Operação Hecatombe descobriu plano de resgate de Wendel Lagartixa

Wendel Lagartixa foi preso pela Operação Hecatombe em 2013

Em 2015, Wendel Lagartixa foi beneficiado com um relaxamento de prisão expedido pela 4ª Vara Criminal de Natal

Em 2015, através de um relaxamento de prisão e determinação da soltura de todos os acusados presos pela Polícia Federal durante a Operação Hecatombe. Um dos beneficiados com a decisão judicial da 4ª Vara Criminal de Natal foi o PM Wendel Lagartixa. A Operação Hecatombe prendeu, em 2013, dezoito pessoas apontadas como participantes de um grupo de extermínio responsável por 22 homicídios no Rio Grande do Norte.

Preso por homicídio, Wendel Lagartixa disse, em 2013, que ‘estava sendo perseguido e tinha certeza que a delegada não investigou com clareza’

Entre os detidos, constavam seis policiais da ativa (na época) e um ex-policial. Na época, o magistrado Francisco Gabriel Maia Neto, da 4ª Vara de Natal, alegou que a decisão ocorreu em decorrência do excesso de prazo para a conclusão da entrega da prestação jurisdicional. Além de Wendel Fagner Cortez de Almeida, o Wendel Lagartixa, estava preso Rosivaldo Azevedo Maciel Fernandes, também chamado de ‘Foca’, apontados pelo MP como líderes do grupo.

Histórico criminal de Wendel Lagartixa mostra que ex-PM foi reformado por integrar grupo de extermínio no RN

O que foi a Operação Hecatombe, que culminou na prisão de Wendel Lagartixa e Rosivaldo Azevedo?

A operação Hecatombe foi deflagrada no dia 6 de agosto de 2013 e prendeu 18 pessoas. De acordo com o relatório da Polícia Federal em 2013, foram encontradas provas robustas do envolvimento de Wendel Lagartixa e demais acusados em um grupo de extermínio responsável por 22 homicídios consumados e outras cinco tentativas de assassinato.

Na ocasião, junto aos detidos, ainda foram apreendidas 29 armas, entre revólveres, pistolas, espingardas e um fuzil. Além disso, mais de 11 mil munições também foram encontradas. Uma delegada de Polícia Civil, um promotor de Justiça e um agente da Polícia Federal estariam marcados para morrer. As investigações também apontaram que o grupo cobrava entre R$ 500 e R$ 50 mil para executar as vítimas.

Em 2013, Operação Hecatombe descobriu plano de resgate de Wendel Lagartixa em Alcaçuz

Todos os presos foram autuados, na época, por crimes de homicídio qualificado praticado por grupos de extermínio e constituição de grupo de extermínio. As penas máximas dos crimes cometidos pelos principais integrantes do grupo, se condenados, chegariam a 395 anos de prisão.

Nas denúncias oferecidas à Justiça, o Ministério Público concluiu que os motivos das execuções eram os mais variados e iam desde crimes encomendados, disputas pelo controle de pontos de venda de drogas, brigas, discussões e até mesmo a queima de arquivo com a eliminação de testemunhas de crimes.

Foto: Reprodução/Polícia Federal

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Wendel Lagartixa em Alcaçuz

Em 2013, Operação Hecatombe descobriu plano de resgate de Wendel Lagartixa em Alcaçuz

Durante as investigações que resultaram na Operação Hecatombe, no ano de 2013, que desarticulou um possível grupo de extermínio, a Polícia Federal descobriu um plano de resgate do policial militar Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como Wendel Lagartixa, quando ele estava preso no presídio Rogério Coutinho Madruga, anexo da penitenciária estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.

Wendel Lagartixa, de acordo com as investigações da Operação Hecatombe, seria um dos integrantes do grupo de extermínio e, inclusive, exercia poder de liderança, segundo a Polícia Federal. Ele já estava preso desde abril daquele ano, em decorrência de um processo ao qual respondia, referente a um homicídio na cidade de Afonso Bezerra. Mesmo já estando detido, Wendel Fagner Cortez foi alvo de mais uma investigação policial e teve um novo mandado expedido.

Preso por homicídio, Wendel Lagartixa disse, em 2013, que ‘estava sendo perseguido e tinha certeza que a delegada não investigou com clareza’

O trabalho de investigação feito pela Operação Hecatombe atribuiu ao grupo pelo menos 22 homicídios, principalmente na zona Norte de Natal, mas também nas cidades de São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Ceará-Mirim. Na época, 17 pessoas foram presas. Sete dos presos seriam, inclusive, seriam policiais militares do Rio Grande do Norte, incluindo Wendel.

Foto: Reprodução/Polícia Militar

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