Styvenson

Conselho de Ética abre processo contra Styvenson e mais quatro senadores

Conselho de Ética abre processo contra Styvenson e mais quatro senadores

Andamento dos processos ocorre após mais de cinco anos sem exame

Após mais de cinco anos sem analisar casos de quebra de decoro, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado deu andamento, nesta quarta-feira (14), a 13 pedidos de abertura de processos administrativos contra senadores da República.

Das 13 representações analisadas, seis foram arquivadas envolvendo os senadores Davi Alcolumbre (União-AP), Jayme Campos (União-MT), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Humberto Costa (PT-PE) e Damares Alves (PRB-DF), além do ex-senador Paulo Rocha (PT-PA).

Outros seis pedidos para abertura de processos disciplinares foram aceitos, sendo dois contra o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e um contra os senadores Cid Gomes (PDT-CE), Chico Rodrigues (PSB-RR), Styvenson Valentim (PO-RN) e Randolfe Rodrigues (REDE-AP). Um último processo contra o senador Flávio Bolsonaro teve a análise adiada para próxima sessão do Conselho.

Casos arquivados ou adiados

No caso do senador Alcolumbre, ex-presidente do Senado e atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a representação foi apresentada em 2020 por um juiz do amapá, Wilson Koressawa, na condição de cidadão. Ele acusou o parlamentar de “extravio dos pedidos de impeachment contra ministros do STF”. Na época, Alcolumbre sofria pressão de senadores e setores da sociedade para analisar pedidos de impeachment de ministros do Supremo.

Ao arquivar o caso, o presidente do Conselho de Ética, senador Jayme Campos (União-MT) alegou que o autor do requerimento não atendeu ao “requisito que exige a presença de justa causa para abertura de processo disciplinar com contemporaneidade entre os fatos narrados e a legislatura atual como condição de admissibilidade”.

Já a representação arquivada contra Flávio Bolsonaro foi apresentada em dezembro de 2020 pelo ex-deputado federal Alexandre Frota.

Frota acusou Flávio de tentar interferir nas investigações do suposto caso de desvios de salários de assessores do parlamentar, prática conhecida como rachadinha. Para o presidente da comissão, Jayme Campos, a representação não identificou os fatos que são imputados ao senador.

A segunda representação contra o senador Flávio Bolsonaro teve a análise adiada para próxima sessão, que ainda não tem data marcada. Trata-se do pedido de abertura de processo apresentado pelo PT, PSOL e Rede devido a “sua ligação forte e longeva com as milícias no Rio de Janeiro”. A representação cita a relação do então senador com Adriano Magalhães Nóbrega, acusado de chefiar uma milícia na Zona Oeste do Rio. A representação alega que Adriano foi homenageado por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em 2003 e 2005. O senador nega envolvimento com o crime organizado.

Segundo o presidente da Comissão, Jayme Campos, a análise foi adiada porque o processo recebeu um aditamento no final da última legislatura e, por isso, “o parecer da Advocacia Geral do Senado sobre a solicitação do aditamento ainda não foi emitida”.

Outro caso arquivado foi contra o próprio presidente do Conselho, Jayme Campos. Em setembro de 2020, os partidos PROS e Republicamos acusaram o senador mato-grossense de agredir um eleitor que cobrava a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, esposa do senador.

Quem rejeitou a denúncia foi o senador Otto Alencar (PSD-BA), que arquivou o caso argumentando que o processo excedeu o prazo de 5 dias úteis para exame preliminar da admissão da denúncia pelo Conselho de Ética.

Outro processo arquivado foi contra o senador Humberto Costa (PT-PE). Ele foi acusado de ter acesso a decisões judiciais antes que elas se tornassem públicas. Segundo a representação do deputado federal José Medeiros (PL-MT), o petista comentou nas redes sociais que Lula estaria voltando um dia antes da decisão que anulou as condenações do atual presidente da República. Segundo o presidente do Conselho, Jayme Campos, Medeiros não apresentou todos os requisitos exigidos para abertura do caso.

