TEA

TEA está entre os temas do I Congresso Internacional de Desenvolvimento Infantil - CINDI

TEA está entre os temas do I Congresso Internacional de Desenvolvimento Infantil – CINDI

Evento acontece em Natal a partir da próxima segunda (9)

Muito se tem discutido sobre o desenvolvimento das crianças nos últimos tempos. Desde o âmbito cognitivo, motor, emocional a social. E, para abordar esses quesitos, a capital potiguar vai ser sede do I Congresso Internacional de Desenvolvimento Infantil – CINDI, de 09 a 11 de outubro, no Centro de Convenções, reunindo mais de 20 palestrantes, entre nacionais e internacionais.

Em um cenário convidativo ao universo infantil, com leveza e diversão presentes nas cores e nos ambientes, profissionais da saúde e da educação, estudantes, pais, expects por experiência/vivência, familiares ou interessados na temática poderão discutir e aprimorar conhecimento em meio a trocas riquíssimas.

Dentre as palestras da programação, está “A Contribuição dos Exames Genéticos no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), com a dra. Graciela Pignatari (SP), que possui ampla experiência em pesquisa nas áreas de Biologia Celular e Molecular, Células-Tronco, Terapia Celular e Modelagem de Doenças com foco em autismo. Pignatari é bióloga formada pela Universidade Camilo Castelo Branco, com mestrado e doutorado em biologia molecular pela UNIFESP; estágio no Departamento de Farmacologia no Mount Sinai School of Medicine em Nova York e pós-doutora pela USP.

Ela comenta que sua palestra tem como objetivo apresentar os fatores de riscos genéticos e ambientais envolvidos no autismo com base na literatura científica e apresentar e discutir os diferentes tipos de exames genéticos existentes, mostrando suas particularidades, utilidades e resolutividades. “Entender a importância da realização dos exames genéticos dentro do TEA, uma vez que o diagnóstico do autismo é clínico. Além disso, vamos abordar a avaliação global dos resultados que podem ser obtidos quando se realiza um exame genético e de que forma podem contribuir para o entendimento do Transtorno”, explica a dra. Graciela.

E acrescenta que o TEA é um transtorno majoritariamente genético, de aspecto clínico amplo, com diferenças até em gêmeos univitelinos. “Formas não sindrômicas têm herança multifatorial associando fatores genéticos a ambientais em uma combinação onde a somatória deles leva ao TEA. Apesar de o diagnóstico ser clínico, exames genéticos podem contribuir em diversos aspectos”.

Esse tema e tantos outros acerca do desenvolvimento infantil serão abordados durante o CINDI. Além da dra. Graciela Pignatari, também estarão no Congresso: Janet Harder – Fonoaudióloga (Canadá); Michaela Jelen – Trainee em Educação Especial e Estudos da Deficiência (Canadá); Edinizis Belusi – Fonoaudióloga (São Paulo); Hansel Soto – Psicólogo (Cuba); Brasilda Rocha – Psicóloga Clínica (São Paulo); Daniel Carmo – Profissional de Educação Física (Rio de Janeiro); Thaís Araújo – Nutricionista (Rio Grande do Norte); Fernanda Guinter – Terapeuta Ocupacional (Rio Grande do Sul); Daniele Wanderley – Psicóloga (Bahia); Paula Kopruszinski – Psicóloga Infantil (Paraná); Simone Nique – Fisioterapeuta (Rio Grande do Sul); Juliana Moraes – Mestre em análise aplicada ao comportamento (Brasil/EUA); Darda Azevedo – Musicoterapeuta (Paraná) e Luciane Baratelli – Neuropediatra (Rio de Janeiro);

Você no CINDI – Espaço de Feira

O público externo também pode participar e contribuir com o maior congresso de desenvolvimento infantil do Brasil. Quer saber como? O evento disponibilizará de um Espaço de Feira e, esse, será aberto ao público. Para entrar, basta o interessado levar uma doação de brinquedos, lápis, caderno, e/ou materiais que possibilitem equipar as salas de atendimento das crianças no setor público. Uma oportunidade de se atualizar e ainda fazer a diferença no crescimento delas!

