgão mantém unidades de atendimento em 12 Centrais do Cidadão, garantindo à população mais carente o acesso à orientação jurídica integral e gratuita.

A mais nova unidade de atendimento foi implantada no município de Lajes, na região Central do RN. Até março de 2023, mais duas regiões ganharão sedes novas com os serviços da DPE: a zona oeste de Natal, na Central do Cidadão do Terminal Rodoviário, e o município de Patu, no Alto Oeste Potiguar.

Para o coordenador de atendimento ao servidor e ao cidadão, Luis Renato Nogueira, a ampliação da parceria com a Defensoria Pública Estadual demonstra o interesse do Governo do Estado na garantia dos direitos dos cidadãos: “A Defensoria Pública tem um papel social extremamente relevante. É através dela que o Governo do RN garante acesso à Justiça para a sociedade, principalmente à sua parcela mais vulnerável, assegurando assim o exercício de seus direitos em pé de igualdade. O nosso objetivo é continuar ampliando a parceria a fim de que mais Centrais do Cidadão recebam esse serviço e, consequentemente, mais pessoas sejam beneficiadas”.

O defensor público-geral, Clístenes Gadelha, considera favorável a parceria, uma vez que as unidades do Programa Central do Cidadão estão presentes em todas as regiões do estado e dispõem de estrutura moderna e de qualidade. “Graças a essa parceria, a Defensoria Pública tem expandido os seus horizontes, os locais de sua atuação e permitido que mais pessoas cheguem até nós e possam usufruir dos nossos serviços. Como as Centrais do Cidadão já têm uma estrutura apta a nos receber, isso ajuda no processo de interiorização, haja vista que no interior há também uma necessidade maior dos serviços prestados pela Defensoria”.

A Defensoria Pública do Estado está presente nas seguintes unidades do Programa Central do Cidadão: Alexandria, Apodi, Caraúbas, João Câmara, Lajes, Macau, Parelhas, Pau dos Ferros, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, São Miguel e São Paulo do Potengi.

Foto: Neuma Maia

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RN é o sexto estado com menor número de defensores públicos no Brasil

RN é o sexto estado com menor número de defensores públicos no Brasil

Governo descumpre Emenda Constitucional n.º 80/2014, que determina a presença de defensores públicos em todas as comarcas judiciais.

O princípio da ampla defesa, apesar de ser um direito constitucional, tem seu cumprimento prejudicado no Rio Grande do Norte devido ao déficit de defensores públicos no estado. Conforme a Emenda Constitucional n.º 80/2014 (Emenda “Defensoria para todos”) até junho de 2022 todas as unidades jurisdicionais deveriam contar com defensores públicos. Contudo, das 55 comarcas do RN, 15 ainda não possuem defensoria — ou seja, 27% das unidades, correspondendo à cobertura de cerca de 40 municípios, onde a população está desassistida do acesso amplo à justiça.

A situação se mostra ainda mais alarmante quando comparada aos estados vizinhos: a quantidade de cargos de defensores no RN se destaca pela discrepante inferioridade. Atualmente, o RN possui 102 cargos em exercício, sendo o 6º estado com menor número de defensores públicos em exercício no Brasil – ficando apenas atrás de Roraima (58), Amapá (60), Acre (61), Alagoas (84) e Sergipe (100).

A Paraíba, Ceará e Pernambuco contam com 328, 467 e 377 postos de defensores públicos, respectivamente, de acordo com a Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep). Os dados são do 2º Mapa das Defensorias Públicas Estaduais e Distrital no Brasil. A pesquisa lançada em 2021 foi realizada pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O ideal, segundo o Ministério da Justiça, é que o país tenha um defensor para cada 15 mil pessoas em situação de vulnerabilidade. Dados do IBGE de 2021 indicam que o Rio Grande do Norte possui 3.293.748 habitantes com renda familiar de até 3 salários mínimos, representando 92,5% da população total. Portanto, considerando exclusivamente esta população economicamente vulnerável com renda de até 3 salários mínimos, o RN apresenta a razão de 1 defensor público para cada 32.291 habitantes.

Mesmo com a urgente necessidade de ampliação dos cargos de defensores e cumprimento da emenda constitucional, há um desequilíbrio na balança financeira do sistema de justiça do RN. Em 2022, a Lei Orçamentária Anual destinou apenas R$ 85,5 milhões para a Defensoria Pública do Estado. Enquanto isto, o orçamento para o Ministério Público do RN foi de R$ 353,8 milhões, e para o Tribunal de Justiça do RN, R$ 924,1 milhões. São somente 102 cargos de defensores públicos, enquanto há 281 cargos de juízes/desembargadores e 230 de promotores/procuradores.

