Olimpíadas

COB inicia votação para Atleta da Torcida do Prêmio Brasil Olímpico 2022

COB inicia votação para Atleta da Torcida do Prêmio Brasil Olímpico 2022

Escolha pode ser feita no site do comitê até 2 de fevereiro

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou neste domingo (15) os nomes dos concorrentes de duas das principais categorias da 23ª edição do Prêmio Brasil Olímpico. Por meio do site do COB, os fãs podem escolher os vencedores das categorias Atleta da Torcida e do Prêmio Inspire. Os interessados podem participar até momentos antes do final da cerimônia, prevista 2 de fevereiro, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.

Em 2022, período que foi avaliado para definir os concorrentes e vencedores das demais categorias, os brasileiros conquistaram 23 medalhas em mundiais ou competições equivalentes, considerando somente provas olímpicas, e lideraram o quadro de medalhas nos Jogos Sul-americanos.

Os escolhidos para concorrer ao prêmio de Atleta da Galera são Alison dos Santos (atletismo), Ana Marcela Cunha (águas abertas), Arthur Nory (ginástica artística), Hugo Calderano (tênis de mesa), Marcus D´Almeida (tiro com arco), Rafaela Silva (judô), Rayssa Leal (skate) e Rebeca Andrade (ginástica artística). O Prêmio Inspire, criado para homenagear a atleta mais inspiradora do ano, é disputado por Ana Marcela Cunha (águas abertas), Bia Haddad Maia (tênis), Mayra Aguiar (judô), Rebeca Andrade (ginástica artística) e Rafaela Silva (judô).

Além do Atleta da Torcida e do Prêmio Inspire, serão revelados na noite de gala os Melhores Atletas do Ano, no feminino e no masculino, escolhidos por um Colégio Eleitoral formado por jornalistas, dirigentes, Comissão de Atletas do COB, patrocinadores, ex-atletas e personalidades do esporte. Em 2021, os vencedores foram Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) e Rebeca Andrade, campeões olímpicos em Tóquio 2020.

Vão receber homenagens ainda os melhores em cada uma das modalidades olímpicas e sul-americanas, destaques dos Jogos da Juventude, dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim e dos Jogos Sul-americanos da Juventude e Melhores Técnicos do Ano. Na ocasião, ocorrerá também a entrega do Troféu Adhemar Ferreira da Silva, para homenagear atletas e ex-atletas representantes dos valores que marcaram a carreira e a vida do bicampeão olímpico no salto triplo.

Foto: Gaspar Nóbrega/COB/Direitos Reservados
Da Agência Brasil

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Encerramento das Olimpíadas, por Ana Beatriz Amorim

Encerramento das Olimpíadas, por Ana Beatriz Amorim


Por Ana Beatriz Amorim
Para o Por Dentro do RN

Eis que a Olimpíadas de Tóquio chegaram ao fim. Foram mais de duas semanas e já começo a ter saudade das diversas modalidades, da emoção de goles impróprios para cardíacos, da beleza das melhores jogadas e desempenhos.

As Olimpíadas também foram a da festa e do luto, porque, às vezes, uma competição esportiva desse nível é uma alegria que dói, e a música que celebra alguma vitória dessas soa muito próxima do silêncio retumbante do campo/quadra/pista vazio, onde a noite/madrugada já caiu e algum derrotado continua sentado, sozinho, incapaz de se mexer, em meio às imensas arquibancadas sem ninguém devido ao momento ainda difícil que estamos vivendo.

Durante as Olimpíadas, incontáveis vezes me emocionei com a história dos atletas e técnicos, acompanhei muitos lances, fiquei nervosa, admirei a garra e gritei sozinha, putaquepariuporracaralho. Isso é o esporte, meus amigos. Não canso de repetir: o ambiente com os valores mais nobres que já vi. É reconhecimento, gratidão, disciplina, fair play e determinação.

Experiência sensacional, que eu quero repetir ainda muitas outras vezes. Obrigada, esporte. Ouvir o hino nacional, com nossos representantes no pódio olímpico, com a bandeira subindo, é das coisas mais emocionantes da vida.  A primeira medalha chegou prateada com Kelvin Hoefler e foi no skate.

Tivemos o bronze no judô com o Daniel Cargnin, a segunda prata no skate de Rayssa Leal, atleta e medalhista mais jovem da história olímpica do Brasil. O Fernando Schefer faturando o bronze nas piscinas.  O primeiro ouro do Brasil em Tóquio chegou logo com meu conterrâneo do Rio Grande do Norte, você foi um monstro no surf, Italo Ferreira. Você escreveu a historia do esporte e se emocionou ao lembrar da sua, foi demais.

