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Brasil tem quase 4 milhões de casos prováveis de dengue

Brasil tem quase 4 milhões de casos prováveis de dengue

Dados indicam ainda 1.792 óbitos confirmados por dengue em 2024

O Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza nesta quinta-feira (25) 3.852.901 casos prováveis de dengue registrados em todo o país nos quatro primeiros meses de 2024. O número representa mais que o dobro de casos prováveis da doença identificados ao longo de todo o ano passado: 1.649.144.

Dados da pasta indicam ainda 1.792 óbitos confirmados por dengue em 2024, além de 2.216 mortes em investigação. O coeficiente de incidência da doença no país, neste momento, é 1.897,4 casos por cada 100 mil habitantes. A letalidade em casos prováveis é 0,05 e a letalidade em casos de dengue grave é 4,43.

A maioria dos casos prováveis segue concentrada na faixa dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

Minas Gerais ainda responde pelo maior número de casos prováveis de dengue (1.167.056). Em seguida estão São Paulo (927.065), Paraná (391.031) e Distrito Federal (232.899). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (252), Sergipe (3.053), Amapá (4.480) e Rondônia (4.715).

Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 8.267,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (5.682,2), Paraná (3.417,1) e Espírito Santo (2.994). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (39,6), Ceará (109,3), Sergipe (138,2) e Maranhão (138,4).

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasilia

Da Agência Brasil

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Pressão alta atinge mais de 30 milhões de brasileiros e mortes aumentam 72% em 10 anos

Pressão alta atinge mais de 30 milhões de brasileiros e mortes aumentam 72% em 10 anos

Dia 26 de abril é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, criado com o intuito de conscientizar a população sobre a doença que afeta grande parte do país. Bio Mundo destaca lista de alimentos aliados e inimigos da doença

A hipertensão arterial, ou popularmente chamada de ‘pressão alta’, atinge 35% da população brasileira e é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Porém, metade desses pacientes não imaginam que são portadores da doença. Em muitos casos, os sintomas são silenciosos e as pessoas levam anos até descobrir o problema, e muitas vezes só descobrem quando algo mais grave acontece.

A hipertensão não pode ser curada, mas pode e deve ser tratada por meio de mudanças nos hábitos de vida, alimentação balanceada e, quando necessário, uso de medicamentos.

A taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes em seu último levantamento publicado pelo Ministério da Saúde.

O crescimento da taxa de mortalidade foi acentuado a partir de 2020, quando passou de 12,6 óbitos por 100 mil habitantes em 2019 para 17,8 em 2020. Entre 2011 e 2018, a taxa não ultrapassou 13 óbitos por 100 mil habitantes, ficando sempre entre 11,4 e 12,4.

Segundo Tiago de Moraes Vicente, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), quatro dos dez medicamentos mais vendidos no Brasil em 2023 estavam indicados para o tratamento de hipertensão arterial.

Embora também possa ter relação com fatores genéticos, o consumo de alimentos ricos em sal e a falta de exercícios físicos contribuem significativamente para o desenvolvimento e evolução da doença, assim como o tabagismo e o consumo de álcool.

A ingestão frequente de determinados grupos de alimentos é capaz, inclusive, de reverter possíveis danos à saúde. Tanto que a maior indicação nutricional nos consultórios se dá por meio de reeducação alimentar. A rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, a Bio Mundo, sentiu que nos últimos anos, o público portador da doença aumentou consideravelmente. “Sentimos grande impacto no crescimento do público com hipertensão ou prevenindo a questão genética. A indicação para uma alimentação saudável por meio de nutricionistas tem aumentado cada vez mais após os reflexos positivos que uma nova rotina alimentar pode proporcionar e reverterr”, conta Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo.

Edmar conta que diariamente os consultores das lojas são questionados sobre os produtos mais adequados para esses casos e quais as melhores escolhas diante da prescrição nutricional. “Nossos atendentes são capacitados e treinados para orientar o cliente acerca de todos os produtos em loja. Seja sua diversidade quanto suas propriedades. Nós temos um cuidado muito grande em auxiliar cada cliente, sanando todas as dúvidas e proporcionando o melhor produto,” continua.

Dado o dia a dia dos produtos indicados e buscados nas lojas Bio Mundo, Edmar ressalta algumas sugestões que auxiliam no tratamento e prevenção da hipertensão.

“Sementes como linhaça, quinoa, chia e gergelim: esses grãos ajudam a reduzir o risco de infarto e AVC. Têm propriedades anti-inflamatórias, são fonte de magnésio, vitamina E, cálcio e flavonóides, atuam na redução do colesterol LDL, triglicerídeos e pressão arterial. Esses itens são encontrados no granel das unidades Bio Mundo, onde é possível comprar apenas a quantidade desejada”, ressalta.

Além desses itens naturais, existem as opções suplementares que potencializam a alimentação, como é o caso do ômega 3 e a vitamina B12.

O Ômega 3 é uma substância que traz muitos benefícios para a saúde cardiovascular, atua na melhora dos níveis de colesterol, reduz os níveis de triglicerídeos, peroxidação do LDL, melhora a inflamação cardiovascular. Estudos mostram que em pacientes com risco cardiovascular, a suplementação com 2 a 4 gramas de EPA/DHA por dia pode reduzir os níveis de triglicerídeos em até 30%.

Já a vitamina B12, quando em deficiência, está relacionada à formação de coágulos sanguíneos, danos vasculares e ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principalmente porque está relacionada ao aumento do nível de homocisteína, um importante marcador de risco cardiovascular.

Tanto o ômega 3 quanto a vitamina B12 são encontrados na Bio Mundo através da sua marca exclusiva. Os dois componentes são vendidos em encapsulados de 120 e 60 comprimidos, respectivamente, podendo ser administrados conforme solicitação médica ou de acordo com a embalagem.

Sobre a Bio Mundo

A Bio Mundo, rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, foi fundada em 2015, em Brasília, pelo empresário Edmar Mothé ao lado dos filhos Rafael, Bruna e Adriana.

A empresa nasceu para proporcionar a melhor experiência de compra para quem busca uma alimentação balanceada. Em sua variada gama de produtos, as lojas oferecem mais de 3 mil itens incluindo produtos sem glúten, sem lactose, diet, light, integrais, orgânicos, iogurtes, sucos, alimentos congelados e refrigerados e suplementos esportivos. O setor à granel da rede é o maior do país, com mais de 300 variações entre grãos, sementes, farinhas, frutas desidratadas, oleaginosas, chás e temperos. A Bio Mundo também conta com uma linha exclusiva de encapsulados para nutrição e suplementação, desenvolvidos com criterioso padrão de qualidade.

Presente em 19 estados do Brasil, em apenas 8 anos de história, possui mais de 150 lojas.

É a vencedora do Prêmio Líderes do Brasil, com case de expansão regional e nacional, é marca Top Of Mind dos brasileiros e é detentora, por duas vezes tanto em 2022 quanto em 2024, do Selo de Excelência em Franchising pela Associação Brasileira de Franchising – ABF.

Foto: Divulgação

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Hospital Santa Catarina apura caso de mulher que fez cesariana sem estar grávida

Hospital Santa Catarina apura caso de mulher que fez cesariana sem estar grávida

Mulher passa por procedimento cirúrgico sem estar grávida, levantando questionamentos sobre protocolos médicos

A direção do Hospital Santa Catarina, localizado no Rio Grande do Norte, está em processo de apuração após um incidente chocante. Na última quinta-feira (25.abr.2024), a Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap) confirmou que uma mulher passou por uma cesariana na instituição sem estar realmente grávida.

A paciente, que já recebeu alta, foi encaminhada ao hospital com recomendação para o procedimento, vinda do município de Guamaré. Acompanhada por um familiar, a mulher apresentava um cartão de pré-natal preenchido e laudos de ultrassonografia.

Após a cirurgia, a equipe médica teve acesso a um exame recente que indicava a ausência de gestação. A Sesap declarou que a direção do hospital está elaborando um relatório interno minucioso sobre o caso, visando investigar a fundo a motivação dos envolvidos nesse episódio alarmante.

Em resposta ao incidente, a Sesap enfatizou que o protocolo de atendimento do hospital estabelece que todas as pacientes que chegam à instituição passem pela avaliação da equipe do pronto-socorro. Somente após essa avaliação são encaminhadas para o centro obstétrico, realizando-se exames adicionais somente quando absolutamente necessários.

Foto: Francisco de Assis/Câmara de Natal/Ilustração/Arquivo

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Avanços e desafios da Implementação da Política Nacional do Câncer são discutidos no Global Fórum

Avanços e desafios da Implementação da Política Nacional do Câncer são discutidos no Global Fórum

Um dos principais obstáculos discutidos durante o evento é a jornada dos pacientes oncológicos

A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), aprovada no final de 2023, está começando a ser implementada com o apoio de representantes da área oncológica no Brasil, que se reuniram no 3º Fórum Global Especial. Organizado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, o evento ocorre em Brasília, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, de quarta-feira (24.abr.2024) até amanhã, quinta-feira (25.abr).

Marlene Oliveira, presidente do Instituto, ressalta a importância da nova política e o papel crucial que desempenharam na sua elaboração, destacando a necessidade de transformar as diretrizes em ações concretas para beneficiar os pacientes com câncer.

O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, reconhece os desafios enfrentados na implementação da PNPCC, enfatizando a necessidade de esforços conjuntos para garantir sua eficácia em um país tão diverso como o Brasil.

Um dos principais obstáculos discutidos durante o evento é a jornada dos pacientes oncológicos, com especialistas e o presidente da Frente Parlamentar do Enfrentamento ao Câncer, Eduardo Pedrosa, concordando que a implementação da PNPCC é crucial para garantir um tratamento adequado e justo para todos os pacientes.

Roberto de Almeida Gil, diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer (INCA), destaca a importância da nova política na redução da incidência e mortalidade do câncer, ressaltando a capacidade do país de superar divergências e trabalhar em conjunto para promover um impacto positivo na saúde da população.

Foto: Heloísa Lemos/POR DENTRO DO RN

A jornalista Heloísa Lemos, do POR DENTRO DO RN, viajou a Brasília (DF) a convite do Global Forum 2024 para a cobertura do evento

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Priorização do Câncer no país e a implementação da nova Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no SUS são temas da 3ª Edição Especial Global Fórum

Priorização do Câncer no país e a implementação da nova Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no SUS são temas da 3ª Edição Especial Global Fórum

Encontro em Brasília contará com a participação de representantes dos centros e unidades de alta complexidade em oncologia, do Instituto Nacional do Câncer e Ministério da Saúde, pacientes oncológicos, assim como, representante do CONASEMS, sociedades de especialidades e profissionais de diversos setores da oncologia no país.

Nos dias 24 e 25 de abril de 2024 (quarta e quinta-feira), o Instituto Lado a Lado pela Vida, única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade – o câncer e as doenças cardiovasculares –, promoverá a 3ª Edição Especial Global Fórum. O encontro será realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília (DF).

O evento contará com diversos painéis de debate que passarão por todos os pontos contemplados na nova Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) e o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (Lei N° 14.758/2023) com o objetivo de trazer luz aos desafios enfrentados diariamente pelos centros e unidades de assistência especializada e por todos os pacientes que buscam o tratamento do câncer.

“Hoje o Sistema Único de Saúde em sua grandiosidade consegue dar as respostas necessárias para os pacientes com câncer até certo ponto da jornada, a partir daí, o paciente fica sozinho esperando resoluções que muitas vezes não chegam ou chegam com muito atraso o que implica seriamente no desfecho do tratamento”, ressalta Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Os números do câncer no país assustam, sendo cerca de 704 mil novos casos anuais estimados para o triênio 2023 a 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer, além dos pacientes que já estão em tratamento. Por esse motivo e por ter a causa do câncer desde 2008, o Instituto Lado a Lado pela Vida abraçou a oportunidade da criação de uma nova política nacional do câncer e atuou de forma intensa em todas as fases, desde a contribuição para o texto da nova lei, passando por todas as etapas da sua aprovação em 2023 e agora, se dedicando a sua implementação.

Dados reais sobre como o câncer vem sendo tratado no Brasil são fundamentais em um momento em que se discute como implementar uma nova política que tem como objetivo ser estruturante e organizar a oncologia no país. Por esse motivo e para traçar os cenários vivenciados em cada região, o Instituto Lado a Lado pela Vida realizou durante o ano de 2023, uma pesquisa intitulada “O câncer no Brasil, a realidade paciente”, onde visitou os centros e unidades de alta complexidade em oncologia (CACONS E UNACONS) espalhados em todo o país, justamente para trazer a realidade da ponta, ou seja, onde o tratamento do câncer acontece.

“O que constatamos, agora com uma pesquisa real, é a total disparidade de processos, os enormes vazios assistenciais, a falta de profissionais, assim como, de capacitação, as dificuldades díspares e as angústias vivenciadas por esses centros e unidades que precisam atender e dar as respostas que os pacientes precisam em toda a sua jornada de tratamento”, enfatiza Marlene Oliveira.

“A PNPCC visa garantir a integralidade da assistência ao paciente com câncer ao promover o acesso adequado ao cuidado da saúde, desde a prevenção até a reabilitação, passando pelo diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos. Já a Edição Especial Global Forum objetiva em seus dois dias de discussão e interação, conectar importantes lideranças da oncologia no país para a necessidade de se priorizar o câncer e trabalhar para que os desafios da implementação sejam discutidos e caminhos viáveis sejam adotados para que tenhamos uma lei que funcione na prática e não apenas no papel”, finaliza Marlene Oliveira.

As inscrições para a Edição Especial Global Fórum são gratuitas e podem ser realizadas de forma online até o dia 23 de abril pelo site: https://especial2024.globalforumsaude.com.br/globalforumespecial2024 ou presencialmente, nos dias 24 e 25 de abril, no local do evento.

SERVIÇO

3ª Edição Especial Global Fórum
Data: 24 e 25 de abril de 2024
Hora: quarta-feira (24/abr), das 8h às 17h15, e quinta-feira (25/abr), das 8h às 16h45
Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil, St. de Clubes Esportivos Sul, tr. 2, lt. 50, cj. 63 (Asa Sul) – Brasília/DF
Mais informações: https://especial2024.globalforumsaude.com.br/globalforumespecial2024

Sobre o Instituto Lado a Lado Pela Vida

Fundado em 2008, o Instituto Lado a Lado pela Vida é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade – o câncer e as doenças cardiovasculares – além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem. Sua missão é disseminar conhecimento, sensibilizar e engajar a sociedade, gestores e profissionais da saúde e atuar como agente influenciador nas políticas públicas sobre as doenças crônicas como o câncer, as doenças cardiovasculares e a saúde do homem. Contribuir para ampliar o acesso à prevenção, ao diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, representando em todas as esferas o paciente em sua jornada.

Além de ter criado o Novembro Azul, o Instituto Lado a Lado pela Vida é o idealizador das campanhas Respire Agosto; Siga seu Coração; Mulher Por Inteiro; Câncer por HPV: o Brasil pode ficar sem e Eu e Você contra o Câncer. A organização é a única representante na América Latina no Comitê de Advocacy da World Heart Federation. Sobre o Instituto: https://ladoaladopelavida.org.br/

Foto: Ave Calvar Martinez/Pexels

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Brasil confirma caso de cólera em Salvador

Brasil confirma caso de cólera em Salvador

Últimos casos autóctones ocorreram em Pernambuco em 2004 e 2005

O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira (19) um caso autóctone de cólera em Salvador, o que significa que o paciente contraiu a doença na própria cidade, sem viajar a outro lugar.

Em nota, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente informa que o caso foi detectado em um homem de 60 anos de idade que apresentou um desconforto abdominal e diarreia aquosa, em março de 2024. Duas semanas antes ele havia feito uso de antibiótico para tratamento de outra patologia. Segundo exames laboratoriais, a bactéria causadora da doença foi Vibrio cholerae O1 Ogawa.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de um caso isolado, tendo em vista que não foram identificados outros registros, após a investigação epidemiológica realizada pelas equipes de saúde locais junto às pessoas que tiveram contato com o paciente.

O período de transmissão da doença é de um a dez dias após a infecção. Entretanto, para as investigações epidemiológicas, no Brasil, está padronizado o período de até 20 dias por margem de segurança

Dessa forma, segundo a pasta, o paciente não transmite mais o agente etiológico desde o dia 10 de abril.

Últimos casos

No Brasil, os últimos casos autóctones de cólera ocorreram em Pernambuco nos anos de 2004 e 2005, com 21 e cinco casos confirmados, respectivamente. A partir de 2006, não houve casos de cólera autóctones, apenas importados, sendo um de Angola, notificado no Distrito Federal (2006); um proveniente da República Dominicana, em São Paulo (2011); um de Moçambique, no Rio Grande do Sul (2016); e um da Índia, no Rio Grande do Norte (2018).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de janeiro a março de 2024, 31 países registraram casos ou declararam surto de cólera. Seguindo a classificação da OMS, a região africana foi a mais afetada, com 18 países. Nas Américas há surtos declarados apenas no Haiti e na República Dominicana.

Diante do cenário de casos de cólera no mundo, o Ministério da Saúde destaca a necessidade de os profissionais de saúde estarem sensibilizados quanto à situação epidemiológica da doença, à detecção de casos, à investigação epidemiológica e às medidas de prevenção e controle.

Doença

A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, transmitida por contaminação fecal-oral direta ou ingestão de água e alimentos contaminados.

A maioria das pessoas infectadas permanece assintomática (aproximadamente 75%) e, daquelas que desenvolvem a doença, a maioria apresenta sintomas leves ou moderados, e apenas de 10% a 20% desenvolvem a forma severa, que, se não for tratada prontamente, pode levar a graves complicações e ao óbito.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Brasil atinge 1,6 mil mortes confirmadas por dengue

Brasil atinge 1,6 mil mortes confirmadas por dengue

Distrito Federal tem maior proporção de casos prováveis

O Brasil alcançou a marca dos 1.601 óbitos por dengue confirmados em 2024. Além disso, outras duas mil mortes seguem em investigação e podem ter sido causadas pela doença, totalizando 3,6 mil mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. Os dados são do painel de casos do Ministério da Saúde atualizado nessa sexta-feira (19).

O número de mortes confirmadas é 35% superior a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros perderam a vida para doença. A diferença entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 supera os 1.707%. Do ano passado, apenas 114 ocorrências seguem em investigação.

Em relação aos casos prováveis da doença, os números chegam a 3,535 milhões em 2024 contra 1,649 milhão em 2023, aumento de 114%. Já o coeficiente de incidência de casos por 100 mil habitantes cresceu de 773 em 2023 para 1.741 casos prováveis para cada 100 mil brasileiros em 2024.

As mulheres são as mais afetadas pela doença, representando 55% das ocorrências prováveis, contra 44% de pessoas do sexo masculino. A faixa etária mais afetada é dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres dessa faixa etária atingidas contra 299 mil homens.

Apesar do aumento expressivo no número de casos e óbitos, a letalidade da doença em relação ao total de casos teve leve redução. De uma letalidade de 4,83% em casos graves em 2023 para 4,35% em 2024. Além disso, a letalidade dos casos prováveis passou de 0,07% para 0,05% no mesmo período.

Estados

Proporcionalmente, as unidades da federação com a situação mais grave da doença, índice calculado por casos prováveis a cada 100 mil habitantes (coeficiente de incidência), são: Distrito Federal (7,9 mil x 100 mil); Minas Gerais (5,3 mil x 100 mil); Paraná (3,0 mil x 100 mil); Espírito Santo (2,9 mil x 100 mil); Goiás (2,5 mil x 100 mil); Santa Catarina (2,0 mil x 100 mil); São Paulo (1,8 mil x 100 mil); e Rio de Janeiro (1,3 mil x 100 mil).

Na parte embaixo da tabela, com os melhores índices de incidência, estão os estados de Roraima (36 casos x 100 mil); Ceará (96 casos x 100 mil); Maranhão (128 casos x 100 mil); Sergipe (137 casos x 100 mil) e Alagoas (152 casos x 100 mil).

Foto: Paulo H. Carvalho /Agência Brasília

Da Agência Brasil

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Anvisa mantém proibição ao cigarro eletrônico no país

Anvisa mantém proibição ao cigarro eletrônico no país

Medida está em vigor desde 2009

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta sexta-feira (19) por manter a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Com isso, continua proibida a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento e propaganda desses produtos. Os cinco diretores votaram para que a vedação, em vigor desde 2009, continue no país.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, são chamados também de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido).

Com a decisão, a Anvisa informa que qualquer modalidade de importação desses produtos fica proibida, inclusive para uso próprio ou na bagagem de mão do viajante.

De acordo com a agência, a norma não trata do uso individual, porém veda o uso dos dispositivos em ambiente coletivo fechado. O não cumprimento é considerado infração sanitária e levará à aplicação de penalidade, como advertência, interdição, recolhimento e multa.

Dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milhões de pessoas já usaram cigarro eletrônico no Brasil, apesar de a venda não ser autorizada.

Relator

O diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, votou favorável à manutenção da proibição desses dispositivos.

“O que estamos tratando, tanto é do impacto à saúde como sempre fazemos, e em relação às questões de produção, de comercialização, armazenamento, transporte, referem-se, então, à questão da produção de um produto que, por enquanto, pela votação, que vamos registrando aqui vai mantendo a proibição”.

Antonio Barra Torres leu por cerca de duas horas pareceres de 32 associações científicas brasileiras, os posicionamentos dos Ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Fazenda e citou a consulta pública realizada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, mesmo que os argumentos apresentados não tenham alterado as evidências ratificadas pela diretoria em 2022.

Em seu relatório, Barra Torres se baseou em documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia, em decisões do governo da Bélgica de proibir a comercialização de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto. Ele citou que, nesta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos após 1º de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos de idade, comprarem cigarros.

Ele mencionou ainda que a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (U.S Food and Drug Administration) aponta que, mesmo com a fiscalização, há comércio ilícito desses produtos.

O diretor ainda apresentou proposições de ações para fortalecimento do combate ao uso e circulação dos dispositivos eletrônicos de fumo no Brasil.

Manifestações pela proibição

Durante a reunião da diretoria da Anvisa, foram ouvidas diversas manifestações a favor e contra a manutenção da proibição do consumo de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil. Foram exibidos 80 vídeos de pessoas físicas e jurídicas de diversas nacionalidades.

A maior parte dos argumentos favoráveis à manutenção da proibição foram relativos aos danos à saúde pública. A secretária da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco e seus Protocolos (Coniq) da Organização Mundial da Saúde (OMS), Adriana Blanco, manifestou preocupação com a saúde pública dos países que liberaram o consumo destes produtos e com o marketing estratégico da indústria do tabaco, especialmente com o aumento do consumo por jovens.

“Ainda não temos uma resposta clara sobre os impactos do longo prazo de utilização dos DEFs ou da exposição a seus aerossóis, mas as evidências já nos mostram que não são isentos de riscos e que são prejudiciais à saúde humana, especialmente para crianças, jovens e grupos vulneráveis.”

A representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), no Brasil, Socorro Gross, apontou que o Brasil é reconhecido internacionalmente pela política interna de controle do tabaco desde o século passado. “Essa medida protege, salva vidas, promove efetivamente a saúde pública e é um passo crucial para um ambiente mais saudável e seguro para todas as pessoas”.

O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Hisham Mohamad, fez comparações sobre a piora da situação epidemiológica e o incremento do contrabando em alguns dos mais de 100 países onde a comercialização do produto foi liberada. “Constatamos um grande número de dependência especialmente das novas formas de nicotina que a indústria tem empregado. E em localidades onde foram liberados, como nos Estados Unidos, a maior parte vendida no comércio é de produtos ilegais”.

O ex-diretor da Anvisa e ex-ministro da Saúde (2006-2007) José Agenor Álvares da Silva, relembrou o contexto em que o Brasil conseguiu banir a adição de flavorizantes que favorecem a adesão da população jovem ao fumo e inviabilizou a propaganda dos produtos fumígenos nos pontos de venda. “A Anvisa, que tanto deu exemplo na condução da discussão sobre as vacinas contra a Covid, tem agora uma oportunidade clara de mostrar para o Brasil e para o mundo o seu compromisso com a saúde pública do povo brasileiro”, fez o apelo à diretoria da agência.

A diretora de análise epidemiológica e vigilância de doenças não transmissíveis do Ministério da Saúde, Letícia de Oliveira Cardoso, apontou que não existem estudos científicos que comprovem que os cigarros eletrônicos protegem, substituem ou amenizam os efeitos nocivos dos cigarros normais “Tanto os cigarros eletrônicos como os cigarros convencionais de tabaco apresentam riscos à saúde e não devem ser consumidos pela população. Esta precisa ser informada sobre os riscos de dispositivos eletrônicos de fumar”.

O ex-fumante Alexandre Carlos Vicentini deu seu depoimento sobre como ficou viciado no produto. “Além das várias cores e sabores, o pior de tudo é o teor de nicotina que tem dentro desses aparelhinhos. O que é simplesmente um fator de dependência terrível para mim.”

Contra a proibição

Também foram apresentados argumentos pedindo a regulamentação do consumo pela Anvisa e pela venda dos produtos, apontando a redução de danos aos fumantes de cigarro comum, combate à venda de ilegal de produtos irregulares, sem controle toxicológico e de origem desconhecida. A gestora nas áreas de assuntos regulatórios, qualidade e logística Alessandra Bastos Soares defendeu a regulamentação adequada ao consumo de cigarros eletrônicos para que os consumidores que decidiram pelo uso possam fazê-lo em segurança. “Desejo que, no futuro, nenhum cidadão levante o seu dedo em riste acusando a Anvisa de omissão por não ter uma regra adequada para cuidar de um tema que já é tratado como pandemia do Vape”, alertou.

Já o diretor da British American Tobacco (BAT) – Brasil, anteriormente conhecida como Souza Cruz, Lauro Anhezini Júnior, afirmou que consumidores estão sendo tratados como cidadãos de segunda classe. O representante da indústria de cigarros brasileira pediu que as decisões sejam tomadas com base na ciência. “Não é a ciência apenas da indústria, é a ciência independente desse país que também comprova que se tratam de produtos de redução de riscos. Cigarros eletrônicos são menos arriscados à saúde do que continuar fumando cigarro comum”.

O diretor de Comunicação da multinacional Philip Morris Brasil (PMB), Fabio Sabba, defendeu que a atual proibição dos DEFs tem se mostrado ineficaz frente ao crescente mercado ilícito e de contrabando no país. “Ao decidir pela manutenção da simples proibição no momento que o mercado está crescendo descontroladamente, a Anvisa deixa de cumprir o seu papel de assegurar que esses 4 milhões de brasileiros ou mais consumam um produto enquadrado em critérios regulatórios definidos. É ignorar que o próprio mercado está pedindo regras de qualidade de consumo”.

Além de representantes da indústria de tabaco, houve manifestações de proprietários de casas noturnas, bares e restaurantes e de usuários dos cigarros eletrônicos. O representante da Livres, uma associação civil sem fins lucrativos delicada à promoção da liberdade individual, Mano Ferreira, condenou a proibição anterior que não conseguiu erradicar o consumo desses produtos e, ao contrário, impulsionou o mercado ilegal e informal, especialmente entre os jovens. “Uma regulamentação eficaz permitiria não apenas uma fiscalização mais vigorosa, excluindo os produtos mais perigosos do mercado, mas também facilitaria a transição de fumantes tradicionais para alternativas menos nocivas”.

O usuário de vapes Preslei Aaron Bernardo Ribeiro, de 36 anos, garante perceber melhora em seu quadro geral de saúde. “Por 20 anos, fui fumante e utilizei métodos tradicionais, mas não consegui cessar o meu tabagismo. Mas, com o uso do cigarro eletrônico, consegui parar de fumar o cigarro tradicional de uma forma muito eficiente, rápida e fácil”.

A preocupação do presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas, Fábio Bento Aguayo, foi a dominação do comércio desse produto pelo crime organizado, facções criminosas e milícias. “O estado brasileiro deixa de ganhar, deixa de arrecadar recurso [com tributos] para combater essas atividades ilegais. Brigamos pela regulamentação para defender a sociedade para ter um produto que tem a garantia sobre a procedência dele”.

Histórico

Desde 2009, uma resolução da Anvisa proíbe a comercialização dos dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil. Porém, produtos ilegais podem ser adquiridos pela internet, em estabelecimentos comerciais regularizados e pelas mãos de ambulantes mesmo com a proibição de venda. O consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado.

Em fevereiro deste ano, a Anvisa encerrou a consulta pública para que a sociedade pudesse contribuir para o texto sobre a situação de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil. A proposta de resolução colocada em discussão pela agência foi a de manutenção da proibição já existente. Durante a consulta pública, foram enviadas 13.930 manifestações, sendo 13.614 de pessoas físicas e 316 de pessoas jurídicas. Deste total, contribuições de fato, com conteúdo, aos dispositivos propostos pelo texto da consulta pública, foram 850.

Em 2022, a Anvisa aprovou, por unanimidade, relatório técnico que recomendou a manutenção das proibições dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF) no Brasil e a adoção de medidas para melhorar a fiscalização para coibir o comércio irregular, bem como a conscientização da população sobre os riscos destes dispositivos.

O que são

Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças. Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) envolvem diferentes equipamentos, tecnologias e formatos, tais como cigarros eletrônicos com sistema aberto (onde a pessoa manipula os líquidos a serem utilizados), com sistema fechado (refis padronizados e fechados), com tabaco aquecido (dispositivo eletrônico utilizado com refil de folhas de tabaco), com sistema fechado tipo pod (semelhantes a pen drives), e vaporizadores de ervas, dentre outros.

A maioria dos cigarros eletrônicos usa bateria recarregável com refis. Estes equipamentos geram o aquecimento de um líquido para criar aerossóis (popularmente chamados de vapor) e o usuário inala o vapor.

Os líquidos (e-liquids ou juice) podem conter ou não nicotina em diferentes concentrações, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde, como que contém, em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes.

No site da Anvisa, é possível ter mais informações sobre os cigarros eletrônicos.

Foto: Renz Macorol/Pexels

Da Agência Brasil

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RN registra primeira morte por dengue em 2024

RN registra primeira morte por dengue em 2024

Caso ocorreu no Alto Oeste do estado; autoridades alertam sobre necessidade de vacinação

A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) confirmou a primeira morte por dengue no estado em 2024. A vítima, um adulto residente na região do Alto Oeste, estava internada em uma unidade hospitalar da região e faleceu no final de março. A causa da morte só foi confirmada na última semana.

Em 2023, o RN registrou apenas três óbitos por dengue. Segundo o Painel de Monitoramento da Dengue, o estado tem atualmente 2.281 casos confirmados da doença e 2.848 descartados. O último boletim epidemiológico foi divulgado na terça-feira (16.abr.2024).

Nova estratégia de vacinação contra dengue

Em resposta ao aumento de casos de dengue, a Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde publicou uma nota técnica nesta semana com novas diretrizes para a vacinação contra a doença. A medida visa garantir a imunização da população mais suscetível ao vírus antes do vencimento de um lote de vacinas no final de abril.

Vacinação contra dengue é ampliada para faixa etária entre 4 e 59 Anos

Em Natal, a faixa etária de 4 a 59 anos poderá ser vacinada em todas as Unidades de Saúde. O Rio Grande do Norte atualmente conta com 29 municípios aplicando o imunizante, após a redistribuição de 7,2 mil doses para dez cidades neste mês.

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília/Ilustração

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Escritora atacada por pit bulls recebe alta após 13 dias internada

Escritora atacada por pit bulls recebe alta após 13 dias internada

Roseana Murray teve braço e orelha direita arrancados por três cães

A escritora Roseana Murray, de 73 anos, recebeu alta nesta quinta-feira (18) do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, onde estava internada desde que foi atacada por três cães da raça pit bull enquanto caminhava na cidade de Saquarema, no litoral fluminense, em 5 de abril. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou à Agência Brasil que a escritora já deixou o hospital.

