Styvenson Valentim

Rogério, Styvenson, Girão e Sargento Gonçalves assinam pedido de impeachment de Barroso

Rogério, Styvenson, Girão e Sargento Gonçalves assinam pedido de impeachment de Barroso

Pedido é fundamentado na proibição de atividade político-partidária para ministros do STF

Os senadores do Rio Grande do Norte Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (Podemos), acompanhados pelos deputados federais General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, assinaram, na quarta-feira (19.jul.2023), um pedido de impeachment contra o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O requerimento baseia-se na Lei do Impeachment (Lei 1.079, de 1950), que proíbe os ministros do STF de se envolverem em atividades político-partidárias.

De acordo com informações da Agência Senado, a petição foi protocolada na casa com o apoio de 17 senadores e 70 deputados, todos da oposição. O senador Jorge Seif (PL-SC) argumenta que Barroso cometeu crime de responsabilidade ao participar de atividades políticas, o que é vedado pela Lei do Impeachment (Lei 1.079, de 1950). O ministro teria feito tal afirmação durante um congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 12 de julho, ao declarar que “nós derrotamos o bolsonarismo”.

Conforme estabelecido pela Constituição, cabe ao Senado a responsabilidade de processar e julgar ministros do STF, membros dos Conselhos Nacional de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (CNMP), o procurador-geral da República e o advogado-geral da União por crimes de responsabilidade, os quais são definidos pela Lei do Impeachment.

Dentre as ações passíveis de punição por impeachment estão comportamentos incompatíveis com a dignidade do cargo e o envolvimento em atividades político-partidárias, entre outras condutas.

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF/Ilustração

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Conselho de Ética abre processo contra Styvenson e mais quatro senadores

Conselho de Ética abre processo contra Styvenson e mais quatro senadores

Andamento dos processos ocorre após mais de cinco anos sem exame

Após mais de cinco anos sem analisar casos de quebra de decoro, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado deu andamento, nesta quarta-feira (14), a 13 pedidos de abertura de processos administrativos contra senadores da República.

Das 13 representações analisadas, seis foram arquivadas envolvendo os senadores Davi Alcolumbre (União-AP), Jayme Campos (União-MT), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Humberto Costa (PT-PE) e Damares Alves (PRB-DF), além do ex-senador Paulo Rocha (PT-PA).

Outros seis pedidos para abertura de processos disciplinares foram aceitos, sendo dois contra o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e um contra os senadores Cid Gomes (PDT-CE), Chico Rodrigues (PSB-RR), Styvenson Valentim (PO-RN) e Randolfe Rodrigues (REDE-AP). Um último processo contra o senador Flávio Bolsonaro teve a análise adiada para próxima sessão do Conselho.

Casos arquivados ou adiados

No caso do senador Alcolumbre, ex-presidente do Senado e atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a representação foi apresentada em 2020 por um juiz do amapá, Wilson Koressawa, na condição de cidadão. Ele acusou o parlamentar de “extravio dos pedidos de impeachment contra ministros do STF”. Na época, Alcolumbre sofria pressão de senadores e setores da sociedade para analisar pedidos de impeachment de ministros do Supremo.

Ao arquivar o caso, o presidente do Conselho de Ética, senador Jayme Campos (União-MT) alegou que o autor do requerimento não atendeu ao “requisito que exige a presença de justa causa para abertura de processo disciplinar com contemporaneidade entre os fatos narrados e a legislatura atual como condição de admissibilidade”.

Já a representação arquivada contra Flávio Bolsonaro foi apresentada em dezembro de 2020 pelo ex-deputado federal Alexandre Frota.

Frota acusou Flávio de tentar interferir nas investigações do suposto caso de desvios de salários de assessores do parlamentar, prática conhecida como rachadinha. Para o presidente da comissão, Jayme Campos, a representação não identificou os fatos que são imputados ao senador.

A segunda representação contra o senador Flávio Bolsonaro teve a análise adiada para próxima sessão, que ainda não tem data marcada. Trata-se do pedido de abertura de processo apresentado pelo PT, PSOL e Rede devido a “sua ligação forte e longeva com as milícias no Rio de Janeiro”. A representação cita a relação do então senador com Adriano Magalhães Nóbrega, acusado de chefiar uma milícia na Zona Oeste do Rio. A representação alega que Adriano foi homenageado por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em 2003 e 2005. O senador nega envolvimento com o crime organizado.

