Policial militar da Paraíba é preso após manter ex-mulher refém por mais de 4 horas em Currais Novos

Policial militar da Paraíba é preso após manter ex-mulher refém por mais de 4 horas em Currais Novos

Um policial militar da Paraíba foi preso em Currais Novos, região Seridó do Rio Grande do Norte, após invadir a casa da ex-mulher, realizar disparos de arma de fogo e ameaçá-la com o armamento na cabeça durante cerca de 4 horas em que a manteve como refém.

Por volta das 4h da manhã, ele decidiu se entregar após negociação com os policiais da cidade e a vítima foi resgatada sem ferimentos. O caso aconteceu na madrugada de domingo (23.jan.2022). De acordo o comandante do policiamento na cidade, tenente-coronel Moacir Galdino, a ocorrência chegou à Central da PM por volta da meia-noite. Viaturas da PM foram enviadas e cercaram a casa.

“Ao chegar no local foi constatado que se tratava de um policial militar da Paraíba. Ele teve um surto e invadiu a casa da ex-companheira”, contou o comandante Moacir Galdino. Segundo o comandante, o policial envolvido no crime mora na cidade de Currais Novos, apesar de trabalhar na Paraíba.

De acordo com o tenente-coronel, o agressor fez vários disparos para cima durante a negociação, utilizando uma arma calibre 40. Um dos policiais que atuaram na operação, capitão Franciélio Miranda, contou que a equipe tentou negociar com o agressor para que ele liberasse a mulher durante essas quatro horas.

“Ele estava com a arma a todo tempo. Quando não efetuava disparo, estava engatilhada em direção a cabeça da vítima”, narrou o policial.

Investigação

Após ser preso, o policial militar foi levado para a Delegacia de Caicó, onde foi autuado. De acordo com a Polícia Civil, ele responderá pelos crimes de disparo de arma de fogo em via pública e tentativa de homicídio – ambos no âmbito da Lei Maria da Penha.

Após o registro da ocorrência, por se tratar de um agente da segurança pública, ele foi devolvido para a Polícia Militar da Paraíba. A PM da Paraíba informou que o policial está recolhido atualmente no 2º Batalhão da PM, que fica na cidade de Campina Grande, e à disposição da Justiça.

Internamente, comunicou a PM, será aberto um procedimento para apurar o caso.

Com informações do Portal G1 RN

Foto: Reprodução/PM

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