iFood hackeado? Usuários do maior aplicativo de delivery do Brasil se queixaram dos nomes ofensivos que apareceram na plataforma.
Os potiguares que abriram o iFood durante a noite desta terça-feira (1º) perceberam que os nomes dos estabelecimentos comerciais e restaurantes foram trocados por ofensas a Marielle, Lula e mensagens de apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro.
Os ataques ocorreram dias após o fim da parceria entre o iFood e o Flow Podcast. Ainda não se sabe a origem dos ataques nem as reais motivações por trás da ação. No Twitter, o termo ‘ iFood hackeado ‘ chegou a ficar no topo dos trending topics da rede.
O iFood emitiu uma nota afirmando que não houve “invasão aos sistemas da plataforma” e que não há registro de nenhum vazamento de dados sensíveis. Confira a íntegra da nota abaixo:
Na noite de hoje, 2 de novembro, o iFood identificou que alguns estabelecimentos cadastrados na plataforma tiveram seus nomes alterados. Aproximadamente 6% dos estabelecimentos foram afetados. A empresa tomou medidas imediatas para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores.
Em investigações preliminares, a empresa informa que não há qualquer indício de vazamento da base de dados pessoais cadastrados na plataforma, tampouco de dados de cartão de crédito.
O fim da parceria entre a empresa de entrega de comida e o Flow Podcast se deu após comentários do apresentador Monark, um dos anfitriões do podcast, a respeito de liberdade de expressão. Em uma mensagem compartilhada no Twitter, o influenciador, que tem mais de um milhão de seguidores na rede social, questionou se “ter uma opinião racista era ser racista”.
Após a repercussão negativa da declaração de Monark, o iFood emitiu uma nota em que anunciava o rompimento com o Flow.
Foto: Reprodução
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