Segundo o presidente da Comissão, Jayme Campos, a análise foi adiada porque o processo recebeu um aditamento no final da última legislatura e, por isso, “o parecer da Advocacia Geral do Senado sobre a solicitação do aditamento ainda não foi emitida”.

Outro caso arquivado foi contra o próprio presidente do Conselho, Jayme Campos. Em setembro de 2020, os partidos PROS e Republicamos acusaram o senador mato-grossense de agredir um eleitor que cobrava a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, esposa do senador.

Quem rejeitou a denúncia foi o senador Otto Alencar (PSD-BA), que arquivou o caso argumentando que o processo excedeu o prazo de 5 dias úteis para exame preliminar da admissão da denúncia pelo Conselho de Ética.

Outro processo arquivado foi contra o senador Humberto Costa (PT-PE). Ele foi acusado de ter acesso a decisões judiciais antes que elas se tornassem públicas. Segundo a representação do deputado federal José Medeiros (PL-MT), o petista comentou nas redes sociais que Lula estaria voltando um dia antes da decisão que anulou as condenações do atual presidente da República. Segundo o presidente do Conselho, Jayme Campos, Medeiros não apresentou todos os requisitos exigidos para abertura do caso.

José Medeiros ainda representou contra o ex-senador Paulo Rocha (PT-AP), mas o caso foi rejeitado por falta de requisitos mínimos na peça apresentada.

Por último, foi arquivada a denúncia contra a senadora Damares Alves (RP-DF). A representação do PSOL acusou a ex-ministra de Direitos Humanos do governo Bolsonaro de ter utilizado “a máquina pública como um instrumento para uma política etnocida e racista contra os Povos Indígenas e, em particular, contra o Povo Yanomami, defendendo expressamente a prática de garimpo ilegal em terras indígenas”. A denúncia foi rejeitada sob o argumento de que o fato apontado foi anterior ao mandato atual da parlamentar.

Pedidos aceitos

O primeiro pedido aceito pelo Conselho de Ética do Senado foi contra o senador Cid Gomes (PDT-CE) por ter afirmando, em outubro de 2019, que o atual presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), seria “achacador” e chantagista. O relator sorteado para esse caso foi o senador Davi Alcolumbre (União-AP).

O senador Kajuru teve os dois processos contra ele aceitos. Um deles alega que Kajuru fez ilações falsas sobre supostos casos de corrupção de parlamentares. O outro pedido aceito aponta que o senador goiano quebrou o decoro parlamentar ao divulgar uma gravação telefônica com o ex-presidente Bolsonaro. Os casos contra Kajuru serão relatados, respectivamente, pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Zenaide Maia (PSD-RN).

Foi admitida pelo presidente do Conselho, Jayme Campos, a representação contra o senador Chico Rodrigues. O processo disciplinar foi motivado pelo fato de o senador roraimense ter sido flagrado em operação da Polícia Federal com dinheiro na cueca. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi sorteado como relator desse caso.

Também foi aceito o processo contra o atual líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues. Ele é acusado de quebra de decoro parlamentar por proferir ofensas contra o presidente Jair Bolsonaro, usando termos como “ladrão” e “genocida”. O senador Omar Aziz (MDB-AM) é quem vai relatar o processo contra Randolfe.

Já o senador Styvenson Valentim foi acusado pela então deputada federal Joice Hasselmann de ofender a honra dela ao ironizar o caso de violência sofrido pela ex-parlamentar em julho de 2021. Segundo a representação, o senador teria afirmado que a deputada foi agredida porque teria traído o companheiro ou usado drogas. O relator sorteado para o processo contra Styvenson foi o senador Dr. Hiran (PP-RR).