José Medeiros ainda representou contra o ex-senador Paulo Rocha (PT-AP), mas o caso foi rejeitado por falta de requisitos mínimos na peça apresentada.

Por último, foi arquivada a denúncia contra a senadora Damares Alves (RP-DF). A representação do PSOL acusou a ex-ministra de Direitos Humanos do governo Bolsonaro de ter utilizado “a máquina pública como um instrumento para uma política etnocida e racista contra os Povos Indígenas e, em particular, contra o Povo Yanomami, defendendo expressamente a prática de garimpo ilegal em terras indígenas”. A denúncia foi rejeitada sob o argumento de que o fato apontado foi anterior ao mandato atual da parlamentar.

Pedidos aceitos

O primeiro pedido aceito pelo Conselho de Ética do Senado foi contra o senador Cid Gomes (PDT-CE) por ter afirmando, em outubro de 2019, que o atual presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), seria “achacador” e chantagista. O relator sorteado para esse caso foi o senador Davi Alcolumbre (União-AP).

O senador Kajuru teve os dois processos contra ele aceitos. Um deles alega que Kajuru fez ilações falsas sobre supostos casos de corrupção de parlamentares. O outro pedido aceito aponta que o senador goiano quebrou o decoro parlamentar ao divulgar uma gravação telefônica com o ex-presidente Bolsonaro. Os casos contra Kajuru serão relatados, respectivamente, pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Zenaide Maia (PSD-RN).

Foi admitida pelo presidente do Conselho, Jayme Campos, a representação contra o senador Chico Rodrigues. O processo disciplinar foi motivado pelo fato de o senador roraimense ter sido flagrado em operação da Polícia Federal com dinheiro na cueca. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi sorteado como relator desse caso.

Também foi aceito o processo contra o atual líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues. Ele é acusado de quebra de decoro parlamentar por proferir ofensas contra o presidente Jair Bolsonaro, usando termos como “ladrão” e “genocida”. O senador Omar Aziz (MDB-AM) é quem vai relatar o processo contra Randolfe.

Já o senador Styvenson Valentim foi acusado pela então deputada federal Joice Hasselmann de ofender a honra dela ao ironizar o caso de violência sofrido pela ex-parlamentar em julho de 2021. Segundo a representação, o senador teria afirmado que a deputada foi agredida porque teria traído o companheiro ou usado drogas. O relator sorteado para o processo contra Styvenson foi o senador Dr. Hiran (PP-RR).

Colegiado

A última sessão do Conselho de Ética do Senado que analisou algum processo contra parlamentar foi em setembro de 2017. O colegiado ficou parado até setembro de 2019, quando uma nova composição foi formada. Porém, não foi dado andamento a nenhum processo. Com a pandemia, os trabalhos ficaram parados até serem retomados com a instalação do novo conselho no último dia 28 de março de 2023.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Da Agência Brasil

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Senado aprova projeto de Styvenson que equipara milícias e facções a terroristas

Senado aprova projeto de Styvenson que equipara milícias e facções a terroristas

Projeto passou na CCJ e pode seguir para a Câmara sem ir ao plenário

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (10) um projeto de lei que tipifica como atos terroristas os crimes praticados em nome ou em favor de grupos organizados. O projeto de lei (PL) 3.283/2021 não precisa passar pelo plenário da Casa e pode seguir para a Câmara dos Deputados. Ele só será analisado pelos senadores em sessão plenária se for apresentado recurso nesse sentido.

O projeto equipara à atividade terrorista as ações de grupos criminosos organizados, como milícias e facções. O objetivo é diferenciá-los de criminosos que agem individualmente para garantir uma punição maior, com penas maiores.

