Variante Delta no RN: Instituto de Medicina Tropical da UFRN confirma dois casos em Natal; nova cepa circula facilmente entre vacinados

Instituto de Medicina Tropical da UFRN confirma dois casos da variante Delta no RN; nova cepa circula facilmente entre vacinados

Dois casos da variante Delta no RN foram confirmados pelo Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); ambos ocorreram em Natal.

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) confirmou dois casos da variante Delta no RN, na cidade de Natal. As amostras foram coletadas no dia 8 de agosto. O resultado do sequenciamento foi finalizado na última segunda-feira (23), quando foi possível confirmar a presença dessa variante no Estado.

Estudos recentes vêm apontando que a variante delta do coronavírus é muito mais transmissível e tem maior probabilidade de evadir o sistema imunológico, responsável pelas defesas do nosso organismo. No Brasil, até 17 de agosto, foram identificados 1.051 casos da variante delta em 15 estados e no Distrito Federal.

De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, a identificação de variantes é frequente, em virtude da fácil mutação do RNA do vírus, motivo pelo qual as pessoas devem manter os cuidados na prevenção e tomar a vacina contra a covid-19. “A diminuição da presença do vírus entre as pessoas é via de controlar o surgimento de novas variantes”, afirma.

A identificação da variante foi realizada por meio do sequenciamento das amostras coletadas. A análise é feita por pesquisadores e pós-graduandos do IMT, que atuam desde o início da pandemia no combate à Covid-19.

Além disso, novos estudos identificaram em laboratório que a variante delta possui grande potencial de contaminação mesmo entre vacinados. Os dados apontam que a nova cepa consegue ser viável em 70,4% de células humanas de vacinados, frente a 17,4% da variante alfa.

Pesquisadores reforçam que os imunizantes seguem com alta eficácia para reduzir infecções graves e mortes. Porém, ressaltam que nenhuma vacina é 100% eficaz. Logo, se o vírus consegue circular com intensidade entre vacinados, é possível concluir que, sem controle efetivo da disseminação do novo coronavírus, o número de mortes tende a seguir elevado.

Foto: Reprodução

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