Colegiado

A última sessão do Conselho de Ética do Senado que analisou algum processo contra parlamentar foi em setembro de 2017. O colegiado ficou parado até setembro de 2019, quando uma nova composição foi formada. Porém, não foi dado andamento a nenhum processo. Com a pandemia, os trabalhos ficaram parados até serem retomados com a instalação do novo conselho no último dia 28 de março de 2023.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Da Agência Brasil

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Senado aprova projeto de Styvenson que equipara milícias e facções a terroristas

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Projeto passou na CCJ e pode seguir para a Câmara sem ir ao plenário

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (10) um projeto de lei que tipifica como atos terroristas os crimes praticados em nome ou em favor de grupos organizados. O projeto de lei (PL) 3.283/2021 não precisa passar pelo plenário da Casa e pode seguir para a Câmara dos Deputados. Ele só será analisado pelos senadores em sessão plenária se for apresentado recurso nesse sentido.

O projeto equipara à atividade terrorista as ações de grupos criminosos organizados, como milícias e facções. O objetivo é diferenciá-los de criminosos que agem individualmente para garantir uma punição maior, com penas maiores.

“As milícias e outras associações criminosas têm exposto a população brasileira ao terror generalizado que a Lei Antiterror visa coibir. Assim, torna-se necessário aproximar a legislação de combate ao terrorismo daquela destinada à criminalidade organizada, evitando a repressão estatal seletiva e destinada apenas a pequenos delinquentes”, explicou o autor do projeto, Styvenson Valentim (Podemos – RN).

Penas

O texto prevê prisão de cinco a dez anos para quem constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão, para o fim de cometer crime. A pena também prevê pagamento de R$ 2 mil a R$ 3 mil de multa por dia. Pela lei em vigor, a penalidade é de um a três anos de prisão.

São previstas penas de 12 a 30 anos de prisão por manter monopólio territorial ou poder paralelo com uso de violência ou ameaça e por criar obstáculos à livre circulação de pessoas para exercer esse poder paralelo em determinada região.

Exceções

A criminalização não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios.

Ela também não se aplica a atos com o objetivo de contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei.

Foto: Pedro França/Agência Senado

Da Agência Brasil

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Justiça dá 10 dias para Governo do RN se pronunciar sobre aumento de ICMS

Justiça dá 10 dias para Governo do RN se pronunciar sobre aumento de ICMS

Aumento da alíquota de ICMS está previsto para entrar em vigor a partir deste sábado (1)

O juiz Cícero Martins de Macedo Filho, da 3ª Vara da Fazenda Pública, determinou um prazo de 10 dias para que o Governo do Estado do Rio Grande do Norte se manifeste sobre o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O senador Styvenson Valentim (Podemos) impetrou um pedido de liminar para tentar suspender o aumento da alíquota de ICMS, previsto para entrar em vigor a partir deste sábado (1.abr.2023). 

O pedido de suspensão foi feito pelo senador em razão do anúncio do reajuste da alíquota, que passará de 18% para 20%. A ação popular afirma que o Executivo descumpre a lei ao reajustar o tributo. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), deputados estaduais e representantes do setor produtivo também devem entrar com ações na justiça contra o aumento do tributo.

Nesta sexta-feira (31.mar), o governo do estado anunciou a prorrogação do prazo da isenção e redução da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas saídas internas de óleo diesel até 31 de abril do presente ano. 

Foto: Sérgio Henrique Santos/InterTV Cabugi

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Comissão do Senado aprova projeto que equipara atos do crime organizado aos de terrorismo

A proposta também altera as penas para esses atos

A Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (28.mar.2023) o projeto de lei que tipifica como atos terroristas as condutas praticadas em nome ou em favor de grupos criminosos organizados, além de alterar as penas para esses atos.

O PL 3.283/2021 foi apresentado pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) e modifica a Lei Antiterrorismo (Lei 13.260/2016), a Lei Antidrogas (Lei 11.343), a Lei das Organizações Criminosas (Lei 12.850) e o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940) para equiparar as ações de grupos criminosos organizados à atividade terrorista.

O parecer foi elaborado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e lido pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), incluindo algumas emendas. Alessandro também adicionou atentados e ameaças à vida de funcionários públicos nas ações tipificadas como crime. A mudança ocorreu após uma operação da Polícia Federal (PF) que prendeu nove integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no dia 22 de março. O PCC planejava atacar servidores e autoridades públicas.

