O brasileiro Hebert Conceição conseguiu uma medalha de ouro na madrugada deste sábado, 7, ao nocautear o ucraniano Oleksandr Khyzniak pelo peso-médio masculino (até 75 quilos) do boxe nos Jogos de Tóquio. O ucraniano foi mais incisivo nos dois primeiros rounds, mas o atleta baiano de 23 anos chegou a vitória com um cruzado de esquerda que derrubou o atual bicampeão europeu, sagrando-se campeão da modalidade nas Olimpíadas de Tóquio.
A medalha de Hebert Conceição, somada ao bronze de Abner Teixeira no peso pesado (até 91 kg) e à medalha já garantida de Beatriz Ferreira, que disputa sua final no domingo, significam muito para o boxe nacional. Já é o melhor desempenho do país na modalidade na história. Em Londres há nove anos, também foram três medalhas, mas com apenas uma final: a prata do “pizzaiolo” Esquiva Falcão. No Rio de Janeiro, apenas Robson Conceição chegou até a última luta.
A medalha no boxe também é a 18ª medalha do Brasil no quadro em Tóquio. O país agora tem seis ouros (Ítalo Ferreira no surfe, Rebeca Andrade na ginástica, Martine e Kahena na vela, Ana Marcela na maratona aquática, Isaquias Queiroz na canoagem e agora Hebert Conceição), quatro pratas (Kelvin Hoefler, Rayssa Leal e Pedro Barros no skate e Rebeca Andrade na ginástica) e oito bronzes (Bruno Fratus e Fernando Sheffer na natação, Daniel Cargnin e Mayra Aguiar no judô, a dupla Pigossi-Stefani no tênis, Abner Teixeira no boxe, Alison dos Santos e Thiago Braz no atletismo).
E há algo que o quadro não mostra: são mais três pódios já garantidos – um no boxe (Beatriz Ferreira), um no futebol masculino e outro no vôlei feminino. O número de 22 medalhas já é um recorde para o Brasil em Olimpíadas, superando as 19 do Rio de Janeiro.
Foto: Reprodução/SporTV
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