Roseana foi gravemente ferida pelo ataque e teve o braço e a orelha direita arrancados pelos animais. Ela ainda foi arrastada pelos cães por cerca de 5 metros.

Durante sua internação, a escritora homenageou os servidores do hospital com um poema, que precisou ser ditado a sua irmã, Evelyn Kligermann. Roseana se referiu ao hospital como um lugar onde todos são anjos.

Um anjo varreu a tristeza da casa.

Com suas asas feitas

de alguma coisa que não conhecemos.

Varreu como varrem ruas e praças.

Juntou tudo em suas mãos,

soprou, soprou, soprou.

Em outro texto, Roseana comparou os cães que a atacaram a Cérbero, cão de três cabeças que habitava o mundo dos mortos na mitologia grega. Ao sobreviver, ela diz se sentir “meio mulher selvagem”.

“Me lembro do mito de Cérbero, o cachorro de três cabeças que tomava conta da passagem dos recém-mortos para o outro mundo. Eles eram ferozes e ninguém os vencia. Os três cachorros que me atacaram pareciam Cérbero, o cão de três cabeças, prontos para me levar para a morte. Não conseguiram. Estou viva, mas, como no livro que lemos no Clube da Casa Amarela Escute as Feras, de Nastassja Martin, a história da mulher que foi atacada por um urso, lutou e venceu, e no final, é uma mulher meio humana meio ursa, eu também me sinto meio humana meio mulher selvagem, porque venci”.

Os donos dos cães, Kayky da Conceição Dantas Pinheiro, Ana Beatriz da Conceição Dantas Pinheiro e Davidson Ribeiro dos Santos, chegaram a ser detidos, mas receberam habeas corpus e aguardam o julgamento em liberdade. Eles perderam temporariamente a tutela dos animais apreendidos e estão proibidos de adquirir outros animais domésticos.

Foto: Heat/Divulgação

Da Agência Brasil

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Vacinação contra dengue é ampliada para faixa etária entre 4 e 59 Anos

Vacinação contra dengue é ampliada para faixa etária entre 4 e 59 Anos

Estratégia visa evitar perda de doses com validade até abril de 2024

A Prefeitura de Natal, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ampliou temporariamente a faixa etária para vacinação contra a dengue na capital potiguar. A partir desta quinta-feira (18.abr.2024), pessoas com idade entre 4 e 59 anos podem se vacinar contra a doença. A medida visa evitar a perda de doses do imunizante Qdenga (TAK-003), cujo prazo de validade se expira em 30 de abril de 2024.

Natal recebeu 18.806 doses da vacina Qdenga no primeiro lote, com validade até o final do mês. Até o dia 17 de abril, apenas 10.207 doses foram aplicadas no público-alvo inicial, entre 10 e 14 anos, o que representa cerca de 21,93% da população nessa faixa etária.

“A ampliação da faixa etária é temporária e vai durar enquanto houver estoque de doses nas unidades de saúde. É importante ressaltar que essa medida visa evitar o desperdício de vacinas”, explica Veruska Ramos, chefe do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI) da SMS.

Orientações do Ministério da Saúde e Governo do RN

A ampliação da faixa etária em Natal segue a orientação do Ministério da Saúde, que, nesta quinta-feira (18), recomendou aos municípios potiguares a vacinação contra a dengue para pessoas entre 6 e 16 anos. Essa faixa etária foi adotada por outras cidades do estado, como Mossoró e Parnamirim.

Como se vacinar em Natal

A vacinação contra a dengue em Natal está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 15h. O esquema vacinal é composto por duas doses do imunizante Qdenga, com intervalo de três meses entre elas.

Quem pode se vacinar?

  • Pessoas com idade entre 4 e 59 anos 11 meses e 29 dias de idade;

Quem Não Pode se Vacinar?

  • Gestantes;
  • Lactantes;
  • Menores de 4 anos;
  • Maiores de 60 anos;
  • Imunossuprimidos.

Documentos Necessários para Vacinação:

  • Documento de identificação pessoal;
  • Cartão de vacinação;
  • Menores de idade devem estar acompanhados de um responsável maior de idade;
  • Comprovante de residência em Natal.

A vacina contra a dengue é segura e eficaz na prevenção da doença.

A dengue é uma doença grave que pode levar à morte.

É importante tomar medidas para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

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Hospital Walfredo Gurgel suspende alimentação para acompanhantes e funcionários por falta de insumos

Hospital Walfredo Gurgel suspende alimentação para acompanhantes e funcionários por falta de insumos

Acompanhantes e funcionários enfrentam dificuldades devido à falta de insumos

Desde o início da manhã desta quarta-feira (17.abr.2024), acompanhantes de pacientes e funcionários do Hospital Geral Walfredo Gurgel, o maior hospital da rede pública do Rio Grande do Norte, enfrentam a falta de alimentação normalmente fornecida pela unidade de saúde. A Secretaria de Saúde do estado informou que a suspensão ocorreu devido à diminuição no fornecimento dos insumos.

Apesar da garantia de que a alimentação dos pacientes está assegurada, a situação tem gerado preocupação entre os acompanhantes. A última refeição dos acompanhantes foi às 22h de ontem (16.abr).

Com a suspensão da alimentação, muitos se questionam sobre como passarão os dias, já que não há previsão para o fornecimento regular ser retomado. A situação tem gerado indignação e obrigado as pessoas a buscarem soluções alternativas, como comer fora ou depender da solidariedade de terceiros.

O Sindisaúde, sindicato que representa os servidores, aponta que a falta de insumos se deve à ausência de pagamento aos fornecedores, o que agrava ainda mais a situação no hospital.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Casos de dengue no RN em 2024 já superam dados de 2023 com aumento de quase 500%

Casos de dengue no RN em 2024 já superam dados de 2023 com aumento de quase 500%

Levantamento da Sesap aponta 13.397 casos prováveis da doença até o momento, contra 12.048 em todo o ano passado.

O Rio Grande do Norte vive um cenário preocupante com relação à dengue. De acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), divulgado nesta terça-feira (9.abr.2024), o número de casos prováveis da doença em 2024 já supera o total registrado em todo o ano de 2023.

Até o momento, foram notificados 13.397 casos prováveis de dengue no estado. Em 2023, esse número foi de 12.048. Isso representa um aumento de 438,8% no número de casos, comparando o mesmo período dos dois anos.

Embora o número de casos prováveis seja maior em 2024, o número de confirmações por exames é menor. Em 2023, foram 2.430 confirmações, contra 2.023 em 2024. Já o número de descartados é maior em 2024: 2.382 contra 4.131 em 2023.

Até o momento, não há registro de mortes por dengue em 2024 no Rio Grande do Norte. Em 2023, foram três óbitos pela doença.

Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde

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Princípio de incêndio atinge UPA Pajuçara e pacientes são transferidos

Princípio de incêndio atinge UPA Pajuçara e pacientes são transferidos

Pane elétrica em ar-condicionado causa susto, mas não deixa feridos

Um princípio de incêndio atingiu a Sala Amarela da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pajuçura, na zona Norte de Natal, na tarde desta terça-feira (9.abr.2024). O fogo teve início devido a uma pane elétrica em um dos aparelhos de ar-condicionado instalados na unidade, porém, foi rapidamente controlado.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS), felizmente, não houve feridos, restando apenas danos materiais no aparelho onde o fogo começou. Em medida de precaução, os pacientes que estavam na Sala Amarela foram prontamente retirados e transferidos para a UPA Potengi, também na zona Norte, e para o Hospital dos Pescadores (HOSPESC), localizado na zona Leste da capital.

A remoção dos pacientes tem caráter temporário, sendo realizada enquanto os reparos necessários são efetuados pela equipe de manutenção presente no local.

Em comunicado oficial, a SMS destacou que realiza manutenções periódicas na rede de ar-condicionados centrais das unidades e que uma equipe de técnicos e especialistas foi designada para investigar a causa do incidente na UPA Pajuçara.

Foto: Reprodução

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Hospital Santa Catarina inaugura Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais

Hospital Santa Catarina inaugura Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais

Sesap visa oferecer mais qualidade no atendimento aos recém-nascidos no Rio Grande do Norte

O Hospital Dr. José Bezerra, mais conhecido como Hospital Santa Catarina, inaugurou na sexta-feira (5.abr.2024) a nova Unidade de Cuidados Intermediários Convencional (Ucinco). A unidade conta com oito leitos e visa oferecer um atendimento de qualidade aos recém-nascidos e suas mães no início da vida.

A criação da Ucinco é fruto de um trabalho conjunto entre a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), a direção do hospital e diversas áreas técnicas. Para viabilizar os novos leitos, houve investimento na contratação e qualificação da equipe, incluindo novos médicos pediatras e profissionais de enfermagem que já iniciaram o atendimento às crianças na unidade.

“A população ganha com a abertura desses leitos, pois um setor de cuidados intermediários possibilita um maior giro de leitos críticos neonatais, o que significa que mais bebês terão acesso aos cuidados necessários para sua sobrevivência”, destaca o diretor geral do hospital, Carlos Leão.

Foto: Assessoria/Sesap-RN

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Justiça decreta prisão de donos de cães que atacaram escritora

Justiça decreta prisão de donos de cães que atacaram escritora

Roseana Murray foi mordida por três pitbulls em Saquarema (RJ)

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva dos responsáveis pelos três cachorros da raça pitbull que atacaram a escritora Roseana Murray (foto), em Saquarema, no estado do Rio, na última sexta-feira (5). Davidson Ribeiro dos Santos, Ana Beatriz da Conceição Dantas e Kayky da Conceição Ribeiro dos Santos haviam sido presos em flagrante.

A conversão em prisão preventiva foi determinada pelo juízo da Central de Audiência de Custódia de Benfica. A conduta imputada aos três foi a de maus tratos a animais domésticos. Davidson também foi preso por ter sido flagrado com uma motocicleta roubada.

Roseana é vizinha à casa onde ficavam os cães e foi atacada quando saía para uma caminhada no início da manhã. Ela foi arrastada por cinco metros, teve o braço direito dilacerado e uma orelha arrancada.

Braço amputado

A escritora, que está internada no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, teve que amputar o braço direito. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, seu estado de saúde é estável.

Segundo o site da escritora, Roseana Murray é autora de cerca de 100 livros de poesia e de contos para crianças, jovens e adultos. Foi vencedora do prêmio da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 2002, na categoria infantil, com o livro Jardins. Também conquistou quatro prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).

Foto: Secretária Municipal de São Sebastião

Da Agência Brasil

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Tratamento da doença de Parkinson depende do diagnóstico precoce

Tratamento da doença de Parkinson depende do diagnóstico precoce

O dia 11 de abril foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

Tremores nas mãos, lentidão e desequilíbrio são sintomas que acendem um sinal de alerta em pessoas da terceira idade que podem indicar a doença de Parkinson. Estima-se que, no Brasil, cerca de 200 mil pessoas acima de 65 anos sofram dessa doença, que é degenerativa e não tem cura. Assim como outras doenças que ocorrem nessa fase da vida, a doença de Parkinson não é evitável, mas é possível encontrar tratamentos que ofereçam mais qualidade de vida ao paciente. Para isso, é fundamental buscar o diagnóstico, realizar o acompanhamento médico e seguir as recomendações corretamente.

O dia 11 de abril foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. O objetivo da data é conscientizar a população, sobretudo homens e mulheres na terceira idade, sobre o diagnóstico da doença de Parkinson, as formas de tratamento disponíveis e como conviver com a doença com bem-estar.

A Doença de Parkinson é caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos e desequilíbrio. Há também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal, depressão e alterações na escrita.

A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos ao nível experimental sobre outras alternativas de tratamento. Conforme o neurocirurgião Dr. Thiago Rocha (CRM 6233-RN), houve vários avanços nas técnicas cirúrgicas indicadas para os casos onde o tratamento medicamento não consegue controlar os sintomas da doença. “A cirurgia com o implante de DBS, a chamada estimulação cerebral profunda é um marco para o tratamento da doença de Parkinson. É um procedimento seguro, eficaz que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida destes pacientes”, diz o neurocirurgião.

Dr. Thiago continua: “Este procedimento consiste na implantação de eletrodos cerebrais que são conectados a um marca-passo e cujo objetivo é modular aquela região cerebral e melhorar os sintomas da doença”, explica. Atualmente, os dispositivos de estimulação cerebral profunda estão cada vez mais modernos, sendo que os atuais trazem eletrodos direcionais onde conseguimos direcionar o campo eletromagnético criado e existem geradores que conseguem identificar o período do dia que o paciente necessita mais da terapia, isso é importante para maximizar resultados e economizar mais a bateria.

No Brasil, medicamentos para Parkinson são disponibilizados gratuitamente pelo SUS através do Programa de Medicamentos Excepcionais. Pacientes com incapacidade funcional causada pelos sintomas parkinsonianos também podem se beneficiar de programas terapêuticos de reabilitação, envolvendo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico e familiar, buscando evitar e/ou retardar a perda de suas funcionalidade e habilidades motoras.

Dr. Thiago Rocha, fala sobre a importância de exames e o diagnóstico precoce, “O diagnóstico precoce é importante para que a doença impacte menos na qualidade de vida do paciente, e nos casos onde são refratários ao tratamento medicamentoso, a cirurgia não pode ser postergada, pois ela faz parte do arsenal terapêutico que pode ajudar estes pacientes”, ressalta. O diagnóstico é clínico, mas exames específicos como ressonância de encéfalo e SPECT com trodat são realizados como complementação diagnóstica”, afirma o neurocirurgião.

Foto: Divulgação

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Estado do Rio de Janeiro registra primeiros casos de dengue tipo 3

Estado do Rio de Janeiro registra primeiros casos de dengue tipo 3

Sorotipo 3 não circulava no estado desde 2007

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou nesta sexta-feira (5) os primeiros dois casos de dengue tipo 3 ocorridos este ano. Trata-se de uma mulher de 39 anos, de Paraty, na Costa Verde, e uma criança de um ano, de Maricá, na região Metropolitana II. Os dois casos ocorreram nos dias 25 e 26 de fevereiro, respectivamente, e foram confirmados pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lancen-RJ) e pelo Laboratório de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As duas pacientes foram tratadas e passam bem.

Os municípios vão investigar os dois casos para saber se são autóctones, isto é, se aconteceram dentro dos territórios, ou se são importados. O sorotipo 3 não circulava no estado do Rio de Janeiro desde 2007, o que amplia a margem de pessoas que nunca tiveram contato com o vírus. Levantamento da SES-RJ estimou que cerca de 4,8 milhões de pessoas estariam vulneráveis a esse sorotipo.

Alerta

“Este é um ponto de atenção para redobrarmos os cuidados e continuarmos em alerta. Como o tipo 3 não circula no estado há muito tempo, existe uma boa parcela da população mais suscetível à doença”, explica a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello. A Secretaria vai manter o monitoramento dos casos e definir ações específicas caso identifique uma mudança de cenário.

Os sintomas da dengue tipo 3 são os mesmos dos tipos 1, 2 e 4. Os principais são febre alta (superior a 38°C); dor no corpo e articulações; náuseas e vômitos; dor atrás dos olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça; manchas vermelhas no corpo.

Este ano, o estado vinha registrando somente casos de dengue dos tipos 1 e 2, com predomínio do sorotipo 1. O Boletim Panorama da Dengue, divulgado nesta sexta-feira (5), indica que o atual cenário da doença ainda é de Emergência em Saúde Pública, com o estado se mantendo no nível 3, o mais alto de alerta contra a dengue.

Decreto

A SES-RJ manteve o decreto de epidemia de dengue no Rio de Janeiro em razão de o estado ainda apresentar altos índices da doença. Embora as projeções mostrem tendência de queda, o número de casos prováveis de dengue ainda é considerado alto pelos técnicos e especialistas da Secretaria, que monitoram a situação nos 92 municípios fluminenses.

Até esta sexta-feira (5), foram registrados 186.624 casos prováveis de dengue e 91 óbitos confirmados em todo o estado. A taxa de incidência está em 1.162 casos / 100 mil habitantes.

O principal indicador epidemiológico para estabelecer o nível de alerta é o Excesso de Casos (EC), que permaneceu acima de dez vezes por três semanas consecutivas, embora tenha apresentado tendência de queda nos últimos sete dias. Os dados analisados se referem às semanas epidemiológicas (SE) 10 a 12, que correspondem ao período de 3 a 23 de março deste ano.

A SES-RJ mantém também o monitoramento diário de casos e ações, entre os quais capacitação de profissionais de saúde e técnicos de vigilância dos municípios; salas de hidratação em 11 unidades de pronto atendimento (UPAs) estaduais e centros de hidratação nas cidades, com envio de medicamentos e insumos.

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Venda de álcool líquido volta a ser proibida a partir do dia 29

Venda de álcool líquido volta a ser proibida a partir do dia 29

Supermercados insistem na venda do produto

“Fica calmo que vamos sair dessa e tudo vai passar”. Foi essa a frase escutada por Pedro Ernesto Martinez quando tinha apenas 17 anos e acordava de uma dolorosa cirurgia de raspagem de pele após ter diversas partes de seu corpo queimadas por álcool. O líquido era usado para acender o carvão durante um churrasco com família.

O autor da frase foi uma outra vítima de queimadura. “A situação dele era pior do que a minha. Ele estava com o corpo todo coberto de curativos, deixando à vista apenas um de seus olhos. Mesmo assim, tentava me passar uma mensagem de otimismo. Foi marcante”, lembra Pedro Ernesto.

Acidentes do tipo fazem milhares de vítimas a cada ano no país. Diante dessa situação alarmante, o Poder Público proibiu, desde 2002, a venda de álcool líquido com percentual igual ou superior a 54 GL em estabelecimentos comerciais como supermercados e farmácias.

A medida, no entanto, foi temporariamente revogada, em 2020, durante a pandemia de covid-19, uma vez que, na época, o álcool usado para a higienização de mãos e objetos ajudava a evitar a disseminação do vírus.

O prazo final previsto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para a comercialização de álcool líquido é o dia 29 de abril. “A partir daí, a disponibilidade será apenas em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado, aerossol”, explica a Anvisa.

Churrasqueiras e fogueiras

De acordo com o Ministério da Saúde, são registradas cerca de 150 mil internações por ano, em decorrência de queimaduras. Com base em levantamentos e consultas com participação da sociedade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explica que, em geral, a situação mais perigosa envolvendo queimaduras está relacionadas ao uso do álcool no momento em que as pessoas acendem churrasqueiras e fogueiras.

“No gerenciamento de risco são considerados vários fatores para se avaliar o potencial perigo de um produto para o ser humano. No caso do álcool, um desses fatores é a facilidade de espalhamento do produto antes e durante a combustão quando em estado líquido, o que é inversamente proporcional quando com viscosidade. Assim, quando há acidente com o álcool na forma física líquida, a extensão e o dano à pele são grandes”, informou a agência.

Foi exatamente o que aconteceu com Pedro Ernesto. “Tudo aconteceu muito rápido. Foram 10 ou 15 segundos que mudaram minha vida, inclusive prejudicando meus estudos, porque isso aconteceu no ano em que eu deveria me preparar para os exames visando a entrada na universidade”, disse, referindo-se ao acidente ocorrido no dia 2 de fevereiro de 2014.

“Eu estava jogando sinuca. Ao ver meu tio usando álcool para acender o carvão, fui na direção dele para avisar que isso era perigoso. Não deu outra. Ao virar a garrafa para tentar reativar o fogo quase apagado, a chama subiu pelo fio de álcool e explodiu, espalhando o fogo por todos os lados”, lembra Pedro Ernesto.

O acidente aconteceu quando ele estava a meio metro da churrasqueira. “Lembro de ter usado as mãos para proteger meu rosto. Após alguns segundos, senti minha perna queimando. Meu calção estava em chamas. Jogaram então água para apagar o fogo. Foi quando olhei para minhas mãos e vi a pele toda retorcida. Foram segundos de total desespero”, acrescentou o jovem, que sofreu queimaduras de terceiro grau nas mãos, nos antebraços e nas coxas; e de segundo grau na barriga.

Após um mês de internação, Pedro foi para casa, onde foram necessários outros dois meses de tratamento dolorido e caro, uma vez que cada placa de metal utilizada para cobrir a pele custava mais de R$ 1,5 mil.

“São feridas que demoram muito a cicatrizar. Muita dor mesmo, porque era necessário machucar com raspagens para sarar. Eu chorava pedindo mais morfina para aliviar a dor, principalmente nos momentos posteriores às quatro cirurgias que fiz”, descreveu o jovem de 27 anos, que trabalha atualmente como bartender, especialista em preparar drinks alcoólicos e não alcoólicos, no restaurante Capincho, em Porto Alegre.

Supermercados querem vender

A retirada de álcool líquido das prateleiras de supermercados foi criticada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade reivindica, junto à Anvisa, que a medida seja revista, sob o argumento de que “o consumidor já se acostumou a comprar [o produto] não só em farmácias, mas em supermercados de todo o Brasil”.

Segundo a Abras, “a proibição da comercialização retirará do consumidor o acesso ao produto de melhor relação custo-benefício, comprovadamente eficaz nos cuidados com a saúde, na sanitização de ambientes e na proteção contra doenças, incluindo a covid-19”.

Em nota, o vice presidente da entidade, Marcio Milan, argumenta que “os consumidores se adaptaram e adotaram a prática comum de compra do álcool líquido 70% para higienização de ambientes em casa e no trabalho, pois o setor supermercadista fez uma campanha bem-sucedida de orientação e esclarecimentos que proporcionaram um comportamento sensato e seguro destes sanitizantes, sem o registro de contingência ou acidentes desde a liberação da comercialização pela Agência em 2022”.

A Abras acrescenta que, desde a autorização da Anvisa em 2022, mais de 64 milhões de unidades de álcool líquido 70% foram comercializadas pelos supermercados. “O setor tem observado que o consumidor mantém a preferência pelo álcool 70% na forma líquida por não deixar resíduos em móveis e objetos”.

Quem sentiu literalmente na pele o problema de liberar a comercialização de álcool líquido tem posição bem diferente da manifestada pela Abras. “Sou 100% favorável à proibição da venda, na forma como é feita. É um produto extremamente perigoso que não pode ser tão acessível, mesmo que sejam feitas campanhas de conscientização sobre seu correto manuseio”, alerta Pedro Ernesto, que hoje carrega umas poucas manchas e alguns vazios de pelos na perna.

Superação

“Foi uma experiência muito ruim, mas me trouxe muitos aprendizados sobre como encarar a vida. Hoje estou sempre na busca por coisas que me fazem feliz. Passei a enxergar melhor o que é a felicidade. E, nos momentos em que estou mal, sinto mais facilidade de encarar os problemas. Nessas horas, lembro que já encarei muita coisa pior. E lembro novamente daquele cara coberto de ataduras dizendo que tudo vai passar”, completou

Mágoa com o tio que causou o acidente? “Nenhuma. Muito pelo contrário. Hoje estamos muito mais próximos e amigos. Foi um acidente, mas foi também ponto de partida para muitos aprendizados.”

Foto: Nelson Jr./Ascom/TSE

Da Agência Brasil

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Hemonorte convoca doadores em meio a estoque crítico de sangue

Hemonorte convoca doadores em meio a estoque crítico de sangue

Diretor alerta para a necessidade urgente de reposição de bolsas de sangue para garantir segurança transfusional nos hospitais

O Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte) enfrenta um cenário preocupante: o estoque de sangue está em estado crítico, com apenas pouco mais de 200 bolsas disponíveis nesta sexta-feira (5.abr.2024). Essa quantidade, segundo o Hemonorte, é insuficiente para atender as demandas e coloca em risco a segurança transfusional dos hospitais da rede pública.

“A procura para doação tem sido baixa nos últimos meses e a campanha para o carnaval não foi suficiente para equilibrar o estoque”, explica o diretor-geral do Hemonorte, Rodrigo Villar. “Mais uma vez, contamos com a solidariedade da população para vir doar e nos ajudar a salvar vidas. O Hemonorte abastece toda rede pública hospitalar do estado”, reforça o diretor.

  • Local: Avenida Alexandrino de Alencar, 1800, bairro Tirol, Natal
  • Horário: Segunda a sábado, das 7h às 18h

Requisitos para doar:

  • Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos com autorização dos pais ou responsável)
  • Pesar mais de 50 kg
  • Estar com boa saúde e bem alimentado
  • Portar documento oficial de identidade com foto

Foto: Acacio Pinheiro/ Agência Brasília

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Poetisa Roseana Murray é atacada por pitbulls e está em estado grave

Poetisa Roseana Murray é atacada por pitbulls e está em estado grave

Ataque ocorreu quando ela caminhava na orla de Saquarema

A escritora e poetisa Roseana Murray, de 73 anos, foi atacada nesta quinta-feira (5) por três cães da raça pitbull, quando caminhava na orla da praia de Saquarema, na Região dos Lagos. O estado de saúde dela é grave. Três pessoas prestaram depoimento e uma delas foi presa.

Vizinhos contaram que não é a primeira vez que os animais atacam moradores da região, segundo a TV Brasil. Os cães ficam em um cômodo pequeno e insalubre. De acordo com o delegado André Luiz Salvador, em depoimento, dois homens disseram que não eram responsáveis pelos animais. Um terceiro, que também estava na casa onde ficam os animais, confessou ser o responsável dos pitbulls. Ele foi identificado como Davidson Ribeiro dos Santos e foi preso.

Estado de saúde

Os cães teriam pulado o muro da casa que fica perto de onde mora a escritora. No ataque, Roseana Murray teve uma das orelhas e o braço direito arrancados. Ela foi levada de helicóptero para o Hospital Estadual Alberto Torres, localizado em São Gonçalo, e passou por cirurgia. Os lábios e o braço esquerdo foram reconstituídos. “Seu estado de saúde é grave, porém estável”, diz nota do hospital.

Uso de focinheira

Desde 2005, uma lei estadual obriga o uso de coleira e focinheira em cães da raça pitbull, doberman e rottweiler. Os tutores são proibidos de levar esses animais para perto de escolas e praças com crianças, além de obrigados ao pagamento de multas e indenização a eventuais vítimas por danos morais e materiais.

O deputado estadual Carlos Minc (PSB), autor da legislação, cobrou responsabilização pelo ataque.

“É claro que a gente defende a posse responsável, contra maus tratos: a culpa não é do cão, é do dono! Então, o dono tem que ser responsabilizado. Nós vamos fazer ofícios e cobranças ao governo estadual e às prefeituras para que divulguem a lei e treinem a PM e as Guardas Municipais para exigirem a coleira, focinheira, certificados, e também para que punam os donos irresponsáveis. Lembrando que há pitbulls que não são violentos, mas outros, são. Por isso, a lei é preventiva”, disse Minc, nas redes sociais.

Biografia

A escritora e poetisa Roseana Murray é autora de livros de poesia e contos para crianças, jovens e adultos. Graduada em Língua e Literatura francesa pela Universidade de Nancy por meio da Aliança Francesa, ela recebeu ao longo de sua carreira os prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e, por quatro vezes, foi premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e pela Academia Brasileira de Letras (ABL) para livro infantil.

Roseana faz parte da lista de honra do Organismo Internacional I.B.B.Y, que reúne os melhores autores de literatura infanto-juvenil do mundo. Trabalha também com o Projeto de Leitura Café, Pão e Texto, recebendo alunos de escolas públicas em sua casa, em Saquarema, para um café da manhã literário. A escritora tem cerca de 100 livros publicados.

Foto: Secretária Municipal de São Sebastião

Da Agência Brasil

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CREF16-RN promove lançamento de livro durante o Abril Verde

CREF16-RN promove lançamento de livro durante o Abril Verde

Obra traz artigos que detalham atuação de profissionais na promoção da saúde

Ficar parado não é uma opção! É com esse pensamento que os Conselhos Federal e Regionais de Educação Física promovem, pelo terceiro ano consecutivo, o Abril Verde: mês de combate ao sedentarismo. A campanha também acontece em alusão ao Dia Mundial da Atividade Física (6 de abril) e ao Dia Mundial da Saúde (7 de abril).

Dentro da programação na capital potiguar, o Conselho Regional de Educação Física da 16ª Região (CREF16/RN) realizará no próximo dia 08 de abril, na sede do CREF16/RN, a partir das 20h, o lançamento do livro “Educação Física: Uma profissão da saúde”. A publicação reúne artigos de 25 Profissionais de Educação Física de todo Brasil, tendo como organizador o professor Doutor Leônidas de Oliveira (CREF 002514-G/RN). A obra terá distribuição gratuita e contará também com versão para dispositivos móveis.

Abril Verde

A campanha traz, durante todo o mês de abril, informações sobre o sedentarismo e os seus impactos em diversos aspectos da saúde física, mental, social e financeira do país. O cidadão pode acessar os conteúdos através dos perfis www.instagram.com/cref16rnoficial e www.instagram.com/confef.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), associado a outros fatores de risco, o sedentarismo é causa para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares, cânceres e doenças respiratórias crônicas. Juntas, elas representam mais da metade das mortes no Brasil. Além disso, uma pesquisa do SESI de 2023 revelou que os problemas de saúde quase dobram entre os sedentários. Em contraponto, 72% das pessoas que se exercitam com frequência, não tiveram problemas de saúde no ano anterior em que a pesquisa foi realizada.

O fator financeiro também é um ponto importante. Um estudo calculou que o gasto do SUS apenas com internações decorrentes do sedentarismo é de R$300 milhões ao ano. Por outro lado, investir 1 dólar por pessoa em saúde pode salvar 7 milhões de vidas até 2030, indica a OMS.

Para o presidente do CREF16/RN, Francisco Borges de Araújo (CREF 001001 G/RN), é fundamental promover a importância de incorporar a atividade física nas rotinas diárias. “É necessário encorajar a adoção de hábitos saudáveis, como caminhar, correr, praticar esportes, ou mesmo dedicar tempo a atividades que nos movimentem. Renovamos nosso compromisso de combater o sedentarismo e promover uma cultura de movimento e saúde. Juntos, podemos criar um mundo onde todos tenham a oportunidade de viver vidas ativas, saudáveis e plenas. Mas lembrem-se: os exercícios físicos, para sua segurança, devem ser sempre acompanhados por um Profissional de Educação Física”, destacou Borges.

Foto: Divulgação

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Conheça a cirurgia guiada de implantes

Conheça a cirurgia guiada de implantes

Procedimento é sem cortes e com maior precisão

Os implantes sem cortes, também conhecidos como cirurgia guiada, é uma técnica cirúrgica precisa que permite a instalação de implantes dentários de forma mais exata e menos invasiva do que os métodos tradicionais. É o que explica a implantodontista da Clínica Odontologia Integrada, Letícia Reis.

A especialista conta que “nessa técnica, é possível operar em campo fechado, ‘sem descolar a gengiva’, posicionando e angulando os implantes de maneira digital e gerando um guia cirúrgico com encaixe perfeito na boca, apontando o local correto para a instalação dos implantes”. Letícia Reis ressalta que “com essa precisão, não é necessário realizar incisões para expor o osso, tornando a cirurgia mais precisa e menos invasiva”.

De acordo com a implantodontista da Odontologia Integrada, as principais vantagens dos implantes sem cortes para os pacientes incluem menos desconforto, recuperação mais curta, resultados mais precisos e menor tempo cirúrgico. “A tecnologia e a inovação têm impactado positivamente a evolução dos implantes sem cortes na odontologia, oferecendo mais conforto e segurança aos pacientes durante o procedimento. Isso é um grande diferencial”, acrescenta.