Com a aprovação, as condutas de participação, promoção, planejamento, organização, ameaça, comando, facilitação ou financiamento de atentados à vida ou integridade dessas pessoas serão equiparadas ao crime de terrorismo. A proposta agora segue para a decisão final da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

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Styvenson afirma que pretende se candidatar ao Governo do RN em 2026

Styvenson afirma que pretende se candidatar ao Governo do RN em 2026

Ele foi candidato ao governo do Estado em 2022, ficando em 3° lugar

O senador Styvenson Valentim (Podemos) afirmou, em entrevista a uma rádio de Natal nesta quarta-feira (23.nov.2022), que pretende disputar o governo do RN em 2026. Caso a afirmação se concretize, ele não tentará a reeleição para o Senado. Styvenson foi candidato ao governo do Estado em 2022, ficando em 3° lugar.

Para o pleito de 2026, o senador disse que pretende utilizar tempo de TV e rádio, além de fazer a divulgação parlamentar. Ele considerou que precisa modificar seu estilo político e de atuação parlamentar. Na disputa deste ano, ele gastou apenas R$ 2,5 mil na campanha. Já a vencedora, Fátima Bezerra, gastou R$ 7 milhões.

Styvenson afirmou que já comunicou o desejo de voltar a disputar o governo do RN à presidente do partido, o Podemos, Renata Abreu, e falou sobre as estratégias para tentar obter êxito no pleito.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado/Ilustração

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Podemos quer blogueiro Bruno Giovanni para o Senado em chapa com Styvenson

Podemos quer blogueiro Bruno Giovanni para o Senado em chapa com Styvenson

O presidente do Podemos no Rio Grande do Norte, Felipe Madruga, e o secretário-geral, Geraldo Pinho, estiveram reunidos na tarde deste domingo (27.mar.2022), com o blogueiro Bruno Giovanni. Madruga e o médico Geraldo Pinho convidaram BG para se filiar ao partido e sair candidato ao Senado pela legenda.

O advogado Felipe Madruga assumiu a presidência da legenda sucedendo o senador Styvenson Valentim, que precisou deixar o comando da sigla para se dedicar ao seu mandato. Ele está avaliando uma pré-candidatura ao Governo do RN.

“O PODEMOS enxerga em Bruno Giovanni um grande quadro, não só na questão da popularidade dele, mas dos seus posicionamentos e pautas defendidas enquanto comunicador e empresário, principalmente na questão do RN e do seu desenvolvimento”, analisou Madruga.

“Agradeço a atenção de Felipe e Geraldo pelo convite e para me filiar e ser candidato pelo partido. O prazo para filiação é até quinta, e até lá fiquei de responder o convite”, disse Bruno Giovanni.

Foto: Reprodução

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Polícia Federal vê elementos para indiciar senador Styvenson por falas sobre Joice Hasselmann

Polícia Federal vê elementos para indiciar senador Styvenson por falas sobre Joice Hasselmann

De acordo com a Polícia Federal (PF), há elementos para indiciar o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) pelo crime de difamação. A apuração ocorre referente às declarações feitas pelo senador na internet, no mês de julho, sobre a deputada Joice Hasselmann (PSDB-SP). Na ocasião, Joice Hasselmann acionou a Polícia Legislativa do Senado após apresentar fraturas no rosto e no corpo.

Ao comentar o caso em live nas redes sociais, Styvenson afirmou que “aquilo ali, das duas uma: ou duas de quinhentos [em um gesto, Styvenson leva as mãos à cabeça, fazendo chifres] ou uma carreira muito grande [inspira como se cheirasse droga]. Aí ficou doida e pronto… saiu batendo em casa”.

A conclusão da PF ocorreu em manifestação enviada nesta terça-feira (19.out.2021) à ministra Rosa Weber, relatora do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). O delegado afirmou ver elementos que comprovam a existência do crime, cuja pena varia de três meses a um ano. Segundo o delegado, a punição pode ser acrescida em um terço, já que o crime foi cometido na forma qualificada por ter ocorrido na internet.

“O senador conta com mais de cento e vinte cinco mil seguidores na rede social onde realizou a “live”. Comprovou-se que nesse ambiente virtual, com diversos expectadores, em razão da popularidade e o cargo ocupado, foram proferidos dizeres capazes de macular a imagem da vítima perante a sociedade”, afirmou Weber.

