O fato de ter sido convocado para depor na CPI da Covid da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte na condição de “investigado”, foi o que fez com que o secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, ficasse em silêncio. A afirmação foi dada em entrevista a um programa de Mossoró, nesta terça-feira (12.out.2021).
“Tem muita gente usando isso como instrumento de disputa política, o que é muito triste, mas nós compreendemos”, considerou Gabas, em relação as acusações ao seu nome. Ele foi convocado pela CPI para explicar a aquisição de respiradores pelo Consórcio Nordeste. O Rio Grande do Norte destinou cerca de R$ 4,8 milhões, de um total de R$ 48 milhões cedidos pelos demais estados nordestinos. Os aparelhos não foram entregues e até agora o dinheiro não foi readquirido.
Segundo Gabas, ele achava que seria convocado como testemunha. “Quando vi que seria como investigado, vi que não era possível. Teve um processo, nós compramos e não foi entregue. Levei a denúncia para a Polícia e sou investigado? Logo percebi que há uma tentativa de politizar essa questão”, afirmou.
“Isso está sendo apurado no Superior Tribunal de Justiça, com a Polícia Federal, com o Ministério Público, que são órgãos da mais alta competência para fazer isso”, considerou.
Foto: AL-RN/Divulgação
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