Mães denunciam morte de 8 bebês prematuros na UTI Neonatal do Hospital Santa Catarina em menos de um mês

Mães denunciam morte de 8 bebês prematuros na UTI Neonatal do Hospital Santa Cantarina em menos de um mês

Mães de bebês que nasceram prematuros denunciaram as mortes de pelo menos oito crianças na UTI Neonatal do Hospital Santa Catarina, na zona Norte de Natal. Segundo os relatos das mães, os óbitos aconteceram em um intervalo de aproximadamente um mês, sendo cinco dos casos em apenas 10 dias.

Weska Sabrina, mãe de uma bebê que faleceu com um mês de vida, relatou que a morte da filha foi provocada por uma bactéria. “Minha bebê ficou internada por 30 dias e morreu devido a uma bactéria muito forte dentro da UTI Neonatal do Hospital Santa Catarina, que tinha uma bebê de 1 ano que deveria estar em uma UTI Pediátrica, mas estava na Neonatal”, contou.

Abalada pela perda precoce, ela criticou a forma como a direção do hospital conduziu a situação. “Apenas após as mortes, o hospital decidiu tomar providência e está dedetizando. Mas foi preciso ter essas mortes para fazerem alguma coisa”, reclamou.

Outra mãe é a Tainara Tamires. Ela perdeu o filho com pouco mais de um mês de vida. “Eu tive o bebê no dia 21 de agosto, ele nasceu com 28 semanas e precisou ficar internado por ser prematuro. Quando completou um mês, ele pegou essa bactéria e morreu. Hoje, ele estaria fazendo dois meses. Ele estava super bem, ganhando peso, mas aconteceu isso”, relatou.

Tainara também teceu críticas. “A gente gostaria de uma explicação, pois não ficou claro o que aconteceu. Isso não pode ficar impune”, declarou. A Marcela Elizabeth é outra mãe que perdeu uma criança. A filha dela nasceu no dia 14 de setembro, com 24 semanas de gestação e também foi encaminhada à UTI Neonatal do Hospital Santa Catarina.

“Ela morreu no dia 7 de outubro por causa de uma bactéria. A gente quer explicações porque eu e outras mães perdemos nossos filhos por negligência”, protestou. De acordo com ela, a criança, mesmo considerada de prematuridade extrema, já mostrava sinais de desenvolvimento com menos de um mês de vida. “Minha filha estava bem, saudável, não tinha outro problema”, finalizou.

Com informações do Portal da Tropical

Foto: Divulgação/Sesap (RN)

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