Em agosto, a Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que a deputada caiu, possivelmente em decorrência de efeitos de remédio para dormir.

Pedido da PGR

O pedido de abertura de inquérito foi feito pela Procuradoria-Geral da República. Na ocasião, o vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros afirmou que era preciso verificar o contexto das declarações e se elas estão no contexto da imunidade parlamentar, ou seja, se as falas têm relação com o desempenho do mandato.

“A natureza dessas declarações implica, em tese, a prática de crime contra a honra, sendo necessária a elucidação do contexto de tais expressões para compreensão da sua ligação com o exercício do mandato e seu alcance pela imunidade material parlamentar”, afirmou.

“Para o desate desses pontos é, ao ver do Ministério Público Federal, coerente e prudente a investigação no foro do Supremo Tribunal Federal, em lugar de um juízo inicial de declínio à primeira instância”, completou.


Com informações do Portal G1

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

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Styvenson é denunciado por quebra de decoro ao Conselho de Ética do Senado

A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) entrou com uma representação no Conselho de Ética do Senado contra o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN). Segundo Natália, a fala dada pelo senador Styvenson no último final de semana motivou abertura de representação. Na ocasião, ao se referir a uma mulher que sofreu agressões de um policial no município de Santo Antônio, Styvenson disse que não sabe o que “essa mulher fez para merecer dois tapas”.

Na avaliação de Bonavides, a fala do senador “legitimou a violência contra a mulher”. A representação no Conselho de Ética do Senado foi aberta por quebra de decoro parlamentar.

“Um dia me pegaram numa entrevista e disseram: ‘Capitão, o cara [policial militar] deu numa mulher com uma criança e sei nem o quê, sei nem o quê…’ Em resposta, ele afirma ter dito: ‘Amigo, eu não tava ocorrência, eu não tava. Eu não sei como é que foi. Como eu vou dar uma explicação de uma coisa que eu não… [fiz]? Pelo vídeo, eu tô vendo que ele tá dando dois tapa [sic] aí bom [sic] na mulher. Agora, eu sei lá o que essa mulher fez pra merecer dois tapa [sic], pô?! Será que ela tava calada, rezando o Pai Nosso, pra levar dois tapa [sic]? Eu não sei”, diz o senador.

Segundo a deputada autora da representação, “é inadmissível que um senador da República tenha esse tipo de postura e use sua condição de figura pública, afinal, ele respondia a questionamentos feitos pela sociedade sobre o episódio por conta desta condição, para proferir discurso de ódio e legitimador da violência contra a mulher”, afirmou Bonavides.

Além desse episódio, o senador também debochou das agressões sofridas pela deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP). Em uma transmissão ao vivo, o parlamentar insinuou que as fraturas teriam sido resultado de “chifre” ou “de uma carreira de pó”.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

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Senador Styvenson Valentim

E o que nós fizemos para merecer o senador Styvenson?

O senador Styvenson trava uma luta permanente contra tudo e contra todos. Permanente mesmo, talvez possamos classificar até mesmo como “eterna”. Usou seu sucesso na polícia, a fama de durão, incorruptível no comando das blitzen da “Lei Seca” para se lançar na política, se elegendo senador em 2018. Segue lutando, a todo instante, para que o país deixe de fazer a política através da política, a transformando em sabe Deus o quê, de uma maneira defendida por ele diariamente, com discurso fácil de pegar bandido, diminuir o tamanho do estado, etc etc etc.

Tudo isso são pautas extremamente louváveis e necessárias, mas se tornou o único “falatório” do senador, e até agora sem resultados práticos – infelizmente. Falta resultado prático também em ações firmes, na defesa de uma bandeira, de um grande projeto, de uma ação de contribuição para o Rio Grande do Norte. Nesses dois anos e meio, o que é possível destacar por parte do senador? O projeto da reforma de uma escola estadual. É claro que escolas estaduais merecem (e precisam) ser reformadas, ampliadas, melhoradas em todos os aspectos. Mas estamos falando da atuação de um senador da República.

