Casos de pessoas desaparecidas no RN aumentam 60% em 2022

Casos de pessoas desaparecidas no RN aumentam 60% em 2022

Os casos de pessoas desaparecidas no RN aumentaram 60% nos primeiros quatro meses de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento é da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Norte (Sesed/RN).

Ao todo, a corporação registrou 168 desaparecimentos de janeiro a abril, contra 105 casos no mesmo período do ano passado. Os dados oficiais não apontam, no entanto, o percentual de pessoas dadas como desaparecidas que foram encontradas depois.

De acordo com os dados, a maior parte das ocorrências de pessoas desaparecidas no RN foi registrada nas delegacias de Natal. Ao todo, a capital registrou 90 desaparecimentos desde o início do ano, ou seja, 53,5% das ocorrências no estado. No mesmo período do ano passado, apenas 37 casos tinham sido registrados na capital.

Do total de desaparecidos no primeiro quadrimestre de 2022, na capital, 19 foram crianças e adolescentes menores de idade. Somente em abril, a polícia registrou 8 boletins de ocorrência de famílias à procura de adolescentes com idades entre 12 e 17 anos que tinham sumido.

Os dados são do Núcleo de Investigação Sobre Pessoas Desaparecidas (NIPD), vinculado à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.

Segundo o delegado Cláudio Henrique, da 9ª DHPP, os casos são investigados prioritariamente pelas delegacias de homicídios. Nos municípios onde não existem unidades especializadas, os inquéritos e buscas ficam a cargo das delegacias municipais, que são apoiadas pelo NIPD.

Para ele, é impossível, em um primeiro momento, explicar as causas do aumento do registro de desaparecimentos. “Esse é um fenômeno social muito complexo, com diversos fatores que podem influenciar no aumento do registro. Faz-se necessário uma analise profunda dos dados de desaparecimento de anos anteriores, especialmente pré-pandemia, a fim de se buscar uma causa que explique aumento”, considerou.

De acordo com o delegado Cláudio Henrique, ao perceber o desaparecimento de uma pessoa, a família deve procurar uma delegacia e apresentar todos os dados possíveis do desaparecido, incluindo redes sociais e telefones utilizados, além de relatar da forma mais detalhada possível a rotina e a vida social da pessoa.

Com informações do G1 RN
Foto: Reprodução/Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

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