O CINDI tem organização do Instituto Behave, e estão com o Congresso as empresas: Instituto Santos Dumont – Ensino e Pesquisa; Hogrefe; Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte – CRP/RN; Dra. Bruna Ituassu; Casulo – Desenvolvimento Infantil; G7 Comunicação; Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Norte; Instituto de Neuropsicologia e Psicologia Infantil – INPI; CRIAR – Instituto de Desenvolvimento Infantil; Setium – Negócios Digitais; PediaTherapies; Fono com Amor; Capacite – Instituto de Intervenção Precoce; Instituto LeBlue; Luna Edições; Grupo ATenção; CLIAP Natal e Pirilampo.

Serviço:

I CINDI – Congresso Internacional de Desenvolvimento Infantil

Quando: 09 a 11 de Outubro (Segunda a Quarta)
Onde: Centro de Convenções de Natal-RN
Inscrições e programação completa: https://congressocindi.com.br
Fique por dentro do que vai rolar, siga: @congressocindi

Foto: Divulgação

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Conscientização sobre autismo: Natal Shopping reforça posicionamento de inclusão com ações neste domingo (2)

Conscientização sobre autismo: Natal Shopping reforça posicionamento de inclusão com ações neste domingo (2)

Caça aos ovos e sessão de cinema adaptada marcam o comprometimento do empreendimento com ações que acolhem o público com TEA

Com a virada do mês, entra em ação a campanha Abril Azul, que chama a atenção da sociedade para as particularidades do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Neste domingo (2.mar.2023), quando é celebrado o Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo, o Natal Shopping reforça seu posicionamento de inclusão e acolhimento desse público com eventos pensados para atendê-los de acordo com suas necessidades.

Em clima de Páscoa, o empreendimento preparou uma Caça aos Ovos Azul, às 16h no Parque da Naty, para os pequenos com neurodivergência poderem participar da brincadeira em um ambiente com som controlado e um número menor de crianças, de modo a oferecer um ambiente confortável para eles. Para participar, o cliente deve baixar o aplicativo do NAT para ganhar o kit com sacolinha e outros brindes.

É um objetivo muito importante para o Natal Shopping oferecer o melhor serviço no atendimento do público com autismo e outros transtornos”, reforça Diana Petta, gerente de marketing do Natal Shopping. “Queremos que o nosso espaço seja um lugar onde todas as famílias possam desfrutar bons momentos e para isso contamos com colaboradores atenciosos e preparados para recebê-las da melhor forma”.  

No cinema, a sessão Cine Azul traz Shazam! Fúria dos Deuses, em uma sessão adaptada para o público autista com o volume mais baixo, as luzes da sala acesas em 50% da sua capacidade e maior liberdade para que circulem durante a sessão. Nesse projeto, a pessoa com Transtorno do Espectro Austista (TEA) tem acesso livre e o acompanhante paga meia entrada.

Essa iniciativa é apenas uma das práticas adotadas pelo Natal Shopping como forma de ser um ambiente acolhedor para o público com TEA. Para garantir a boa receptividade, o empreendimento também dispõe de vaga de estacionamento exclusiva para pessoas com autismo, identificada com a fita de quebra-cabeça colorido, e garante a prioridade no atendimento desse grupo.

O empreendimento oferece também um canal aberto para o recebimento de sugestões de boas práticas na inclusão de pessoas com necessidades especiais. Para isso, disponibiliza o e-mail do marketing para contatos sobre o tema: [email protected].   

Serviço

Caça aos Ovos Azul 

O que: Ação de Páscoa para público com TEA

Onde: Natal Shopping, Parque da Naty

Quando: 02 de abril, às 16h

Acesso: Cupom no app do Natal Shopping, disponível em http://onelink.to/2njgpc 

Sessão Cine Azul – Shazam! Fúria dos Deuses

O que: Sessão adaptada para o público autista 

Onde: Cinépolis do Natal Shopping

Quando: 02 de abril

Ingresso gratuito para o público com TEA + acompanhante paga meia

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Projeto Escolas Parceiras auxilia a inclusão escolar das crianças com Transtorno do Espectro Autista

Projeto Escolas Parceiras auxilia a inclusão escolar das crianças com Transtorno do Espectro Autista

Projeto Escolas Parceiras visa assegurar preparo dos profissionais da educação no acolhimento de crianças com TEA em salas de aula regulares.