Mais defensores públicos no RN

Em contraponto a essa deficiência de cobertura da Defensoria Pública no estado do Rio Grande do Norte, há mais de 170 aprovados no último concurso realizado em 2015, com possibilidade de serem imediatamente convocados e viabilizar a ampliação do serviço jurídico assistencial, além de cumprir a Emenda Constitucional n.º 80/2014. O prazo de validade do certame termina no final de novembro de 2022.

A comissão dos aprovados no concurso da Defensoria Pública do Estado do RN enviou, ainda este ano, ofícios ao Governo do RN com apelo para serem tomadas providências quanto ao atual contexto da instituição jurídica. Segundo a comissão, considerando o tempo decorrido entre o edital e a homologação do último concurso, no ano de 2015, haveria uma espera de mais de 12 meses por novas nomeações – o que deixaria a população desassistida dos serviços prestados pela Defensoria Pública, pelo menos, até o ano de 2024.

Para os aprovados, “a contratação de novos defensores públicos, no corrente ano de 2022, traria um impacto ínfimo ao orçamento estatal, já que estamos praticamente no final do ano, e ainda há a necessidade de alteração da Lei Complementar Estadual nº 251/2013 , para a inclusão de novos cargos, o que levaria as nomeações para novembro, com inclusão dos pagamentos dos subsídios somente para dezembro”, consta no ofício.

A comissão argumenta ainda que é preciso evidenciar a interiorização da Defensoria Pública do RN, o que é benéfico tanto para a população, quanto para o governo, pois culmina na ampliação do acesso à Justiça, promovendo maior cidadania à população impossibilitada de exercer o que deveria ser básico dentro de um Estado Democrático de Direito: seus direitos fundamentais, a começar pelo acesso à Justiça.

O que faz um defensor público?

Com atuação nas várias esferas dos conflitos que envolvem os necessitados (desde o sistema carcerário à defesa do consumidor), a Defensoria Pública é incumbida de garantir àqueles a quem assiste em processos administrativos ou judiciais, o direito ao contraditório e à ampla defesa. As principais áreas de atuação são: direito da família; criança e adolescente; acesso à saúde; direito do consumidor; combate à violência doméstica; e a área criminal.

Os serviços jurídico-assistenciais prestados pela Defensoria Pública são direcionados aos economicamente vulneráveis, ou seja, a população com renda familiar de até 3 salários mínimos. Contudo, também abrange as pessoas com dificuldade de acesso à assistência jurídica, devido à idade, a incapacidade, a pertença a comunidades indígenas ou a minorias, a vitimização, a migração e o deslocamento interno, a pobreza, o gênero e a privação de liberdade.

De acordo com o estudo da imagem do judiciário brasileiro, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2019, a Defensoria Pública é a instituição mais conhecida pela população, mais confiável e mais bem avaliada do sistema de Justiça nacional.

Foto: Divulgação

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Ação civil pública do MP e da Defensoria pede fim da remoção forçada de pessoas em situação de rua promovida pela Prefeitura de Natal

Ação civil pública do MP e da Defensoria pede fim da remoção forçada de pessoas em situação de rua promovida pela Prefeitura de Natal

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN) entraram na justiça com uma ação civil pública que pede a suspensão atos de remoção forçada de pessoas em situação de rua em Natal.

Na ação, os órgãos alegam que o Supremo Tribunal Federal determinou que atos de remoção, desocupação e reintegração de posse coletivas devem permanecer suspensos até o dia 30 de junho de 2022.

Também pedem a condenação do Município do Natal a pagar indenização por danos morais coletivos de R$ 200 mil por ter ralizado “remoção forçada” nos anos de 2020 e 2022, que teriam violado direitos e garantias das pessoas em situação de rua. O Ministério Público e a Defensoria ainda relataram que desde 2020, a DPE/RN receberam notícias de ações realizadas por agentes da prefeitura no Viaduto do Baldo, na região do “Suvaco da Cobra”, próximo ao Paço da Pátria, e nas imediações do prédio do INSS do bairro da Ribeira.

“Tais ações resultaram, segundo comprovado na ação, em episódios de graves violações de direitos humanos contra pessoas em situação de rua, com realização de remoções forçadas”, informou o MP. Ao todo, a ação detalha seis ações de remoção na região do Viaduto do Baldo realizadas entre 2020 a 2022.

Na última delas, realizada no dia 11 de abril, um relatório psicossocial apresentado pelos órgãos aponta relatos de que os agentes municipais praticaram atos de agressão psicológica, moral e física. Nos anos de 2020 e 2021 também foram relatadas ações sem prévio aviso e com perda de documentos e bens de uso pessoal das pessoas em situação de rua, segundo o MP.

