Apoio do Centrão está em xeque

Bolsonaro corre para não perder apoio do Centrão após denúncias de corrupção

Apoio do Centrão estaria em xeque após os últimos episódios envolvendo suposta propina para a compra de vacinas; escândalo foi divulgado pela mídia nos últimos dias.

Embora Bolsonaro e seus apoiadores mais fiéis queiram mostrar que o Governo permanece firme, mesmo em meio à CPI, a verdade é que o Planalto corre nos bastidores para não perder o apoio do Centrão, o principal bloco que sustenta Bolsonaro no Congresso e no Senado.

Após o superpedido de impeachment, assinado por partidos de todas as vertentes políticas, inclusive por ex-apoiadores do presidente, a situação parece ter ligado o alerta nos bastidores do Governo.

Como de praxe, Bolsonaro voltou a atacar a CPI, afirmando que ela seria “formada por bandidos” e, além disso, também recorreu às Forças Armadas para tentar demonstrar que está forte.

“Não conseguem nos atingir, não vai ser com mentiras ou com CPI integrada por sete bandidos que vão nos tirar daqui”, disse Bolsonaro para apoiadores em discurso improvisado na cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Bolsonaro diz ter “paz” e “tranquilidade” porque sabe que “as Forças Armadas estão comprometidas com a democracia e com a liberdade”, concluiu.

Para o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Arthur Lira, do Progressistas, diminuiu a importância do “superpedido de impeachment”. Segundo Lira, o que houve foi apenas a “compilação de todos os outros pedidos”.

Foto: Reprodução/Presidência da República

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