Os critérios para determinar se um paciente é um bom candidato para implantes sem cortes são os mesmos da técnica convencional, incluindo quantidade adequada de osso, boa saúde gengival e condição geral de saúde favorável. A recuperação completa após um procedimento de implantes sem cortes é geralmente mais rápida devido à natureza menos invasiva do procedimento.

Cuidados pós-operatório

Por ser um procedimento menos invasivo e sem pontos, o pós-operatório da cirurgia guiada é bem mais tranquilo e rápido, além de menos doloroso. O paciente consegue sair do consultório e seguir com sua rotina diária sem pausas. Letícia acrescenta que ainda assim é preciso tomar as medicações prescritas, preferir alimentos pastosos nas primeiras 48 horas, realizar compressas frias na região operada e seguir as orientações de higienização fornecidas pelo dentista.

“A taxa de sucesso dos implantes sem corte é alta, com cerca de 98% de sucesso em casos bem planejados e executados, dependendo do planejamento, da precisão da instalação e dos cuidados pós-cirúrgicos”, destaca Letícia Reis.

A especialista da Odontologia Integrada reforça que “para aqueles considerando receber implantes sem corte, é importante buscar um profissional qualificado e seguir todas as orientações para garantir o sucesso do procedimento”.

O futuro dos implantes sem cortes na odontologia é considerado promissor, com avanços significativos em materiais e técnicas cirúrgicas. Pesquisas em engenharia de tecidos e bioimpressão estão em andamento, o que pode levar a novas abordagens na criação de estruturas dentárias.

Foto: Divulgação

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Servidores da saúde do RN iniciam greve

Servidores da saúde do RN iniciam greve

Paralisação é resposta ao Governo Estadual, que propõe reajuste salarial smente em 2025

Os servidores estaduais da saúde do Rio Grande do Norte deram início a mais uma greve na manhã de quarta-feira (3.abr.2024), com um ato de mobilização dos trabalhadores do setor. A demanda principal da categoria envolve reivindicações por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A mobilização é liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), que delineará um cronograma de atividades durante a greve. Uma manifestação está agendada para a próxima terça-feira (9), no Centro Administrativo, com o intuito de pressionar o Governo do Estado por um acordo. O sindicato também alerta para possíveis reduções nos atendimentos das unidades de saúde pública.

Rosália Fernandes, uma das coordenadoras do Sindsaúde-RN, destaca que a paralisação é uma resposta direta ao Governo do Estado, que propôs recomposição salarial somente a partir de 2025. Segundo ela, a proposta inicial do governo envolve um reajuste zero em 2024, enquanto outras categorias já estão recebendo recomposições. O Governo, por meio da Secretaria de Estado da Administração (SEAD), confirmou a proposta de conceder recomposição somente no próximo ano aos trabalhadores da saúde.

O Estado, até o momento, não agendou uma nova rodada de negociação, ressaltando que os servidores permanecerão em greve por tempo indeterminado. Segundo Fernandes, o governo condiciona um possível aumento para 2025 ou 2026, baseado em 4,62% do IPCA, desde que a receita corrente líquida atinja 7,2%. A líder sindical critica essa condição, considerando-a inadequada.

A greve teve início com uma formação política, visando esclarecer os direitos e deveres dos trabalhadores em situação de greve. Fernandes destaca a importância dessa atividade diante da judicialização das últimas greves, que gerou medo e dúvidas entre os trabalhadores. Além disso, ela ressalta o papel da Justiça e do Governo, que, segundo ela, têm atacado e oprimido os trabalhadores.

A última greve dos servidores da saúde ocorreu em julho do ano anterior e durou cerca de três semanas, até ser suspensa por decisão judicial. Na pauta de reivindicações, estavam presentes a reposição de perdas salariais e melhorias nas condições de trabalho. As demandas continuam, abrangendo não apenas questões salariais, mas também o déficit de pessoal, a renovação de contratos temporários e a convocação do cadastro reserva, que vence em setembro.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Especialistas advertem para o riscos da dengue durante a gestação

Especialistas advertem para o riscos da dengue durante a gestação

Até 21 de março, o Brasil já notificou dois milhões de casos prováveis de dengue só no primeiro trimestre de 2024, o maior número registrado da série histórica; médicos também destacam importância do diagnóstico precoce

Na semana passada, médicos ginecologistas e residentes se reuniram na sede da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN (Sogorn) para discutir o manejo da dengue na gestação. Como especialistas, foram convidados o médico infectologista Kleber Luz e a médica ginecologista e obstetra especialista em gravidez de alto risco Ana Cristina Pinheiro Araújo, membro da Sogorn. Na ocasião, os presentes tiveram a oportunidade de participar de uma atualização científica sobre a problemática que afeta milhares de pacientes todos os anos.

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, até 21 de março, o Brasil já notificou dois milhões de casos prováveis de dengue só no primeiro trimestre de 2024, o maior número registrado da série histórica. Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a doença pode evoluir para dengue hemorrágica, quadro que tende a ser fatal, principalmente para as gestantes e outras populações de risco.

Segundo o professor do Departamento de Infectologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Kleber Luz, o atendimento às gestantes com sintomas de dengue é uma prioridade. “O profissional deve identificar os sinais de gravidade, se houver, ela (a gestante) precisa ingressar em uma unidade de emergência para ser tratada e monitorada”, notifica o especialista.

Para a professora do Departamento de Tocoginecologia da UFRN, Ana Cristina Pinheiro Araújo, as mulheres acometidas pela dengue no final da gravidez são o grupo de pacientes com maior risco. “O acompanhamento obstétrico é fundamental para todas as gestantes, em especial, nos casos de suspeita da dengue, pois, a doença eleva muito a mortalidade materna. Nesse caso, o ideal é a resolução do parto somente após controle do quadro clínico, evitando contaminação neonatal”, adverte a médica ginecologista e obstetra.

O presidente da Sogorn, Robinson Dias, reforça a importância dos cuidados prioritários com as grávidas acometidas pela dengue e esclarece as razões que motivaram o encontro na sede da instituição para tratar do tema. “É muito importante que os especialistas estejam preparados e sensíveis para a gravidade que a doença representa para as gestantes, por isso, consideramos por bem promover o debate, a exemplo do que tem feito a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) em nível nacional. Precisamos estar alertas para promovermos os cuidados necessários às mulheres grávidas, visando garantir a integralidade da sua saúde e do bebê”.

Foto: Divulgação

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SBACV-RN esclarece população sobre doenças venosas

SBACV-RN esclarece população sobre doenças venosas

Campanha faz parte da Semana Mundial da Conscientização das Doenças Venosas e do Dia Mundial da Saúde

Os primeiros dias de abril chegam com uma missão importante para os médicos angiologistas e cirurgiões vasculares que se juntam às demais especialidades médicas. A “Semana Mundial de Conscientização das Doenças Venosas” ou “Vein Week Brazil”, que também acontece em vários países e, pelo primeiro ano, no Rio Grande do Norte, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV-RN) participa ativamente da campanha. A iniciativa é da Venous-Lymmphatic Worl International Network (v-WIN), uma instituição sem fins lucrativos, formada por vasculares e outras especialidades de todo o mundo, no intuito de levar mais informação à sociedade através de atividades e/ou campanhas educativas. A “Semana” também inclui o Dia Mundial da Saúde, comemorada no dia 7 de abril.

Dra. Glenda Rocha (CRM RN 3173 | RQEs 1302 e 3913), presidente da SBACV-RN, comenta que trazer para a população norte-riograndense essa campanha, visa chamar atenção para as doenças venosas que causam sofrimento aos seus portadores. “Existe muita desinformação e dúvida entre a população sobre as varizes, porque muitas pessoas ainda acreditam ser um problema estético. Mas, não! Elas geram sintomas e quando se agravam podem causar até afastamento do trabalho”, explica, e comenta sobre a Campanha.

‘Vein Week’ é uma semana de esclarecimento sobre as doenças venosas. E a doutora enfatiza que as mais comuns dessas doenças, são as varizes, e elas podem se apresentar desde o grau mais leve até o grau mais avançado, como a úlcera varicosa. “Além delas, outra, muito frequente é a Trombose Venosa Profunda (TVP), uma doença, cujo maior risco é desencadear embolia pulmonar e levar a óbito. Depois da fase aguda da TVP, o paciente, que teve o trombo em uma veia importante da perna, pode, a longo prazo, sofrer com a síndrome pós-trombótica, que é decorrente da insuficiência, que essa veia, onde teve o trombo, fica após um tempo. E uma veia insuficiente, ela não é recuperada, não volta a ficar boa. Então, a síndrome pós-trombótica é uma doença crônica à qual o paciente vai precisar de acompanhamento para o resto da vida”, esclarece Dra. Glenda.

Nesta “Semana” que o mundo convida a olhar para a saúde, é importante lembrar que, para cada enfermidade, existe um especialista. Tratar varizes é com médico angiologista e/ou cirurgião vascular. “Avaliar e diagnosticar o mais cedo possível é ter maior chance de um bom tratamento e da cura”,finaliza a presidente da SBACV-RN, Dra. Glenda Rocha.

Essas e outras dicas sobre saúde venosa podem ser encontradas na rede social da SBACV-RN (@sbacvrn).

Foto: Divulgação

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Saúde amplia vacinação contra a dengue para mais 154 municípios

Saúde amplia vacinação contra a dengue para mais 154 municípios

Até agora, 521 cidades tinham sido selecionadas

O Ministério da Saúde vai distribuir a vacina contra a dengue para mais 154 municípios brasileiros. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (27). Até então, 521 municípios haviam sido selecionados para receber as doses e iniciar a vacinação contra a doença na rede pública em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

De acordo com a pasta, as seguintes regiões de saúde foram contempladas pela ampliação: Central (ES), Betim (MG), Uberaba (MG), Uberlândia/Araguari (MG), Recife, Apucarana (PR), Grande Florianópolis, Aquífero Guarani (SP), Região Metropolitana de Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP) e São Paulo.

Dados do ministério indicam que, até o momento, 1.235.119 doses foram enviadas aos estados e municípios desde o início da vacinação contra a dengue. Dessas, 534.631 foram registradas como aplicadas, enquanto 700.488 ainda não foram registradas. De todos os 521 municípios que receberam a vacina, 13 não enviaram dados para o governo federal.

Além disso, 668 mil doses estão próximas do vencimento, previsto para 30 de abril. O diretor do Departamento de Emergência em Saúde Pública e do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE-Dengue), Márcio Garcia, detalhou o esquema de ampliação de municípios contemplados.

“A gente sabe que tem um quantitativo dessas doses que não foi aplicado. Não podemos deixar essas doses vencerem, é preciso utilizá-las. Diante disso, o Ministério da Saúde trouxe uma solução: redistribuir, dentro das unidades federadas, ou seja, dentro dos estados, para municípios que ainda não foram contemplados.”

Segundo Garcia, a redistribuição para municípios dentro dos próprios estados será regulamentada por uma nota técnica publicada ainda hoje. Duas unidades federadas não têm municípios para remanejar as doses recebidas: o Distrito Federal, por uma característica local, e Mato Grosso do Sul, que foi contemplado em sua totalidade.

“A solução que encontramos foi concentrar as doses próximas do vencimento dessas duas unidades federadas e, para facilitar a logística, encaminhar tudo para um estado só. Escolhemos o Amapá, considerando o quantitativo de doses que teremos, a concentração da população na capital e o número de municípios que o estado tem, sem falar na própria situação epidemiológica, que justifica esse remanejamento.”

Nova remessa

Ainda segundo Garcia, o ministério recebeu nova remessa de doses contra a dengue – a primeira comprada, já que a anterior foi doada pelo fabricante. Ao todo, 930 mil doses serão distribuídas para os 521 municípios anteriormente selecionados e para os 154 agora contemplados com a ampliação.

“Enviaremos uma parte dessas doses para repor as que foram remanejadas em municípios inicialmente contemplados. Assim, garantiremos a continuidade da vacinação em locais com dose por vencer agora e que vão redistribuir. E também vamos garantir doses para aqueles municípios que estão vacinando bem. A ideia é que aquele município onde está acabando a dose receba mais para continuar a estratégia de vacinação”, explicou.

“Decidimos seguir a lista que foi pactuada com representações de estados e municípios. Seguimos a ordem e vamos garantir a distribuição de doses para contemplar essas regiões. A ideia é encaminhar doses novas, doses com prazo de validade adequado para esses locais e, com isso, contemplar mais 154 municípios na vacinação contra a dengue”, concluiu.

Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Da Agência Brasil

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Casos de febre Oropouche crescem no país

Casos de febre Oropouche crescem no país

Suspeita no Nordeste é investigada

O Ministério da Saúde trabalha com um cenário de “crescimento lento” de casos de febre Oropouche no Brasil, com concentração quase total na Região Norte. Em 2024, foram registrados 3.161 casos da doença, contra 832 ao longo de todo o ano passado.

O Amazonas concentra a maior parte dos casos (2.462), seguido por Roraima (590); pelo Acre (68); Pará (23); e por Roraima (18). As faixas etárias mais atingidas são pessoas com idade entre 30 e 39 anos; entre 20 e 29 anos; e entre 40 e 49 anos.

A pasta investiga ainda o que classificou como “rumor” na Região Nordeste – pelo menos um caso ainda não confirmado da doença. “Estamos analisando e entrando em contato com o município”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

“Estamos atentos a mudanças que podem estar acontecendo”, completou.

Entenda

A febre Oropouche é transmitida por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruim. Os sintomas, muito parecidos com os da dengue, duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor articular.

Em fevereiro, uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada ao Acre para revisar casos contabilizados como dengue, mas que, na verdade, seriam de febre Oropouche. No início de janeiro, o estado chegou a declarar emergência em saúde pública em razão de uma explosão de casos de dengue.

Foto: Paulo H. carvalho/Agência Brasília/Ilustração

Da Agência Brasil

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Idosa de 81 anos espera há quase uma semana por UTI no RN

Idosa de 81 anos espera há quase uma semana por UTI no RN

Justiça determina transferência, mas paciente ainda aguarda vaga

Uma idosa de 81 anos, Damiana Ferreira da Silva, está internada na Unidade Mista de Saúde de Arez (RN) desde domingo (17.mar.2024) e aguarda há quase uma semana por transferência para uma UTI da rede pública de saúde do Rio Grande do Norte.

O estado de saúde de Damiana é considerado delicado. Ela tem diabetes, doenças cardíacas e apresentou um edema pulmonar durante a internação. A família relata que a idosa tem passado por instabilidades, como picos hipertensivos e hipotensivos, além de taquicardia.

Diante da demora na transferência, a família acionou a Justiça. Uma liminar expedida pela juíza Karyne Chagas Brandão determinou que o estado “promova a transferência da autora para leito de UTI de hospital público ou da rede privada conveniado ao SUS, via regulação”. A decisão é de segunda-feira (18.mar).

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que a Central de Regulação monitora a situação e que a idosa está na fila para entrar na UTI. No entanto, a Sesap alega que, antes da transferência, Damiana precisa fazer uma cirurgia cardíaca no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL).

O HUOL, por sua vez, disse que recebeu a solicitação da Central nesta sexta-feira (22.mar) e que repassou para a equipe de cardiologia. A unidade informou que sua UTI está com a capacidade máxima ocupada e que está em constante comunicação com o órgão regulador.

A neta de Damiana, Roberta Souza, teme que a avó venha a falecer por instabilidade no quadro. “A médica disse que tentava estabilizar o quadro, mas que ela necessitava de uma UTI urgente, que ela poderia simplesmente evoluir para um quadro mais grave”, contou ao portal g1 RN.

Foto: Divulgação

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Brasil registra mais de 2 milhões de casos de dengue

Brasil registra mais de 2 milhões de casos de dengue

Até o momento, há 682 óbitos confirmados por conta da doença

O Ministério da Saúde contabiliza mais de 2 milhões de casos de dengue no Brasil em 2024. Do total de 2.010.896 casos prováveis, 682 resultaram em morte – número que pode aumentar, uma vez que há ainda 1.042 óbitos em investigação. De acordo com balanço divulgado pelo ministério, o coeficiente de incidência da doença está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Com 161.299 casos prováveis, o Distrito Federal é a unidade federativa com maior coeficiente de incidência (5.725,8). Em segundo lugar, está Minas Gerais, com coeficiente de incidência em 3.295; e 676.758 casos prováveis. Na sequência estão Espírito Santo (coeficiente em 1.982,5 e 75.997 casos prováveis; Paraná (coeficiente em 1.653,2 e 189.179 casos prováveis); e Goiás (coeficiente em 1.565,3 e 110.433 casos prováveis).

No Rio de Janeiro, o coeficiente de incidência está em 933,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Lá, já são 149.797 casos prováveis.

A unidade da federação com maior número de casos prováveis é São Paulo (379.222). O coeficiente registrado no estado, segundo o levantamento, é de 853,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Na quarta-feira (20), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que os três primeiros meses de 2024 registram mais casos graves de dengue do que em todo o ano de 2023, quando foram contabilizados pouco mais de 1,6 milhão de casos. Naquele ano, a doença matou 1.094 pessoas. Há ainda 218 óbitos sob investigação.

“Estamos tendo muito mais casos graves que no ano anterior”, disse, ao lembrar que, até então, na série histórica, 2023 havia sido o ano com maior número de casos graves da doença. “Temos muito mais pessoas chegando [com quadro] grave aos serviços de saúde. Esse é um importante ponto de alerta para nós”, acrescentou a secretária.

Na oportunidade, ela informou que o tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de caso de dengue é de quatro dias. O tempo médio entre o início dos sintomas e a internação também é de quatro dias. Já o tempo médio entre o início dos sintomas e o óbito é de seis dias, enquanto o tempo médio entre o início dos sintomas e os sinais de gravidade é de cinco dias.

“O quarto dia tem sido um alerta de que as pessoas podem agravar [o quadro de saúde]. Então, um monitoramento que faça com que essa pessoa volte no quarto dia da doença pode salvar muitas vidas”, destacou Ethel Maciel.

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Servidores da Saúde do RN rejeitam proposta salarial e convocam greve

Servidores da Saúde do RN rejeitam proposta salarial e convocam greve

Governo e sindicato divergem sobre recomposição salarial, levando a possível paralisação na saúde do RN

Em Assembleia Geral realizada na quarta-feira (20.mar.2024), o SindSaúde/RN decidiu por unanimidade rejeitar a proposta de recomposição salarial do Governo do Estado para 2025. Além disso, aprovou-se a deflagração de uma greve a partir do dia 3 de abril.

Segundo o sindicato, a proposta governamental de recomposição salarial apenas para 2025 foi considerada descabida, somada à falta de interesse político em discutir as demandas da categoria. O SindSaúde/RN afirmou que o governo chegou a solicitar que fossem indicados pontos prioritários para atendimento, pedido que foi negado pela assembleia.

Durante uma reunião em 15 de março, a Secretaria de Estado da Administração (SEAD) teria ameaçado retirar a categoria da Mesa de Negociação em caso de movimentação grevista, suspendendo assim o diálogo até o fim da greve.

Aposentadoria em foco

Na mesma Assembleia, foi destacada uma nova orientação para servidores da saúde que ingressaram no serviço público antes de 1988, devido a uma decisão recente do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O SindSaúde/RN passou a orientar que esses servidores deem entrada em suas aposentadorias até o dia 24 de abril. No caso de reversão da situação, os trabalhadores serão informados e poderão retirar os pedidos de aposentadoria.

Anteriormente, os sindicatos orientavam os servidores a não darem entrada nos pedidos de aposentadoria, porém, decisões judiciais mantiveram o posicionamento do TCE. Tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Tribunal de Justiça do RN emitiram decisões favoráveis ao acórdão do TCE, que estabelece um prazo para que servidores não concursados permaneçam nos regimes próprios de previdência, sem transferência para o INSS, seguindo jurisprudência do Supremo.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação de covid

Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação de covid

CGU concluiu que registro de imunização do ex-presidente é falso

A Polícia Federal (PF) anunciou nesta terça-feira (19.mar.2024) o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por suspeita de fraude em seu cartão de vacinação contra a covid-19. Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), o registro de imunização presente no cartão de Bolsonaro foi considerado falso após uma investigação originada de um pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI) feito no final de 2022.

De acordo com os dados atuais do Ministério da Saúde, o ex-presidente teria sido vacinado em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, na zona norte de São Paulo. Entretanto, a CGU constatou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação registrado no sistema da pasta não estava disponível na UBS na data indicada.

O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, usou sua conta na rede social X para criticar o vazamento do indiciamento, argumentando que tais atos deveriam ser comunicados de forma técnica e procedimental, em vez de midiática e parcial.

Além do ex-presidente, o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi indiciado pela PF. Ele é acusado de ser o articulador na emissão de cartões falsos de vacinação contra a covid-19 para Bolsonaro e sua família. Em um novo depoimento à PF na semana passada, Mauro Cid respondeu a perguntas sobre a investigação, marcando a sétima vez que ele esteve na Polícia Federal. Após firmar um acordo de delação premiada, o coronel passou a responder a todas as perguntas nos últimos quatro interrogatórios.

A defesa de Mauro Cid ainda não se posicionou sobre o caso.

Foto: Isac Nóbrega/PR/Ilustração/Arquivo

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RN inicia campanha de vacinação contra a gripe

RN inicia campanha de vacinação contra a gripe

Sesap inicia a imunização antecipada visando proteger a população vulnerável.

O Rio Grande do Norte deu início à sua campanha de vacinação contra a gripe (influenza) em todo o estado nesta segunda-feira (18.mar.2024). Algumas cidades, incluindo a capital Natal, já haviam começado a aplicação das vacinas desde a semana anterior.

A vacinação, prioritariamente direcionada a grupos específicos, contempla idosos com mais de 60 anos, bebês de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas e profissionais da saúde.

Mais de 360 mil doses da vacina foram distribuídas aos municípios potiguares para esta primeira fase da campanha, iniciada antecipadamente em relação à data estabelecida pelo Ministério da Saúde, que era 25 de março.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) planeja imunizar mais de 1,3 milhão de pessoas que compõem os 17 grupos prioritários até 31 de maio. Além disso, a Sesap emitiu uma nota técnica aos municípios, destacando que o “Dia D” da campanha de vacinação está marcado para 13 de abril.

A vacinação é reconhecida como a principal estratégia de prevenção contra a influenza, capaz de fornecer imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, o que reduz significativamente o agravamento da doença, internações e mortalidade.

Estratégias de vacinação

O pontapé inicial da campanha ocorreu em um evento na unidade básica de saúde do Golandim, em São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal. Crianças, agentes de saúde, profissionais de segurança, grávidas e indígenas da comunidade Lagoa de Tapará foram os primeiros a receber a dose protetora contra a gripe.

“Estamos antecipando a campanha de vacinação este ano. Dada a sazonalidade do vírus, o Ministério da Saúde atendeu a um pedido antigo dos municípios e enviou as doses. Agora, vamos trabalhar para imunizar todos os do grupo prioritário”, afirmou a coordenadora do programa de imunização da Sesap, Laiane Graziela.

Dentre as estratégias recomendadas aos municípios, estão a ampliação dos pontos de vacinação, o funcionamento em horário estendido, a mobilização dos meios de comunicação para abranger mais pessoas com informações sobre a campanha e a articulação com as secretarias de educação para a vacinação em creches e escolas.

Grupos prioritários

A campanha prioriza diversos grupos, incluindo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, profissionais da saúde, gestantes, puérperas, professores, povos indígenas, quilombolas, idosos, pessoas em situação de rua, trabalhadores de segurança, entre outros. Essa abordagem ampla visa garantir uma cobertura eficaz e proteger os mais vulneráveis à doença.

Foto: Myke Sena/MS/Ilustração/Arquivo

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Esporte brasileiro se despede de Joana Neves com homenagens emocionantes

Esporte brasileiro se despede de Joana Neves com homenagens emocionantes

Nadadora potiguar, campeã mundial e com cinco medalhas em Jogos Paralímpicos, faleceu em São Paulo após parada cardiorrespiratória

O esporte paralímpico brasileiro sofreu uma perda irreparável com o falecimento da medalhista paralímpica Joana Neves, aos 37 anos. A nadadora, conhecida carinhosamente como peixinha, veio a óbito na madrugada de segunda-feira (18.mar.2024) em São Paulo, após enfrentar problemas de saúde que culminaram em uma parada cardiorrespiratória. A notícia foi confirmada pela Sociedade Amigos do Deficiente Físico (Sadef), clube que ela representava.

Joana Neves, nascida em Natal com acondroplasia, uma condição que afeta o crescimento dos ossos, encontrou na natação não apenas uma paixão, mas uma vocação. Seu legado brilha nas piscinas, onde ela se destacou como uma das principais representantes do Brasil. Com uma carreira marcada por conquistas notáveis, Joana acumulou ao todo 15 pódios em Mundiais, entre 2013 e 2022, além de cinco medalhas em três Paralimpíadas disputadas.

Entre as inúmeras homenagens prestadas à peixinha, destacam-se as palavras emocionadas de suas amigas e colegas de equipe Cecília Araújo e Edênia Garcia. Ambas, também medalhistas paralímpicas, recordaram com carinho a influência de Joana em suas trajetórias esportivas e pessoais. Cecília, em vídeo, compartilhou sua emoção ao lembrar a inspiração que Joana representou em sua jornada na natação, enquanto Edênia, em uma comovente postagem, ressaltou a intensidade da amizade que as unia desde os tempos de escola.

Além das lembranças calorosas de seus companheiros de equipe, a comoção pela partida de Joaninha reverberou em diversos setores, incluindo o jornalismo esportivo. Renato Peters, renomado jornalista esportivo, recordou com ternura um momento especial compartilhado com a atleta durante os Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011, ressaltando a generosidade e o sorriso cativante que marcavam a personalidade de Joana.

Foto: Ale Cabral/CPB

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Câncer colorretal é o segundo mais recorrente entre as mulheres

Câncer colorretal é o segundo mais recorrente entre as mulheres

Doença atinge cerca de 24 mil mulheres ao ano e 90% está na faixa etária pós-menopausa; especialista esclarece importância da prevenção e do diagnóstico precoce

No Brasil, março é o mês dedicado à prevenção do câncer colorretal, condição que afeta o intestino grosso, reto e ânus, sendo esse o segundo com maior incidência entre a população feminina, atrás somente do câncer de mama. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), anualmente, a doença afeta 45.630 pessoas, das quais, 23.660 são mulheres com idade superior aos 50 anos em sua maioria. Os dados alertam sobre a relevância da prevenção e diagnóstico precoce para as mulheres que estão nessa faixa etária, pós-menopausa.

“Há importância em prevenir e rastrear o câncer colorretal, especialmente, nas mulheres após os 50 anos, que são o grupo mais afetado. Essa primeira atividade deve partir do estilo de vida baseado em boas práticas, com a recorrência de exercícios físicos alinhados à alimentação balanceada”, esclarece a médica ginecologista, Técia Maranhão, membro da Sociedade de Ginecologia do Rio Grande do Norte (Sogorn).

Além disso, a especialista aponta como identificar possíveis sintomas para garantir um um reconhecimento mais rápido da doença: “é necessário que o paciente conheça e compreenda o próprio corpo para identificar algo fora do normal, como o aparecimento de sangue nas fezes, a sensação de intestino preso, mesmo após a evacuação, e a perda de peso fora do padrão. Em caso de recorrência, é necessário procurar um médico gastroenterologista ou um coloproctologista imediatamente”, orienta.

Reposição hormonal como prevenção alternativa

Segundo o estudo Women’s Health Initiative (WHI), desenvolvido pelo National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos, o câncer colorretal atinge mais o público feminino com idade pós-reprodutiva devido à queda dos níveis de estrogênio que ocorre durante e após o climatério, comum entre os 45 e 55 anos de idade. Neste sentido, a dra. Técia menciona a reposição hormonal como uma alternativa para a prevenção da doença.

“Quando indicada corretamente por um profissional de ginecologista, a reposição hormonal pode ajudar a compensar a diminuição dos níveis naturais de estrogênio, auxiliando na redução do risco de desenvolvimento da doença. Entretanto, é importante ressaltar que o método não é isento de riscos e contraindicações. A sua prescrição deve ser cuidadosamente avaliada, levando em consideração o histórico médico individual de cada paciente e os fatores de risco associados”, alerta a especialista.

Foto: Divulgação

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Natal inicia campanha de vacinação contra a gripe

Natal inicia campanha de vacinação contra a gripe

Imunização será prioritária para grupos vulneráveis

Natal deu início nesta quinta-feira (14.mar.2024) à sua campanha de vacinação contra a gripe, disponibilizando doses nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município e em pontos extras de vacinação. A iniciativa visa proteger os grupos mais vulneráveis, como crianças de 6 meses a 6 anos, idosos, gestantes, trabalhadores da saúde e outros listados abaixo.

Cerca de 234 mil pessoas estão aptas a receber a vacina nesta primeira fase da campanha, que recebeu um suprimento inicial de 85.970 doses. A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) estabeleceu a meta de imunizar 90% do público-alvo até o encerramento da campanha, em 31 de maio.

Os grupos prioritários foram selecionados com base no risco aumentado de complicações da gripe. Entre eles estão crianças, idosos, gestantes, trabalhadores da saúde, e outros profissionais essenciais.

Horários e Locais

As Unidades Básicas de Saúde do município estarão operando de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 15h, para fornecer a vacina. Além disso, foram estabelecidos pontos extras de vacinação em shoppings da região.

  • Shoppings Midway Mall: das 13h às 20h e das 15h às 20h.
  • Partage Norte Shopping: das 13h às 20h e das 15h às 20h.

Grupos Prioritários

Confira abaixo a lista completa dos grupos prioritários para a vacinação:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes e Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das Forças Armadas, das forças de segurança e de salvamento;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Foto: Tony Winston/Agência Brasília/Ilustração

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90% das casas de Natal têm focos do mosquito da dengue

90% das casas de Natal têm focos do mosquito da dengue

Levantamento feito em duas semanas indica risco elevado de epidemia na capital potiguar

Nove em cada dez casas inspecionadas em Natal nas últimas duas semanas apresentaram focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O dado alarmante, divulgado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria de Saúde de Natal, coloca a cidade em estado de alerta.

As chuvas frequentes e a falta de cuidados com a água parada nas residências são apontadas como os principais fatores para a proliferação do mosquito. Segundo o CCZ, mais de 30 mil casas foram visitadas desde o início do ano e mais de 35 mil focos do mosquito foram eliminados.

Bairros com maior índice de focos

Os bairros que apresentam maior índice de focos do mosquito são:

  • Zona Leste: Rocas, Santos Reis e Praia do Meio
  • Zona Oeste: Felipe Camarão e Cidade da Esperança
  • Zona Norte: Pajuçara, Lagoa Azul, Nossa Senhora da Apresentação e Igapó

Situação de emergência

Diante da grave situação, a prefeitura de Natal decretou situação de emergência por epidemia de dengue no dia 2 de março. A medida visa intensificar as ações de combate ao mosquito e mobilizar recursos para o atendimento aos pacientes.

Sintomas e prevenção

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dor muscular e articular, náuseas e vômitos. Em casos graves, a doença pode levar à morte.

A melhor forma de prevenir a dengue é eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. O CCZ orienta que a população mantenha caixas d’água, calhas e ralos limpos e tampados. Evite água parada em vasos de plantas, pneus e outros objetos.

Colaboração da população é fundamental

A colaboração da população é fundamental para conter a epidemia. O CZZ também pede que a população receva os agentes de endemias em sua casa e siga as orientações para eliminar os focos do mosquito.

Dados preocupantes

Em 2024, mais de 5,6 mil casos suspeitos de dengue foram notificados no Rio Grande do Norte, dos quais cerca de 900 em Natal.

Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

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Especialista afirma que estado de emergência por dengue é “improviso”

Especialista afirma que estado de emergência por dengue é “improviso”

Estado ultrapassou marca de 300 infectados a cada 100 mil habitantes

A necessidade de decretar estado de emergência devido a alta de casos de dengue mostra falta de ações para conter o avanço da doença, na avaliação do consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Renato Grinbaum. “Eu entendo a emergência como até um improviso, um improviso que é necessário”, disse ao comentar a medida tomada pelo governo de São Paulo nesta quinta-feira (5).

O governo estadual decretou estado de emergência após os casos ultrapassarem a marca de 300 por grupo de 100 mil habitantes. A medida facilita acesso a recursos federais e agiliza processos voltados ao combate da dengue no estado. “No emergencial não tem o que fazer, é o que sobra, é comprar sem licitação com todas as suas consequências”, critica o especialista.

Preparação

Segundo Grinbaum, desde setembro de 2023 havia indícios de clima propício para uma grande proliferação do mosquito transmissor da doença. “A própria imprensa divulgou em setembro e outubro que seria um verão quente e chuvoso. A gente não teve uma campanha preparatória, a gente teve as vigilâncias trabalhando”, afirma.

Para além de investimentos estruturais, como ampliação do saneamento básico, o infectologista destaca a necessidade de equipar as vigilâncias sanitárias, principalmente com pessoal, para que sejam feitos os trabalhos de busca e eliminação dos focos de reprodução dos mosquitos.

“A questão básica é a eliminação de focos, que aí tem um trabalho de contratação de pessoal, de visitas domiciliares, todo um preparo que você não faz da noite para o dia, sem contar o próprio atendimento. É uma história que se repete no Brasil há muito tempo”, enumerou.

Durante o anúncio do estado de emergência, o governo de São Paulo informou que pretende investir os recursos federais principalmente para aquisição de máquinas de nebulização, insumos e contratação de pessoal, de forma a ampliar a capacidade da rede de saúde.

A Secretaria Estadual de Saúde atualizou as orientações do sistema de distribuição de leitos hospitalares para que os pacientes com dengue tenham prioridade no atendimento de alta complexidade.

Há cerca de um mês, o governo estadual criou o Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão da dengue. A primeira ação do grupo foi a liberação de R$ 200 milhões para as 645 prefeituras de São Paulo adotarem medidas para enfrentar os focos de reprodução do inseto.

“O monitoramento realizado pelo estado, desde o ano passado, apontava aumento expressivo no número de casos e a antecipação dos registros em cerca de dois meses. Esse trabalho permitiu que uma série de ações fosse tomada, evitando cenários mais críticos como os enfrentados pelos estados vizinhos”, ressaltou o diretor do Instituto Butantan Esper Kallás durante reunião do COE que anunciou o estado de emergência.

Brasil

Os estados do Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina também decretaram estado de emergência devido à alta de casos de dengue. Em todo país já são 1,2 milhão de casos da doença, com 278 mortes confirmadas neste ano e 744 em investigação.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Da Agência Brasil

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RN vai receber 360 mil doses da vacina contra a gripe

RN vai receber 360 mil doses da vacina contra a gripe

Campanha Nacional de Imunização contra Influenza começa este mês

O Rio Grande do Norte receberá 360 mil doses da vacina contra gripe na primeira remessa do Ministério da Saúde (MS). A campanha de imunização em todo o país será antecipada e começa neste mês, diferentemente dos anos anteriores, quando a campanha tradicionalmente iniciava entre abril e maio.

A mudança na data de início da campanha é motivada pelo aumento da circulação de vírus respiratórios no país. A vacina utilizada é trivalente, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil e pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

Confira quem pode se vacinar:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos)

A expectativa do Ministério da Saúde é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas em todo o país. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesap/RN) distribuirá as vacinas em todos os municípios potiguares.

Programa Nacional de Imunizações

O Programa Nacional de Imunizações está preparando uma nota técnica para orientar estados e municípios a iniciarem as campanhas regionais em todo o Brasil. A ministra Nísia Trindade reforça a importância da vacinação contra a gripe, principalmente para os grupos prioritários.

Foto: Pablo Barbosa/AScom Sesab

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Instituto Nacional de Cardiologia alerta para aumento da obesidade

Instituto Nacional de Cardiologia alerta para aumento da obesidade

Quadro é preocupante nas capitais e no Distrito Federal

Estudo lançado pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC), do Ministério da Saúde, indica um quadro preocupante nas capitais brasileiras e Distrito Federal de aumento de moradores adultos com sobrepeso (acima do peso) e obesidade (muito acima do peso) e diminuição de pessoas com peso normal e saudável.

O artigo Análise temporal da prevalência da obesidade e do sobrepeso no Brasil entre 2006 e 2023: evidências a partir dos dados do Vigitel, dos pesquisadores do INC Arn Migowski e Gustavo Tavares Lameiro da Costa, mostra que, no ano passado, pela primeira vez na série histórica, o percentual de pessoas com sobrepeso (38,45%) nessas cidades ultrapassou o daqueles com peso normal (36,93%), enquanto os obesos chegaram a 24,62%.

O Dia Mundial da Obesidade foi lembrado nessa segunda-feira (4).

O estudo tomou por base as informações do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), levantamento por amostragem do Ministério da Saúde realizado por meio de ligações telefônicas.

“O excesso de peso é considerado a segunda maior causa de morte evitável, atrás apenas do tabagismo. Entre as doenças cardiovasculares relacionadas ao excesso de peso estão a doença arterial coronariana (incluindo o infarto), AVC e hipertensão.

Além disso, também é fator de risco para diversos tipos de câncer, diabetes mellitus tipo 2, doença renal crônica, esteatose hepática, síndrome da apneia obstrutiva do sono, depressão e artrose, entre outras doenças”, afirmou Aurora Issa, cardiologista e diretora do INC.

O estudo classificou a população adulta das capitais em três grupos de acordo com o índice de massa corporal (IMC), calculado pela divisão do peso (em quilogramas) pelo quadrado da altura (em metros): peso normal (IMC entre 18,50 e 24,99 kg/m2); sobrepeso (25 a 29,99 kg/m2); e obesidade (superior a 30 kg/m2). Foi criada ainda uma categoria denominada “excesso de peso”, reunindo sobrepeso e obesidade, ou seja, pessoas com IMC superior a 25 kg/m2.

Os adultos com IMC inferior a 18,50 kg/m2, uma parcela muito pequena da população, não foram contabilizados no estudo, explicam os pesquisadores. Essas pessoas, em geral, sofrem de subnutrição ou doenças graves e não foram incluídas porque o objetivo do artigo é avaliar a progressão dos índices de excesso de peso comparativamente ao peso normal.

Sobre a série histórica, o médico epidemiologista Arn Migowski ressalta que a proporção de pessoas com excesso de peso (sobrepeso ou obesidade) chegou a 63,07% em 2023: “Se dividirmos a população nesses dois grupos, as pessoas com peso normal prevaleciam até 2009. Entre 2010 e 2011 as curvas se encontraram.

A partir daí, a diferença aumentou e o grupo com excesso de peso é hoje amplamente majoritário nas capitais. Esse processo culminou com os resultados de 2023, nos quais pela primeira vez a proporção de indivíduos com sobrepeso ultrapassou a daqueles com peso normal, isso mesmo sem incluir a proporção de indivíduos obesos”.

Jovens e mulheres

Os pesquisadores analisaram a evolução das séries temporais das prevalências das três categorias de peso por região do Brasil, faixa etária e gênero. Em todos os casos, eles identificaram o mesmo padrão de crescimento dos grupos com sobrepeso e obesidade e diminuição daqueles com peso normal.

As cinco regiões do país seguiram a mesma tendência nacional.

Quanto às faixas etárias, entre os jovens adultos (18 a 24 anos), a prevalência de excesso de peso é menor do que entre os mais velhos. No entanto, os pesquisadores enfatizam que o índice de excesso de peso entre os jovens aumentou de 21,57% em 2006 para 36,55% 2023.

Esse fenômeno é especialmente preocupante pelo longo período de exposição ao excesso de peso que esses jovens terão ao longo da vida – se não reduzirem seus IMCs –, o que vai potencializar o risco de desenvolvimento de doenças.

Em relação ao gênero, o que chamou a atenção dos pesquisadores foi o forte declínio na proporção de mulheres com peso normal, em ritmo mais acentuado do que o verificado entre os homens. Em 2006, 59,29% das mulheres tinham peso normal, proporção que declinou acentuadamente para 38,75% em 2023. Entre os homens a diminuição foi menor, de 51,61% em 2006 para 34,93% em 2023.

Foto: Alexander Grey/Pexels/Ilustração

Da Agência Brasil

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Vacina contra dengue fica disponível em todas as UBS de Natal

Vacina contra dengue fica disponível em todas as UBS de Natal

A partir de agora, mais de 60 unidades de saúde oferecem o imunizante contra a doença

A Prefeitura de Natal ampliou, nesta quarta-feira (6.mar.2024), a campanha de vacinação contra a dengue, disponibilizando a vacina em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. A medida visa facilitar o acesso da população ao imunizante e ampliar a cobertura vacinal.

Inicialmente, a vacina era oferecida em apenas 8 UBS. Agora, com a ampliação, são mais de 60 unidades espalhadas pelos cinco distritos sanitários da capital, garantindo maior capilaridade na campanha. As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h.

Pontos extras de vacinação

Para ampliar ainda mais o acesso à vacina, os pontos extras de vacinação nos Shoppings Midway Mall e Partage Norte Shopping também continuam funcionando. O atendimento nesses locais é de segunda a sexta-feira, das 13h às 20h, e no sábado, das 15h às 20h.

Esquema vacinal e público-alvo

A vacina contra a dengue é aplicada em duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Atualmente, a campanha está direcionada para o público de 10 a 14 anos de idade.

Para se vacinar, os pais ou responsáveis devem levar a criança a uma das UBS ou pontos extras de vacinação, munidos de documento de identificação, cartão de vacinação e comprovante de residência de Natal em nome dos pais.

Foto: Rodrigo Nunes/MS/Ilustração/Arquivo

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Empresa de telemedicina cria solução com inteligência de dados que promete atuar na prevenção de doenças

Empresa de telemedicina cria solução com inteligência de dados que promete atuar na prevenção de doenças

AIline fornece serviço de telemedicina para prefeituras e empresas com foco na saúde preventiva

A AIline, empresa que nasceu em São José do Rio Preto, conta com estrutura pronta para atender mais de 20% da população, com tecnologia de última geração e corpo clínico próprio se prepara para ser a maior telemedicina do Brasil. A empresa chega com a promessa de ajudar o poder público e empresas privadas a monitorar, prevenir e agir rápido em casos de possíveis doenças. Isso acontece graças a um sistema de última geração 100% White-Label que permite mapeamento epidemiológico por meio de cruzamento de dados.

A empresa do interior de São Paulo, atua na área de telemedicina e tem como principal características uma média de dois minutos e meio de tempo de espera e resolução de 90% dos casos, os atendimentos acontecem on-line, 24h por dia e sete dias por semana.

Com mais de um milhão de vidas assistidas na telemedicina, a empresa criou uma plataforma revolucionária de programas de saúde que consegue realizar um mapeamento epidemiológico para antecipar e prevenir potenciais problemas de saúde do paciente.

“Conseguimos desempenhar um papel crucial na prevenção de doenças, permitindo a identificação de áreas com maior incidência, alocação eficiente de recursos, monitoramento de tendências ao longo do tempo, identificação de grupos de risco e avaliação da eficácia de intervenções”, explica Kawel Lotti, Fundador da AIline.

Essa abordagem não apenas facilita uma resposta rápida a surtos, mas também orienta o desenvolvimento de políticas de saúde pública mais informadas, contribuindo significativamente para o controle e prevenção de enfermidades em uma população.

Além disso, o programa de prevenção à saúde via teleatendimento oferece benefícios significativos para o setor privado. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 85% dos problemas de saúde poderiam ser solucionados por meio de um programa de atenção primária. E nesse contexto a AIline se destaca, oferecendo não apenas cuidados médicos preventivos, mas também contribuindo para a redução de custos, já que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), empresas que implementam cuidados preventivos experimentam uma notável redução de 30% nos custos com tratamentos médicos e absenteísmo.

A AIline se posiciona como uma aliada estratégica nesse caminho, proporcionando aos colaboradores acesso a médicos 24 horas por dia, 7 dias por semana com uma média de dois minutos e meio de tempo de espera. As consultas acontecem de maneira acolhedora com clínicos gerais, pediatras e psicólogos que estão ao alcance com apenas alguns cliques, promovendo a saúde integral dos colaboradores e seus familiares.

“Investir em programas de prevenção à saúde, não apenas promove o bem-estar dos colaboradores, mas também se traduz em ganhos tangíveis para as empresas. Uma força de trabalho saudável é mais produtiva, engajada e, acima de tudo, satisfeita”, explica Kawel.

Para as grandes empresas que buscam um diferencial no cuidado com seus colaboradores, a AIline concentra seus esforços em atender esse segmento de mercado. O teleatendimento preventivo não é apenas uma tendência, mas uma necessidade evidente em um mundo onde a saúde é valorizada como nunca antes.

Foto: Divulgação

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Automedicação pode agravar complicações da dengue

Automedicação pode agravar complicações da dengue

Natal decreta emergência em saúde ao registrar 655 casos neste domingo (3); farmacêutica explica que administrar medicamentos sem orientação médica pode ser fatal

Com 655 casos de dengue confirmados neste domingo (3), a capital potiguar decretou emergência em saúde. Segundo dados do município, existe uma tendência de crescimento nos diagnósticos pela terceira semana consecutiva e o quadro atual já configura uma epidemia, com um total de 692 ocorrências de arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, envolvendo zika e chikungunya.

Neste cenário, é imprescindível redobrar os cuidados para eliminar os focos do mosquito. Além disso, para quem está com algum dos sintomas como febre, manchas no corpo e dores musculares, a orientação dos profissionais de saúde é não se automedicar, porque, em casos de dengue, a prática pode agravar a situação.

“Os sintomas podem ser mascarados pelos medicamentos utilizados, dificultando o diagnóstico preciso, e o uso inadequado de medicamentos podem agravar os sintomas”, alerta a farmacêutica Kátia Tichota. A profissional, que também é professora do curso de Farmácia da Estácio, explica que alguns remédios – como os anti-inflamatórios não esteroides – podem agravar complicações comuns à doença e levar o paciente a um choque hemorrágico, que pode resultar em óbito

Diante da suspeita de ter sido picado pelo Aedes aegypti, a profissional explica que o correto é não se automedicar, e sim procurar atendimento médico imediatamente para relatar ao profissional de saúde todos os sintomas e detalhes relevantes. Exames laboratoriais específicos podem confirmar a presença do vírus da dengue e assim, auxiliar no diagnóstico diferencial com outras enfermidades.

Sintomas da doença

Enfermeira e professora do IDOMED, Sandra Bonilha explica que, geralmente, a primeira manifestação da doença é a febre. “Geralmente, acima de 38ºC, de início abrupto e com duração de dois a sete dias, associada a dor de cabeça, fraqueza, dores musculares, dor nas articulações e dor retro-orbitária (dor ao redor dos olhos). Perda de apetite, náuseas, vômitos e diarreia também podem se fazer presentes”, explica.

De acordo com Sandra, em casos de sintomas, o indicado é aumentar a ingestão de água e sempre procurar uma unidade de saúde.

Prevenção dentro de casa

O Ministério da Saúde divulgou recentemente os resultados do 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e do Levantamento de Índice Amostral (LIA) de 2023. Os números indicaram que 74,8% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos, etc.).

O levantamento apontou, ainda, que depósitos de armazenamento de água elevados (caixas d’água, tambores, depósitos de alvenaria) e no nível do solo (tonel, tambor, barril, cisternas, poço/cacimba) aparecem como segundo maior foco de procriação dos vetores, com 22%, enquanto depósitos de pneus e lixo têm 3,2%.

Em Natal, já foram identificados, somente neste ano, 35 mil focos do mosquito em depósitos que poderiam ser evitados, como garrafas e recipientes plásticos.

Assim, a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando os prováveis criadouros – como pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção; e recipientes pequenos, como tampas de garrafa. A recomendação do Ministério da Saúde é que a população faça uma inspeção semanal em casa.

“Além de manter bem tampados caixas, tonéis e barris de água, é importante colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira sempre bem fechada; não jogar lixo em terrenos baldios; se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo; deixar ralos limpos e com aplicação de tela; limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia; limpar com escova ou bucha os potes de água para animais”, salienta Sandra Bonilha.

Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde

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Cuidados com dengue devem ser maiores na gestação

Cuidados com dengue devem ser maiores na gestação

Alerta é da Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia

O odor e o aumento do gás carbônico exalado pela pele das gestantes, aliados ao aumento da sua temperatura corporal, são fatores importantes para a atração do mosquito Aedes aegypti. Além disso, as grávidas e puérperas estão entre os grupos populacionais mais suscetíveis a complicações e evolução para as formas mais graves da dengue.

O número de casos de dengue em gestantes aumentou 345,2% nas seis primeiras semanas deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta-feira (1º).

Diante desse cenário, a Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (Febasgo) lançou o Manual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Dengue na Gestação e no Puerpério, em colaboração com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O guia foi elaborado pelo Grupo de Trabalho dedicado ao manejo da doença em gestantes e puérperas, composto por 16 especialistas em ginecologia obstetrícia e traz dicas para evitar o contágio e prevenir complicações relacionadas à dengue.

“Uma vez infectadas, as gestantes têm maiores chances de apresentar desfechos desfavoráveis em comparação com não gestantes. Portanto, esse grupo é de especial interesse e cuidado”, explica o médico Antônio Braga, membro do Grupo de Trabalho sobre Dengue na Gestação da Febrasgo

Prevenção

O controle dos criadouros de Aedes aegypti, as barreiras mecânicas para evitar que o mosquito entre nas residências, como telas em portas e janelas, o uso de inseticidas, de roupas apropriadas e de repelentes estão entre as recomendações para evitar a contaminação. O uso de inseticidas por vaporização ambiental, também chamada de nebulização espacial ou fumacê, ou domiciliar, também está entre as medidas recomendadas.

Segundo a Febrasgo, as gestantes devem priorizar o uso de repelentes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como picaridina, icaridina, N,N-dietil-meta-toluamida (DEET), IR 3535 ou EBAAP.

Outra variável importante é a preferência de cor para a qual o mosquito é atraído. A Febrasgo recomenda evitar o uso de roupas de cor vermelha, azul, alaranjada ou preta. Por sua vez, a cor branca não atrai o mosquito.

Recomendações

Em casos de infecção com menor gravidade, a orientação é repouso e aumento da ingestão de líquidos. Gestantes com dengue requerem avaliação diária, incluindo repetição do hemograma até 48 horas após a febre desaparecer.

Se o estado for grave, com sinais de alarme, a internação é indicada. Em situações de choque, sangramento ou disfunção grave de órgãos, a paciente deve receber tratamento em uma unidade de terapia intensiva.

Foto: Daniel Reche/Pexels

Da Agência Brasil

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Natal decreta emergência por epidemia de dengue e alerta para risco de colapso na saúde

Natal decreta emergência por epidemia de dengue e alerta para risco de colapso na saúde

Cidade registra cerca de 700 casos de arboviroses em dois meses, sendo 90% de dengue

A Prefeitura de Natal decretou estado de emergência em saúde pública neste sábado (2.mar.2024) devido à epidemia de dengue que assola a capital potiguar. O decreto, com validade de 90 dias, visa mobilizar recursos e ações para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti e reduzir o número de casos da doença.

Dados do monitoramento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) indicam um “aumento exponencial” de casos de arboviroses, principalmente dengue, nas últimas semanas. Entre janeiro e fevereiro, foram registrados cerca de 700 casos de arboviroses, dos quais 90% são de dengue.

Bairros com maior risco

Os bairros com maior incidência da doença são: Pajuçara, Lagoa Azul, Redinha, Nossa Senhora da Apresentação, Igapó, Felipe Camarão, Nazaré, Cidade da Esperança, Rocas, Tirol e Planalto.

Ações de combate à dengue

A Prefeitura afirmou que vem realizando diversas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, como:

  • Visitas domiciliares: Mais de 30 mil domicílios já foram visitados por agentes de saúde, que orientam os moradores sobre como eliminar os criadouros do mosquito.
  • Borrifação: A Secretaria de Saúde está realizando borrifação com inseticida em áreas com maior risco de proliferação do mosquito.
  • Recolhimento de pneus: Mais de 15 mil pneus foram recolhidos das ruas em janeiro e fevereiro.
  • Vacinação: A campanha de vacinação contra a dengue foi iniciada há 15 dias, mas a adesão ainda é baixa. Apenas 4,8 mil doses das 18,8 mil doses disponíveis foram aplicadas.

Mobilização da população

O Secretário de Saúde, George Antunes, ressalta a importância da colaboração da população no combate à dengue. “Se a população não cuidar, o sistema não vai suportar. Vamos ter UPAs superlotadas, pessoal esperando cinco, dez horas para ser atendido”, alerta.

Medidas de prevenção

A população pode ajudar a prevenir a dengue adotando medidas simples, como:

  • Eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, como água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas e outros objetos.
  • Usar repelente quando estiver em áreas com risco de proliferação do mosquito.
  • Usar roupas que protejam o corpo do mosquito, como calças compridas e camisas de mangas compridas.
  • Manter as calhas e telhados limpos.

Sintomas da dengue:

  • Febre alta
  • Dor de cabeça
  • Dor muscular e articular
  • Dor nos olhos
  • Náuseas e vômitos
  • Falta de apetite
  • Manchas vermelhas na pele

Em caso de sintomas, procure atendimento médico imediatamente.

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasilia

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Brasil tem mais de 1 milhão de casos de dengue e 258 mortes confirmadas em 2024

Brasil tem mais de 1 milhão de casos de dengue e 258 mortes confirmadas em 2024

Explosão de casos e risco para gestantes aumentam alerta no país

O Brasil vive um cenário preocupante com a dengue. Desde o início do ano, foram registrados mais de 1.038.475 casos prováveis e 258 mortes confirmadas pela doença, segundo o Ministério da Saúde. O coeficiente de incidência é de 511,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, um aumento significativo em comparação com o mesmo período do ano passado.

O número de casos de dengue em gestantes também preocupa as autoridades. Nas seis primeiras semanas de 2024, houve um aumento de 345,2% em comparação com o mesmo período de 2023. A forma grave da doença pode levar a complicações graves para a mãe e para o bebê, como choque, hemorragias, prematuridade e até mesmo morte fetal.

Colapso na rede de saúde

O Distrito Federal é um dos estados mais afetados pela dengue. A situação é tão grave que a rede de saúde pública e privada entrou em colapso, com pacientes enfrentando longas filas e falta de atendimento médico.

Pacientes com dengue relatam dificuldades em conseguir atendimento médico, com longas filas e falta de médicos e medicamentos. A situação é ainda mais grave para as gestantes, que precisam de um acompanhamento médico especializado. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.

Medidas de combate à dengue

O Ministério da Saúde alerta para a necessidade de intensificar as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. É importante eliminar os criadouros do mosquito, como água parada em pneus, vasos de plantas e calhas, e usar repelentes e roupas que protejam o corpo.

O governo federal afirma que está tomando medidas para combater a dengue, como a intensificação das campanhas de conscientização da população e a distribuição de inseticidas. No entanto, especialistas alertam que é preciso mais do que isso para conter o avanço da doença.

É preciso mais do que campanhas

Para especialistas, é preciso investir em ações de longo prazo, como a melhoria da infraestrutura urbana e o aumento do investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o controle do mosquito Aedes aegypti.

Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde

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Fisioterapeuta explica quadro de Lesões por Esforço Repetitivo e orienta como prevenir sintomas

Fisioterapeuta explica quadro de Lesões por Esforço Repetitivo e orienta como prevenir sintomas

Boas práticas no ambiente de trabalho ajudam a evitar desenvolvimento de patologias; faculdade oferece tratamento gratuito para distúrbios como tendinite, lombalgias e outros

Celebrado nesta quarta-feira (28), o Dia Mundial de Combate a Lesões por Esforço Repetitivo (LER) – atualmente chamados de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) – chama atenção para um problema que atinge diversos profissionais o ano todo: sintomas de dor, rigidez, formigamento, fraqueza muscular, inchaço e sensibilidade causados por movimentos repetitivos.

Neste cenário, profissões que envolvem uso excessivo de força, longos períodos de atuação em posições inadequadas, digitação constante ou uso intensivo de ferramentas manuais estão associadas a um maior risco de desenvolver condições que podem levar a afastamento, nos casos mais graves. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2007 a 2016, houve um crescimento de 184% de trabalhadores atingidos pela doença, principalmente em mulheres de 40 a 45 anos.

A especialista Ana Fraga, coordenadora do curso de Fisioterapia da Estácio, assegura que é possível prevenir os sintomas e explica o quadro clínico. “As LER não são consideradas uma doença, são afecções do sistema músculo esquelético que apresentam sinais clínicos que variam sua intensidade, o que nos deixa aptos a melhorar nossas condições de trabalho para que elas não se desenvolvam ou até mesmo para que possamos nos prevenir e evitar que ocorram”, esclarece.

“Alguns distúrbios são mais comuns como tendinites, que podem se desenvolver em vários locais, entre eles ombro, cotovelo e punho; as lombalgias, que são dores na região lombar; e as mialgias que são dores musculares em diversas regiões do corpo”, enumera a profissional.

Como criar um ambiente de trabalho seguro

Segundo a fisioterapeuta, é necessário conhecer a rotina do trabalhador, saber o tipo de atividade, o tempo que leva para realizá-la, as horas de descanso, o controle do local (como iluminação, temperatura e equipamento) para estabelecer um ambiente de trabalho seguro.

“As LER ou DORT podem ser evitadas proporcionando um ambiente de trabalho adequado, com horários de descanso flexíveis, equipamentos adequados ergonomicamente e promoção de ginásticas laborais. A necessidade da melhora da condição de vida é um benefício para todos: empregador e empregado. Um profissional bem treinado e orientado jamais irá desenvolver esses sintomas”, adverte.

A fisioterapeuta sugere algumas boas práticas como pausar as tarefas e fazer alongamentos nos períodos que não prejudiquem sua produção; trocar de tarefas ao longo do dia, evitando assim os esforços repetitivos; fazer pausas de 15 a 20 minutos a cada três horas, a fim de poupar os músculos e tendões, e ingerir líquidos para que todas as estruturas corporais sejam bem hidratadas, o que diminui o risco de lesões.

Ana Fraga salienta que normalmente as pessoas que desenvolvem LER/DORT costumam ter picos de seus sintomas ao final do dia ou em horários de mais intensidade no trabalho. Esses sintomas também podem ser exacerbados quando são realizados determinados movimentos e por isso é necessário observar o momento desses picos e quando os sintomas estão mais intensos.

“Sobretudo, devemos ter conhecimento do nosso corpo e perceber os sinais de alerta para qualquer tipo de patologia. Além disso, devemos nos conscientizar que a prevenção ainda é o melhor remédio e que, com isso, conseguimos evitar que determinadas patologias se instalem e venham a desenvolver maiores prejuízos em nosso organismo”.

A profissional ressalta que nem toda pessoa que sente dor está com LER ou DORT, pois existem muitas condições que geram sintomas semelhantes. Por isso, a orientação é sempre procurar um especialista (reumatologista) a fim de obter o diagnóstico correto e traçar uma estratégia de tratamento adequada.

Atendimento gratuito

Em Natal, a Clínica Escola de Fisioterapia da Estácio está com vagas abertas para atender gratuitamente a população afetada por essas e outras patologias.

Os serviços disponíveis são focados em tratamentos de fisioterapia neurológica para adultos e crianças; fisioterapia dermatofuncional, voltada para procedimentos estéticos, e ortopedia, onde se enquadram casos de origem ortopédica ou reumatológica, como artrite, artrose e lesões de esforço repetitivo (LER).

O atendimento acontece no Núcleo de Saúde Integrado da Instituição, na Av. Alm. Alexandrino de Alencar, 708, Alecrim; e os interessados podem fazer sua inscrição pelo telefone (84) 99158-5513 (Whatsapp), das 13h às 17h.

Foto: Divulgação

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Clínica odontológica potiguar recebe premiação nacional de melhor atendimento

Clínica odontológica potiguar recebe premiação nacional de melhor atendimento

Rede Odontologia Integrada saiu na frente de 25 clínicas de diferentes regiões do Brasil

A clínica potiguar Odontologia Integrada foi premiada em São Paulo em um evento promovido pela expert em relacionamento com o cliente Luiza Rossini. A clínica se destacou entre mais de 25 empresas de diferentes regiões do Brasil, como Norte, Sul, Sudeste e Nordeste. A competição, que contou com a participação de 40 profissionais, reconheceu a excelência e o compromisso da clínica com a qualidade no atendimento odontológico.

“A conquista do troféu confirma que estamos no caminho certo, reforçando nossa busca constante pela melhoria no atendimento. Essa premiação é um reconhecimento dos nossos esforços e da trajetória que percorremos”, afirmou Larissa Vicente, líder do setor – CRC’s de agendamentos da unidade de Natal.

A premiação ocorreu dentro da Qualificação CRC PRO. Esse é um reconhecimento significativo para a Odontologia Integrada, que evidencia o compromisso com a inovação e a qualidade dos serviços prestados aos pacientes. O prêmio marca um importante passo na jornada da clínica, que inclusive está com nova unidade na capital potiguar.

Foto: Divulgação

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Brasil se aproxima de 1 milhão de casos prováveis de dengue

Brasil se aproxima de 1 milhão de casos prováveis de dengue

Entre eles, 55,3% são de mulheres e 44,7% de homens

Desde o início de janeiro, o Brasil já registrou 920.427 casos prováveis de dengue. O país contabiliza ainda 184 mortes confirmadas pela doença e 609 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 453,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta terça-feira (27) pelo do Ministério da Saúde

Entre os casos prováveis, 55,3% são de mulheres e 44,7% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (311.333). Em seguida aparecem São Paulo (161.397), Distrito Federal (98.169) e Paraná (94.361).

Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (3.484,8 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (1.515,8), Acre (828,7) e Paraná (824,6).

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Da Agência Brasil

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Hospital Infantil Varela Santiago adquire moderno microscópio para procedimentos neurocirúrgicos

Hospital Infantil Varela Santiago adquire moderno microscópio para procedimentos neurocirúrgicos

O microscópio cirúrgico é um instrumento que possibilita visualização de estruturas muito pequenas como o cérebro e seus vasos, a medula e os nervos

O Rio Grande do Norte agora conta com um novo e revolucionário sistema de visualização avançada no centro cirúrgico do Hospital Infantil Varela Santiago. Recentemente adquirido pela unidade hospitalar, o Microscópio Tivato™️ 700, desenvolvido pela multinacional alemã ZEISS, referência internacional em tecnologia, é indicado para procedimentos neurocirúrgicos.

O microscópio cirúrgico é um instrumento que possibilita visualização de estruturas muito pequenas como o cérebro e seus vasos, a medula e os nervos. Ele chega em uma ótima hora, já que a instituição é referência em Neurocirurgia Pediátrica no Estado. O instrumento foi adquirido mediante uma ação civil pública, proposta pelo Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte – MPT-RN.

O equipamento permite longo alcance, flexibilidade e liberdade de posicionamento, garantindo aos neurocirurgiões a realização de procedimentos muito mais rápidos e confiáveis devido ao alto desempenho e resolução de imagem, com tecnologia de imagem 4K.