“As milícias e outras associações criminosas têm exposto a população brasileira ao terror generalizado que a Lei Antiterror visa coibir. Assim, torna-se necessário aproximar a legislação de combate ao terrorismo daquela destinada à criminalidade organizada, evitando a repressão estatal seletiva e destinada apenas a pequenos delinquentes”, explicou o autor do projeto, Styvenson Valentim (Podemos – RN).

Penas

O texto prevê prisão de cinco a dez anos para quem constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão, para o fim de cometer crime. A pena também prevê pagamento de R$ 2 mil a R$ 3 mil de multa por dia. Pela lei em vigor, a penalidade é de um a três anos de prisão.

São previstas penas de 12 a 30 anos de prisão por manter monopólio territorial ou poder paralelo com uso de violência ou ameaça e por criar obstáculos à livre circulação de pessoas para exercer esse poder paralelo em determinada região.

Exceções

A criminalização não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios.

Ela também não se aplica a atos com o objetivo de contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei.

Foto: Pedro França/Agência Senado

Da Agência Brasil

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Styvenson afirma que pretende se candidatar ao Governo do RN em 2026

Styvenson afirma que pretende se candidatar ao Governo do RN em 2026

Ele foi candidato ao governo do Estado em 2022, ficando em 3° lugar

O senador Styvenson Valentim (Podemos) afirmou, em entrevista a uma rádio de Natal nesta quarta-feira (23.nov.2022), que pretende disputar o governo do RN em 2026. Caso a afirmação se concretize, ele não tentará a reeleição para o Senado. Styvenson foi candidato ao governo do Estado em 2022, ficando em 3° lugar.

Para o pleito de 2026, o senador disse que pretende utilizar tempo de TV e rádio, além de fazer a divulgação parlamentar. Ele considerou que precisa modificar seu estilo político e de atuação parlamentar. Na disputa deste ano, ele gastou apenas R$ 2,5 mil na campanha. Já a vencedora, Fátima Bezerra, gastou R$ 7 milhões.

Styvenson afirmou que já comunicou o desejo de voltar a disputar o governo do RN à presidente do partido, o Podemos, Renata Abreu, e falou sobre as estratégias para tentar obter êxito no pleito.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado/Ilustração

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Styvenson deverá mudar a foto da urna eletrônica nas eleições de outubro

Styvenson deverá mudar a foto da urna eletrônica nas eleições de outubro

O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu, na tarde desta quinta-feira (18.ago.2022), que o candidato a governador Styvenson Valentim (Podemos) modifique a foto da urna eletrônica no pleito deste ano. Na ação, o procurador Rodrigo Telles de Souza alega que o atual senador apresentou fotografia inadequada e irregular, que não atende aos moldes exigidos pela legislação.

A foto enviada por Styvenson o mostra em pose com braços cruzados, o que foi mencionado pela ação, além de não estar de busto. “Não se trata de apego exagerado a formalismos. Ao contrário, busca-se evitar que candidatos utilizem a foto constante na urna eletrônica para, depois, cobrar, do eleitor que anteriormente havia sido ilicitamente cooptado, informações sobre detalhes da foto (ex.: se estava de braços cruzados, com as mãos no bolso, de corpo inteiro, etc.), a fim de comprovar se o eleitor havia, realmente, nele votado”, considera a ação.

Além da alteração da fotografia, a ação também solicita a certidão da Justiça Federal de 1º grau expedida para fins eleitorais, a fim de que as pendências sejam regularizadas no prazo de três dias.

Foto: Reprodução

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Podemos volta atrás e afirma que vai esperar decisão de Styvenson

Podemos volta atrás e afirma que vai esperar decisão de Styvenson

A Comissão Executiva do Podemos no Rio Grande do Norte emitiu nota para negar que tenha dado um ultimato para que o senador Styvenson Valentim defina se é candidato a governador. Como o POR DENTRO DO RN mostrou, o partido afirmou que aguardava a definição do senador sobre a candidatura ao governo até o dia 19 de junho, mas Styvenson afirmou que não obedeceria o prazo do partido.

