Em mais uma das conversas no “cercadinho” com apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro disse que “não tem de apresentar provas” sobre suposta fraude na urnas eletrônicas e que só irá apresentá-las “se quiser”. A resposta foi dada após uma decisão do corregedor Luís Felipe Salomão instituir um prazo de 15 dias para que Bolsonaro reunisse provas concretas que pudessem respaldar as acusações.
A decisão de Salomão foi dada após várias declarações do presidente sobre a lisura das eleições, chegando a alegar, inclusive, que só venceu o pleito porque “tinha recebido muitos votos”, mas deveria ter tido “muito mais”. Durante o encontro com simpatizantes, o presidente disse que irá fazer uma “demonstração pública” com pessoas “que entendem do assunto”.
Além disso, Bolsonaro afirma que foram realizados alguns “contatos com os hackers que farão uma demonstração pública”, por meio de uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, “que não serão exibidas na televisão”, conclui.
Jair Bolsonaro é um dos adeptos do voto impresso e, tal como os parlamentares defendem essa modalidade de voto, acredita que a eleição seria realizada de uma maneira mais “limpa e segura”, pois, ao eleitor computar o voto na urna, o equipamento emitiria uma cédula confirmando o voto, que poderia ser auditado em caso fraude nas urnas.
Em entrevista recente à emissora CNN o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, reforçou que o voto eletrônico no Brasil é seguro e que nunca houve denúncias concretas e comprovadas de que as eleições foram fraudadas ou que o processo eleitoral estava comprometido.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
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