Ciro Gomes (PDT) afirmou ser o nome mais viável fora da polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT).
Em entrevista ao Broadcast Político do Estadão, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou ser o nome mais viável fora da polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT) nas eleições do próximo ano. Na avaliação de Ciro, Lula representa o “passado, fragmentado e não racional”, enquanto Bolsonaro pode nem participar da disputa eleitoral. “Não tem nem partido político”, disse.
O ex-ministro garantiu que a população vai “se surpreender” com as alianças que seu partido, o PDT, está articulando nos estados com foco nas eleições do próximo ano. Segundo Ciro Gomes, o PT não tem candidato “viável” porque peca na articulação.
Voto impresso
O ex-ministro também falou sobre a proposta do voto impresso, defendida pelo presidente Bolsonaro e seus apoiadores. Segundo ele, a mudança é um retrocesso que representa uma “preguiça” institucional. Apesar disso, ele sugere uma combinação entre a tecnologia da urna eletrônica e um comprovante do voto que seria depositado numa urna inviolável, por amostragem.
Ciro sugere a implementação de um método em alguns locais para garantir a amostragem dos votos. Com isso, além da confirmação do voto na urna eletrônica, a ideia é que seja emitido, também, um papel com os registros dos votos. Segundo o ex-ministro, o registro impresso, após o eleitor checar e validar as informações, deveria ser depositado em local inviolável.
A contagem principal dos votos seguiria pela urna eletrônica, mas caso haja qualquer dúvida, a população teria os votos impressos para confirmar, propõe Ciro.
Foto: Leo Canabarro/Arquivo/Ilustração/Fotos Públicas
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