“Muito feliz em poder trabalhar com este equipamento, que com toda certeza ajudará muitas crianças com lesões neurocirúrgicas (tumores encefálicos e medulares, cistos, doenças vasculares e doenças congênitas). Tal conquista veio a somar o arsenal de equipamentos já existentes, elevando com isso a neurocirugia para um alto padrão”, comemora o neurocirurgião responsável pelo Serviço de Neurocirugia pediátrica do hospital, Dr. Flávio Mazzucatto.

Foto: Divulgação

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OMS alerta para aumento de casos de sarampo no mundo

OMS alerta para aumento de casos de sarampo no mundo

Mais de 300 mil casos da doença foram registrados em 2023

A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a alertar para o aumento de casos de sarampo em todo o mundo. “Estamos extremamente preocupados com o que está acontecendo em relação ao sarampo”, avaliou a conselheira técnica para sarampo e rubéola da entidade, Natasha Crowcroft.

Em coletiva de imprensa em Genebra, ela citou um aumento consistente de casos da doença em todas as regiões do globo, exceto nas Américas. “Eles estão aguentando firme, mas, com o aumento de casos em cinco das seis regiões monitoradas pela OMS, esperamos que haja casos e surtos nas Américas também”.

Dados mais recentes, segundo Natasha, apontam para mais de 300 mil casos de sarampo reportados ao longo de 2023, um aumento de 79% em relação ao ano anterior. Em 2023, um total de 51 países reportaram grandes surtos da doença contra 32 no ano anterior.

“Sabemos que os números são subestimados”, advertiu a conselheira, ao se referir aos casos subnotificados em todo o mundo. A estimativa é que, em 2022, o número de mortes por sarampo tenha aumentado 43%, totalizando mais de 130 óbitos. “Como os casos aumentaram em 2023, estamos antecipando que, quando fecharmos os dados, o número de mortes também terá aumentado”.

“Olhando para 2024, sabemos que será um ano bastante desafiador”, disse, alertando para casos e mortes entre crianças não vacinadas contra o sarampo. A estimativa da OMS é que mais da metade dos países do mundo sejam classificados como em alto risco ou em altíssimo risco para surtos da doença até o final do ano.

Crianças e vacinação

A OMS estima que 142 milhões de crianças no mundo estejam vulneráveis ao sarampo por não terem sido vacinadas, sendo que 62% delas vivem em países de baixa e média renda, onde o risco de surtos da doença são maiores.

Natasha lembrou que, durante a pandemia de covid-19, muitas crianças não foram imunizadas contra o sarampo. Atualmente, a cobertura vacinal global contra a doença está em 83% o que, segundo ela, não é suficiente, uma vez que a doença é altamente contagiosa. “Precisamos de uma cobertura de 95% para prevenir que casos de sarampo aconteçam ”, reforçou.

Brasil

Em 2016, o Brasil chegou a receber o certificado de eliminação do sarampo, concedida pela OMS. Em 2018, entretanto, o vírus voltou a circular no país e, em 2019, após um ano de franca circulação do sarampo, o país perdeu a certificação de país livre do vírus.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2018 a 2022, foram confirmados 9.325, 20.901, 8.100, 676 e 44 casos de sarampo no Brasil, respectivamente. Em 2022, os seguintes estados confirmaram casos da doença: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado no país foi registrado no estado do Amapá em junho de 2022.

A doença

O sarampo é classificado por autoridades sanitárias como uma doença infecciosa grave e que pode levar à morte. A transmissão acontece quando a pessoa infectada tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas.

Os principais sinais do sarampo são manchas vermelhas no corpo e febre alta (acima de 38,5°) acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse seca, irritação nos olhos (conjuntivite), nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos.

A maneira mais efetiva de evitar o sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde, é por meio da vacinação. Atualmente, três tipos de imunizantes previnem a doença: a vacina dupla viral, que protege contra o sarampo e a rubéola e pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto; a vacina tríplice viral, que o protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola; e a vacina tetra viral, que protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela (catapora).

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo

Da Agência Brasil

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Clínica Escola da Estácio oferece atendimento de fisioterapia gratuito para a população

Clínica Escola da Estácio oferece atendimento de fisioterapia gratuito para a população

Procedimentos envolvem atividades para fisioterapia neurológica, dermatofuncional e ortopedia com a participação de alunos e docentes

A Clínica Escola de Fisioterapia da Estácio está com vagas abertas para atender gratuitamente a população. Os serviços disponíveis são focados em tratamentos de fisioterapia neurológica para adultos e crianças; fisioterapia dermatofuncional, voltada para procedimentos estéticos, e ortopedia.

As práticas são realizadas pelos alunos dos últimos semestres do curso, em período de estágio, com a supervisão dos professores. “Essa é uma etapa muito importante do curso para os alunos porque eles podem estar imersos na prática de tudo que aprenderam ao longo da sua formação e ao mesmo tempo, auxiliar pessoas que em muitos casos não teriam como pagar por processos que vão trazer benefícios para sua saúde”, reflete a coordenadora do curso de Fisioterapia da Estácio, Ana Luiza Teixeira.

O atendimento acontece no Núcleo de Saúde Integrado da Instituição, na Av. Alm. Alexandrino de Alencar, 708, Alecrim; e os interessados podem fazer sua inscrição pelo telefone (84) 99158-5513 (Whatsapp), das 13h às 17h.

Quem pode se beneficiar

O atendimento no Núcleo Integrado de Saúde da Estácio é aberto à toda comunidade interessada nos serviços disponíveis, de forma gratuita. Para os procedimentos fisioterapêuticos, os pacientes que tenham encaminhamento médico, exames recentes e prescrição de medicamentos podem apresentar o material na primeira consulta.

“Mas caso não tenha, o indivíduo pode participar dos nossos atendimentos da mesma forma, porque o fisioterapeuta realiza avaliação própria e toma decisões a partir dessa análise cinético-funcional para criar uma estratégia de tratamento”, explica Ana Luiza Teixeira.

A fisioterapia neurológica pode ser aplicada a pacientes que possuem lesões cerebrais de nascimento, como a paralisia cerebral, ou aos que sofreram uma lesão ao longo da vida devido à condições como Alzheimer, acidente vascular cerebral (AVC), traumatismo craniano, Doença de Parkinson, entre outros. Além disso, pessoas com diagnósticos de Síndrome de Down, esclerose múltipla, lesão medular por acidente e neuropatias periféricas também podem ser beneficiadas pelos procedimentos.

Já os serviços que a fisioterapia dermatofuncional abrange são tratamentos faciais, como para a acne ativa e em processo de cicatrização, para dermatite e rosácea e rejuvenescimento; e corporais, como a redução de medidas, suavização de estrias, tratamento para celulite e diminuição da retenção hídrica.

E os atendimentos voltados para fisioterapia em ortopedia podem atender casos de torções, fraturas em diversas regiões, lombalgias, dores de coluna e outros casos de origem ortopédica ou reumatológica, como artrite, artrose e lesões de esforço repetitivo (LER).

SERVIÇO – Atendimento gratuito de Fisioterapia
Onde: Núcleo Integrado de Saúde da Estácio (Av. Alm. Alexandrino de Alencar, 708, Alecrim)
Inscrições: (84) 99158-5513 (Whatsapp), das 13h às 17h.

Foto: Divulgação

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Vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes tem início em Natal

Vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes tem início em Natal

Esquema vacinal é de duas doses com intervalo de três meses

A Prefeitura de Natal iniciou a aplicação da vacina contra a dengue na rede pública nesta segunda-feira (19.fev.2024), focando em crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. A vacinação será gradual, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde.

Entre 19 e 21 de fevereiro, a vacina estará disponível apenas para crianças de 10 e 11 anos. A partir de 22 de fevereiro, adolescentes entre 12 e 14 anos também serão vacinados.

Unidades de referência

A vacina será aplicada em oito unidades estratégicas distribuídas nos cinco distritos sanitários da cidade, levando em consideração critérios como densidade vetorial, número de casos e perfil socioeconômico da população.

Esquema vacinal

A vacina Qdenga requer duas doses com intervalo de três meses. Para se vacinar, é necessário:

  • Ter entre 10 e 14 anos
  • Comparecer a uma das unidades de referência no período especificado para cada idade
  • Apresentar documento de identificação, cartão de vacinação e comprovante de residência de Natal em nome dos pais

A vacina não é recomendada para gestantes, lactantes, menores de 4 anos, maiores de 60 anos e imunossuprimidos.

Mais informações

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal disponibiliza mais informações sobre a campanha de vacinação contra a dengue no site oficial da Prefeitura: https://www.natal.rn.gov.br/.

Cronograma de Vacinação:

  • 19 a 21 de fevereiro: Crianças de 10 e 11 anos
  • 22 de fevereiro em diante: Adolescentes de 12 a 14 anos

Unidades de Vacinação:

  • USF Potyguar (Mãe Luíza)
  • USF Pajuçara
  • USF Felipe Camarão
  • USF Nova Natal
  • USF Rocas
  • USF Planalto
  • UBS Nossa Senhora da Apresentação (Mãe Luíza)
  • Policlínica do Alecrim

Documentos Necessários:

  • Documento de identificação
  • Cartão de vacinação
  • Comprovante de residência de Natal em nome dos pais

Contraindicações:

  • Gestantes
  • Lactantes
  • Menores de 4 anos
  • Maiores de 60 anos
  • Imunossuprimidos

Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília

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Governo do RN inicia vacinação contra dengue com 29.800 doses

Governo do RN inicia vacinação contra dengue com 29.800 doses

Campanha começa em 19 municípios prioritários

O governo do Rio Grande do Norte deu início nesta quinta-feira (15.fev.2024) à distribuição das 29.800 doses da vacina contra a dengue para 19 municípios considerados prioritários. A campanha de imunização vai beneficiar crianças de 10 a 11 anos.

O lote inicial de vacinas, totalizando 712 mil doses, foi enviado pelo Ministério da Saúde para 10 estados, incluindo o Rio Grande do Norte. A distribuição para os municípios potiguares está sendo realizada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP).

Municípios prioritários

A campanha de vacinação contra a dengue vai contemplar os seguintes municípios:

  • Natal
  • Parnamirim
  • Extremoz
  • Macaíba
  • Mossoró
  • São Gonçalo do Amarante
  • Apodi
  • Areia Branca
  • Assu
  • Caicó
  • Ceará-Mirim
  • Currais Novos
  • João Câmara
  • Macau
  • Nova Cruz
  • Pau dos Ferros
  • Santa Cruz
  • Santo Antônio
  • São José de Mipibu
  • Público-alvo

A vacina contra a dengue é indicada para crianças de 10 a 14 anos que residem em áreas com risco de transmissão da doença. A imunização é gratuita e será realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios prioritários.

Etapas da campanha

A campanha de vacinação contra a dengue será realizada em etapas, conforme a entrega de novos lotes de vacinas pelo Ministério da Saúde. Na primeira etapa, serão vacinadas as crianças de 10 a 11 anos. Posteriormente, a campanha será expandida para faixas etárias mais elevadas.

Documentação necessária

Para receber a vacina contra a dengue, as crianças devem apresentar os seguintes documentos:

  • Cartão do SUS
  • Carteira de vacinação
  • Documento de identidade com foto

Importância da vacinação

A vacina contra a dengue é uma importante ferramenta para prevenir a doença, que pode ser grave e até mesmo fatal. A campanha de vacinação é uma oportunidade para proteger as crianças contra a dengue e reduzir o número de casos da doença no estado.

Serviço

Vacinação contra a dengue
Público-alvo: Crianças de 10 a 14 anos
Local: Unidades Básicas de Saúde (UBS)
Documentos necessários: Cartão do SUS, carteira de vacinação e documento de identidade com foto

Foto: Erasmo Salomão/MS/Arquivo/Ilustração

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Saiba como cuidar dos animais durante o Carnaval

Saiba como cuidar dos animais durante o Carnaval

Especialista dá dicas e alerta para os riscos de usar fantasias nos animais de estimação

O Carnaval é uma data conhecida pelas festas, pelas músicas e pelas fantasias dos foliões que vão para as ruas vestidos de forma muito criativa. E cada vez mais, as pessoas gostam de aproveitar esses momentos com seus pets. Por isso, ao se preparar para a folia com seu bichinho, é importante observar alguns pontos para a proteção dos animais.

A professora do curso de Medicina Veterinária da Estácio e médica veterinária, Cristiane da Rosa Moraes, conta que alguns cuidados precisam ser tomados como manter o pet sempre hidratado, oferecendo água fresca; não utilizar fantasias de materiais sintéticos que cubram grandes partes do corpo e ter cuidado com o uso de adereços na cabeça; observar a temperatura do piso caso esteja na rua, pois pode causar queimaduras nas patinhas; se o pet tiver pelagem clara, utilizar protetor solar.

Além disso, Cristiane lembra que os animais têm audição sensível, e orienta que, se for necessário, é indicado colocar algodões nos ouvidos do pet. Junto a todas as dicas, também é importante usar sempre identificação com telefone para contato no bichinho e, em caso de grande acúmulo de pessoas, segurar o animal no colo.

Riscos de usar fantasias nos pets

Apesar de serem só mais um estilo de roupa, o ideal é deixar que os pets brinquem Carnaval sem nada, orienta a médica veterinária. A fantasia deve ser usada apenas para fotos ou desfiles, e o tutor deve estar atento: a qualquer sinal de desconforto ou calor, a fantasia deve ser retirada.

Embora existam diversas possibilidades de adereços para os bichinhos, algumas podem não ser seguras e causar alergia, engasgamento ou intoxicação. Glitter, fitas e lantejoulas são adereços pequenos que podem ser arrancados pelo animal com a boca e ingeridos, causando problemas que podem ser graves.

Além disso, alguns animais são mais sensíveis que outros e podem ter reações alérgicas a qualquer produto ou composto químico. Por isso, em caso de coceira, lambidas em excesso, vermelhidão na pele, irritação, inchaço, salivação ou vômitos e diarreia, os humanos devem parar a folia e buscar ajuda de um médico veterinário.

“Problemas com engasgo, intoxicação e alergias são inúmeros e podem ser muito específicos com a situação e com o animal (espécie, raça, idade, condições clínicas), por isso não há como generalizar um procedimento. Quanto aos sinais clínicos, também depende da espécie do animal. Cada espécie pode manifestar sinais diferentes, principalmente no caso de alergias”, alerta.

Entretanto, Cristiane aconselha lavar o animal com água corrente em temperatura ambiente e detergente neutro em caso de intoxicação da pele. Água ou secagem com temperaturas altas podem gerar maior penetração da substância na pele. “Também não se deve dar leite para o animal ingerir, pois alguns corpos serão facilmente absorvidos e, caso o bichinho esteja desacordado, não tente colocar nenhum tipo de líquido ou medicamento por via oral – ele pode sufocar”, orienta.

Foto: Divulgação

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Hemonorte lança campanha para reforçar estoque de sangue no Carnaval

Hemonorte lança campanha para reforçar estoque de sangue no Carnaval

Com estoque crítico, Hemonorte convoca doadores para garantir suprimento durante os dias de folia no RN

O Hemonorte vai lançar, nesta quinta-feira (1°.fev.2024), a campanha de doação de sangue “Hemofolia 2024, no batuque do coração faça sua doação”. Diante da baixa quantidade de bolsas disponíveis, o Hemocentro convoca a população para abraçar a causa e garantir um estoque seguro para o período carnavalesco.

Atualmente, a unidade conta com pouco mais de 300 bolsas, e o diretor geral do Hemonorte, Rodrigo Villar, destaca a importância da campanha: “O objetivo é conscientizar as pessoas a doarem sangue antes do carnaval, visando reforçar o estoque em 50% para atender a qualquer eventualidade durante o período de festividades”.

Podem participar da doação pessoas com idades entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos com consentimento do responsável legal), saudáveis, pesando acima de 50 kg, que tenham dormido pelo menos 6 horas na noite anterior, evitado alimentos gordurosos antes da doação, não consumido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas, e que apresentem um documento oficial com foto.

O Hemonorte está localizado na Av. Alexandrino de Alencar, 1800, Tirol, próximo ao Parque das Dunas/Bosque dos Namorados. Para quem está no interior do estado, as unidades de coleta estão em Mossoró, Caicó, Currais Novos e Pau dos Ferros. A contribuição de cada doador é crucial para assegurar o abastecimento durante o período festivo.

Foto: Sesap

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Vacinação contra a dengue começa no RN em fevereiro

Vacinação contra a dengue começa em fevereiro no RN

19 municípios do estado receberão doses do primeiro lote

A vacinação contra a dengue começa no Rio Grande do Norte em fevereiro. O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (25.jan.2024) a lista dos 19 municípios que receberão doses do primeiro lote do imunizante.

As cidades contempladas são:

  • Apodi
  • Areia Branca
  • Baraúna
  • Campo Grande
  • Caraúbas
  • Extremoz
  • Felipe Guerra
  • Governador Dix-Sept Rosado
  • Grossos
  • Janduís
  • Macaíba
  • Messias Targino
  • Mossoró
  • Natal
  • Parnamirim
  • São Gonçalo do Amarante
  • Serra do Mel
  • Tibau
  • Upanema

A vacinação será destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, que são o público com maior número de internações pela doença. Os municípios escolhidos são de grande porte e têm alta transmissão do tipo 2 da dengue.

O Brasil é o primeiro país no mundo a oferecer a vacina contra a dengue na rede pública. No entanto, o número de doses é limitado. O Ministério da Saúde vai receber pouco mais de 6 milhões de doses, que serão entregues até dezembro.

A imunização será feita em duas doses, com intervalo de três meses. A previsão é que a vacinação comece de forma escalonada, a partir de fevereiro.

Foto: Erasmo Salomão/MS

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Verão aumenta risco de viroses e infecções intestinais

Verão aumenta risco de viroses e infecções intestinais

Obstetra alerta para aumento de casos entre gestantes neste período. Cuidados com desidratação advinda dessas doenças pode evitar consequências mais sérias

Férias escolares, veraneio, muita praia e banho de mar. Para muita gente, o calor do verão e a temporada do início do ano representam uma mudança brusca na rotina. Com a alimentação não é diferente, já que nesse período também é comum consumir refeições fora de casa, a exemplo dos alimentos crus, crustáceos e frutos do mar. Diante dessa realidade, é importante ficar atento aos riscos oferecidos pelas viroses e infecções intestinais: doenças cuja incidência aumenta, de modo significativo, nos períodos de muito calor.

“A transmissão das viroses intestinais se dá principalmente por via fecal-oral, tanto na forma indireta, por água e alimentos, quanto na direta, por contato pessoa a pessoa”, explica a médica filiada à Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN (SOGORN) Ana Cristina de Araújo. Ela esclarece ainda, que as intercorrências intestinais podem ser contraídas pelo consumo de alimentos com a presença de vírus ou bactérias, geralmente presentes em comidas expostas, que, em razão do calor, podem sofrer um rápido processo de deterioração. “As principais recomendações médicas é evitar o consumo de comidas, e principalmente frutos do mar crus, alimentos expostos à temperatura ambiente por muito tempo, e ambientes com moscas, comidas com molhos, principalmente com produtos lácteos, que facilmente podem favorecer a proliferação bacteriana ou viral e causar doença. Então se uma comida está muito tempo exposta às moscas, ela pode ser o veículo de contaminação mais fácil”, orienta.

As altas temperaturas e os riscos de contaminação por viroses e infecções intestinais acendem o alerta para as gestantes, população que sofre mais com o quadro e necessita de atenção especial, segundo a obstetra. “Durante a gravidez, as viroses levam a vômitos mais frequentes, geralmente associados a quadros de diarreia e podem levar rapidamente à desidratação. Essa desidratação pode ter influência direta no quadro geral da gestante, com moleza, sonolência e pode até levar à redução momentânea do líquido amniótico do bebê. Com isso, é importante que, no momento em que começarem os vômitos e as diarreias de difícil controle, a gestante procure atendimento médico para fazer uma avaliação clínica e possível hidratação, via venosa, com recuperação mais rápida que a hidratação oral, repondo líquidos e sais minerais. Além disso, a paciente deve restringir alimentos de difícil ingestão e lácteos”, esclarece.

Para lidar com a diarreia, sintoma característico das infecções intestinais, a médica aconselha que deve ser evitado o uso de medicamentos que visam parar essa reação. “O quadro de diarreia precisa ser entendido como um processo de limpeza. Caso necessário, pode ser usado antibiótico para tratar a infecção, associado à reposição de líquidos e sais minerais, e principalmente a água”, explica.

Quanto ao risco oferecido ao bebê pelas infecções intestinais adquiridas na gestação, a obstetra tranquiliza. “Não há um risco grave para o bebê de morte. Mas há um risco de queda do líquido amniótico, quando a gestante tem quadro importante de vômito e diarreia. E aí, a consequência maior da infecção é que a gestante fica muito espoliada (desnutrida) e isso pode espoliar (desnutrir) o bebê. Mas uma infecção direta, de uma gastroenterite levar uma infecção ao bebê não é comum”, observa.Para que as gestantes possam aproveitar o melhor do verão com saúde e qualidade de vida, Dra. Ana Cristina de Araújo traz recomendações importantes: “Em síntese, deve-se evitar o uso de alimentos suspeitos, e caso adoeça, o primeiro passo para o diagnóstico é avaliar o quadro geral e a característica dos vômitos e diarreia, como número e duração, características das fezes (consistência e presença de sangue ou muco), frequência e volume das evacuações, associação da diarreia a vômitos, dor abdominal, febre (duração), tenesmo (tentativa dolorosa de evacuar), cãibras. Isso com tratamento adequado”, finaliza.

Foto: Divulgação

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Linha 192 do SAMU Natal está fora do ar

Linha 192 do SAMU Natal está fora do ar

Problemas técnicos impedem ligações de emergência

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) informa que a linha 192 do SAMU Natal encontra-se com problemas técnicos e não está recebendo nem fazendo ligações nesta quarta-feira (24.jan.2024).

A SMS esclarece que os técnicos da Secretaria de Infraestrutura (SIN) estão trabalhando para solucionar a falha o mais breve possível.

Enquanto isso, a SMS disponibiliza os seguintes telefones alternativos para contato com o SAMU Natal em casos de emergência:

  • 3232-9211
  • 3232-9222
  • 3232-9204
  • 3232-9205

A SMS pede a compreensão da população e informa que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para restabelecer o funcionamento da linha 192 o mais rápido possível.

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

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Ataque de piranha é registrado em Assú

Ataque de piranha é registrado em Assú

Prefeituras de Assú e Pendências recomendam que moradores evitem banho de rio

Duas cidades do Rio Grande do Norte, Assú e Pendências, emitiram notas à população recomendando que moradores evitem banho de rio em trechos onde houve ataques de piranhas.

Assú

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) de Assú pediu que frequentadores do rio Açu, nas proximidades da comunidade Baviera, evitassem se banhar no local. O comunicado foi divulgado nessa terça-feira (23.jan.2024), dois dias após a Prefeitura de Pendências tomar a mesma medida.

A Prefeitura de Assu informou que recebeu relato de ataques de piranhas nas margens do rio, especificamente nas proximidades da comunidade Baviera. Em virtude disso, por medida de segurança, o pedido para que o banho seja evitado no local foi divulgado.

Pendências

A recomendação da Prefeitura de Pendências foi publicada nas redes sociais da Prefeitura após duas pessoas terem sido atacadas no último sábado (20.jan). Uma das vítimas do ataque sofreu mordidas em um pé e a outra na mão. Ambas passam bem.

A contraindicação para banho foi dada para as imediações do distrito de Porto do Carão, local onde ocorreu o ataque.

Ataques

Os dois episódios de ataques de piranhas, nos dois municípios, ocorreram no rio Açu. As duas cidades ficam a cerca de 50 quilômetros de distância.

A Prefeitura de Assu informou que os ataques ocorreram em dias diferentes, mas que não há informações sobre o número de pessoas que foram vítimas.

A Prefeitura de Pendências não informou se houve outros ataques nas proximidades do distrito de Porto do Carão.

Medidas de segurança

As duas prefeituras recomendaram que os moradores evitem banho de rio no trecho onde ocorreram os ataques. Também foi recomendado que as pessoas que precisam se banhar no rio tomem medidas de segurança, como usar roupas que protejam as mãos e os pés.

Consequências

Os ataques de piranhas podem causar ferimentos graves, como cortes e perda de membros. Em casos extremos, podem até levar à morte.

As prefeituras de Assú e Pendências estão monitorando a situação e avaliando a possibilidade de interditar o trecho do rio onde ocorreram os ataques.

Foto: Archer10 (Dennis)/Visualhunt

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Médico destaca orientações para evitar acidentes aquáticos

Médico destaca orientações para evitar acidentes aquáticos

De acordo com o Ministério da Saúde, nove em cada dez pessoas que sofreram acidente por mergulho ficaram tetraplégicas; médico do Hospital Promater reforça alerta

Verão é o período que aumenta muito a frequência de banhistas nas praias, mas são necessários alguns cuidados para garantir a segurança em mergulhar. Um simples mergulho, feito em local inapropriado ou em águas rasas, pode resultar em sérias lesões e comprometer a mobilidade do banhista. De acordo com o Ministério da Saúde, nove em cada dez pessoas que sofreram acidente por mergulho ficaram tetraplégicas e o aumento está associado aos chamados “acidentes de verão”, que envolvem lesões causadas por quedas e mergulhos em piscinas, praias, cachoeiras e rios.

O neurologista especialista em patologias da coluna vertebral do Hospital Promater, Márcio Ramalho, enfatiza a importância de medidas preventivas. “Sempre que você não conhecer o ambiente e a profundidade da água, nunca pule de cabeça. E se você não sabe executar um mergulho, dê preferência a entrar na água sem pular. Qualquer brincadeira pode oferecer risco”, ressalta o médico.

“Aos sinais de inconsciência, afogamento sem defesa, incapacitação de fala ou mal-estar, pressão baixa e imobilidade dos braços e pernas para sair da água, busque imediatamente o socorrista para que direcione ao serviço local mais próximo”, explica o especialista.

Confira mais orientações do especialista para evitar acidentes aquáticos:

  1. Não entre ou mergulhe na água se estiver sob efeito de álcool;
  2. Evite saltar de locais muito elevados e arriscar saltos ornamentais;
  3. Ao planejar um mergulho, faça uma inspeção prévia da área: observe a profundidade do local e a presença de obstáculos como pedras;
  4. Não permita nem participe de brincadeiras enquanto estiver nadando ou mergulhando;
  5. Ao mergulhar, estenda os braços ao lado da cabeça para protegê-la;
  6. Nunca mergulhe de cabeça.

Sendo assim, é indispensável os cuidados básicos ao realizar mergulhos em águas desconhecidas, evitando problemas graves na coluna vertebral.

Foto: Divulgação

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Piranhas atacam banhistas em Pendências e prefeitura recomenda que população evite rio

Piranhas atacam banhistas em Pendências e prefeitura recomenda que população evite rio

Município registra duas ocorrências e avalia interdição do trecho

Após dois ataques de piranhas a banhistas no rio Açu, no último sábado (20.jan.2024), a Prefeitura de Pendências, na região do Vale do Açu do Rio Grande do Norte, recomendou que a população evite banho no local.

A recomendação foi publicada nas redes sociais da Prefeitura após as vítimas, uma mulher e um homem, terem sido atendidas no hospital municipal. Elas sofreram mordidas em um pé e uma mão, respectivamente, mas passam bem.

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do município afirmou que deu início às medidas cabíveis para o cuidado da população. Uma equipe técnica foi enviada ao local para avaliar a situação e tomar as providências necessárias.

Foto: Reprodução

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CGU conclui que certificado de vacinação de Bolsonaro é falso

CGU conclui que certificado de vacinação de Bolsonaro é falso

Registro fraudado foi realizado em julho de 2021 em UBS de São Paulo

Uma investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que é falso o registro de imunização contra a covid-19 que consta do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. A investigação originou-se de um pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI) formulado no fim de 2022.

Os dados atuais do Ministério da Saúde, que aparecem no cartão de vacinação, apontam que o ex-presidente se vacinou em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, na zona norte de São Paulo. A CGU, no entanto, constatou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação que consta no sistema do Ministério da Saúde não estava disponível naquela data na UBS onde teria ocorrido a imunização.

Segundo registros da Força Aérea Brasileira (FAB), o ex-presidente voou de São Paulo para Brasília um dia antes da suposta vacinação e não fez nenhum outro voo até pelo menos 22 de julho de 2021. Os auditores também tomaram depoimentos de funcionários da UBS, que afirmaram não terem visto Bolsonaro no local na data informada e negaram ter recebido pedidos para registrar a imunização.

Entre as pessoas ouvidas, estava a enfermeira indicada no cartão de vacinação. A funcionária não apenas negou o procedimento, como comprovou, por meio de documentos, não trabalhar mais na UBS na data que consta nos registros do Ministério da Saúde. Os auditores da CGU também verificaram os livros físicos mantidos pela UBS para registro da vacinação da população e não encontraram a presença do ex-presidente no local em 19 de julho de 2021.

Fraude estadual

A CGU concluiu que a fraude ocorreu no sistema estadual. Segundo as investigações, todos os funcionários da UBS dividiam o mesmo login e senha do sistema VaciVida, mantido pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Como não foi possível encontrar um agente público responsável, a CGU recomendou o arquivamento do caso, mas enviará os resultados das investigações às autoridades do estado e do município de São Paulo para a adoção das providências cabíveis.

A Controladoria informou ter feito diligência no Ministério da Saúde e confirmado a segurança do sistema mantido pela pasta para recebimento das informações enviadas pelos estados e pelos municípios, com a impossibilidade de os dados terem sido inseridos em nível federal. Os auditores não encontraram suspeitas de que algum servidor público federal tenha alterado os dados.

Outros registros

Esse não foi o primeiro cadastro de vacinação contra a covid-19 atribuído a Bolsonaro. Outros dois registros, que teriam ocorrido em Duque de Caxias (RJ), foram efetuados por agentes municipais e cancelados antes da investigação da CGU. As suspeitas de um esquema de fraude em cartões de vacinação, que envolveria um secretário municipal, levaram à Operação Venire da Polícia Federal, que resultou na prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República em maio do ano passado.

Na época da prisão de Mauro Cid, a defesa de Bolsonaro afirmou não haver provas suficientes de envolvimento direto do ex-presidente no caso. Em depoimento à Polícia Federal em maio do ano passado, Bolsonaro afirmou estar à disposição da Justiça e negou ter fornecido quaisquer orientações a subordinados para mudar seus registros de vacinação.

Foto: Marcos Corrêa/PR/Ilustração/Arquivo

Da Agência Brasil

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Casos confirmados de dengue no RN crescem 20% em 2023

Casos confirmados de dengue no RN crescem 20% em 2023

Secretaria de Saúde alerta para epidemia em 2024

O número de casos confirmados de dengue no Rio Grande do Norte cresceu 20,36% nas últimas seis semanas epidemiológicas de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Em 2022, foram confirmados 604 casos; em 2023, o número subiu para 727.

O aumento dos casos preocupa a Sesap, que emitiu uma nota informativa para alertar sobre o cenário para 2024. A pasta aponta para a possibilidade de uma epidemia da doença, em especial na faixa etária entre 6 e 16 anos.

Segundo a Sesap, o aumento das temperaturas a partir das mudanças climáticas é um dos fatores que traz maior influência ao cenário para 2024. A pasta também realiza reuniões com as pastas municipais para traçar as estratégias regionais de enfrentamento à doença.

Enquanto planeja as ações, a Sesap disse que espera do Ministério da Saúde (MS) as definições sobre como será o esquema vacinal contra a doença, que deve iniciar em fevereiro.