Agora, a legenda afirma que decidiu esperar uma decisão do senador até o limite do prazo para a realização de convenções partidárias – o calendário eleitoral de 2022, fixado pela resolução nº 23.674/2021, determina que as convenções partidárias aconteçam no período de 20 de julho a 5 de agosto.

De acordo com o comunicado do partido, o Podemos reitera “total apreço e apoio ao senador” e informa que decidiu, após consulta aos pré-candidatos a deputado federal e estadual, “aguardar a decisão da candidatura ao Governo até a convenção partidária, limite estabelecido em lei”.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

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Styvenson rejeita prazo do Podemos, afirma que ele escolhe a data e ameaça sair do partido

Styvenson rejeita prazo do Podemos, afirma que ele escolhe a data e ameaça sair do partido

O senador Styvenson Valetim (Podemos/RN) afirmou que não vai aceitar as pressões do seu partido para que decida sobre a candidatura ao Governo do Estado. Como o POR DENTRO DO RN noticiou, o partido deliberou que o prazo final para a legenda decidir se terá candidato ao Governo do RN é o próximo dia 19 de junho.

De acordo com uma nota divulgada pelo diretório estadual do partido, até lá (dia 19), os filiados esperam que o senador Styvenson, principal nome do partido, anuncie a intenção de concorrer ao Executivo estadual.

“Que agonia é essa? Que desespero é esse de tomar a decisão dia tal? Eu tomo no dia que eu achar seguro tomar”, declarou o senador em entrevista a uma rádio de Natal nesta terça-feira (14.jun.2022). Styvenson ainda ironizou a decisão do partido, afirmando que “dia 19, eu não vou tomar decisão nenhuma, só porque eu não quero agora”.

Caso a insistência da legenda persista, o senador disse que não vai ceder as pressões do Podemos e ameaçou sair do partido. “É mais fácil eu sair do partido. Não devo nada a ninguém, não devo nada a partido nenhum”, afirmou.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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Polícia Federal vê elementos para indiciar senador Styvenson por falas sobre Joice Hasselmann

Polícia Federal vê elementos para indiciar senador Styvenson por falas sobre Joice Hasselmann

De acordo com a Polícia Federal (PF), há elementos para indiciar o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) pelo crime de difamação. A apuração ocorre referente às declarações feitas pelo senador na internet, no mês de julho, sobre a deputada Joice Hasselmann (PSDB-SP). Na ocasião, Joice Hasselmann acionou a Polícia Legislativa do Senado após apresentar fraturas no rosto e no corpo.

Ao comentar o caso em live nas redes sociais, Styvenson afirmou que “aquilo ali, das duas uma: ou duas de quinhentos [em um gesto, Styvenson leva as mãos à cabeça, fazendo chifres] ou uma carreira muito grande [inspira como se cheirasse droga]. Aí ficou doida e pronto… saiu batendo em casa”.

A conclusão da PF ocorreu em manifestação enviada nesta terça-feira (19.out.2021) à ministra Rosa Weber, relatora do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). O delegado afirmou ver elementos que comprovam a existência do crime, cuja pena varia de três meses a um ano. Segundo o delegado, a punição pode ser acrescida em um terço, já que o crime foi cometido na forma qualificada por ter ocorrido na internet.

“O senador conta com mais de cento e vinte cinco mil seguidores na rede social onde realizou a “live”. Comprovou-se que nesse ambiente virtual, com diversos expectadores, em razão da popularidade e o cargo ocupado, foram proferidos dizeres capazes de macular a imagem da vítima perante a sociedade”, afirmou Weber.

Em agosto, a Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que a deputada caiu, possivelmente em decorrência de efeitos de remédio para dormir.

