Para a CPI da Covid, a Madison Biotech, que seria a beneficiária de R$ 222 milhões antecipadamente, pode ser uma empresa de fachada.
Na avaliação da cúpula da CPI da Covid, a Madison Biotech, empresa usada para tentar receber antecipadamente US$ 45 milhões da compra da Covaxin, pode ser uma empresa de fachada. A empresa tem sede em um endereço onde as investigações internacionais já apontaram que cerca de 600 empresas de fachada estão registradas.
“As informações que estamos colhendo apontam para que a Madison, usada pela Precisa para receber ilegalmente pagamento antecipado da venda da Covaxin, seja uma empresa de fachada. No mesmo endereço dela, já foi denunciado que 600 empresas de fachada estão registradas”, disse o vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
O senador disse que a CPI vai levantar quem são os sócios da empresa, com quem ela tem transações financeiras e por quem foi criada em fevereiro do ano passado. “Essa mesma empresa está envolvida em irregularidades no Paraguai na venda da mesma vacina”, considerou o senador.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/Ilustração