Incra RN realiza pesquisa sobre viabilidade técnica e geoambiental de assentamentos do órgão para a produção de bens e de matérias-primas.
Uma pesquisa mercadológica e produtiva em assentamentos da reforma agrária está sendo realizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra RN) no Rio Grande do Norte, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O levantamento faz parte do Programa Agronordeste/Produzir Brasil (PPB), projeto parceiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os técnicos do projeto visitaram, entre os dias 21 a 29 de junho, o assentamento Nova Descoberta, localizado nos municípios de Carnaubais e Assú e o assentamento Sebastião Andrade, no município de Macau.
Durante a primeira etapa da pesquisa, o plano identifica as condições geoambientais, agronômicas e de rentabilidades dos bens e matérias-primas possíveis de serem produzidas. Além disso, também é realizada a analise das infraestruturas econômicas e sociais disponíveis nos mercados locais e regionais da área do assentamento, vocações econômicas e os possíveis interessados em expandir seus negócios em colaboração com os produtores.
“O objetivo do Programa Produzir Brasil é desenvolver e executar um plano de integração de assentamentos a mercado, voltado à incorporação de agricultores assentados às cadeias de valor regionais, por meio da gestão produtiva e da promoção e fortalecimento de parcerias comerciais. A iniciativa visa gerar renda, proporcionar a melhoria da qualidade de vida e promover a independência econômica das famílias assentadas”, diz a nota do projeto.
O Programa foi desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Agência Nacional de Assistência Técnica (Anater), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A iniciativa é voltada exclusivamente para famílias de assentados.
Foto: Divulgação/Incra RN
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