Pedido da PGR

O pedido de abertura de inquérito foi feito pela Procuradoria-Geral da República. Na ocasião, o vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros afirmou que era preciso verificar o contexto das declarações e se elas estão no contexto da imunidade parlamentar, ou seja, se as falas têm relação com o desempenho do mandato.

“A natureza dessas declarações implica, em tese, a prática de crime contra a honra, sendo necessária a elucidação do contexto de tais expressões para compreensão da sua ligação com o exercício do mandato e seu alcance pela imunidade material parlamentar”, afirmou.

“Para o desate desses pontos é, ao ver do Ministério Público Federal, coerente e prudente a investigação no foro do Supremo Tribunal Federal, em lugar de um juízo inicial de declínio à primeira instância”, completou.


Com informações do Portal G1

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

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Styvenson diz que Agripino faz 'acordo com o satanás' e chama ex-senador de 'bunda mole'

Styvenson diz que Agripino faz ‘acordo com o satanás’ e chama ex-senador de ‘bunda mole’

Ao criticar a união do DEM e do PSL, que se tornarão o partido “União Brasil”, o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) ironizou a criação da nova legenda, que surge com a proposta de dar mais força às candidaturas do chamado “centro democrático”. Segundo ele, os integrantes do partido são “bunda mole”.

A declaração foi feita em entrevista a rádio 98 FM de Natal nesta quarta-feira (6). O “União Brasil” será o maior partido do Brasil em termos de bancada no Congresso, com 82 deputados e 8 senadores, inicialmente.

“O cara que sabe fazer política, o experiente, ele é tão bom que precisa de dinheiro, partido grande, tempo de televisão, se juntar com um monte de gente, fazer uma quadrilha, para poder ganhar. Mas não é bom? Faz só, porra. Faz como Styvenson. Tem coragem não. Tudo bunda mole”, declarou o senador.

Em seguida, Styvenson foi perguntado se a crítica também se dirigia ao ex-senador pelo RN, José Agripino, que será vice-presidente nacional da nova sigla. Styvenson disse que sim, e criticou o ex-parlamentar: “Cadê? Está lá? Se para ganhar uma eleição precisa de televisão, tempo, fundo eleitoral gigantesco, precisa fazer esse tipo de acordo até com o satanás para ganhar, qual o mérito de vencer uma campanha assim?”, declarou.

Fotos: Roque de Sá/Pedro França/Agência Senado

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Denúncia de Joice e Styvenson

Polícia Civil do DF encaminha denúncia de Joice Hasselmann contra Styvenson para o STF

Denúncia de Joice Hasselmann contra Styvenson Valentim se deu por ofensas do parlamentar “à honra” da deputada do PSL.

A Polícia Civil do Distrito Federal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a denúncia feita pela deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) após declarações do senador Styvenson Valentim (Podemos/RN) sobre as agressões sofridas pela parlamentar. Segundo Joice afirmou à Polícia Civil, em live nas redes sociais no dia 26 de julho, Styvenson “atentou contra a sua honra” ao comentar o caso de violência contra a parlamentar.

A deputada disse que ainda não se lembra como ocorreram as agressões, e o caso ainda não foi esclarecido.

Em transmissão ao vivo no Instagram, Styvenson disse que as agressões sofridas por Joice Hasselmann poderiam ter ocorrido de duas formas: “Ou duas de quinhentos (Styvenson fez sinal de chifres na cabeça) ou uma carreira muito grande (nesse momento, inspira fundo pelo nariz). Ai ficou doida e pronto … saiu batendo”, disse o senador.

Foto: Reprodução/Twitter

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Styvenson entrevista

Senador Styvenson se desculpa por fala sobre agressão policial à mulher no RN

O senador Styvenson Valentim (Podemos) se retratou de suas falas a respeito de uma agressão sofrida por uma mulher por parte de um policial militar no interior do Estado. Em uma live no último final de semana, o parlamentar chegou a dizer que não sabia o que a mulher fez para ‘merecer’ os tapas, o trecho com a fala do senador viralizou nas redes sociais. Em entrevista ao Repórter 98 desta segunda-feira (26), ele se desculpou e afirmou ter sido infeliz nos comentários.