A ação pede que o Município se abstenha de “promover remoções de pessoas em situação de rua de logradouros e espaços públicos sem prévia notificação escrita das pessoas afetadas, efetivação de auto de apreensão individualizada dos bens pessoais, concessão de prazo para defesa administrativa, bem como de elaboração de plano de remoção”.

Pede ainda que a Guarda Municipal não realiza as ações sem ordem judicial. Os órgãos buscam também que a Justiça proíba os agentes de destruir bens e documentos de uso pessoal recolhidos durante ações dessa natureza, devendo ser garantido local adequado para a guarda dos mesmos.

As ações de remoção ou desocupação devem ainda ser precedidas de notificação à Defensoria Pública e ao Ministério Público com antecedência de, no mínimo, 10 dias. A ação também pede que o município seja obrigado a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 200 mil. O valor deve ser revertido em favor de políticas públicas assistenciais para pessoas em situação de rua mediante prestação de contas ao Poder Judiciário.

O documento registra que as ações de remoção forçada promovidas pelo Município do Natal, nos anos de 2021 e 2022, se encontravam vedadas pela Lei Federal nº 14.216/21 e pela Lei Estadual nº 11.000/2021. “Além disso, decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADPF 828-TPI, em 09 de dezembro de 2021, manteve a suspensão das ordens de desocupação e despejo até 30 de junho de 2022, tendo o Município praticado atos em desacordo com a legislação e a referida decisão de efeito vinculante”, disse o MP.

A Prefeitura de Natal afirmou que ainda não foi notificada da ação e vai aguardar o procedimento para ter acesso ao conteúdo da ação, antes de se posicionar sobre o assunto.

Com informações do G1 RN
Foto: Reprodução/Anna Alyne Cunha / Intertv Cabugi

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Defensoria Pública do RN retoma atendimento presencial em 100%

Defensoria Pública do RN retoma atendimento presencial em 100%

A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN) inicia, nesta sexta-feira (7.jan.2022), o atendimento presencial em suas unidades para o ano de 2022. O expediente voltará a ser feito 100% de forma presencial. O formato será adotado em 25 dos 40 núcleos, em 15 deles ainda será adotado o formato virtual. A instituição funciona de segunda a sexta, das 8h às 14h, e endereços e telefones dos núcleos estão disponíveis no site www.defensoria.rn.def.br.

A retomada do atendimento presencial em 100% foi definida em portaria conjunta assinada pelo Defensor Público-Geral do Estado, Marcus Vinicius Soares Alves, e pela Corregedora Geral da instituição, Erika Karina Patrício de Souza. De acordo com a portaria, a retomada leva em consideração a redução na taxa de ocupação de leitos críticos para pacientes com covid-19 no estado do Rio Grande do Norte e o avanço da vacinação contra a covid-19 no estado. O documento orienta ainda que os membros, servidores e estagiários deverão comunicar imediatamente à Subcoordenadoria de Recursos Humanos as eventuais suspeitas e diagnósticos de covid-19.

Após encerrado o recesso judiciário, a largada das atividades em 2022 marca também o início do funcionamento dos 15 novos núcleos instalados pela administração no segundo semestre de 2021. Os núcleos irão atender as comarcas de Alexandria, Angicos, Baraúna, Campo Grande, Caraúbas, Florânia, Ipanguaçu, Lajes, Luís Gomes, Martins, Parelhas, Pendências, São José do Campestre, São Miguel e São Paulo do Potengi. Inicialmente, devido ao processo de estruturação ainda estar em curso, o atendimento nesses locais será feito de forma virtual através de telefone e e-mail disponíveis no site da instituição.

Foto: Divulgação

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Defensoria Pública volta atrás e suspende recomendação para anular concurso da Polícia Civil no RN

Defensoria Pública volta atrás e suspende recomendação para anular concurso da Polícia Civil no RN

Um dia após orientar a suspensão do concurso público da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Norte, a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN) voltou atrás e suspendeu a recomendação. Com a nova orientação, a Defensoria espera buscar uma “solução extrajudicial e pactuada” sobre a verificação das condições de aplicação do certame. O Ministério Público havia optado pela continuidade do certame.

Concurso da Polícia Civil: Defensoria recomenda anular provas e MP pede para manter cronograma até fim de investigações sobre fraude

A decisão de mudança foi expedida nesta quarta-feira (25) pelo Núcleo Especializado em Tutela Coletiva do órgão. O documento foi assinado pelo defensor da 10ª Defensoria Pública Cível da Comarca de Natal, Rodrigo Gomes da Costa Lira.

Foto: Reprodução/Polícia Civil do RN

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