O atleta baiano de 27 anos, Isaquias Queiroz, acaba de conquistar o ouro inédito na prova C1 1.000 metros da canoagem velocidade. Em 2016, Isaquias já foi o recordista de medalhas em uma mesma edição dos jogos olímpicos, com três delas. No final da noite desta sexta-feira, pelo horário de Brasília, e sábado no Japão, o atleta acaba de conquistar a quarta.
Após ficar na quarta colocação nas duplas e, consequentemente, perder a chance de conseguir duas medalhas em Tóquio, Isaquias entrou na água determinado a vencer; queria provar que era o melhor do mundo na canoagem e que ninguém tiraria seu sonhado ouro. E ele cumpriu a promessa, chegando na primeira colocação com o tempo 4:04.408. A medalha de prata ficou com o chinês Hao Liu com 4:05.724. O bronze, por fim, coube ao moldavo Serghei Tarnovschi, com 4:06.069.
Essa é a quinta medalha de ouro do Brasil em Tóquio. Antes Ítalo Ferreira, no surfe, Rebeca Andrade, na ginástica, Martine Grael e Kahena Kunze, na vela, e Ana Marcela, na maratona aquática já haviam conquistado o topo do pódio. Com o feito, Isaquias Queiroz se iguala a Gustavo Borges, na natação; e a Serginho, do vôlei, no ranking histórico de atletas brasileiros com mais medalhas; ficando atrás apenas dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com cinco.
O feito no Japão encerra um ciclo em que o atleta de 27 anos ampliou seu currículo de conquistas, viveu como protagonista do esporte olímpico brasileiro após o feito no Rio de Janeiro e também precisou lidar com a perda do seu grande mentor na carreira. O técnico espanhol Jesús Morlán, que chegou ao Brasil em 2013 e guiou os três pódios da canoagem velocidade do país há cinco anos, morreu em novembro de 2018, aos 52, vítima de um câncer no cérebro.
Foto: Miriam Jeske/COB
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