Mas chegamos num ponto tão lamentável da inércia política do senador Styvenson e de grosserias desmedidas que é impossível crer que só ele esteja certo e todos estejam errados até mesmo em uma situação dessas. A violência contra as mulheres precisa ser combatida, não devendo ser relativizada em qualquer ocasião. Não existe isso de a mulher ter feito alguma coisa para “merecer” os tapas, como dito, tão tranquilamente, pelo senador, se referindo ao episódio ocorrido em Santo Antônio, quando um policial agrediu uma mulher. A maioria das atitudes do senador Styvenson, ainda que defendendo pautas importantes (não é o caso do “apoio” a violência contra mulher!) são lamentáveis e nos leva a essa reflexão: o que nós fizemos para merecer um senador desses?

Não custa lembrar

Tínhamos tantos nomes para o Senado nas eleições de 2018. Queriam experiência e uma visão mais conservadora? Geraldo Melo, Garibaldi Alves e Antônio Jácome, por exemplo. Preferiam alguém mais próximo a esquerda? Alexandre Motta. Ou, talvez, aquela com o mesmo perfil “independente” de Styvenson mas que certamente estaria vencendo o jogo, que era a ex-atleta Magnólia. Todos candidatos viáveis. Mas o discurso fácil, bonito, o bom exemplo do policial na caça aos bandidos prevaleceu. Agora, nem prende mais os bandidos, e ainda “aceita” mulheres apanhando.

A propósito I

Pensemos bem! Superior ao bem e ao mal, à esquerda e à direita, à política, a todos nós seres humanos, o senador Styvenson é categórico ao criticar tanto Lula quanto Bolsonaro. Tem ações muito bem orquestradas para isso, nos discursos de defesa da coisa pública. Assim sendo, em quem você acha que o cidadão potiguar verdadeiramente de direita, que também compactua com a defesa da moralidade e tem um perfil mais conservador, vai preferir votar para governo no próximo ano? No(s) candidato(s) ligados a Bolsonaro (leia-se Benes, Júlio César, quem sabe até o prefeito Álvaro) ou em Styvenson? Resultado prático: ainda mais divisão na oposição.

A propósito II

Enquete do atento Blog do Barreto na semana passada perguntou aos leitores do ilustre blog se entre os nomes atualmente especulados na oposição, quem seria o mais forte para enfrentar a governadora Fátima Bezerra em 2022? A resposta foi que todos os nomes colocados são considerados “fracos”. Nesse caso, Styvenson lidera com 19%; seguido por Benes, com 5%, e pelo ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT), lembrado por apenas 1%. Menos de 1% afirmaram que qualquer um vence Fátima. A conferir.

Seja solidário

A direção do Solidariedade em Natal aprovou a advertência ao vereador Klaus Araújo para que ele assine na Câmara Municipal o requerimento que pede a abertura de uma investigação sobre a compra de respiradores pulmonares pela Prefeitura do Natal durante a pandemia de Covid-19.

O requerimento é de iniciativa da bancada de oposição na CMN, e já conta com assinatura do colega de partido de Klaus, o vereador Anderson Lopes, além de Pedro Gorki (PCdoB), Professor Robério Paulino (PSOL), e das vereadoras Ana Paula (PL), Brisa Bracchi (PT) e Divaneide Basílio (PT). Klaus é atualmente o 1º vice-presidente da Casa legislativa de Natal.

Negociação

Excelente entrevista da deputada Eudiane Macedo ao Novo Notícias, na edição impressa do último sábado (24) e que está no site, onde explica e reitera sua fala a respeito de que “a governadora Fátima (PT) não aceitou negociar, não aceitou se sentar com nenhum deputado da oposição” e isso levou a abertura da CPI da Covid no RN.

Convido a quem quiser ir olhar o significado da palavra negociar no dicionário. Não há nada de negativo na palavra. Agora, a palavra negociar pode ser interpretada conforme a cabeça de quem escuta”. De fato. A oposição segue procurando fazer barulho, fazendo um estardalhaço por qualquer coisa. Para eles, é necessário, com vistas a 2022.

Calma, deputado!

Mas o que mais me chamou atenção na entrevista de Eudiane foi a seguinte fala: “Desde o momento em que cheguei na Assembleia Legislativa, é que existem alguns deputados que não aceitam a presença de uma parlamentar com meu perfil, popular, de comunidade, mulher, que não é política profissional e nem de família tradicional. Um perfil mais comum na Câmara Municipal de Natal, por exemplo, mas não na Assembleia”. É a mais pura verdade, que, felizmente, tem sido derrubada, e com projeções para que se modifique ainda mais a partir do próximo ano. O fim da obrigatoriedade do sobrenome político tem caminhado apressadamente.

