Caçada ao serial killer do DF, Lázaro Barbosa, entra no oitavo dia e mobiliza quase 300 policiais do Distrito Federal e de Goiás.
Foragido após matar quatro pessoas da mesma família, sequestrar outras três para suposto ritual e trocar tiros com policiais na fuga, Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, continua sendo caçado por agentes das polícias Civil e Militar do Distrito Federal e de Goiás.
Lázaro é descrito como uma pessoa de altíssima periculosidade, um verdadeiro ‘psicopata’; e possui uma ficha criminal enorme, de acordo com a justiça e com a polícia. Os agentes ainda afirmam que serial killer do DF é caçador, o que facilita sua movimentação por dentro das fazendas e chácaras da região.
De acordo com o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, Lázaro é “mateiro e faz um grande esforço para se esconder da polícia”. O povoado de Edilândia, em Goiás, nas adjacências do Distrito Federal, e regiões vizinhas estão cercados pela polícia. A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal estão monitorando as rodovias no intuito de capturar o criminoso.
Além disso, foram disponibilizados cães farejadores e helicópteros das secretarias estaduais de segurança do Distrito Federal e de Goiás. De acordo com o secretário, as chances de captura estão maiores em decorrência do cansaço e da dificuldade que Lázaro tem encontrado para obter alimentos.
De acordo com moradores da região, o serial killer do DF teria sido visto na tarde da última quarta-feira, 16, e provavelmente foi baleado após troca de tiros com um caseiro. As autoridades policiais, todavia, alegam que é improvável que o criminoso tenha sido atingido, pois não há quaisquer vestígios de sangue pela área.
Serial killer do DF matou quatro pessoas
No histórico de crimes atribuídos a Lázaro, o mais recente ocorreu na semana passada, ao invadir uma chácara em Ceilândia, possivelmente para roubar, segundo apontam as investigações. Ele é acusado de ter matado um casal e dois filhos.
Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Vidal, 21, e Carlos Eduardo Vidal, 15, foram assassinados no local. Os corpos estavam sob folhas para que não fossem vistos pelas buscas aéreas da polícia.
Cleonice Andrade, 43, foi levada como refém e teve o corpo localizado três dias depois, às margens de um córrego, sem roupas. De acordo com a polícia, a vítima foi executada com tiro na nuca.