“Fui infeliz na fala? Fui. Usei o vocabulário equivocado, errado? Usei. Usei o verbo merecer, usei ‘tapas bons’ no quesito de ser firme, contundente feita pelo policial militar. Mas durante a fala se contextualizar, eu busco querer entender o motivo daquela violência”, afirmou.

O senador disse que apurou o que aconteceu no ocorrência e que conversou com o PM envolvido e que o agente contou que perdeu a cabeça e está arrependido de ter cometido a agressão. “Eu me arrependo, estava numa live espontânea, muitas vezes por ser muito prematuro na política acho as vezes que posso me posicionar como policial militar”, ressaltou o senador.

Styvenson pontuou ainda que nunca propagou e nem cometeu violência contra mulheres e ainda citou a nota de repúdio da bancada feminina no Senado em relação as suas falas. “Me espantou porque eu não fui procurado para explicar o que aconteceu”, disse.

Com informações do Portal 98 FM Natal

Foto: 98FM

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Styvenson

VÍDEO: Styvenson ironiza agressão de policial à mulher no Rio Grande do Norte: ‘será que ela estava rezando?’

Em uma transmissão ao vivo pelo Instagram, o senador Styvenson Valentim (Podemos/RN) afirmou ter sido questionado em uma entrevista sobre o caso de violência cometida por um policial militar contra uma mulher na cidade de Santo Antônio, na região agreste do RN, e ironizou o ato cometido pelo oficial, afirmando: ‘Eu sei lá o que essa mulher fez pra merecer dois tapa [sic], pô?!’.

Styvenson, que é capitão da PM, não diz em qual entrevista isso o questionamento aconteceu, e segue relatando: “Um dia me pegaram numa entrevista e disseram: ‘Capitão, o cara [o policial militar] deu numa mulher com uma criança e sei nem o quê, sei nem o quê…’. Ao responder, ele ironiza: ‘Amigo, eu não tava ocorrência, eu não tava. Eu não sei como é que foi. Como eu vou dar uma explicação de uma coisa que eu não [fiz]?”, questiona.

“Pelo vídeo, eu tô vendo que ele tá dando dois tapa [sic] aí bom [sic] na mulher. Agora, eu sei lá o que essa mulher fez pra merecer dois tapa [sic], pô?! Será que ela tava calada, rezando o Pai Nosso, pra levar dois tapa [sic]? Eu não sei”, complementa o senador.

Foto: Reprodução/Instagram

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Benes Leocádio

Pré-candidatura de Benes começa a se fortalecer

A oposição potiguar começa a se fortalecer com a pré-candidatura de Benes Leocádio (Republicanos) ao governo no próximo ano. De perfil tranquilo e bem adepto às conversas e as alianças políticas, Benes tem conquistado não apenas vários setores da oposição, mas também já começa a sentir uma boa aceitação dos cidadãos. A união ao presidente Jair Bolsonaro – que não tem tanta aceitação no estado – será um fator que, segundo afirmam seus apoiadores, será superado pelo pré-candidato.

Ao que a equipe de Benes escuta, a questão nacional não será fator negativo no ponto de vista local. Os últimos dias foram marcantes – positivamente – para o grupo de Benes, onde o ex-prefeito de Lajes recebeu inúmeras mensagens de apoio, tanto de políticos, quanto de cidadãos. Por enquanto, o destaque fica por conta do ataque ao consórcio Nordeste pelo rival de Fátima; de acordo com o pré-candidato, ele “não vê resultado para ninguém”.

Que a força esteja com você

O grupo governista, por sua vez, tem utilizado a estratégia do silêncio. Com exceção do comentário do secretário Mineiro, que sugeriu o “chega logo, 2022”, pouco tem se falado por lá no primeiro pré-candidato oficial.

