A Agência Nacional do Petróleo (ANP) registrou que o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, teve seu maior preço registrado no Rio Grande do Norte e chegou aos R$ 115 pelo botijão de 13 quilos. Segundo a ANP, o preço médio do produto no Estado está em R$ 102,66.
De acordo com o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás/RN), a justificativa para a alta no preço do gás de cozinha, mesmo sem reajuste nas refinarias, está em um aumento que as distribuidoras repassaram às revendedoras que, por sua vez, transferiram para o consumidor.
“No dia 1º de setembro, as distribuidoras aumentaram o repasse em torno de 7% que equivale no RN a cerca de 7 a 10 reais. Nos informaram que seria referente ao dissídio coletivo da categoria, que ocorre neste mês, além de outros custos anuais de combustível, energia e matéria-prima. Por isso tivemos essa majoração”, disse Francisco Correia, em entrevista ao jornal Tribuna do Norte.
Ele explicou que ainda que a correção no preço do gás de cozinha, promovido pelas distribuidoras, só ocorre uma vez por ano. Elas contabilizam uma alta de 50% no custo do combustível, além do aumento de energia e reajustes salariais. Os outros seis aumentos que já ocorreram no preço do botijão nesse ano foram efetivados pela Petrobras nas refinarias.
Segundo levantamento da ANP, o preço médio praticado pelas revendedoras do Rio Grande do Norte é o 11º no ranking nacional. Em outros dez estados, o preço do gás é ainda mais caro.
Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília/Ilustração
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