Homem preso por calote em bares já havia sido condenado por golpes em garotas de programa, motel e motorista no DF

Homem preso por calote em bares já havia sido condenado por golpes em garotas de programa, motel e motorista no DF

O homem suspeito de dar calote em bares e restaurantes pelo Brasil já foi condenado no Distrito Federal, Ruan Pamponet Costa, de 28 anos, foi sentenciado a 2 anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto, além de 19 dias-multa, por um golpe de R$ 5 mil contra um motorista de aplicativo, duas garotas de programa e um motel na capital, em 2019.

No DF, Ruan responde a, pelo menos, outros três processos por crimes similares. Já em todo o Brasil, são mais de 40 ocorrências em nove unidades da federação. O caso de calote mais recente foi na quinta-feira (21.abr.2022), quando ele foi preso depois de consumir e não pagar mais de R$ 5 mil, em Palmas (TO).

Golpes no DF

A denúncia movida pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) aponta que, em abril de 2019, Ruan fez cinco corridas por meio de um aplicativo de transporte na capital. O motorista foi acionado por volta das 15h, pela conta de outra pessoa. Mas foi o suspeito quem utilizou o serviço.

Primeiro, eles passaram em bares na Asa Norte e no Setor Bancário Sul (SBS). Por volta das 22h, seguiram para a W3 Norte, onde Ruan contratou as duas garotas de programa, prometendo pagar R$ 1 mil para cada. O grupo seguiu com o motorista até um motel no Colorado.

De acordo com o processo, o suspeito e as duas acompanhantes entraram para um quarto, onde consumiram bebidas e alimentos. A conta deu R$ 2.472,80.

Por volta das 10h do dia seguinte, segundo a ação, Ruan deu mais um calote ao se recusar a pagar as garotas de programa, a conta do motel e o motorista de aplicativo, que ainda aguardava do lado de fora, e cobrava R$ 600 pelo serviço. Teve início uma confusão e a Polícia Militar foi acionada.

A gerente do estabelecimento foi ao local e, primeiro, o suspeito disse que tinha perdido o cartão que usaria para pagar a conta. Em seguida, fingiu estar passando mal. Mas por fim, aos policiais, disse que era “estelionatário contumaz”.

Pelo caso, Ruan acabou condenado por estelionato, e pelo crime previsto pelo artigo 176 do Código Penal, definido como a prática de “tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento”.

Outros processos

Nos demais processos aos quais responde no DF, Ruan Pamponet é acusado de cometer o crime previsto pelo artigo 176 do Código Penal, que tem menor potencial ofensivo. As ações correm nas varas criminais de Sobradinho, Águas Claras e Taguatinga.

Nos três casos, não houve manifestação de Ruan ou da defesa dele até o momento. Já no Ministério Público do DF, a primeira denúncia contra o golpista é de 2014, também por estelionato. De acordo com o portal da transparência do MP, o caso está na 8ª Vara Criminal de Brasília. No entanto, não há mais informações sobre a ação.

Com informações do Portal G1
Foto: Reprodução/ TV Anhanguera

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