Embora alguns veículos de comunicação divulguem que as principais marcas deixaram de patrocinar a Copa América, a verdade é que não houve o rompimento de contrato com algumas delas, como é o caso da Mastercard e da Ambev.
O que aconteceu, na verdade, foi a decisão de desvincular suas imagens do torneio, e não exibir quaisquer ações de marketing nas placas de sinalização dentro dos estádios que realizarão os jogos, em plena pandemia, enquanto o Brasil perde milhares de brasileiros diariamente para a Covid-19.
Tudo no sigilo, tudo no esquema
Em nota divulgada no último dia 9 de junho, a operadora de cartões de crédito e débito afirmou que, “após análise criteriosa, decidimos por não ativar nosso patrocínio à Copa América no Brasil”. A fabricante de cervejas, por sua vez, segue na mesma linha e conclui que, embora não ative quaisquer ações de marketing referentes ao torneio, “segue com seu compromisso e apoio ao futebol brasileiro”.
A única empresa que parece ter retirado o apoio financeiro que daria à Copa América foi a fabricante de bebidas britânica Diageo, que afirmou, também em nota, que “irá retirar suas ações de marca no Brasil” devido à situação sanitária que assola o país.
No STF, ministros decidem que o Brasil pode realizar a Copa América
No plenário do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (10), os ministros analisaram duas ações que pediam o cancelamento do campeonato no País. Até o fechamento desta matéria, o tribunal já tinha alcançado a maioria (7×0) necessária para a rejeição das ações.
O presidente do Brasil é, de longe, o maior aliado do vírus
Vale salientar que o presidente Jair Bolsonaro, que minimiza a gravidade do coronavírus e é contra o isolamento social, apoiou a transferência do torneio para o Brasil e dá constantes declarações contrárias ao uso de máscaras, além de receitar a utilização de remédios sem eficácia para a encorajar a população a burlar as medidas contra a propagação do coronavírus no País.