A Polícia Federal deflagrou ontem (17.fev.2022), em Natal e região metropolitana, a Operação Maximus, com o objetivo de reprimir o abuso sexual infantil e o armazenamento de imagens pornográficas envolvendo crianças. Foram cumpridos 5 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal/RN.
A operação é decorrente de investigação que contou com o auxílio do NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children), organização não governamental americana, fundada para servir de central de recebimento e tratamento de “denúncias” sobre abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças.
Nesta fase da investigação, além do cumprimento das medidas judiciais, também foram colhidos elementos de prova que identificaram outros envolvidos, em crimes ainda mais graves, como estupro de vulneráveis. Durante as buscas, os policiais encontraram material associado à exploração sexual infantil, o que levou à prisão em flagrante de um empresário potiguar de 40 anos de idade. O material apreendido será periciado, com foco na identificação de possíveis vítimas.
O preso responderá, a princípio, pelo crime de armazenamento de imagens contendo pornografia infantil (art. 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente), podendo também, no decorrer da investigação, se assim apontarem a perícia e os demais elementos colhidos, ser indiciado pelo crime hediondo de estupro de vulnerável, que possui pena que pode chegar a 15 anos de prisão.
O nome Operação Maximus faz referência a detalhe específico da investigação, um apelido utilizado pelo suspeito na Internet.
Foto: Divulgação/Polícia Federal
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