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Comercialização de carne moída terá novas regras a partir de novembro

Comercialização de carne moída terá novas regras a partir de novembro

A comercialização de carne moída por frigoríficos terá novas normas a partir de 1º de novembro. De acordo com portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a medida é direcionada para estabelecimentos e indústrias produtores de carne moída que sejam registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).

Segundo a pasta, a medida tem objetivo de modernizar processos produtivos e procedimentos industriais. O novo regulamento sobre a comercialização de carne moída visa assegurar a segurança dos produtos, além de dar mais transparência aos consumidores. Os estabelecimentos terão prazo de um ano para se adequar às condições previstas na portaria. A medida não se aplica aos supermercados e açougues que vendem direto ao consumidor.

Novas regras para a comercialização de carne moída

A carne moída deverá ser embalada imediatamente após a moagem, devendo cada pacote do produto ter peso máximo de 1 quilo. Não é permitida a obtenção de carne moída a partir de moagem de carnes oriundas da raspagem de ossos ou obtidas de quaisquer outros processos de separação mecânica dos ossos. É ingrediente obrigatório na fabricação de carne moída, a carne obtida das massas musculares esqueléticas.

Já a porcentagem máxima de gordura do produto deverá ser informada no painel principal, próximo à denominação de venda. A portaria estabelece ainda que a matéria-prima para fabricação do produto deve ser exclusivamente carne, submetida a processamento prévio de resfriamento ou congelamento. É proibida a utilização de carne industrial para a fabricação de carne moída e a obtenção de carne moída a partir de moagem de miúdos.

A carne moída resfriada deverá ser mantida entre 0°C e 4°C e a carne moída congelada à temperatura máxima de -12°C. O produto não poderá sair do equipamento de moagem com temperatura superior a 7°C e deve ser submetido imediatamente ao resfriamento ou ao congelamento rápido.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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Produtores da pecuária leiteira do RN recebem kit de inseminação durante Festa do Boi

Produtores da pecuária leiteira do RN recebem kit de inseminação durante Festa do Boi

Visando ao crescimento e melhoramento da pecuária leiteira do RN, a partir da busca pela sustentabilidade da prática da inseminação artificial em bovinos, a governadora Fátima Bezerra entregou um kit de inseminação a 10 agricultores familiares do município de Paraú, durante programação da 59a Festa do Boi, nesta quinta-feira (17). O investimento foi de R$ 2,5 mil.

Esses produtores rurais foram capacitados na área em outubro passado, a partir de parceria entre o Governo do Estado e a prefeitura daquele município, por meio do Projeto Governo Cidadão, Secretaria de Estado da Agricultura (SAPE), Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater) e à Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn). Na ocasião, os certificados da referida capacitação foram entregues.

A iniciativa faz parte do conjunto de ações que compõem o Projeto de Fortalecimento da Pecuária Leiteira Bovina e Caprina do RN, viabilizado com recursos do empréstimo junto ao Banco Mundial, e soma cerca de R$ 14 milhões. Ações como a construção e a aparelhagem de queijeiras, de unidades de beneficiamento de leite, compra de veículos e maquinários de uso coletivo, de distribuição de sementes e palmas forrageiras, da promoção de encontros para troca de experiências exitosas no que diz respeito à forragem e ao manejo de pragas, também fazem parte do escopo deste projeto.

“Além de dar a condição desses produtores colocarem em prática o que aprenderam na capacitação sobre inseminação artificial, a entrega desses equipamentos mostra mais um resultado do trabalho integrado que a Gestão da governadora Fátima Bezerra atinge”, disse o secretário de Gestão de Projetos e Metas e coordenador do Governo Cidadão, Fernando Mineiro.

Participaram do evento o vice-governador Antenor Roberto; os secretários de Estado Fernando Mineiro (Gestão de Projetos e Metas) e Guilherme Saldanha (Agricultura); os diretores Rodrigo Maranhão (Emparn) e Mário Manso (Idiarn); o diretor técnico do Sebrae/RN, João Hélio Cavalcanti; o presidente da Faern, José Vieira; e o deputado estadual Hermano Morais.

“Isso tudo que está acontecendo com a gente é um sonho se tornando realidade. Tanto a capacitação como o fato de estarmos recebendo a condição, através dos equipamentos para que a gente continue trabalhando a melhoria genética do nosso do rebanho, inclusive dando oportunidade aos nossos jovens de permanecerem em nossa cidade”, disse Francisco Feliciano, mas conhecido como Nene do Gás.

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL BOVINA

A prática da inseminação artificial bovina está presente em 70% dos municípios brasileiros de acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA). A prática cresceu de maneira considerável no Brasil, tendo registrado um incremento de 15% em 2019. Ainda assim, os índices da aplicação no país são considerados baixos para o efetivo do rebanho brasileiro, quando a matriz leiteira (vaca leiteira) produz cerca de 5 litros de leite ao dia (cada). O Rio Grande do Norte apresenta um índice de menos de 10% de suas matrizes leiteiras inseminadas, resultando numa produção próxima à média brasileira.

