Marcelo Queiroga fala sobre a terceira dose nos brasileiros

Aplicação da terceira dose começará por idosos e profissionais da saúde, diz ministro; ainda não há previsão de início

A terceira dose da vacina contra a Covid-19 será aplicada, inicialmente, em idosos e profissionais da saúde, de acordo com afirmação feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na última quarta-feira (18). Ele não informou quando a dose de reforço começará no Brasil e disse que mais dados científicos são necessários.

“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro.

O Ministério da Saúde garante ter as doses necessárias para mais uma aplicação em idosos que já completaram o esquema vacinal com duas doses do imunizante. “Caso se comprove a necessidade para os idosos, como contratamos 600 milhões de doses, e a nossa população vacinável é em torno de no máximo 200 milhões, teríamos as doses sim para este grupo”, disse Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19.

“Caso se comprove a necessidade para os idosos, como contratamos 600 milhões de doses, e a nossa população vacinável é em torno de no máximo 200 milhões, teríamos as doses sim para este grupo”, continuou. Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, são estimados 30,3 milhões de pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Ainda não se sabe se todos os idosos serão vacinados.

Rosana de Melo ressaltou que a decisão de aplicar uma dose de reforço ainda não foi tomada pela pasta. O Ministério da Saúde avalia essa necessidade com ajuda da Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis. A pasta aguarda o resultado do estudo encomendado que investiga a necessidade de uma terceira dose de vacina para quem tomou a CoronaVac.

“Não está ainda fechada a necessidade (de terceira dose)”, finalizou Rosana de Melo, que não soube indicar quando os resultados da pesquisa estarão disponíveis.

Foto: Reprodução/Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

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