Mayra Aguiar, deu show e foi a primeira mulher a ganhar três medalhas olímpicas em esporte individual. Rebeca Andrade foi prata e conquistou a primeira medalha olímpica da história da ginástica feminina do Brasil. E logo no individual geral e dias depois tornou o feito ainda mais especial com a conquista do ouro no salto. Primeira campeã olímpica da ginástica brasileira. Outras que fizeram história foram a Laura Pigossi e a Luisa Stefani que conquistaram nossa primeira medalha olímpica no tênis com o bronze, elas salvaram quatro match points seguidos.

O bronze do Bruno Fratus na natação foi emocionante do começo ao fim. Do beijo no bloco de partida até os segundos finais da prova. A conquista do bronze no atletismo com o jovem Alison Santos, foi épica. Martine Grael e Kahena Kunze têm que ser reverenciadas. Entraram para o seleto grupo de brasileiras que levaram a medalha de ouro em duas olimpíadas seguidas. Outro que entra para o seleto grupo de brasileiros com duas medalhas no atletismo,  é o Thiago Braz com seu bronze no salto com vara.

Quase duas horas de prova e a Ana Marcela conquistou o ouro na maratona aquática, fez história e transbordou emoção com mais esse triunfo brasileiro. Pedro Barros, já consagrado no mundo do skate agora também é herói olímpico com a conquista da medalha de prata. Deu show nas manobras e no alto astral. No boxe, Abner Teixeira garantiu o bronze e o feito inédito no esporte.

Isaquias Queiroz na canoagem com toda sua confiança e espontaneidade foi ouro e agora tem medalha de todas as cores. É um dos grandes heróis do esporte do Brasil. A história desse atleta e de muitos outros merece ser descoberta e lida mil vezes. A canoa que lá em Ubaitaba era o único transporte dele para ir de um lugar a outro, durante as Olimpíadas o levou para um lugar sem volta: o dos melhores atletas do mundo!

Hebert Conceição foi ouro com uma virada que era considerada praticamente impossível. Um nocaute nos últimos segundos do último round, bem estilo filme do Rocky Balboa, sensacional. Que madrugada. Fiquei elétrica por horas com esse feito. O futebol masculino teve uma final emocionante com direito a pênalti perdido e gol na prorrogação para conquista do ouro ficar ainda mais especial. A Beatriz Ferreira levou a prata no boxe e mostrou ser uma baixinha gigante.

Foi lindo acompanhar sua luta. Que raça e determinação! No vôlei feminino, as coisas não se encaixaram no jogo final e ficamos com a prata. Orgulho da trajetória desse time. Essa prata valeu muito. Tivemos a melhor campanha da história do Brasil nas Olímpiadas. Parabéns para todos os atletas que lutaram por medalha em um país que mal investe em esporte. Vocês foram gigantes, resgataram nosso orgulho e não me deixaram dormir direito.

Uma lição que aprendi durante esse período é que a gente não tem como garantir o resultado. Mas a gente tem como garantir como a gente vai se portar diante de qualquer resultado. Vocês foram maravilhosos!!

Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br

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Sobre Ana Beatriz Amorim, colunista do portal Por Dentro do RN

Ana Beatriz Amorim

Ana Beatriz Amorim tem 34 anos, é jornalista e designer gráfica formada pela UnP. Também é fotógrafa, licenciada em Artes Visuais pela UFRN e especialista em Assessoria de Comunicação. Adepta da teoria do faça uma coisa de cada vez e seja múltipla, escreve a respeito do cotidiano, artes, cultura e esporte. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.

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Ítalo Ferreira

Potiguar Ítalo Ferreira conquista medalha de ouro no surfe

O brasileiro Ítalo Ferreira tirou onda, ou melhor, dominou as ondas na Praia de Tsurigasaki, onde ocorreram as disputas do surfe na Olimpíada de Tóquio (Japão). O potiguar conquistou na madrugada desta terça-feira (27) a primeira medalha de ouro do surfe, modalidade estreante nos Jogos Olímpicos. Atual campeão mundial, Ítalo dominou a final contra o japonês Kanoa Igarashi, vencendo por 15.14 a 6.6. A medalha de bronze ficou com o australiano Owen Wright, que venceu o brasileiro Gabriel Medina por 11.97 a 11.77 na disputa pelo pódio.

Moradores de Baía Formosa (RN), cidade natal do campeão, comemoraram o primeiro ouro para o país em Tóquio.

Na estreia da competição, Ítalo liderou a primeira bateria, com o somatório de pontos de 13.67. Com esta pontuação, ele ficou à frente do japonês Hiroto Ohhara (11.40), do italiano Leonardo Fioravanti (9.43) e do argentino Lele Usuna (8.27).

Classificado para as oitavas de final, o brasileiro derrotou o neozelandês Billy Stairmand por 14.54 a 9.67. Nas quartas, ele voltou a encarar o japonês Hiroto Ohhara, que esteve presente na bateria inicial. Ítalo mais uma vez levou vantagem, e derrotou o oponente por 16.3 a 11.9.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Jonne Roriz/COB/Direitos reservados

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