Em Natal, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também aguarda pelo MS para definir as estratégias de imunização. A capital registrou, em 2023, 1.054 confirmações para a dengue até a semana epidemiológica 49 (encerrada no dia 9 de dezembro passado).

As estratégias para vacinação contra a doença em todo País serão pactuadas na próxima Comissão Intergestores Tripartite (CIT), foro permanente de negociação, articulação e decisão entre gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é de que o encontro aconteça no próximo dia 31, última quinta-feira deste mês.

O Ministério da Saúde diz que há uma limitação do laboratório japonês Takeda em ofertar a vacina. Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,2 milhões de doses da Qdenga entre fevereiro e novembro de 2024. Outras 1,2 milhão doadas pela empresa estão em processo de tratativas para viabilizar o processo de doação.

A expectativa é que cerca de 3,2 milhões de pessoas sejam imunizadas. Mesmo que ainda não haja definições, o Ministério da Saúde informou que deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação na faixa etária entre 6 e 16 anos.

O esquema vacinal é composto por duas doses. Com este cenário, a Pasta, em conjunto com estados e municípios, deve definir qual idade será priorizada, diante do quantitativo de doses reduzido.

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

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Consumo excessivo de alimentos açucarados pode comprometer a saúde bucal

Consumo excessivo de alimentos açucarados pode comprometer a saúde bucal

Especialista destaca medidas preventivas para amenizar os impactos do consumo excessivo de açúcares no período mais quente do ano

Com as altas temperaturas, tem aumentado também o consumo de sorvetes, bebidas geladas e picolés. Ainda que as mesmas possam trazer uma sensação de alívio e frescor, o consumo excessivo pode ser prejudicial aos dentes. É o que explica o dentista Lucas Liberato, dentista avaliador da Clínica Odontologia Integrada.

O especialista detalha que é fundamental conhecer algumas dicas para manter a saúde bucal no verão e se prevenir contra as cáries e outros problemas que frequentemente surgem durante a estação mais quente do ano.

Uma recomendação prática oferecida pelo especialista é a escovação imediata após o consumo desses alimentos. “Escovar os dentes ajuda a desorganizar o biofilme bucal, reduzindo os riscos associados ao consumo desses alimentos”, destaca Lucas Liberato.

De acordo com o dentista avaliador da Odontologia Integrada, para aqueles que passam mais tempo fora de casa, o conselho é adotar medidas preventivas. “É fundamental levar consigo um kit de higiene bucal, composto por escova, creme dental e fio dental. Mulheres podem manter esse kit na bolsa, enquanto os homens podem tê-lo no bolso da bermuda”, orienta.

Desmistificando um mito comum, o especialista esclarece que refrigerantes não têm o poder de amolecer os dentes, mas faz um alerta. “O que ocorre é a desmineralização do esmalte dentário, contribuindo para o desenvolvimento de cáries. Pequenas mudanças nos hábitos diários podem fazer grande diferença na prevenção de problemas bucais”, destaca.

Uma pesquisa do Ministério da Saúde aponta que os brasileiros consomem, em média, cerca de 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a cerca de 20 colheres de chá – através de bebidas, bolachas recheadas, barras proteicas, chocolates, bolos industrializados, iogurtes, bebidas esportivas, águas vitamínicas, entre outros.

O verão e o calor aumentam ainda mais esse consumo de alimentos e bebidas ricos em açúcares. Mas, como pontuou o dentista avaliador da Odontologia Integrada, com cuidados simples é possível ter um verão sem problemas com a saúde bucal.

Foto: Divulgação

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Natal é a capital do Nordeste com maior número de adultos diagnosticados com depressão

Natal é a capital do Nordeste com maior número de adultos diagnosticados com depressão

Pesquisa aponta que mulheres são mais afetadas e que acesso à rede de atenção psicossocial ainda é um desafio

Uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada nesta quarta-feira (12.jan.2024) aponta que Natal registrou um aumento de 1,4% nos casos de depressão em dois anos. Em 2023, a capital potiguar tinha 13,2% de adultos com a doença, o que representa cerca de 117 mil pessoas. Em 2021, o percentual era de 11,8%.

O estudo também mostrou que as mulheres são as mais afetadas pela doença. Em 2023, elas representavam 17,3% dos casos de depressão diagnosticados em Natal, enquanto homens respondiam por 8,5%.

Fatores que contribuem para o aumento dos casos

Segundo a psicóloga Sarah Oliveira, preceptora do Instituto Santos Dumont, existem alguns fatores que podem contribuir para o aumento dos casos de depressão em Natal. Ela cita a maior procura por atendimentos terapêuticos, principalmente devido à pandemia, quando a conscientização sobre saúde mental foi um tópico frequentemente debatido.

“Temos os fatores contextuais, nossas histórias de vida, nossos contextos sociais, fatores socioeconômicos, o fator conhecimento, de saber que você pode buscar ajuda, tudo isso tem um peso muito importante. O aumento desses números, apesar de poder chocar, ao mesmo tempo significa que as pessoas estão buscando mais essa ajuda, então esse é um fator a ser levado em consideração”, explica.

A psicóloga acrescenta que a ausência de uma rede de apoio, aspectos que envolvem qualidade de vida individual e o adoecimento crônico são também características que aumentam a chance do desenvolvimento de uma doença mental.

Desafios para o tratamento

Mesmo com o aumento nos casos de depressão, Oliveira reforça que ainda existem barreiras para o tratamento da doença. O acesso à rede de atenção psicossocial, apesar de ser garantido por lei, apresenta dificuldades. Há uma demanda alta de pacientes, acima da capacidade de atendimentos, o que, para a profissional, implica em um cenário de subnotificação de diagnósticos e representa um dos principais obstáculos para o cuidado de pessoas com depressão.

“São comuns casos em que o acesso à psicoterapia aconteça com menos frequência do que o necessário, ou que o diagnóstico seja dado por outras especialidades. O usuário não consegue chegar ao psiquiatra para que se iniciem outros tipos de intervenções. Quando o usuário continua exposto ao que influencia esse transtorno, isso se torna uma dificuldade a mais quando essa pessoa começa, eventualmente, a intervenção”, avalia.

Cuidado em rede

A psicóloga Sarah Oliveira destaca a importância da rede de apoio para o cuidado de pessoas com depressão. Ela explica que a socialização de informações sobre a doença e sobre as possibilidades de tratamento, principalmente dentro de ciclos de amigos, família e colegas, é fundamental para “ventilar” a ideia de desmistificação da depressão.

“É importante que a gente tenha uma rede de apoio que fale sobre isso. Falar sobre depressão é muito importante, para que entendamos que se trata de um adoecimento e que há várias possibilidades de tratamento. Não basta que a pessoa procure ajuda, mas que nesse entorno, ela tenha esse acolhimento, esse cuidado dos familiares, do companheiro, dos filhos”, pontua.

Janeiro Branco

O primeiro mês do ano marca a campanha do Janeiro Branco, voltado para discutir a conscientização sobre saúde mental e emocional. Em todo o país, a busca por mobilização envolve múltiplos agentes, desde organizações e instituições até profissionais da saúde e membros da sociedade civil, no reforço ao cuidado e prevenção de doenças como depressão, ansiedade, pânico, transtornos de humor e outras condições psíquicas.

A quebra de estigmas e o incentivo ao diálogo são os principais pontos de atuação da campanha. Mais informações podem ser acessadas no Instituto Janeiro Branco.

CVV

O Centro de Valorização da Vida (CVV) presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato. Os contatos com o CVV são feitos pelos telefones 188 (24 horas e sem custo de ligação).

Foto: Ascom ISD/Ilustração

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Especialista alerta para riscos cardíacos no uso de anabolizantes

Especialista alerta para riscos cardíacos no uso de anabolizantes

Médico destaca que a influência dos anabolizantes se estende para além da musculatura, afetando a saúde das artérias e a pressão sanguínea

Com a temporada de verão e férias, a busca por resultados rápidos na forma física aumenta e muitas pessoas aderem ao uso de substâncias não indicadas por médicos para alcançar resultados imediatos. É importante destacar, no entanto, os danos à saúde cardíaca associados ao uso de anabolizantes. Nesse contexto da incessante busca pelo corpo ideal, os anabolizantes têm se destacado como uma opção controversa, prometendo ganhos musculares notáveis, mas escondendo sérios riscos para a saúde cardiovascular. Especialistas alertam que, por trás do desejo estético, os usuários dessas substâncias podem estar inadvertidamente comprometendo sua saúde.

O médico cardiologista Rafael Alves, que atende no Hospital Promater, adverte que o uso de anabolizantes vai além do desenvolvimento muscular, acarretando uma série de riscos cardiovasculares, como hipertensão arterial, aumento anormal do tamanho do coração, embolias e tromboses. Além disso, existe a possibilidade grave de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e infarto associados ao consumo dessas substâncias.

Rafael destaca que a influência dos anabolizantes se estende para além da musculatura, afetando a saúde das artérias e a pressão sanguínea. O aumento descontrolado do colesterol, com elevação do LDL (colesterol ruim) e redução do HDL (colesterol bom), contribui para a formação de placas de gordura nas artérias, intensificando o risco de eventos cardíacos.

“A hipercoagulabilidade resultante do uso dessas substâncias é apontada como um fator que pode aumentar a formação de coágulos sanguíneos, ampliando o perigo de eventos trombóticos”, alerta o especialista.

O médico enfatiza que à medida que o tempo de exposição aos efeitos dos anabolizantes aumenta, proporcionalmente cresce também o risco para a saúde cardiovascular. O preço da busca por resultados rápidos pode comprometer a longevidade. Pacientes em tratamento cardiovascular devem abordar com cautela a combinação de anabolizantes com medicamentos prescritos, especialmente aqueles com histórico de eventos cardíacos, onde o controle rigoroso do LDL é crucial.

“Não existe uma fórmula mágica quando se trata de anabolizantes. A busca por qualidade de vida é essencial para garantir uma longevidade saudável”, finaliza.

Sobre o Hospital Promater:

Referência em média e alta complexidade, o Hospital Promater é reconhecido por sua atuação em especialidades como: Cardiologia, Neurologia, Ortopedia e Urologia, entre outras. Há quase três décadas no mercado, o Hospital destaca-se no cenário dos hospitais privados norte-rio-grandenses, dedicando-se a cumprir sua missão de contribuir significativamente para a saúde e qualidade de vida da população.

O Hospital ainda oferece pronto-socorro, com suporte de neurologia, cardiologia, ortopedia e clínica médica 24h, além de protocolos gerenciados para o atendimento do AVC e infarto. Com selo UTI Top Performer por cinco anos consecutivos, selo AVC e a acreditação ONA2, concedido a instituições que comprovadamente atendem aos rigorosos padrões definidos pela organização.

Foto: Cottonbro Studio/Pexels

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Estudo estima 17 mil mortes por tratamento de covid-19 com cloroquina

Estudo estima 17 mil mortes por tratamento de covid-19 com cloroquina

Uso do remédio pode ter aumentado em 11% mortes de internados

O uso, sem previsão na bula (off label), de hidroxicloroquina para tratar pacientes hospitalizados com covid-19 na primeira onda da pandemia pode estar relacionado a cerca de 17 mil mortes em seis países: Bélgica, França, Itália, Espanha, Estados Unidos e Turquia. A maior parte das mortes estimadas, cerca de 7,5 mil, foi nos Estados Unidos.

A estimativa foi feita por pesquisadores da França e do Canadá em um estudo que reúne dados coletados com diferentes metodologias, e teve as conclusões publicadas com ressalvas neste ano no periódico científico Biomedicine & Pharmacotherapy.

Os cientistas estimaram ainda que o uso do medicamento pode ser associado a um aumento de 11% na taxa de mortalidade de pacientes hospitalizados.

Limitações

Os autores afirmam que, apesar das limitações do estudo e de suas imprecisões, ele ilustra o perigo de, no manejo de futuras emergências, mudar a recomendação de um medicamento com base em evidências fracas. O número de mortes estimado, de 16.990, pode estar tanto sub como superestimado, mas certamente seria muito maior se houvesse dados disponíveis para mais países, ponderam.

“Esse estudo ilustra as limitações de extrapolar tratamentos de condições crônicas para condições agudas sem dados precisos, e a necessidade de produzir rapidamente evidência de alto nível em testes clínicos randomizados para doenças emergentes”, diz o artigo.

Originalmente, a hidroxicloroquina é indicada para o tratamento de doenças como malária, lúpus e artrite, mas, durante a pandemia de covid-19, seu uso foi defendido por autoridades políticas, como ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo depois de evidências científicas mostrarem ineficácia e riscos.

Já nos primeiros meses da pandemia, a Organização Mundial da Saúde suspendeu os testes para tratamento da covid-19 com a hidroxicloroquina, para preservar a segurança dos pacientes e por reconhecer sua ineficácia.

O estudo publicado neste ano pelos pesquisadores franceses e canadenses reforça que o uso prolongado do medicamento aumenta o risco de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores ainda citam um estudo de colegas brasileiros que relaciona a hidroxicloroquina a efeitos colaterais no coração e no fígado.

Foto: Valdo Leão/Semcom/Ilustração/Arquivo

Da Agência Brasil

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Criado hub de startups que atuam na saúde

Criado hub de startups que atuam na saúde

A ideia é dar visibilidade à produção local visando a valorização dos talentos e soluções inovadoras com DNA potiguar

Com o objetivo de fortalecer a produção das startups que atuam na área da saúde em Natal, 10 empresas do segmento foram convidadas a participar do primeiro passo para a criação de um hub, nesta quarta-feira (10), na sede da Fusion Clinic, em Lagoa Nova. A ideia é agregar as chamadas health techs com DNA potiguar para que se somem ao grupo, como explica a idealizadora da ação, a empresária Malu Fontes.

“Quando lançamos Fusion Clinic no mercado, no final do ano passado, observei uma tendência das startups irem para o Sudeste. Os empreendedores se queixam da baixa receptividade do mercado local às ideias inovadoras que apresentam. Eles se sentem subvalorizados, marginalizados mesmo. Então, percebi que é preciso mostrar que somos tendência de mercado e que temos potencial para produzir muita coisa boa aqui na nossa cidade, no nosso estado”, observa.

Um dos exemplos deste cenário é a empresa Fix it, que oferece solução inovadora para substituir o gesso em imobilizações que tratam fraturas e tendinites. Hoje a health tech, que está entrando para o sexto ano de mercado, está se instalando no Hospital da Beneficiência Portuguesa em São Paulo. Antes disso, no entanto, enfrentou a resistência do mercado local. Diante de tantas portas de clínicas e hospitais fechadas, os sócios decidiram ir para São Paulo.

“Decidimos ir para o Sudeste para comprovar a nossa capacidade e eficiência para podermos sermos aceitos aqui, porque isso é uma questão de cultura local: é muito forte a valorização do que se produz naquela esfera. Mas temos muitas empresas boas não só da saúde, mas de outras áreas, que quando chegam lá superam muitas empresas locais”, atesta Felipe Neves, CEO da Fix it.

Outra que fez o mesmo caminho foi a startup Dona do Plantão, projeto de formação voltado para enfermeiras, com quatro anos de mercado, sendo os últimos dois dedicados ao mercado digital. Sua CEO Patrícia Meireles, também confirma que sua entrega é mais para outros estados do que para dentro do RN.

“No início temos muito receio de nos expormos, de não dar certo, de patinar, de estar enxugando gelo, é de fato um sentimento de muita insegurança. Ainda somos muito jovens e vivemos os desafios de uma empresa nova, mas quando a gente pertence a ambientes que favorecem as mesmas conversas, entendemos que é bom pertencer E estar dentro de um grupo em que as pessoas compartilham questões semelhantes, nos impulsionam a seguirmos em frente”, analisa Patrícia.

A ideia é que mais empresas se juntem ao projeto do Hub Fusion, não só da área da saúde mas também de tecnologia, para que possam contribuir fortalecendo o ecossistema. Para tanto, serão realizados eventos em que dividam questões e temas em comum, como tributação, internacionalização, marketing, vendas, além assuntos que digam respeito à técnica e ao humano, colocando em destaque os pacientes, principais beneficiados pelas soluções.

“Tem empresa que mesmo estando em atuação há pouco tempo, já consegue resultados significativos e até superiores em relação a quem está no mercado há mais tempo. Não deixamos a desejar a nenhum outro estado, podemos competir de igual pra igual, inclusive internacionalizando os nossos negócios. O que precisa acontecer é dar conhecimento e reconhecimento e inspirar, para que outros profissionais enxerguem como uma oportunidade e acreditem que aqui podemos construir muita coisa boa e o que é melhor: tornar a saúde mais acessível para toda a população”, projeta Malu Fontes.

Foto: Divulgação/Hub Fusion

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Secretaria de Saúde alerta para aumento de casos de dengue no RN

Secretaria de Saúde alerta para aumento de casos de dengue no RN

Pasta recomenda ações preventivas para evitar proliferação do mosquito Aedes aegypti

O Rio Grande do Norte inicia 2024 com o sinal de alerta ligado para a possibilidade de um aumento substancial dos casos de arboviroses, em especial da dengue. O alerta é da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que emitiu uma nota informativa recomendando ações preventivas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Segundo a Sesap, o aumento das temperaturas a partir das mudanças climáticas é um dos fatores que traz maior influência ao cenário. Em 2022, o estado registrou mais de 12 mil casos confirmados de dengue, com 21 óbitos. Nas últimas seis semanas epidemiológicas de 2023, o número de casos confirmados já foi maior do que os de 2022.

O relatório “Reflexões sobre o risco de arboviroses em 2024” da Fundação Oswaldo Cruz, elaborado em outubro de 2023 e distribuído pelo Ministério da Saúde, aponta que estão previstos cerca de 2,2 milhões casos suspeitos de dengue para o ano de 2024 no Brasil, com estimativas de aumento em quase todos os estados, com destaque para a região Nordeste.

Para evitar o aumento dos casos de dengue, a Sesap recomenda uma série de ações preventivas, como:

  • Limpar e manter quintais e terrenos limpos, sem acúmulo de lixo ou entulho;
  • Guardar garrafas, pneus e outros objetos que possam acumular água em local protegido;
  • Tampar caixas d’água, cisternas e outros reservatórios de água;
  • Colocar telas em portas e janelas;
  • Usar repelente de insetos.

A Sesap também está realizando uma série de reuniões com as secretarias municipais para traçar as estratégias regionais de enfrentamento à dengue. Os encontros estão focados nos municípios identificados como de maior risco potencial.

A Sesap reforça a importância da conscientização da população para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Precisamos trabalhar juntos para evitar que o número de casos aumente. Cada um pode fazer a sua parte”, destacou a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Diana Rego.

Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde

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Técnico em radiologia é preso por importunação sexual em hospital pediátrico

Técnico em radiologia é preso por importunação sexual em hospital pediátrico

Duas mulheres acusam homem de se esfregar nelas durante exames

Um técnico em radiologia que trabalha no Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, em Natal, foi preso na tarde desta terça-feira (9.jan.2024) suspeito de importunação sexual contra duas pacientes da unidade de saúde.

Segundo a Polícia Civil, por volta das 16h30, uma mulher procurou a delegacia para denunciar o homem, alegando que ele havia se esfregado nela durante a realização de um exame no filho dela.

Ainda na delegacia, a mulher contou que outra paciente, que havia sido atendida pelo técnico pela manhã, também havia sido importunada.

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) informou que o homem foi preso em flagrante pela importunação que aconteceu durante a tarde. Em relação à importunação com a vítima da manhã, um inquérito vai ser instaurado pela delegacia.

O servidor público, que atua há mais de 15 anos no hospital, negou as acusações. Ele foi preso e deverá passar por uma audiência de custódia.

Em nota, a direção do Hospital Maria Alice Fernandes afirmou que acolheu a denunciante e auxiliou a mulher no acionamento da autoridade policial.

“Todos os esclarecimentos necessários ao andamento do caso serão dados por parte do hospital, assim como paralelamente será aberto um processo administrativo de apuração do caso”, informou.

Foto: Arquivo / Assecom / Demis Roussos

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Pacientes esperam mais de 8 horas por atendimento na UPA do Cidade Satélite

Pacientes esperam mais de 8 horas por atendimento na UPA do Cidade Satélite

Secretaria Municipal de Saúde de Natal reconhece aumento na demanda e explica fatores contribuintes

A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Satélite, localizada no bairro Pitimbu, na Zona Sul de Natal, enfrentou, nesta segunda-feira (8.jan.2024), mais um dia de alta demanda, resultando em longas esperas que chegaram a ultrapassar 8 horas, levando alguns pacientes a desistirem do atendimento. A situação foi agravada pelos relatos de pacientes que desistiram do atendimento devido à espera excessiva.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal emitiu uma nota explicativa, destacando um aumento significativo na última semana na procura pelos serviços de urgência e emergência. Esse aumento, segundo a SMS, resultou em tempos de espera mais extensos, especialmente para pacientes com situações menos graves, como aqueles com síndromes gripais. A nota também apontou o recebimento de pacientes de outros municípios como um fator contribuinte para a elevação no tempo de espera.

A direção da UPA de Cidade Satélite informou que a média diária de atendimentos na unidade é de 300 pacientes. Entretanto, na segunda-feira em questão, até as 17h, apenas 219 pacientes haviam sido atendidos. A demanda maior não impactou a escala de profissionais, que permaneceu normal, sem desfalques.

SMS orienta sobre procurar a UPA em casos específicos

A SMS, ao reconhecer o aumento na demanda, emitiu orientações para que o público busque as UPAs em casos de febre alta, fraturas, parada cardíaca, infarto, derrame, queda com torção e dor intensa, reação alérgica grave, mordida de animais, acidentes de carro/moto, cólicas renais, falta de ar intensa, crises convulsivas, ferimentos por arma de fogo ou objeto cortante, dores fortes no peito, vômito constante, queimaduras e tentativa de suicídio. A pasta também esclarece que preconiza os atendimentos de acordo com a classificação por cores, priorizando casos de emergência e risco de vida.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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UPAs de Natal estão lotadas com espera de até 12 horas por atendimento

UPAs de Natal estão lotadas com espera de até 12 horas por atendimento

Há registros no aumento de casos de arboviroses e covid-19

As Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) de Natal estão lotadas, segundo relatos de pacientes e gestores. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS Natal) informou que houve um aumento na demanda por atendimentos, o que acarretou em um tempo de espera maior para pacientes em situações menos graves.

De acordo com informações do porta g1 RN, um paciente que preferiu não ser identificado relatou ter esperado mais de 12 horas para ser atendido na UPA da Cidade da Esperança, na Zona Oeste. Ele chegou na unidade às 10h desta quarta-feira (3.jan.2023) e só saiu na madrugada desta quinta (4.jan), à 1h.

Outra paciente relatou ter ido até a UPA do Satélite e depois ao Hospital dos Pescadores, mas desistiu do atendimento.

Segundo a equipe de enfermagem do Hospital dos Pescadores, a procura por atendimentos nas unidades de saúde aumenta neste período do ano em decorrência das arboviroses, como dengue e chikungunya, e também um surto de covid-19.

A SMS Natal informou que as unidades que atendem situações de urgência e emergência “passam por ciclos de demanda e procura variados por parte dos usuários de saúde”.

“A SMS reforça ainda que o acolhimento nesses serviços preconiza os atendimentos em virtude dos graus de urgência classificados em cores. Para os casos de emergência e risco de vida (identificados na cor vermelha) e casos urgentes (identificados na cor amarela), os atendimentos são realizados de uma forma mais rápida e tem prioridade nos atendimentos. Já as cores verde e azul identificam os casos de urgência menor, que podem levar um espaço maior de tempo para receber atendimento, a avaliação da consulta ambulatorial acontecer por ordem de chegada”, concluiu a Secretaria.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Humana Saúde descredencia oftalmologistas em massa no RN

Humana Saúde descredencia oftalmologistas em massa no RN

Sociedade de Oftalmologia do RN repudia prática e alerta para prejuízos aos pacientes

A Sociedade de Oftalmologia do Estado do Rio Grande do Norte (SOERN) repudiou, em nota divulgada nesta quinta-feira (4.jan.2024), o descredenciamento em massa de quase todas as clínicas oftalmológicas do estado pelo plano de saúde Humana Saúde.

A SOERN afirma que a prática é condenada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), uma vez que cerceia a liberdade de escolha e reduz, desse modo, a oferta de atendimento ao consumidor, gerando uma reserva de mercado para prestadores de serviço.

A nota da SOERN afirma que a redistribuição da rede credenciada dificulta o acesso ao atendimento oftalmológico, cerceia a liberdade de escolha e reduz, desse modo, a oferta de atendimento ao consumidor, gerando uma reserva de mercado para prestadores de serviço e subsequente prejuízo à prevenção e ao tratamento dos problemas da visão.

No caso do CAPITATION, modelo de remuneração adotado pela Humana Saúde, o valor pago ao médico e/ou clínica é fixo e depende do número de beneficiários sob sua responsabilidade. Esse valor é baseado na expectativa do uso dos serviços de saúde e pode ou não ser ajustado.

A SOERN afirma que, além dos reflexos negativos no mercado da Oftalmologia, a prática ainda cerceia o direito dos pacientes seguirem tratamentos clínicos e/ou cirúrgicos com seus médicos habituais, trazendo riscos com a descontinuidade do acompanhamento.

Confira a nota na íntegra:

A Sociedade de Oftalmologia do Estado do Rio Grande do Norte (SOERN) vem manifestar seu REPÚDIO ao descredenciamento em massa de praticamente todas as clínicas e consultórios de Oftalmologia do Rio Grande do Norte pelo plano de saúde HUMANA SAÚDE, ocorrido nos últimos dias, atitude esta tomada com o intuito de estabelecer um acordo de credenciamento a um único ou poucos prestadores.

Tal prática é CONDENADA pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), seja ela em modelo de CAPITATION ou não devido ao grande potencial de comprometimento da assistência a saúde prestada aos usuários, pois a redistribuição da rede credenciada dificulta o acesso ao atendimento oftalmológico, cerceia a liberdade de escolha e reduz, desse modo, a oferta de atendimento ao consumidor, gerando uma reserva de mercado para prestadores de serviço e subsequente prejuízo à prevenção e ao tratamento dos problemas da visão.

No caso do CAPITATION, o modelo se baseia num acordo que fixa o valor de remuneração para o médico e/ou clínica de acordo com o número de beneficiários sob sua responsabilidade. Esse valor é baseado na expectativa do uso dos serviços de saúde e pode ou não ser ajustado. Além da prática ter reflexos negativos no mercado da Oftalmologia, ainda cerceia o direito dos pacientes seguirem tratamentos clínicos e/ou cirúrgicos com seus médicos habituais, trazendo riscos com a descontinuidade do acompanhamento.

A SOERN se coloca à inteira disposição de todos os impactados direta ou indiretamente por essa prática, a fim de auxiliar na tomada das devidas providências jurídicas e administrativas. A Medicina envolve diversos aspectos, entretanto os dois pilares fundamentais são e sempre serão o MÉDICO e o PACIENTE, sendo assim, a SOERN irá se posicionar sempre na defesa de ambos.
Natal/RN, 03.01.2023

Dr. Anderson Martins
Presidente da Sociedade de Oftalmologia do Estado do Rio Grande do Norte.

Foto: Divulgação

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Cinco estados do Brasil podem zerar filas de cirurgias no SUS; RN não integra a lista

Cinco estados do Brasil podem zerar filas de cirurgias no SUS; RN não integra a lista

Programa do governo federal já realizou mais de 70% da meta

O Ministério da Saúde divulgou um balanço do Programa Nacional de Redução de Filas, que tem como objetivo zerar as filas de cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS). O balanço mostra que, até outubro de 2023, 250 mil cirurgias foram realizadas no país, o que representa mais de 70% da meta do programa.

Com base nesse resultado, o Ministério da Saúde estima que cinco estados brasileiros podem zerar suas filas de cirurgias: Tocantins, Sergipe, Piauí, Paraíba e Mato Grosso do Sul. A pasta, no entanto, não informou até quando as filas poderão ser zeradas.

RN não integra a lista

Apesar das sérias dificuldades que o Rio Grande do Norte tem na área da saúde, o estado potiguar não integra a lista dos entes divulgadas pelo Ministério do Saúde que deverão zerar a fila. Em 2023, a crise no setor se intensificou, sendo necessário a intervenção do Ministério Público para que o Governo do Estado acabasse com as internações nos corredores do principal hospital do estado, o Walfredo Gurgel.

Expectativa

A expectativa do ministério é que o programa reduza a espera de pacientes por procedimentos que ficaram represados, principalmente durante a pandemia de covid-19. O investimento anunciado pelo governo federal é de R$ 600 milhões.

A pasta classifica o enfrentamento a filas de cirurgias como um dos maiores desafios do SUS. A meta é realizar mais de 500 mil cirurgias da fila declarada pelos estados. Entre os procedimentos mais listados estão cirurgia de catarata, retirada da vesícula biliar, cirurgia de hérnia, remoção de hemorroidas e retirada do útero. O programa tem vigência de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

Foto: Tony Winston/Agência Saúde/Ilustração

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Nutricionista orienta aproveitar festividades e ceia natalina de forma equilibrada

Nutricionista orienta aproveitar festividades e ceia natalina de forma equilibrada

Escolhas ao preparar alimentos e consumo com moderação são dicas que ajudam a manter refeições menos calóricas em mês de confraternizações

As confraternizações de final de ano são sempre regadas a banquetes fartos, com muitas opções de pratos quentes, bebidas alcoólicas e sobremesas. E em meio a tantos eventos sociais ao redor da mesa, sair da dieta pode ser uma preocupação de quem está tentando perder peso ou prefere se alimentar de forma menos calórica. Entretanto, segundo a nutricionista e docente da Estácio, Eva Andrade, é possível aproveitar as celebrações sem contar calorias, de uma forma mais equilibrada.

“O segredo é buscar a moderação sem grandes restrições diante de tantas opções de pratos deliciosos. Não é produtivo se privar neste momento em que todos estão celebrando ao redor da mesa, porque se alimentar também é parte do rito social. Então, buscar servir e consumir apenas a quantidade suficiente para saciedade é o melhor caminho”, orienta Eva, ressaltando que essa dica vale para todo o ano, não só a época de Natal e Ano Novo.

A especialista reforça que o dia da ceia é apenas um em meio a uma rotina alimentar regrada, então não é prejudicial para o indivíduo aproveitar as refeições mais calóricas se depois retornar ao planejamento alimentar orientado pelo profissional de Nutrição que faz o acompanhamento. Em relação às bebidas alcoólicas, Eva ressalta que a hidratação é de suma importância para evitar a famosa “ressaca” no dia seguinte.

Para quem vai cozinhar, fazer escolhas mais assertivas quanto aos ingredientes também pode ser uma saída. Para fazer pratos deliciosos, mas menos calóricos, Eva enumera evitar o uso de ultraprocessados como maionese, embutidos e molhos prontos; ter atenção ao excesso de açúcar, manteigas e margarinas; e dar preferência a preparações assadas em vez de fritas.

“Algumas substituições podem deixar a refeição mais saudável do ponto de vista nutricional são optar por carnes magras assadas ou grelhadas; o arroz pode ter leguminosas como brócolis e cenoura para ficar mais rico em fibras; na farofa, substituir uma parte da farinha de mandioca por aveia, por exemplo. Além disso, o tempero da comida deve ser feito com ervas naturais em vez dos temperos prontos, que tem alto teor de sódio, e as sobremesas com chocolate 70% cacau em vez de achocolatado”, aconselha.