Foto: Reprodução

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Sobre Thiago Martins, colunista do Por Dentro do RN

Thiago Martins

Thiago Martins tem 28 anos, é jornalista formado pela UFRN e atua do jornalismo político no Estado. Apesar de sua maior dedicação ser na área de Assessoria de Comunicação, observa e acompanha as principais ações políticas do Rio Grande do Norte, do Brasil, e do mundo, e escreve nesta coluna a respeito do tema. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.

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Styvenson Valentim

VÍDEO: Após sofrer ataques, Joice abre B.O. contra Styvenson Valentim: ‘Não vou aceitar canalhas como ele fazendo qualquer tipo de ilação’

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) fez um boletim de ocorrência contra o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), que a acusou de “usar drogas”. Na mesma transmissão em que relativizou agressões a uma mulher, dizendo não saber o que ela fez para merecer apanhar, Styvenson Valentim debochou das agressões sofridas pela deputada.

Ao ser questionado sobre as fraturas sofridas pela deputada, Styvenson Valentin afirmou: “Aquilo ali, das duas uma. Ou foi duas de quinhentos (Styvenson leva as mãos à cabeça, fazendo chifres) ou foi uma carreira muito grande (inspira, como se cheirasse cocaína). Aí ficou doida e pronto… saiu batendo em casa”.

E entrevista coletiva hoje, Joice afirmou que acionou a polícia contra o senador: “Não vou aceitar canalhas como ele fazer qualquer tipo de ilação”, afirmou. Ela disse que também vai levar o caso ao Conselho de Ética do Senado, além da justiça, na busca de indenização.

Foto: Reprodução/CNN/Twitter

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Styvenson

VÍDEO: Styvenson também ironiza agressão à deputada Joice Hasselmann: ‘ou uma pisa boa ou droga’

Na mesma transmissão em que relativizou agressões a uma mulher, dizendo não saber o que ela fez para merecer apanhar, o senador Styvenson Valentim, do Podemos, debochou das agressões sofridas e denunciadas à Polícia Legislativa pela deputada federal Joice Hasselmann (sem partido).


“E aquela deputada feminista que apareceu com oito fraturas na cara agora, querendo livrar a cara do marido?”, perguntou o outro participante da transmissão.

Styvenson responde:


“Aquilo ali, das duas uma. Ou foi duas de quinhentos (Styvenson leva as mãos à cabeça, fazendo chifres) ou foi uma carreira muito grande (inspira, como se cheirasse cocaína). Aí ficou doida e pronto… saiu batendo em casa”.

Com informações de Guilherme Amado


Foto: Reprodução/Instagram

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Senador Styvenson

Senador Styvenson apresenta proposta de reforma para Escola Estadual Maria Ilka

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) visitou a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), para apresentar a proposta de uma grande reforma na Escola Estadual Professora Maria Ilka de Moura, localizada no bairro do Bom Pastor, ao lado da CPM do 9º Batalhão, Zona Oeste de Natal.

O senador Styvenson entregou ao secretário estadual de Educação, Getúlio Marques, e à adjunta da pasta, Márcia Gurgel, um desenho técnico que será apresentado à equipe de engenharia da Secretaria, responsável pelas obras nas escolas, que inclui pista de atletismo, ginásio de esportes, área de lazer com internet e cozinha industrial para aulas de profissionalização.

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Senador Styvenson realizou trabalho na escola quando estava na Polícia Militar
Foto: Magnus Nascimento

Fátima avaliou positivamente a ação: “É um projeto muito interessante e bonito. Merece o nosso reconhecimento e a gente só tem a agradecer. Vai ser muito importante e vai se somar a um grande investimento que vou anunciar para a Educação”, afirmou a gestora. O senador Styvenson destinou uma emenda no valor de R$ 4,6 milhões para a reforma da escola.

Foto: Assecom/Governo do RN

Senador Styvenson apresenta proposta de reforma para Escola Estadual Maria Ilka Read More »

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