O ativista Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Paulo Galo, apontado como um dos autores do incêndio à estátua do bandeirante Borba Gato, na zona sul de São Paulo, não vai deixar a prisão. Ele até havia conseguindo uma decisão favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, mas a juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, do Tribunal de Justiça do Estado, converteu a prisão temporária em preventiva.
O movimento foi antevisto pela defesa de Galo. O advogado responsável pela defesa do ativista, André Lozano Andrade, disse ao Estadão que houve um atraso deliberado na expedição do alvará de soltura até que fosse decretada a prisão preventiva, que não tem prazo determinado. “Não há qualquer motivação, além de política, para a manutenção de sua prisão na modalidade preventiva. Isso é uma afronta ao estado democrático de direito”, diz um nota publicada nas redes sociais da Paulo Galo.
Com a decisão da juíza Gabriela Marques, a liminar concedida pelo ministro Ribeiro Dantas, do STJ, perdeu o efeito, pois valia apenas para a prisão temporária. Ao mandar soltar o ativista, o ministro disse que não havia ‘razões jurídicas convincentes e justas’ para manter a detenção. Paulo Galo está preso desde o dia 28 de julho, quando se apresentou espontaneamente na delegacia e admitiu participação no ato.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
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