Lei de Acesso à Informação

Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação de covid

Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação de covid

CGU concluiu que registro de imunização do ex-presidente é falso

A Polícia Federal (PF) anunciou nesta terça-feira (19.mar.2024) o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por suspeita de fraude em seu cartão de vacinação contra a covid-19. Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), o registro de imunização presente no cartão de Bolsonaro foi considerado falso após uma investigação originada de um pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI) feito no final de 2022.

De acordo com os dados atuais do Ministério da Saúde, o ex-presidente teria sido vacinado em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, na zona norte de São Paulo. Entretanto, a CGU constatou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação registrado no sistema da pasta não estava disponível na UBS na data indicada.

O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, usou sua conta na rede social X para criticar o vazamento do indiciamento, argumentando que tais atos deveriam ser comunicados de forma técnica e procedimental, em vez de midiática e parcial.

Além do ex-presidente, o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi indiciado pela PF. Ele é acusado de ser o articulador na emissão de cartões falsos de vacinação contra a covid-19 para Bolsonaro e sua família. Em um novo depoimento à PF na semana passada, Mauro Cid respondeu a perguntas sobre a investigação, marcando a sétima vez que ele esteve na Polícia Federal. Após firmar um acordo de delação premiada, o coronel passou a responder a todas as perguntas nos últimos quatro interrogatórios.

A defesa de Mauro Cid ainda não se posicionou sobre o caso.

Foto: Isac Nóbrega/PR/Ilustração/Arquivo

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Diversão de Bolsonaro em Santa Catarina durante desastre na Bahia custou R$ 900 mil aos cofres públicos

Diversão de Bolsonaro em Santa Catarina durante desastre na Bahia custou R$ 900 mil aos cofres públicos

As férias de fim de ano do presidente Jair Bolsonaro custaram quase R$ 900 mil aos cofres públicos. Bolsonaro passou sete dias em São Francisco do Sul (SC), período no qual andou de jet ski e visitou um parque de diversões, entre outras atividades. O presidente foi criticado por manter o passeio enquanto a Bahia foi atingida por fortes chuvas, que deixaram 25 mortos.

De acordo com a Secretaria-Geral, a viagem custou R$ 899.374,60. A informação foi apresentada atendendo a pedido feito via Lei de Acesso à Informação (LAI). O ministério não detalhou os gastos, e disse que “o valor está sujeito à alteração, caso ocorram atualizações”.

Bolsonaro chegou em São Francisco do Sul na tarde do dia 27 de dezembro. A previsão inicial era que o presidente só retornasse a Brasília no dia 4 de janeiro, mas ele foi para São Paulo na madrugada do 3 para ser internado, devido a uma obstrução intestinal. Nesse período, Bolsonaro passeou de jet ski diversas vezes, visitou o parque Beto Carrero World, apostou na Mega-Sena e cortou o cabelo.

No dia 5, após receber alta do hospital, o presidente afirmou que era “maldoso” dizer que ele estava de férias: — (Sou) um presidente que não tem férias. É maldoso quem fala que estou de férias. Eu dou minhas fugidas de jet ski, dou uns cavalos de pau com carro no Beto Carrero.

Um dia depois, no entanto, ele próprio admitiu que eram férias: — Me programei para nove dias de férias, na verdade foram meia dúzia. Nove foram no hospital — disse o presidente, em entrevista à entrevista à Rádio Nova.

Como o GLOBO mostrou em janeiro, Bolsonaro gastou até o fim do ano passado R$ 29,6 milhões com cartões corporativos. O montante desembolsado é 18,8% maior do que os R$ 24,9 milhões consumidos ao longo dos quatro anos do mandato presidencial anterior, dividido por Dilma Rousseff (2015-2016) e Michel Temer (2016-2018). O presidente costuma justificar os gastos dos cartões com suas viagens.

Com informações integrais d’O Globo
Foto: Reprodução/DieterGross/iShoot/Agência O Globo

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