A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou relação entre a morte de uma adolescente no estado de São Paulo e sua vacinação contra a Covid-19. Segundo a agência, os dados do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo apresentados foram considerados “consistentes e bem documentados”.
Para a secretaria de Saúde de São Paulo, a morte de uma adolescente, que ocorreu sete dias depois de ter tomado vacina contra o novo coronavírus, teve causa provável atribuída ao diagnóstico de doença autoimune, denominada púrpura trombótica trombocitopênica (PTT), identificada com base no quadro clínico e em exames complementares.
“O relatório de investigação elaborado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo foi recebido pela agência na noite deste domingo, 19 de setembro, contendo detalhes de todo o processo de avaliação que concluiu não ser possível atribuir diretamente o óbito à vacinação”, disse a Anvisa em nota.
Ainda de acordo com a agência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) será notificada sobre as investigações para avaliação quanto a qualquer possível sinal de segurança. Além disso, a Anvisa afirmou manter sua posição acerca dos benefícios das vacinas e de sua importância no combate à pandemia.
“Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”, complementa a nota.
Foto: Diego Marchi/Reprodução
Siga o Por Dentro do RN também no Instagram e mantenha-se informado.