Foto: Divulgação

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Professor de Educação Física dá dicas finais para preparação dos corredores para a São Silvestre

Professor de Educação Física dá dicas finais para preparação dos corredores para a São Silvestre

Falta de alongamento pré-corrida, uso de calçado inapropriado e sobrecarga do corpo estão entre principais causas de lesões elencadas pelo profissional

Contagem regressiva para a principal prova de corrida de rua da América Latina: a tradicional e quase centenária Corrida Internacional de São Silvestre. No dia 31 de dezembro de 2023, a Corrida trará a sua 98ª edição, com largada na Avenida Paulista, entre as ruas Frei Caneca e Augusta, em São Paulo. E haja preparação para percorrer os 15km, com direito a muito sol, subidas e descidas previstos no percurso.

O professor do curso de Educação Física da Estácio, Elmir Andrade, separou dicas valiosas para dar um gás na preparação final dos corredores, não só dos que estão arrumando as malas para pousar em terras paulistas, mas de todos que incluíram as corridas de rua no calendário esportivo.

Antes de sair correndo por aí, o especialista alerta que a preocupação com o consumo de água e bebidas repositoras de eletrólitos – minerais responsáveis pelo transporte de água para as células do corpo – deve ser o primeiro passo do atleta para alcançar um bom rendimento.

“O consumo deve se intensificar durante a prova e continuar mesmo após a linha de chegada. Essa atenção especial evita a perda de performance, mas acima disso, contribui para que o atleta novato finalize a participação sem prejuízos à sua saúde”, completa.

Para quem está ingressando no mundo da corrida e quer intensificar a rotina de treinos a poucos dias da competição, o professor recomenda justamente fazer o contrário: optar pelo descanso.

“A rotina de treinos acaba proporcionando certo nível de desgaste ao corpo e, para obter uma boa performance é necessário que haja uma boa recuperação nos dias que antecedem a competição. Desse modo, faltando aproximadamente uma semana para a prova, ou um pouco mais do que isso, dependendo da distância, deve-se diminuir tanto a intensidade, quanto o volume dos treinos. E faltando um ou dois dias para a corrida, é indicado que haja descanso total, sem nenhum tipo de treino, ou, no máximo, algo bem leve”, orienta o docente.

O universitário Hyan Maurício participou da São Silvestre em 2015. Para ele, o calor de dezembro e o esforço físico para lidar com as ladeiras percorridas foram as maiores dificuldades enfrentadas durante a prova. “No meu treinamento incluí bastante subidas, principalmente no treino longo, para simular a situação da prova. Treinei no horário parecido com o da prova, também de manhã, pra ter a sensação parecida com a que eu iria vivenciar no dia. Participei também de outras competições antes, com a distância parecida, de 10 e 12 km, pra ver como é que estava o meu corpo”, conta.

O corredor avalia ainda, que toda dedicação e esforço empenhados na corrida internacional valeu a pena. “Foi uma experiência única pra mim. Tenho vontade de voltar à Corrida também pela energia do público. É a única corrida que tem muita torcida, além de pessoas correndo com você de todos os níveis: desde o atleta que foi recordista mundial, ao que está iniciando agora as corridas. Então é uma prova bem diversificada, tem vários personagens irreverentes. É uma experiência única”, relata.

Cuidado com lesões

Segundo o especialista, as principais causas de lesões àqueles que participam de corridas de rua estão na falta de aquecimento adequado antes da prova e no uso de calçados inapropriados.

“O aquecimento prepara o corpo para o exercício físico, aumentando a temperatura corporal e o metabolismo energético, promove maior nível de elasticidade aos músculos, ligamentos e tendões e intensifica a lubrificação das articulações. Quanto aos tênis de corrida, eles devem absorver bem o impacto provocado por cada passo, de modo que articulações, ossos e outros componentes do sistema locomotor sejam preservados tanto quanto for possível, durante a execução da prova”, explica.

Foto: Divulgação

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Saiba como aproveitar as ceias de final de ano nas festas sem exagerar no consumo de comida e bebida

Saiba como aproveitar as ceias de final de ano nas festas sem exagerar no consumo de comida e bebida

A orientação é buscar o equilíbrio entre saciar a fome e controlar a vontade de comer por impulso

É bastante comum que as pessoas exagerem nas ceias de final de ano, comendo e bebendo mais do que deveriam. Afinal, resistir às delícias do cardápio não é uma tarefa fácil. Apesar de ser um momento de confraternização, os excessos podem impactar na saúde. Muitas vezes o que acontece é o que se chama de “fome social”, aquela que traz à tona memórias afetivas e gastronômicas, muito comuns nas festas de Natal e Reveillon, que envolvem o encontro entre amigos e familiares.

Para evitar abusos, a orientação é buscar o equilíbrio entre saciar a fome e controlar a vontade de comer por impulso, diante de tantas opções à mesa. “Não precisa se privar, mas ter certa cautela, pois os exageros podem gerar danos ao organismo, resultando em dor de cabeça e mal-estar no dia seguinte”, destaca o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, médico, nutrólogo e presidente da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia).

Outros sintomas associados ao excesso e mistura de alimentos são enjoos, azia e até refluxo, causados pelo aumento na produção de ácidos no trato digestivo. Vale um alerta para os pratos gordurosos e ricos em carboidratos simples – como as receitas à base de farinha branca e açúcar – que exigem mais energia do organismo para seu processamento, provocando aquela famosa ‘preguiça’ após a ingesta. “Evitar repetições é uma dica para não exagerar. Para os diabéticos, é preciso redobrar a atenção, por conta do risco do aumento das taxas de glicose”, ressalta o médico.

A reação do organismo

Há um maior esforço do organismo para absorver toda energia, resultante do consumo em excesso de alimentos ricos em gordura, carboidratos e bebidas alcoólicas. A noção é de se estar ‘empanturrado’, sonolento e devagar. Mesmo assim, no dia seguinte é comum ter fome, justamente porque se comeu demais na noite anterior. Não há uma dilatação do estômago, como muitas pessoas acreditam, pois ele é elástico e retorna à sua capacidade de repouso (cerca de 1-2 litros), mesmo após uma refeição farta. O que ocorre é o processo de liberação dos hormônios da fome: o NPY e AgRP, do hipotálamo, e a grelina, do estômago. Este é liberado quando o estômago está vazio e estimula a produção de NPY e AgRP no cérebro, responsáveis por criar a sensação de fome, anulando os hormônios que nos dão a sensação de saciedade. Daí o ciclo da fome se reinicia e ainda se tem a impressão de que sobra um espaço para recomeçar.

Dicas para o dia seguinte

Equilíbrio é a palavra-chave. Portanto, se houve exagero na ingestão de alimentos gordurosos, doces ou bebidas alcóolicas, o ideal, no dia seguinte, é se alimentar de forma mais leve, com alimentos mais saudáveis como frutas, verduras e legumes, além de se hidratar bastante. A ingestão de água contribui para reidratar o organismo, principalmente se houve um excesso do consumo de álcool, e ajuda a eliminar possíveis inchaços, causados pela retenção de líquido, por causa de alimentos ricos em sal e processados.

Dormir bem também é recomendado para normalizar o funcionamento do organismo. E uma caminhada, mesmo que tranquila e curta, é uma estratégia eficaz e simples de ajudar a digestão, além de reduzir o desconforto do inchaço e de gases. Outro benefício de caminhar, após as refeições, é uma melhor gestão do açúcar no sangue. Isto é muito importante para pessoas com Diabetes tipo 1 e 2 – condições que prejudicam o processamento do açúcar no sangue. O exercício leve, após comer, pode evitar picos excessivos de açúcar no sangue, reduzindo assim a quantidade de insulina.

Sobre a ABRAN

Criada em 1973, a ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia – é uma sociedade de especialidade médica oficial do Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Comissão Nacional de Residência Médica e tem a função de promover a Educação em Nutrologia, para todos. Dentro desse contexto inclui-se a outorga para obtenção de título de especialista em Nutrologia, de acordo com as normas dos editais promovidos em conjunto com a AMB e CFM.

Foto: Divulgação

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Casos de Covid-19 no RN aumentam 360% em novembro

Casos de Covid-19 no RN aumentam 360% em novembro

Mesmo sem registro de mortes, autoridades sanitárias recomendam cuidados

O número de casos conhecidos de Covid-19 no Rio Grande do Norte aumentou 360% em novembro, em comparação com o mês anterior. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), em outubro foram registrados 105 casos, e em novembro o número subiu para 484.

O aumento foi observado em todas as regiões do estado, com destaque para Natal, que registrou 294 casos em novembro, ante 56 em outubro.

Ainda não há registro de mortes por Covid-19 em novembro.

A situação preocupa as autoridades sanitárias, que recomendam o uso de máscara em ambientes fechados e a vacinação de todas as pessoas elegíveis.

Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

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Coração chega de João Pessoa para transplante no RN

Coração chega de João Pessoa para transplante no RN

Operação humanitária da FAB e STTU escolta órgão até Hospital Rio Grande

Um coração que será transplantado no Rio Grande do Norte chegou da Paraíba na tarde desta terça-feira (5.dez.2023). O órgão foi escoltado por 12 batedores da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) até o Hospital Rio Grande, na Zona Leste da capital, onde a cirurgia vai acontecer. A ação, de acordo com a STTU, foi uma “missão humanitária”.

O coração recém-chegado em solo potiguar já tem novo dono: José Valdson Florêncio de Souza, de 34 anos. O eletricista de carro foi diagnosticado com coração crescido e entrou na fila para o transplante no dia 24 de novembro. Nesta terça-feira, dia que se completam 2 meses que Valdson está internado – sendo 10 dias na UTI -, ele receberá o novo órgão. A cirurgia, de grande porte, tem previsão para durar de 8h até 12h.

O coração que será transplantado em Valdson veio de João Pessoa. O doador, de 35 anos, morreu no último domingo (3), vítima de um AVC isquêmico.

O órgão saiu do Hospital Metropolitano de Traumas de João Pessoa em uma caixa térmica conduzida por uma equipe médica e militares. Ao chegar no RN, foi colocado em um carro da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) e escoltado por motocicletas da STTU até o Hospital Rio Grande, onde o transplante será realizado.

O RN é o 5º estado do Nordeste que mais faz doações de órgãos. Em 2022, foram realizados 335 transplantes, sendo 129 de córneas, 162 de medula óssea, 39 de rins, dois de coração e três de pele. Já este ano, foram 84 procedimentos de córnea, 29 de rins e três de coração.

Atualmente, mais de 900 pessoas estão aguardando na fila por um doador no estado.

A Sesap regula a captação de órgãos, prioritariamente, em duas unidades da rede estadual: no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, e no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), em Natal.

São feitos no RN transplantes de córneas, rins, medula óssea e coração.

Foto: Joana Lima

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Potiguares agora podem ajudar Hospital Infantil Varela Santiago com doação em conta de energia

Potiguares agora podem ajudar Hospital Infantil Varela Santiago com doação em conta de energia

A adesão pode ser feita também através do telefone (84) 3209-8220

Para ajudar no tratamento de crianças de todo o Rio Grande do Norte e ajudar o Hospital Infantil Varela Santiago a colocar em prática o projeto do Núcleo de Intervenção Neurofuncional Integrado (NINI) que tratará crianças com autismo de todo o Estado, clientes da Neoenergia Cosern já podem aderir ao projeto Conta do Bem.

A ideia da iniciativa é que todos os meses, na fatura de energia, o cliente pague um valor que será repassado à instituição. Para aderir à Conta do Bem, o doador deve acessar o site www.hospitalvarelasantiago.org.br/contadobem, preencher formulário de adesão e informar o valor a partir de R$ 10 que será adicionado, automaticamente, às contas de energia dos meses seguintes. A adesão pode ser feita também através do telefone (84) 3209-8220. Ligue, autorize e doe!

“Estamos muito felizes em contribuir com essa iniciativa pois dialoga com alguns de nossos principais pilares, que é contribuir com instituições que promovam saúde e qualidade de vida para as pessoas. Contamos com todos e acreditamos em uma participação maior a cada mês no número de doações para o Hospital Infantil Varela Santiago, visto que a ação permite que os clientes doem de forma simples e na comodidade de sua casa”, afirma Fabiana Lopes, Diretora Presidente da Neoenergia Cosern.

Com 106 anos de serviços prestados às crianças potiguares, o Hospital Infantil Varela Santiago é uma instituição filantrópica que precisa da colaboração da sociedade para poder conseguir oferecer o serviço de saúde.

“Parcerias como essa com a Neoenergia Cosern são fundamentais para continuarmos oferecendo tratamento de excelência aos nossos pacientes. Confiamos que a população abrace essa causa e com as doações possamos colocar em prática o nosso projeto do Núcleo de Intervenção Neurofuncional Integrado (NINI) que tratará crianças com autismo de todo o Estado, e o melhor, 100% pelo Sistema Único de Saúde – SUS”, afirma Dr. Paulo Xavier Trindade, diretor superintendente.

O Conta do Bem também converge para a estratégia empresarial da Neoenergia Cosern em prol do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), números 3 (saúde e bem-estar) e 17 (parcerias e meios de implantação). O projeto existe desde 2002 e o Hospital Infantil Varela Santiago é a sétima instituição a ser beneficiada. Em 2023, até o mês de outubro, foram cerca de 8 milhões repassados às instituições pela Neoenergia Cosern.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Sogorn alerta para riscos de ISTs no Carnatal e medidas para uma vida sexual saudável

Sogorn alerta para riscos de ISTs no Carnatal e medidas para uma vida sexual saudável

Às vésperas do Carnatal, a Sogorn alerta para o aumento no risco de contágio de doenças durante os festejos; especialista reforça ações de prevenção

Contagem regressiva para o Carnatal 2023. A grande festa está prevista para ocorrer entre os dias 08 e 10 de dezembro, e acende o alerta para o contágio de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). Após os festejos, aumenta consideravelmente o número de pessoas que procuram os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) para realizar exames de detecção do vírus HIV. O cenário é atribuído à falta de prevenção. Segundo dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), cerca de 60% dos brasileiros acima de 18 anos afirmam não usar preservativo nenhuma vez nas relações sexuais.

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são ocasionadas por vírus, bactérias e outros microrganismos. Sua principal forma de transmissão ocorre por meio do contato sexual desprotegido (oral, vaginal ou anal) com uma pessoa infectada, sem o uso de preservativos masculinos ou femininos. Além disso, uma IST pode ser passada da mãe para o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação.

Embora menos comum, essas doenças também podem ser transmitidas por contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais infectadas, mesmo sem envolver atividade sexual. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C.

Apesar do amplo conhecimento das doenças e das formas de prevenção, a população jovem parece desconsiderar os riscos à vida potencialmente causados pelas IST’s. Entre 2011 e 2021, mais de 52 mil jovens de 15 a 24 anos com HIV evoluíram para a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), segundo dados do Ministério da Saúde.

“O cenário da população em relação a estas infecções sexualmente transmitidas nos alerta para a necessidade de continuamente reforçar a importância do uso do preservativo nas relações sexuais”, destaca Robinson Dias, presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN (Sogorn).

Prevenção e ações pós-contágio

“Existem várias formas de se prevenir uma gravidez, porém o único método eficaz de evitar uma IST é com o uso da camisinha, sendo ela masculina ou feminina. O ideal ainda é fazer uma dupla proteção, especialmente se é uma relação sexual com um desconhecido, usando a camisinha e outro método anticonceptivo à escolha”, explica o ginecologista. Além da adoção de medidas de proteção, o médico ressalta a importância de realizar exames regulares e manter uma comunicação aberta e honesta com os parceiros sexuais para garantir uma vida sexual saudável.

Caso haja a suspeita de contágio, é pertinente agir de forma responsável, procurando imediatamente uma assistência médica para realizar os exames necessários e obter um diagnóstico preciso, abster-se de relações sexuais para reduzir o risco de transmitir a doença para outros parceiros, e, caso constatado, fazer acompanhamento regular e notificar os parceiros sexuais anteriores para que eles também possam buscar tratamento, se necessário. “É essencial se informar sobre a IST, seus sintomas, formas de transmissão e prevenção, para tomar medidas adequadas para sua saúde e evitar a disseminação da doença”, frisa Robinson Dias.

Foto: Divulgação

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Dezembro Vermelho: casos de infecções com HIV caem, exceto entre homens de 15 a 29 anos

Dezembro Vermelho: casos de infecções com HIV caem, exceto entre homens de 15 a 29 anos

Mês carrega campanha de conscientização sobre Aids e outras ISTs; professora de Enfermagem orienta sobre as formas de contágio e tratamentos disponíveis

Graças aos avanços científicos nas formas de prevenção e tratamento, depois de mais de 40 anos da pandemia de HIV no mundo, o desenvolvimento da Aids tem diminuído, mas ainda precisa de atenção. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil vem registrando queda nos casos de HIV/Aids ao longo dos anos, exceto entre homens de 15 a 29 anos. Neste cenário, especialistas lembram que a prevenção ainda é a melhor arma contra essa e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Para a professora de Enfermagem da Estácio, Tallita Adriano, é essencial que os jovens saibam se proteger dessa e das outras ISTs antes de começarem sua vida sexual, porque é principalmente pelo ato sexual desprotegido que a transmissão acontece. Nos últimos dez anos, de acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids do Ministério da Saúde de 2020, o número de casos de HIV/Aids aumentou 64,9% na faixa etária de 15 a 19 anos.

“É importante promover ações de saúde para conscientizar o adolescente, mas é preciso que esse assunto também seja trabalhado em casa, os pais com seus filhos, para desmistificar esse tabu em torno da vida sexual que só colabora para a desinformação e para aumentar o risco de contaminação desses jovens”, afirma.

Hoje, muitas ISTs têm tratamento e cura, como a sífilis, tricomoníase, clamídia e gonorreia, porém a Aids, que recebe o destaque nesse mês com a campanha Dezembro Vermelho, não é uma delas.

“Apesar de hoje em dia nós termos à disposição a profilaxia pós exposição de risco (PEP), que é um grupo de medicamentos que reduzem o desenvolvimento da infecção, a Aids não tem cura, o que pode comprometer muito a saúde do indivíduo que for diagnosticado, tanto no fisiológico quanto no psicológico, devido ao tabu que cerca a doença”, diz Tallita.

A docente lembra ainda que antigamente, quem testou positivo para HIV sentia como se houvesse recebido um atestado de óbito, e esse impacto segue no imaginário da população. “Por isso, é necessário atentarmos para a prevenção na relação sexual, mas caso aconteça uma infecção, o indivíduo deve procurar imediatamente os serviços de saúde para iniciar o quanto antes o tratamento e o acompanhamento”, orienta.

Exames devem ser frequentes

Tallita destaca que também é importante manter uma frequência nos exames de check-up porque as ISTs são doenças “silenciosas”, isto é, podem ficar anos sem apresentar sintomas.

“Muitas vezes, nós descobrimos a doença na mulher, que costuma procurar o médico com mais frequência, e convidamos o parceiro para fazer os testes também, até porque não adianta ela fazer o tratamento se vai continuar exposta à relação sexual com um parceiro possivelmente contaminado. Então o ideal é que homens e mulheres mantenham a frequência de testes para que o casal faça o tratamento juntos, se necessário”, afirma.

No público feminino, testes são feitos anualmente junto ao exame preventivo, e em caso de gravidaz, na primeira consulta de pré-Natal e durante toda a gestação. Para a população em geral, homens, mulheres que não estão grávidas e adolescentes, são recomendados os testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatite B e C disponíveis em todas as unidades básicas de saúde, com resultados disponíveis em 30 minutos.

A profissional de saúde lembra que “tanto a camisinha masculina quanto a feminina tem o mesmo parâmetro de proteção durante o ato sexual”. Logo, mulheres também devem ser incentivadas a buscar o preservativo nos postos de saúde e testar seu uso.

“O uso da camisinha feminina é interessante porque ela pode ser colocada até oito horas antes do ato sexual, o que previne de esquecimentos ou impulsos desprotegidos, mas sempre lembrando que as duas não devem ser usadas juntas: ou o homem usa, ou a mulher usa”, esclarece a profissional de saúde.

Diferença entre HIV e Aids

Quarenta anos após a doença ter sido identificada pela primeira vez, a diferença entre a Aids e o HIV ainda causa dúvidas na população. O HIV é o vírus da imunodeficiência humana e há pessoas que, mesmo contaminadas, passam anos e anos sem apresentar sintomas e sem saber que estão infectadas, o que é um risco. Dessa forma, o indivíduo pode ser um agente transmissor do vírus sem saber.

Tallita explica que o vírus age principalmente nas células de defesa do organismo e deixa enfraquecido o sistema imunológico. “Nesse momento, considera-se que a pessoa desenvolveu a Aids, e dessa forma, outras doenças oportunistas, como pneumonia e tuberculose, conseguem se instalar”, diz.

Em caso de diagnóstico positivo, Tallita conta que é reunida uma equipe multiprofissional para levar a informação ao paciente de forma sensibilizada e imediatamente a pessoa é encaminhada para o serviço de referência de doenças infectocontagiosas para iniciar a terapia com medicamentos que deverão ser tomados diariamente. “Felizmente, com o avanço da tecnologia, essas medicações estão cada vez mais eficientes, e se a pessoa seguir o tratamento de acordo com a prescrição médica, pode ter uma vida normal, desde que redobre os cuidados com a proteção de futuros parceiros e mantenha o acompanhamento médico”, finaliza.

Foto: Divulgação

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Abastecimento de oxigênio do Walfredo Gurgel é restabelecido em 2 horas

Abastecimento de oxigênio do Walfredo Gurgel é restabelecido em 2 horas

Pacientes foram atendidos com cilindros de oxigênio durante o conserto da rede

A ação conjunta entre a gestão da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) após o incidente na rede de gases, na manhã desta quarta-feira (29.nov.2023), garantiu o abastecimento da unidade em cerca de 2 horas.

O rompimento da rede de oxigênio se deu na área das obras de expansão do centro cirúrgico. Durante um serviço de escavação, parte do encanamento foi atingido.

Imediatamente, a direção do Walfredo acionou as empresas responsáveis pela manutenção da rede, que prontamente iniciou o conserto, e abastecimento de gases, que encaminhou dois caminhões com cilindros de oxigênio para o hospital. As equipes do HMWG agiram rapidamente para instalar os cilindros e manter o suporte de oxigênio aos pacientes, alocados especialmente em leitos de UTI.

A rede de hospitais públicos do estado e os privados contratados também foi acionada pela gestão da Sesap, como medida de contingência.

“Todos os envolvidos agiram com a devida rapidez, principalmente para garantir que os pacientes fossem assistidos. E isso foi garantido, sem necessidade de transferência de urgência. O conserto foi feito e o abastecimento retomado o mais rápido possível”, disse a secretária-adjunta de Saúde Pública, Leidiane Queiroz.

Ainda no fim desta manhã, a gestão da Sesap determinou a abertura de um processo administrativo para apurar e documentar as causas do incidente na obra.

Foto: Divulgação/Sesap

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Tubulação de oxigênio se rompe no Walfredo Gurgel

Tubulação de oxigênio se rompe no Walfredo Gurgel

Pacientes são atendidos provisoriamente com cilindros móveis

A tubulação de oxigênio que abastece o Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, se rompeu na manhã desta quarta-feira (29.nov.2023), durante uma obra realizada na unidade.

Segundo a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap), o caso aconteceu durante a obra do novo centro cirúrgico.

Pelo menos 60 pacientes que precisam de oxigênio estão sendo atendidos provisoriamente com cilindros móveis.

“Os internados com necessidade de ventilação mecânica ou oxigênio estão assistidos com cilindros de oxigênio extra, sem necessidade de remoção, e com toda assistência necessária”, informou a pasta.

Ainda de acordo com o governo, toda a rede hospitalar de assistência do estado está acionada, caso necessite de remoção de algum paciente.

“A empresa responsável pela obra incidentalmente atingiu o cano que leva oxigênio. Imediatamente nossa equipe garantiu assistência aos pacientes e a Secretaria garantiu todo o suporte de oxigênio através de cilindros”, afirmou Leidiane Queiroz, secretária adjunta de Saúde do RN.

A previsão é de que a tubulação seja consertada até o final da manhã desta quarta (29), segundo a secretária.

Foto: Divulgação/Sesap

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Serviços de saúde e trens em Natal voltam a funcionar normalmente após chuvas

Serviços de saúde e trens em Natal voltam a funcionar normalmente após chuvas

SMS e CBTU informam que serviços essenciais não foram afetados

Após as fortes chuvas que atingiram Natal e cidades da região metropolitana desde a segunda-feira (27.nov.2023), os serviços de saúde e o transporte público da capital potiguar voltarão a funcionar normalmente nesta quarta-feira (29.nov).

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que as Unidades Básicas de Saúde, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), o Ambulatório Transexual e Travesti Natal (TT), o Centro de Convivência e Cultura (Cecco), o Centro Especializado Saúde do Idoso (CEASI), as Policlínicas, as Academias de Saúde e os serviços administrativos voltam ao expediente normal.

Os serviços essenciais como maternidades, hospitais, UPAs, SAMU, urgências e emergências odontológicas do Centro de Referência Odontológica Dr. Morton Mariz (CRO), Unidade Mista de Mãe Luiza e o Pronto Socorro Infantil de Brasília Teimosa não sofreram alterações e continuam com funcionamento normal.

Os pontos extras de vacinação localizados nos shoppings Midway Mall, Via Direta e Partage Norte Shopping funcionam das 13h às 20h.

Trens urbanos

Já a CBTU-Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU Natal) informou que, após a rápida ação da companhia no reparo dos inúmeros danos à via férrea, causados pelas chuvas, o sistema voltará a operar normalmente nesta quarta-feira.

Nas Linhas Norte (Natal/Ceará-Mirim) e Sul (Natal/Nísia Floresta) as viagens tiveram início a partir das 5h, obedecendo a grade horária do sistema.

A companhia ressalta que os passageiros devem ficar atentos às informações divulgadas nas redes sociais e no site da Trens Urbanos.

Aulas permanecem suspensas

As aulas na rede municipal de ensino de Natal continuarão suspensas nesta quarta-feira (29). A decisão foi tomada pela Prefeitura da cidade, através da Secretaria Municipal de Educação (SME), em virtude da necessidade de reparos em algumas unidades escolares atingidas pelas fortes chuvas que caíram na capital potiguar desde o início da semana.

Por meio de nota, a SME informou que fará uma avaliação, junto ao gabinete de crise da Prefeitura e aos técnicos que acompanham o movimento climático, para decidir sobre a retomada das aulas na sequência.

A decisão de manter as aulas suspensas foi tomada para garantir a segurança e o bem-estar da comunidade estudantil e dos servidores. Também na nota, a prefeitura agradeceu a compreensão dos pais e responsáveis pelos alunos.

Foto: Divulgação/CBTU

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Realização de testes gratuitos de HIV marca o início do Dezembro Vermelho em Natal

Realização de testes gratuitos de HIV marca o início do Dezembro Vermelho em Natal

Iniciativa acontece nesta sexta-feira (1º) no Centro Integrado de Saúde da UnP Salgado Filho

Em uma iniciativa voltada para a conscientização, a prevenção e o diagnóstico do HIV, a Universidade Potiguar (UnP), integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, promove testagem rápida gratuita para detecção do vírus da imunodeficiência humana nesta sexta-feira, 1º de dezembro. O resultado é liberado em até 30 minutos.

Os interessados devem se dirigir até o Centro Integrado de Saúde (CIS), na entrada lateral da UnP Salgado Filho, localizado na Rua General Francisco Monteiro, 371, em Lagoa Nova, zona Sul de Natal. Os testes são limitados e serão disponibilizados das 9h às 12h e das 14h às 17h.

A ação é idealizada por estudantes que integram a Liga Acadêmica de Infectologia (LAI) de Medicina, cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país

Além da testagem, o grupo distribuirá preservativos e um material para conscientizar o público a respeito da prevenção e do diagnóstico do HIV

De acordo com o infectologista e professor da Universidade Potiguar, Igor Queiroz, o Dezembro Vermelho é uma campanha nacional de conscientização sobre a AIDS, que busca combater o estigma em torno da doença, promover a solidariedade com as pessoas que convivem com o HIV e ressaltar a importância da prevenção.

“É fundamental compreender que a prevenção do HIV vai além dos testes. A distribuição de preservativos e material educativo complementar visa levar informações para que as pessoas tenham consciência e façam escolhas saudáveis, conscientes e seguras. Vale lembrar também que, além de conhecer o status sorológico, é importante desmistificar estigmas associados ao HIV. A solidariedade e o apoio às pessoas que convivem com a doença são passos essenciais para construirmos uma comunidade mais inclusiva e saudável”, afirma Igor, que também é Presidente da Sociedade Riograndense do Norte de Infectologia (SRNI).

Serviço

Testagem gratuita para detecção do HIV
Local: Centro Integrado de Saúde (CIS) da UnP Salgado Filho (entrada pela rua lateral)
Endereço: Rua General Francisco Monteiro, 371, em Lagoa Nova, zona Sul
Data: Sexta-feira, 1º de dezembro
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h

Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

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Mais Médicos terão 28 mil profissionais em campo até o fim do ano

Mais Médicos terão 28 mil profissionais em campo até o fim do ano

Profissionais concluem esta semana curso de capacitação

Esta semana, cerca de 3,5 mil médicos concluem o curso de capacitação para trabalhar no Programa Mais Médicos. De acordo com o Ministério da Saúde, esta é a maior turma em formação desde o lançamento do programa há 10 anos. Com a retomada da iniciativa, no primeiro semestre, foram 34 mil pedidos de inscrição, o maior número da história. O ministério acredita que, até o fim deste ano, 28 mil profissionais estarão atuando nos municípios. Atualmente, 20 mil estão alocados.

Nesta terça-feira (28), os médicos que fazem o curso em São Paulo farão uma prova para ingressar no programa. Na segunda-feira (27), os profissionais tiveram uma aula intensiva de preparação para o teste. Eles precisam passar por esse exame que, entre outros assuntos, aborda atenção primária à saúde e o acolhimento dos pacientes.

“A gente vai pensar na população quilombola, na população ribeirinha, na atenção à saúde prisional, na população LGBTQIA+, e a gente traz tanto essas políticas como alguns problemas de saúde mais prevalentes, como hipertensão e diabetes, mas também tuberculose, hanseníase, malária, covid, raiva”, disse Mariana Tomasi Scardua, coordenadora pedagógica do Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) – Polo São Paulo.

Em São Paulo, 1,3 mil médicos que vão atuar nas regiões Sul e Sudeste fazem o treinamento, com duração de 30 dias. Após aprovação nesse módulo, eles terão a inscrição efetivada.

O curso também foi realizado na Bahia e em Minas Gerais para os médicos que vão trabalhar nas outras regiões do país. Os aprovados terão de 4 a 8 de dezembro para se apresentar nos municípios. Os médicos formados no exterior ou estrangeiros vão receber um registro temporário para atuar enquanto não passam pelo Revalida, exame que valida diplomas de medicina de formados fora do Brasil.

O objetivo do Ministério da Saúde é ampliar ainda mais o programa. “No primeiro semestre já foi possível recompor o quantitativo de profissionais que estavam no programa ao longo do tempo. Ele vinha sendo bastante descaracterizado e, agora, nesse segundo semestre, estamos providenciando vagas novas. Vamos chegar a 28 mil médicos alocados até o final deste ano”, disse Felipe Proenço de Oliveira, secretário adjunto de Atenção Primária do Ministério da Saúde.

Nídia Machado é formada na Nicarágua. “Eu já trabalhei aqui [no Brasil], mas com uma liminar. Ao final do processo, eu perdi e tenho que fazer o Revalida”, explicou.

Ela disse que há similaridades entre as doenças encontradas no seu país e, especialmente, na Região Norte do Brasil.

