CPI da Covid aprova a quebra de sigilo de Ricardo Barros e sites que espalham fake news sobre a Covid; advogado de Bolsonaro também está na lista

Senadores aprovam quebra de sigilo de envolvidos com difusão de fake news

187 requerimentos foram aprovados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado Federal nesta quinta-feira (19). Entre os pedidos, está a quebra de sigilo de sites que teriam disseminado fake news, do advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef e do líder do Governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP/PR).

Na reunião desta quinta, a comissão aprovou em bloco 161 dos 187 requerimentos que estavam na pauta. Na ocasião, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) apresentou um pedido para votação em separado de 26 requerimentos que tratavam da quebra de sigilo fiscal e financeiro de responsáveis por sites que teriam disseminado fake news durante a pandemia da Covid-19 no Brasil.

Os parlamentares aprovaram, durante a votação do bloco de maior número de requerimentos, a quebra de sigilos do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef. A CPI vai apurar se o advogado teve envolvimento no processo de aquisição de vacinas contra a Covid-19. Além disso, eles também aprovaram a quebra de sigilo sobre os dados referentes a possíveis empresas das quais Ricardo Barros e Wassef participaram nos últimos cinco anos, incluindo eventuais sociedades anônimas. O pedido foi encaminhado à Receita Federal.

Já na votação dos 26 requerimentos que ocorreram a parte, os senadores aprovaram a quebra de sigilo fiscal e financeiro de responsáveis por sites que teriam disseminado fake news durante a pandemia. Sites como o Instituto Força Brasil, Renova Mídia, Terça Livre, Jornal da Cidade Online, Conexão Política, Crítica Nacional, Senso Incomum, além de uma série de perfis em redes sociais, estão na lista. A votação contou com seis votos favoráveis aos requerimentos e quatro contrários.

Lista de pessoas que senadores querem informações junto à Receita Federal:

  • Ricardo Barros, deputado federal;
  • Frederick Wassef, advogado;
  • Marcelo Bento Pires, coronel da reserva e ex-assessor do Ministério da Saúde;
  • Thais Moura Amaral, assessora especial da Secretaria de Governo;
  • Danilo Cesar Fiore;
  • Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamentos;
  • José Carlos da Silva Paludeto;
  • Global Gestão em Saúde;
  • R.C.6 Mineração;
  • XIS Internet Fibra;
  • Instituto de Florestas do Paraná;
  • Construtora Magalhães Barros;
  • Centro de Educação Profissional Técnico Maringá;
  • AKB Magalhães Barros Locações.

Quebra de sigilo fiscal, bancário, telefônico e telemático:

  • José Ricardo Santana, ex-secretário executivo da Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED);
  • Empresa Brasil Paralelo;
  • Márcio Luis Almeida dos Anjos;
  • Global Gestão em Saúde;
  • ML8 Serviço de Apoio Administrativo;
  • Maia e Anjos advocacia;
  • Emanuel Catori;
  • Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários);
  • FIB Bank;
  • XIS Internet Fibra;
  • Filiais da Precisa Medicamentos;
  • Primarcial Holding.

Quebra de sigilo bancário e fiscal:

  • Allan dos Santos, blogueiro;
  • Precisa Medicamentos.

Foi solicitado ao Coaf relatórios de inteligência sobre as seguintes pessoas e instituições:

  • Danilo Berndt Trento;
  • Empresa Cetest;
  • Organização Social Instituto Solidário;
  • Cruz Vermelha Brasileira – Filial do Rio Grande do Sul;
  • Diretores e ex-diretores de hospitais federais do Rio de Janeiro.

Quebra do sigilo telemático de perfis em redes sociais:

  • Verdade dos Fatos;
  • Movimento Conservador;
  • Farsas do Covid-19;
  • Patriotas;
  • Brasil de Olho;
  • Alemanha Comentada

Foto: Reprodução

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