Formigueiro I

Esta coluna já chamou atenção para a ironia de a oposição, que não tinha nem um candidato para a disputa com Fátima Bezerra até dias atrás, e agora conta com Benes e ainda com a possibilidade do prefeito de Ceará-Mirim, Júlio César, do PSD, que é ligado ao grupo do ministro Fábio Faria.

A questão é que, ao sair do hospital ontem, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reforçou indiretamente o apoio à candidatura de Rogério Marinho ao senado, afetando o grupo de Fábio: “ele é reconhecido no seu estado”, disse Bolsonaro sobre Marinho. A fala foi interpretada por muitos como apoio a Rogério, deixando Fábio de lado. Isso afetaria a manutenção do nome de Júlio César na disputa?

Formigueiro II

Numa rádio em Jardim do Seridó, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, do PDT, afirmou que é pré-candidato a governo, mas aceita conversar sobre a candidatura ao senado.

Formiga rainha

E ninguém duvide do senador Styvenson. Sem nada a perder e buscando reforçar suas estratégias para se reeleger em 2026, deverá sim sair candidato ao governo no próximo ano. Contra tudo e contra todos, e no estilo “único” de fazer campanha, vai de interior em interior, sentando nos bancos das praças, e conversando com as pessoas reforçando seus discursos de moralidade política e etc. Um marketing e tanto!

No caminho do açúcar

Só ai já vão quatro candidatos – Benes, Júlio César, Carlos Eduardo e Styvenson – e mais a atual chefe do executivo, Fátima, para a disputa estadual do próximo ano. Quem vai levar? Aguardemos!

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Sobre Thiago Martins, colunista do Por Dentro do RN

Thiago Martins

Thiago Martins tem 28 anos, é jornalista formado pela UFRN e atua do jornalismo político no Estado. Apesar de sua maior dedicação ser na área de Assessoria de Comunicação, observa e acompanha as principais ações políticas do Rio Grande do Norte, do Brasil, e do mundo, e escreve nesta coluna a respeito do tema. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.

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Styvenson sobre Lula e Bolsonaro

Styvenson sobre Lula e Bolsonaro: “um ladrão e um doido”

Senador Styvenson Valentim, do Podemos do Rio Grande do Norte, não poupou Lula e Bolsonaro em suas críticas: “um ladrão e um doido e mentiroso”.

O senador e capitão da PM do Rio Grande do Norte, Styvenson Valentim (Podemos-RN), não poupou críticas ao ex-presidente Lula e ao atual presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o Blog do Túlio Lemos, Styvenson disparou contra as duas lideranças. Sobre Bolsonaro, Styvenson disse que em 2018 não votou nele, e o chamou de doido e mentiroso.

“Agora é que não voto mesmo. Prometeu um monte de coisa e não cumpriu. Disse que ia intensificar o combate à corrupção e não fez. Desandou tudo. Disse que não ia ceder ao toma lá dá cá e o que vejo é um festival de distribuição de emendas”, afirmou; e ainda completou: “Bolsonaro é doido e mentiroso. Não voto nele de jeito nenhum.”

Styvenson Senador 1
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Já sobre Lula, o senador afirmou: “Lula é o maior bandido que o Brasil já teve. Se estão dizendo que esse Lázaro aí é perigoso. Perigoso é Lula que tá solto”. E finalizou dizendo que não vota em nenhum dos dois.

Eleito em 2018, Styvenson reitera, em todas as oportunidades, que não contou com apoio de nenhuma liderança política do Estado, nem participou da propaganda política gratuita na TV e no Rádio. Na ocasião, foi eleito pela Rede Sustentabilidade, e atualmente integra o Podemos, partido do senador Álvaro Dias, do Paraná, que também concorreu a presidência da república em 2018.

Fotos: Ricardo Stuckert/Instituto Lula; Wilson Dias/Agência Brasil

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