O veterinário titular da Secretaria Municipal de Agricultura de Tenente Laurentino Cruz, Jailson José de Santana, pioneiro no trabalho de melhoramento genético na bovinocultura leiteira em sua região, traz o resultado daquele município para mostrar a importância deste trabalho para o fortalecimento da bacia leiteira no Estado.

No ano de 2008, quando foi iniciado o melhoramento genético animais produtivos para os produtores de Tenente Laurentino Cruz, a realidade era de uma produção de menos 10 litros de leite por dia, por matriz leiteira (vaca) – totalizando 750 litros de leite ao dia – quando contava com apenas três produtores.

Com a melhoria genética do rebanho, a partir da prática da inseminação artificial, atualmente, as matrizes produzem mais de 20 litros de leite (cada), ultrapassando a marca de 6 mil litros de leite ao dia no total, a partir de 60 pequenos produtores.

“A melhoria genética tornou a prática da pecuária leiteira, aqui no município, mais rentável, e tem mudado a realidade da região e de seus produtores que, além melhorarem seus rebanhos, os aperfeiçoaram e tornaram-se exportadores desses animais de qualidade para outras regiões. Tanto reprodutor (macho), quanto matriz leiteira (fêmea)”, explicou Jailson.

LEGISLAÇÃO

Dentro das ações de fortalecimento da Pecuária Leiteira do RN e em concordância com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a governadora Fátima Bezerra, anunciou a modernização da Lei do QueijoNivardo de Melo e a Lei do Selo Arte.

Com a modernização da Lei 159/2016 que dispõe sobre a fiscalização, fabricação e venda de queijos e manteiga artesanais no Estado, mais de 300 queijeiras vão ser beneficiadas com a desburocratização para a certificação, de forma que esses produtores possam passar pelas etapas de fabricação de produtos puros e de qualidade, tendo legitimidade para sua comercialização.

Já a Lei do Selo Arte, vai permitir que produtos das queijeiras e laticínios potiguares possam ser vendidos livremente em qualquer parte do território nacional, eliminando entraves burocráticos.

“Essa atualização na Lei do Queijo será de extrema importância para que as nossas queijeiras do RN comecem a funcionar – seguindo todos as legislações sanitárias dos órgãos reguladores, mas sem tantos entraves burocráticos”, pontuou Mineiro, destacando que com o novo decreto, o próprio queijeiro poderá ser o responsável técnico do empreendimento, e que o Executivo estadual vai ainda viabilizar capacitações com este fim.

O secretário de Agricultura, Guilherme Saldanha completou: “Ainda a partir deste decreto, facilitaremos o trabalho para a questão do rebanho livre de brucelose e tuberculose, por meio de exames laboratoriais, feitos preferencialmente aqui no RN, a gente conseguirá – a partir de agora – utilizar o laboratório da UFRN, para que as amostras de leite sejam analisadas, de forma que possamos ampliar o número de queijeiras no Estado”.

CERTIFICAÇÃO

Ainda na programação, duas queijeiras do RN foram certificadas pelo MAPA , com o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI – POA).

A partir de agora, os produtos das queijeiras Sertão Jucurutu e Seridó, dos municípios de Jucurutu e Cruzeta, têm o SISBI-POA poderão comercializar legalmente em outros estados do Brasil.

Foto: João Vital/Governo Cidadão

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Mal da vaca louca em MT e MG faz exportações de carne bovina para a China serem paralisadas; país é o principal cliente do Brasil

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Dois casos atípicos da doença da vaca louca em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG) foram encontrados por autoridades brasileiras, e confirmados na manhã de ontem (4) pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Cumprindo o protocolo sanitário, o Brasil suspendeu as exportações à China.

De acordo com o Mapa, os dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica – conhecida como vaca louca – foram detectados durante a inspeção ante-mortem. Cada estabelecimento tinha um caso e, segundo a pasta, tratavam-se de vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais.

Após a confirmação, na última sexta-feira (3), o Brasil notificou oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), seguindo as orientações de praxe. Estes são o quarto e quinto casos de EEB atípicos registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença. A doença é considerada atípica quando é originada dentro do próprio organismo do bovino, normalmente em animais com idade mais avançada. Segundo a secretaria, o Brasil nunca registrou a ocorrência de casos de EEB clássica.

A pasta informou, ainda, que as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo do resultado final pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. “Portanto, não há risco para a saúde humana e animal”, diz trecho da nota divulgada à imprensa na manhã de ontem.

Ainda de acordo com o Mapa, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre Brasil e China, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina. A medida já passou a valer desde ontem (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos.

Foto: Sidney Oliveira/Ilustração

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