Para facilitar a inclusão escolar dos pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em escolas regulares, a Clínica de Atendimento Personalizado em Terapias Avançadas (Cliap) implementou o Projeto Escolas Parceiras. A iniciativa consiste na capacitação dos profissionais de educação visando o acolhimento e adaptação das crianças e adolescentes com o transtorno em rotinas escolares.

O programa teve início em agosto de 2021, direcionado às instituições cujos alunos são pacientes da clínica. Devido ao sucesso das atividades e à carência das escolas a informações sobre a educação de pessoas com autismo, para 2022, a participação será aberta para todas as escolas públicas e privadas a partir de inscrição prévia.

No ano de 2021, o projeto ocorreu com encontros bimestrais entre os profissionais das escolas e a equipe multidisciplinar da Cliap. Mauricélia Lopes, diretora da clínica, explica que esses encontros eram alternados entre momentos de compartilhamento de experiências e treinamentos, sempre objetivando auxiliar os professores sobre como lidar com o paciente com TEA em sala de aula.

“O intuito dos encontros é criar alianças de confiança entre a escola, clínica, e o aplicador (profissional que acompanha o aluno individualmente). Às vezes, o aplicador entra na escola como um desconhecido. Então, nós fazemos questão de apresentá-lo, informar sobre como atua, e nutrir essa relação de confiança da aliança terapêutica que a clínica tem com a escola”, relata a especialista.

As informações discutidas vão desde a importância do Plano Educacional Individualizado (PEI), como também sobre a forma do manejo comportamental com pessoas com TEA, as dificuldades de adaptações, e qual o papel e competências do professor, do professor auxiliar e do aplicador na escola.

Mauricélia reforça que além de assegurar o direito desses alunos estarem em sala de aula no convívio com outras crianças, é preciso ajustar conteúdos, treinar professores e promover atividades e avaliações personalizadas conforme as especificidades do indivíduo. Como por exemplo, o entendimento e disponibilidade de diferentes profissionais em sala para atender o estudante.

“O professor é a hierarquia maior da sala de aula, ele atua na competência de ministrar e elaborar todo o conteúdo pedagógico. O auxiliar trabalha junto à equipe da escola, nas habilidades do autocuidado, como, por exemplo, auxiliar na ida ao banheiro, na higiene pessoal e na alimentação. Já o aplicador se enquadra em todo o âmbito comportamental individual e no ensino de novas habilidades. Todos eles precisam estar unidos para melhor atender à criança”, descreve.

Projeto Escolas Parceiras surge com o crescimento percentual de alunos com Transtorno do Espectro Autista nas escolas no Brasil

A quantidade de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que estão matriculados em classes comuns no Brasil tem crescido. No ano de 2018, 105.842 alunos com autismo estudavam na mesma sala que pessoas sem deficiência. Um aumento de 37,27% se comparado ao ano de 2017, que teve 77.102 crianças e adolescentes neste contexto. Em 2020, com exceção da EJA, as demais etapas da educação básica apresentam mais de 90% de alunos autistas incluídos em classes comuns.

A maior proporção de alunos incluídos é observada no ensino médio, com inclusão de 99,3%. Já o maior aumento na proporção de alunos incluídos, entre 2016 e 2020, foi observado na educação infantil, com um acréscimo de 8,8%, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Para Mauricélia Lopes, o maior acesso à educação básica por parte das crianças com TEA em boa parte é resultado da promulgação da Lei Federal N° 12.764, em dezembro de 2012. Esta regulamentação também é chamada de Lei Berenice Piana e estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que inclui os autistas como pessoas com deficiência, colaborando para a inclusão escolar.

Conforme a norma, os sistemas de ensino devem garantir a matrícula às pessoas com TEA nas classes regulares de ensino. Além disso, devem proporcionar o atendimento educacional especializado e o profissional de apoio, caso seja necessário. Segundo a lei, a recusa de matrícula de um aluno com TEA é passível de multa à instituição.

Foto: Divulgação/Projeto Escolas Parceiras

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