A médica Gabriela Ferrari Santos participa do curso em São Paulo e avalia o programa como uma oportunidade para levar atenção básica a toda população. “Para que o brasileiro entenda a importância do SUS [Sistema Único de Saúde], colocar o SUS em prática de verdade e mostrar para a nossa gente que a gente tem o melhor sistema”, avalia.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Profissionais de saúde alertam para ressurgimento do tipo 3 da dengue

Profissionais de saúde alertam para ressurgimento do tipo 3 da dengue

Cidade do interior paulista confirma quatro casos da doença

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado em maio deste ano, já mostrava o ressurgimento desse sorotipo e, na última semana, foram confirmados quatro casos na cidade de Votuporanga, no interior paulista. O primeiro caso, detectado em uma mulher de 34 anos, chamou a atenção por causa da intensidade dos sintomas clássicos da doença, como febre, vômito, dor e manchas vermelhas pelo corpo, além de sangramento nasal e pela urina.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Votuporanga, ações de bloqueio, que incluem a identificação da circulação do sorotipo, mais sete casos foram considerados suspeitos. O resultado das amostras colhidas indicou que, dos sete, três eram do tipo 3 da dengue, sendo todos do sexo feminino, com 5, 31 e 46 anos. Todos os casos ocorreram na mesma região, em um bairro da zona sul da cidade. Os quatro pacientes estão em casa e passam bem.

A Secretaria de Estado da Saúde informou que não há registro deste tipo da doença em outros municípios do estado de São Paulo, nem óbitos. Em nota, o governo estadual disse que monitora o cenário epidemiológico com plano de contingência, que é feito todos os anos, independente da linhagem.

De acordo com a Fiocruz, a dengue tem quatro sorotipos, e a infecção por um deles cria imunidade contra o mesmo sorotipo, mas o indivíduo pode contrair dengue se tiver contato com um sorotipo diferente. Como poucas pessoas contraíram o tipo 3, há risco de epidemia porque há baixa imunidade contra esse sorotipo.

“O problema é que os sintomas da dengue tipo 3 são os mesmos do tipo 1 e 2. Como muitas pessoas já tiveram os tipos 1 e 2, ao ter o tipo 3, podem desenvolver uma forma grave da doença, o que pode gerar superlotação das unidades de pronto atendimento e hospitais”, diz o infectologista Kleber Luz, coordenador do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia. Por isso, alerta o infectologista, é preciso ter maior vigilância sobre as formas graves da doença. “Do ponto de vista clínico, não há diferença, mas o que chama mais a atenção é a gravidade do caso, por ser uma infecção sequencial. No México e na América Central, por exemplo, a doença tem causado mais mortes”, acrescenta Kleber Luz.

Entre os sintomas de alerta da doença, estão: febre, manchas vermelhas pelo corpo, dor abdominal, vômito persistente, acompanhados também de sangramento na gengiva, no nariz ou na urina. Ao perceber qualquer sintoma, a pessoa deve procurar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima. As formas de prevenção são as já conhecidas pela população: limpeza dos quintais para evitar água empoçada, que é criadouro do inseto, e receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde

Da Agência Brasil

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Comissão de Saúde da Câmara de Natal aprova proibição de tatuagens e piercings em animais

Comissão de Saúde da Câmara de Natal aprova proibição de tatuagens e piercings em animais

Participaram do encontro os vereadores Herberth Sena (PSDB), Camila Araújo (União Brasil) e Preto Aquino (PSD)

Em reunião na última segunda-feira (20), a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Câmara Municipal de Natal apreciou e votou 9 projetos de lei encaminhados pelos parlamentares. Participaram do encontro os vereadores Herberth Sena (PSDB), Camila Araújo (União Brasil) e Preto Aquino (PSD). Destaque para o parecer favorável ao Projeto de Lei nº 435/2023, de autoria da vereadora Margarete Régia (PROS), que proíbe a realização de tatuagem e a colocação de piercing, com fins estéticos, em animais.

“A tendência mundial de tatuar animais domésticos e silvestres, infelizmente, chegou ao Brasil. Além da dor, os animais tatuados são expostos a outras complicações, como reações alérgicas a tinta e ao material utilizado no procedimento, infecções, cicatrizes, queimaduras e irritações crônicas. É importante para o Município de Natal está na vanguarda e em consonância legislativa com todas as grandes cidades e capitais brasileiras, bem como as grandes cidades desenvolvidas de todo o mundo, para o fim de declarar o seu apoio às ações que minimizem o sofrimento dos animais”, defendeu a vereadora Camila Araújo, relatora da matéria.

Outro destaque foi a aprovação do PL 430/2023, apresentado pelo vereador Aroldo Alves (PSDB), que dispõe sobre o fornecimento gratuito de fraldas descartáveis para crianças em situação de vulnerabilidade social e matriculadas nos centros municipais de educação infantil. “Trata-se da distribuição de fraldas para crianças em situação de rua, todavia, devem estar matriculadas na rede pública de educação. Esse controle podemos ter através da Secretaria Municipal de Educação, que pode dizer se a criança está ou não matriculada”, explicou o vereador Preto Aquino.

Ao final da reunião, o presidente da Comissão, vereador Herberth Sena, falou sobre o PL 403/2022, do vereador Luciano Nascimento (PTB), que estabelece o atendimento prioritário em unidades de saúde da capital potiguar para indivíduos menores de 60 (sessenta anos) responsáveis por pessoas com necessidades e cuidados especiais.

“É importante promover assistênciaadequada às reais necessidades dos cuidadores familiares, pois, são eles quededicam seu tempo, quase de maneira integral aos cuidados do doente emerecem ter benefícios diferenciados. Neste sentido, o projeto traz umamedida que vai ao encontro do entendimento de que também é preciso cuidar de quem cuida”, concluiu.

Foto: Elpídio Júnior

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TCU anula aplicação de pisos constitucionais para saúde e educação em 2023

TCU anula aplicação de pisos constitucionais para saúde e educação em 2023

Governo federal terá alívio de R$ 20 bilhões

O Tribunal de Contas da União (TCU) anulou na última quarta-feira (22.nov.2023) a aplicação dos pisos constitucionais para saúde e educação em 2023. A decisão atende a um pedido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que argumentou que a aplicação dos pisos neste ano poderia causar um “shutdown”, uma espécie de paralisação, nas pastas ministeriais.

A medida representa um alívio de R$ 20 bilhões ao caixa do governo federal, que seriam necessários para cobrir os gastos com saúde e educação caso os pisos fossem aplicados em 2023.

O TCU entendeu que as mudanças nas aplicações mínimas em ações e serviços públicos exigidas pela Constituição Federal, resultantes de alterações no texto constitucional, não retroagem, a menos que haja uma cláusula expressa de vigência em sentido contrário. Portanto, essas alterações devem ser aplicadas apenas a partir do orçamento seguinte.

O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Luciano Santos, concordou com a decisão do TCU. “Qualquer alteração nos valores destinados a ações e serviços públicos de saúde e ensino deve ser implementada no orçamento seguinte, a menos que haja uma cláusula expressa de vigência em sentido diverso”, afirmou.

A decisão do TCU foi comemorada por representantes do governo federal. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a medida “garante a continuidade dos serviços de saúde prestados à população brasileira”. Já o ministro da Educação, Victor Godoy, afirmou que a decisão “é um importante passo para a estabilidade das finanças públicas”.

A decisão do TCU também foi criticada por entidades que defendem os direitos sociais. A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) afirmou que a medida “é um golpe nos direitos da educação brasileira”. Já a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) disse que a decisão “trará prejuízos para a saúde e a educação nos municípios”.

Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

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Incor suspende serviços de cardiologia em Natal por falta de pagamento da Prefeitura

Incor suspende serviços de cardiologia em Natal por falta de pagamento da Prefeitura

380 procedimentos são afetados, incluindo 80 cirurgias e 30 crianças cardiopatas

O Instituto do Coração de Natal (Incor) suspendeu, nesta quinta-feira (23.nov.2023), os serviços de cardiologia prestados à rede pública de saúde de Natal. A decisão foi tomada após a Prefeitura do Município não cumprir acordo firmado para pagamento de atrasados para hospitais privados.

Segundo o Incor, são 12 meses de atraso no pagamento, o que afeta, em média, 380 procedimentos que são realizados por mês no Instituto. Desse total, 300 são procedimentos como cateterismo e angioplastia, e 80 são procedimentos cirúrgicos. O público afetado inclui pelo menos 30 crianças cardiopatas.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda não se pronunciou sobre a questão. No Diário Oficial do Município, publicado em 14 de novembro, há uma autorização de pagamento, fora da ordem cronológica, de R$ 1,5 milhão para o Incor. No entanto, não há informações sobre se esses valores são relativos ao contrato em atraso, nem sobre quando será feito o pagamento.

O Incor informou que um Termo de Ajustamento de Conduta foi pactuado com o Município, junto também a outros fornecedores de serviços de saúde, quando se concluiu um período de 10 meses de falta de pagamento. Na época, foi firmado que o valor seria pago em 18 parcelas, simultaneamente aos repasses mensais que deveriam estar acontecendo. A Prefeitura não cumpriu o acertado, atrasando por um período de mais dois meses, totalizando até o momento 12 meses sem pagamento.

Nas justificativas apresentadas pelo Incor para essa decisão, está a impossibilidade de continuar trabalhando sem o cumprimento das obrigações por parte da Prefeitura. “Estas pessoas correm risco de morte ou de sequelas irreversíveis se não tratadas a tempo”, cita o Instituto.

O Incor esclarece que embora o Governo do Rio Grande do Norte esteja em dia com a cota em parte do acordo, também sofrerá consequências da suspensão dos serviços. Isso acontecerá pelo estado estar englobado no contexto do contrato principal, em que Natal está como município gestor. O Instituto recebe pacientes da capital e também do interior do Estado para acesso ao tratamento.

Questionado sobre o valor que está pendente pela Prefeitura do Natal, o Incor não precisou a quantia exata. “Embora sejamos uma pessoa jurídica, esta é feita por pessoas, médicos e médicas, funcionários e prestadores de serviços exaustos e impotentes em ver o sofrimento da população, em ver que os esforços de tratamento se esvaírem quando não feitos no tempo certo”, cita o Incor em nota.

Sem a disponibilidade do Incor, os pacientes cardiológicos atendidos através da Prefeitura do Natal precisarão recorrer a outras unidades credenciadas que seguem em atividade.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília/Ilustração

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OMS alerta para aumento de infecções respiratórias e surtos de pneumonia em crianças na China

OMS alerta para aumento de infecções respiratórias e surtos de pneumonia em crianças na China

Organização pede informações detalhadas sobre os casos e recomenda medidas de prevenção

A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou preocupação nesta quinta-feira (23.nov.2023) com o aumento de surtos de pneumonia infantil na China. A instituição pediu ao país informações detalhadas sobre os casos.

Em comunicado, a OMS lembra que, no dia 13 de novembro, as autoridades chinesas da Comissão Nacional de Saúde relataram aumento na incidência de doenças respiratórias no país.

As autoridades atribuíram o aumento ao levantamento das restrições relativas à pandemia de covid-19 e à circulação de agentes patogênicos conhecidos, como o da gripe, o Mycoplasma pneumoniae, o vírus sincicial respiratório (RSV) e o SARS-CoV-2, que causa a covid.

No início desta semana, a comunicação social e o sistema de vigilância ProMED relataram surtos de pneumonia não diagnosticada em crianças no Norte da China. A OMS não descarta que esses casos estejam associados ao aumento de infecções respiratórias, anteriormente relatado pelas autoridades chinesas, ou se se trata de eventos separados.

A OMS pediu informações epidemiológicas e clínicas adicionais, bem como resultados laboratoriais desses casos notificados entre crianças, por meio do regulamento sanitário internacional.

A instituição também solicitou mais informações sobre as tendências recentes na circulação de agentes patogênicos conhecidos, incluindo gripe, SARS-CoV-2, RSV e Mycoplasma pneumoniae, e a carga atual sobre os sistemas de saúde.

Enquanto aguarda informação adicional, a OMS recomenda à população chinesa que cumpra medidas para reduzir o risco de doenças respiratórias, entre elas vacinação, manutenção da distância de pessoas doentes, ficar em casa quando estiver doente, fazer exames e receber cuidados médicos conforme necessário, usar máscaras, garantir boa ventilação e lavar as mãos de forma regular.

Foto: cattan2011/VisualHunt/Ilustração

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Urologista explica quais cuidados o homem deve adotar para evitar doenças graves

Urologista explica quais cuidados o homem deve adotar para evitar doenças graves

Especialista também alerta que a saúde masculina vai além do combate ao câncer de próstata

Com a chegada do penúltimo mês do ano, a campanha Novembro Azul ganha notoriedade por estimular que os homens fiquem atentos aos sinais de um possível câncer de próstata. Entretanto, especialistas como o médico urologista e professor do curso de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), Arnaldo Santiago, acreditam que os cuidados podem e devem ir além.

Em um cenário preocupante, no qual um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, e apenas 32% dos indivíduos acima de 40 anos se consideram muito preocupados com a sua própria saúde, é imprescindível uma mudança de hábitos. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), respectivamente.

“Os homens, mesmo assintomáticos, devem procurar o urologista a partir dos 50 anos”, alerta Arnaldo. Caso tenham fatores de risco para câncer de próstata (história familiar e raça negra), o rastreamento para essa doença deve se iniciar a partir dos 45 anos”, explica o docente.

Para além dos perigos do câncer de próstata, outro tipo de neoplasia maligna é bastante comum entre os indivíduos brasileiros, e está diretamente ligada à falta de higiene íntima: o câncer de pênis. Em 2022, o Brasil registrou 1.933 casos deste câncer com 459 amputações, ainda de acordo com a SBU.

“Geralmente, uma lesão na região genital é a primeira manifestação do câncer de pênis, que pode vir acompanhada de coceira, mau odor e queimação. A fimose, que impossibilita a higiene genital, é um fator de risco determinante para câncer de pênis. Portanto, propiciar condições que permitam adequada higienização, como realização de cirurgia de circuncisão, podem auxiliar na prevenção”, frisa.

Puberdade

Atualmente, de acordo com Arnaldo, há uma tendência a se incentivar que os homens façam uma primeira consulta com o urologista ainda na puberdade. Essa é uma medida positiva e que pode significar um futuro sem doenças graves.

“Assim como as meninas são estimuladas a serem levadas para a primeira consulta ao médico ginecologista, os pais podem fazer o mesmo com os meninos, no urologista, no intuito de se avaliar o desenvolvimento sexual e de se orientar sobre práticas sexuais seguras, prevenção de doenças venéreas e vacinação para HPV”, orienta o profissional.

Prevenção

Segundo Santiago, o câncer de próstata é uma doença silenciosa, no estágio inicial, e o diagnóstico nessa fase está diretamente ligado a altas taxas de cura, diferentemente do diagnóstico em uma fase avançada (metastática) em que a cura não é mais possível.

“Já o câncer de pênis, que pode haver a amputação do órgão, tem uma íntima relação com a fimose e más condições de higiene. Essas situações podem ser diagnosticadas em uma simples consulta com o urologista e resolvidas de forma cirúrgica com a circuncisão. É preciso superar os estigmas de que homem não se cuidam, não vão ao médico, para que a incidência dessas doenças diminua e os casos fatais também”, finaliza o professor de Medicina da UnP, Arnaldo Santiago, cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país.

Foto: Freepik

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Diabetes é responsável por mais de 28 amputações por dia no Brasil

Diabetes é responsável por mais de 28 amputações por dia no Brasil

Especialistas fazem alerta no Dia Mundial do Diabetes

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, entre janeiro e agosto deste ano, 6.982 amputações de membros inferiores (pernas e pés) causadas por diabetes, o que equivale à média de mais de 28 ocorrências por dia.

Os casos vêm crescendo ano a ano, conforme mostram os dados do Ministério da Saúde. O número de amputações em 2022 (10.168) foi 3,9% superior ao total de 2021 (9.781), o que representou média de 27,85 cirurgias por dia, no ano passado, em unidades públicas.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a doença já figura como a principal causa de amputação não traumática em membros inferiores, no país. As amputações traumáticas são as que ocorrem, por exemplo, em acidentes de trânsito ou de trabalho.

“Hoje, nós temos um número de grande de amputações sem ser por acidente. E a principal causa é justamente o diabetes, além do cigarro. Então, a gente tem que combater esses males”, reforça o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Levimar Araújo, portador de diabetes tipo 1.

A SBD aponta também que 13 milhões pessoas com diabetes têm úlceras nos pés, os chamados pés diabéticos, que podem resultar nestas amputações.

Preocupada com o cenário, a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) alerta para essa complicação que pode atingir tanto pacientes com diabetes mellitus do tipo 1, como do 2. O presidente da ABTPé Luiz Carlos Ribeiro Lara, dimensiona a situação.

“Entre todas as suas complicações, o pé diabético é considerado um problema grave e com consequências, muitas vezes, devastadoras em razão das úlceras, que podem implicar em amputação de dedos, pés ou pernas.”

O alerta sobre as complicações que afetam as pessoas com a doença ocorre no Dia Mundial do Diabetes, celebrado neste 14 de novembro. Em 2023, a Organização Mundial de Saúde (OMS) escolheu como tema da campanha: Educação para Proteger o Futuro. O objetivo é destacar a necessidade de melhorar o acesso à educação de qualidade sobre a doença a profissionais de saúde e pessoas com a doença.

Pé diabético

A neuropatia periférica provocada pelo diabetes causa a perda das funções dos nervos do pé. Com isso, ficam prejudicados o tato e a sensibilidade para a dor. Essa redução da sensibilidade relacionada ao diabetes dificulta a percepção do paciente em notar lesões ou feridas.

Em entrevista à Agência Brasil, a diretora da ABTPé, a endocrinologista Jordanna Maria Pereira Bergamasco, relaciona a sensibilidade dos pés com um fator de proteção à pessoa com diabetes.

“Esse pé não tem a sensibilidade protetora, então, sem perceber ocorrem feridas e infeccionam. O paciente não consegue resolver e estas acabam em amputações menores ou maiores, ou seja, desde uma pontinha de dedo até uma perna. Tudo por causa das feridas. E o número de ocorrências é grande.”

Jordanna confirma também ser inevitável que, em até dez anos após o desenvolvimento do diabetes, comecem a surgir os sintomas da neuropatia periférica, mesmo com a doença controlada, esses pacientes vão ter algum grau de neuropatia. Porém, segundo ela, a saída é o controle da glicose no sangue, que pode adiar as alterações neurológicas, principalmente, dos membros inferiores, e consequentemente, evitar mutilações.

“A doença leva à neuropatia, a gente não consegue evitar. O único jeito de conseguir postergar isso é com controle glicêmico. E para evitar as amputações é com cuidado”, conta a endócrino.

Na família

A professora de uma escola pública do ensino fundamental do Distrito Federal, Amanda Pereira, conhece bem várias das rotinas de prevenção às complicações do diabetes. Em dezembro de 2021, ela perdeu a mãe Marilena Pereira, aos 64 anos, devido a uma infecção generalizada que começou com uma ferida no pé e chegou a atingir o osso.

Amanda contou à Agência Brasil que a mãe ficou diabética em 2007, aos 40 anos, e se revoltou com as restrições na alimentação impostas pela doença. Marilena seguiu fazendo uso de bebidas alcoólicas, cigarros e refrigerantes. Continuou a ingerir doces desregradamente e se recursou a fazer atividades físicas.

Até que, em 2015, a doença não perdoou as extravagâncias de Marilena que perdeu a visão do lado esquerdo e parte do lado direito. A consequência contribuiu para que a mãe de Amanda desenvolvesse depressão e não quisesse mais ir às consultas médicas.

Em 2019, após fraturar o fêmur, em uma queda no banheiro, Marilena ainda perdeu a autonomia para se deslocar e, na sequência, teve uma trombose. “Tenho a impressão que minha mãe envelheceu 30 anos em seis. Ela desistiu de viver,” lamentou Amanda.

Apesar dos cuidados dos familiares, o simples atrito dos pés da mãe no lençol da cama rendeu à Marilena a ferida derradeira no pé, que não cicatrizou e a levou a óbito. Hoje, aos 44 anos, Amanda voltou a sentir os assombros das consequências do diabetes: ela convive com o sogro e um aluno com acometidos pela doença. O sogro já está, gradativamente, perdendo a visão.

As experiências negativas, no entanto, também lhe ensinaram sobre a doença. “O importante do diabetes é estar se cuidando, porque, com o tempo, vai consumindo o organismo da pessoa. A doença é silenciosa. Ela não avisa. Quando chega, já vem estragando tudo. Mas, se a pessoa vai cuidando, é mais difícil de acontecer algo, principalmente se ela é acompanhada por médicos, se tem uma alimentação saudável e pratica uma atividade física regular. A diabetes, para mim, é uma doença terrível”, conclui a professora.

Cuidados

Jordanna explica que os pés de pessoas com diabetes exigem cuidados especiais:

  • Exame visual periódico dos pés pela própria pessoa, familiar ou profissional de saúde;
  • vestir meias brancas ou de cor clara, principalmente de algodão, para observar possíveis manchas de sangue no tecido;
  • em situações de baixa mobilidade ou sobrepeso, usar um espelho para verificar a sola dos pés;
  • evitar calçados apertados, duros, de plástico, de couro sintético, com bicos finos, saltos altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos;
  • escolher sapatos confortáveis;
  • não usar calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios;
  • evitar andar descalço para não se machucar em batidas e topadas;
  • cortar as unhas dos pés com um profissional e não retirar calos ou cutículas;
  • manter os pés sempre aquecidos;
  • verificar a temperatura da água com o cotovelo antes de colocar os pés;
  • não usar bolsas de água quente;
  • hidratar os pés para evitar rachaduras que podem servir de acesso a infecções oportunista;
  • enxugar a umidade entre os dedos para evitar frieiras;
  • não andar descalço no chão quente para evitar queimaduras; e
  • em caso de lesões, procurar um médico.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou à Agência Brasil que desenvolve estratégias para promover a saúde e prevenir as condições crônicas que decorrem do diabetes. Entre as ações listadas estão o acompanhamento nutricional e alimentar, estímulo à adoção de hábitos saudáveis, além dos guias alimentares para a população brasileira:

“A pasta também credenciou novos polos da Academia da Saúde, espaços próprios para a prática de atividade física, essencial para um estilo de vida mais saudável”

O Ministério da Saúde informou ainda que, em 2023, investiu mais de R$ 870 milhões no custeio de equipes multiprofissionais, compostas por especialistas de diferentes áreas da saúde – entre elas nutrição e educação física, para atuar na Atenção Primária à Saúde, considerada a porta de entrada da saúde pública no Brasil.

Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Da Agência Brasil

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Homem é preso por abuso sexual de bebê de 10 meses no HUOL

Homem é preso por abuso sexual de bebê de 10 meses no HUOL

Material genético do suspeito foi encontrado na boca da vítima

Um homem foi preso em flagrante por abusar sexualmente de um bebê de 10 meses dentro do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Natal, na noite desta sexta-feira (10.nov.2023).

De acordo com a mãe da vítima, o filho possui uma síndrome rara que afeta o fígado, o pâncreas e os rins, e estava internado no HUOL após a colocação de um catéter no pescoço para o início da hemodiálise.

Mãe e filho dividiam o quarto com outra família, que também estava com um bebê de 10 meses internado. Ela teria saído do quarto para beber água e, ao retornar, viu o suspeito, o pai desse outro bebê, agindo de forma estranha.

“A minha vizinha de quarto foi pra casa e deixou seu esposo com o filho. Meu bebê estava dormindo e eu saí pra tomar água. Foi questão de 3 a 5 minutos, muito rápido. Quando eu cheguei, percebi que o homem estava ajeitando a calça e a camisa. Eu corri, liguei a luz e fui olhar meu bebê. Olhei para as partes íntimas, mas não vi nada de anormal. Mas quando olhei o canto da boquinha dele, havia um líquido estranho”, contou a mãe.

Ao ver a situação, ela chamou a equipe de enfermagem, que logo agiu para investigar o que poderia ter acontecido.

“Quando mostrei à técnica de enfermagem, ela chamou outras enfermeiras, que colheram o líquido e levaram para um laboratório do hospital para analisar. Quando voltei pro quarto, vi o homem bem tenso e saí ligeiro com meu bebê”, lembrou a mãe.

O resultado saiu e o líquido encontrado na boca do bebê era material genético do suspeito. Com isso, a segurança do hospital e as Polícias Civil e Militar foram acionadas e o homem foi preso em flagrante.

“As providências foram adotadas de imediato pelo hospital, com o acompanhamento direto pela equipe de segurança da unidade e acionamento da Polícia Civil e Militar, que efetuou a prisão em flagrante e está dando os encaminhamentos legais relacionados cabíveis”, informou a assessoria de imprensa do HUOL.

“A direção do hospital já está resolvendo tudo e estou tendo acompanhamento psicológico. Mas eu, como mãe, não quero que isso aconteça com outras crianças, principalmente em um hospital, onde a gente vem procurar atendimento. Meu bebê não sabe falar, pois é pequeno. Desde ontem eu estou muito nervosa. Estou calma, mas muito abalada”, desabafou a mãe.

O caso está sendo investigado pela 2ª Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal.

Com informações do portal g1 RN.

Foto: Moraes Neto/Ilustração

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Dia Mundial do diabetes acende alerta para o cuidado e diagnóstico precoce da Diabetes Gestacional

Dia Mundial do diabetes acende alerta para o cuidado e diagnóstico precoce da Diabetes Gestacional

Mulheres que são acometidas pelo diabetes gestacional têm um maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro

Dados do Ministério da Saúde (Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM) revelam o aumento de vítimas do Diabetes, no Rio Grande do Norte, em 29,5% entre 2010 e 2016; nesse cenário, o diabetes gestacional também requer atenção, e pode trazer consequências para a saúde da mãe e a do bebê

O dia 14 de novembro, aniversário do co-descobridor da insulina, Frederick Banting, foi escolhido em referência ao Dia Mundial do Diabetes. A doença crônica, decorrente da falta de insulina no organismo, e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, ainda é motivo de preocupação para profissionais da saúde e sociedade, tendo em vista o aumento da incidência desse problema de saúde, também em cenário local.

Na capital potiguar, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), entre os anos de 2006 e 2017, o percentual de mulheres com diagnóstico de diabetes, aumentou 28%. Diante disso, o número alarmante também lança luz à incidência do diabetes gestacional, como orienta a Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte (Sogorn).

O diabetes gestacional é uma condição em que o organismo da mulher produz níveis elevados de açúcar no sangue durante a gravidez, afetando tanto a mãe quanto o bebê. Estima-se que a doença ocorra em pelo menos 5% de todas as gestações, mas essa taxa pode ser ainda maior em certos grupos étnicos. Além disso, mulheres que são acometidas pelo diabetes gestacional têm um maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.

“Durante a gestação, alterações hormonais podem influenciar o uso e a regulação da insulina no corpo da mulher, levando ao desenvolvimento da doença. Embora seja uma condição temporária que geralmente se normaliza após o parto, é essencial controlar adequadamente a glicemia durante a gravidez”, explica a ginecologista e obstetra Patrícia Fonseca, membro da Sogorn.

Além disso, a hiperglicemia durante a gestação também afeta os filhos dessas mulheres, aumentando os riscos de obesidade, síndrome metabólica e diabetes na vida futura. “O diabetes gestacional representa um problema relevante nos dias atuais, não apenas pelo risco de desfechos perinatais adversos, mas também pelo aumento de sua prevalência, acompanhando a epidemia de obesidade observada em diversos países”, destaca a médica.

Dessa forma, o diagnóstico precoce e o controle adequado da doença são fundamentais para garantir uma gestação saudável e minimizar os riscos associados. O acompanhamento médico regular, a adoção de uma alimentação equilibrada, com testes de glicemia regulares, prática de exercícios físicos e o cumprimento das orientações médicas são essenciais para o manejo do diabetes gestacional.

A doença em números

A população mundial atualmente conta com 529 milhões de indivíduos afetados pelo diabetes, de acordo com um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington. Além disso, os pesquisadores projetaram que, caso nenhuma medida seja tomada, todas as nações do mundo poderão experimentar um aumento nas taxas de diabetes nos próximos 30 anos. Estima-se que o número de pessoas afetadas mais do que duplique, chegando a aproximadamente 1,3 bilhão até o ano de 2050.

Foto: Divulgação

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Natal retoma cirurgias cardíacas com pagamento de extra-teto

Natal retoma cirurgias cardíacas com pagamento de extra-teto

Município aguarda repasses de governos estadual e federal para resolver demanda

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal anunciou nesta terça-feira (7.nov.2023) a retomada das cirurgias cardíacas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O município pagará cerca de R$ 1,3 milhão aos hospitais privados que têm contrato com a prefeitura para que as operações sejam realizadas.

O valor é referente ao chamado “extra-teto”, que significa o pagamento de valores que superam o que foi contratado junto aos hospitais do município. Segundo o secretário George Antunes, o recurso será remanejado de outras áreas econômicas para as intervenções terem início o mais rápido possível.

A medida, no entanto, não é permanente. A prefeitura ainda aguarda repasses do Governo do Estado e do Governo Federal para resolver a demanda por cirurgias cardíacas.

Ao Governo do Estado, a secretaria do município cobrou a regularização do repasse da contrapartida obrigatória para manutenção do programa Farmácia Básica, para o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e ainda do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Este repasse, segundo a SMS, é de mais de R$ 1,1 milhão por mês e não está em dia. O acumulado da dívida, de acordo com o município, seria de R$ 70 milhões.

Outra cobrança do secretário é sobre uma revisão da Programação Pactuada Integrada (PPI). De acordo com ele, estaria desatualizada e sobrecarregando o município, com um prejuízo de cerca de R$ 60 milhões.

“Natal está atendendo pacientes de outros municípios além do que foi pactuado e é isso que queremos que seja revisto. Que o Governo promova essa revisão, para que o volume de recursos seja compatível ao volume de pacientes que estão vindo para o atendimento na cidade”, explicou George.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) afirmou, em nota, que os repasses da farmácia básica estão regularizados, e que os demais repasses estão sob discussão judicial. Em relação ao PPI, a Sesap explica que é favorável ao processo de revisão, mas que depende da decisão dos próprios municípios que participam do acordo e repassam seus recursos a Natal.

Ainda na nota, pela dívida de R$ 70 milhões apontada pela SMS, a Sesap afirma que a Justiça decidiu pelo pagamento de um valor menor, e que o pagamento está sendo feito parcelado. Sobre os repasses de UPA e SAMU, a pasta explicou que historicamente há um desacerto entre estados e municípios sobre o cofinanciamento destes serviços, o que causa uma indefinição entre os entes.

A outra cobrança por parte da SMS foi feita ao Governo Federal. O secretário George Antunes aponta que aguarda um retorno sobre o pedido de aumento do teto financeiro para R$ 43 milhões. De acordo com ele, o pedido foi feito há mais de um ano, foi aprovado pelo Ministério da Saúde e aguarda apenas uma publicação de portaria para a liberação de valores.

O Ministério da Saúde, no entanto, não se manifestou sobre o caso.

No último dia 31, uma Ação Civil Pública foi protocolada com o pedido para o restabelecimento imediato da assistência cardiológica de média e alta complexidade na rede pública de saúde do Rio Grande do Norte, que estão suspensas desde setembro.

Cerca de 71 pacientes estão internados aguardando cateterismo, 48 deles são idosos. Outros 18 aguardam respostas enquanto estão sendo observados em UPAs. No atual momento, existe ainda uma fila de 34 crianças e adolescentes esperando por cirurgias cardíacas, com urgência, alguns desses pacientes, são bebês com menos de um ano de idade.

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF/Ilustração

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