Aumento interrompeu a sequência de nove meses seguidos do RN como o estado com o menor custo de construção do Brasil.
No mês de abril, o Rio Grande do Norte registrou 3,64% de variação no preço médio do metro quadrado na construção civil. O percentual foi o segundo maior entre as unidades federativas, atrás apenas da Paraíba (4,57%). Esse número também foi quase três vezes maior que a média nacional (1,21%) e região Nordeste (1,09%). Esses são dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi) do IBGE.
A pesquisa monitora as mudanças do custo do metro quadrado em valores percentuais em comparação com o mês anterior. Com esse resultado, o custo total em reais no RN foi de R$ 1.425, interrompendo a sequência de nove meses seguidos como o estado com o menor custo de construção do Brasil. Na composição desse custo, a parcela da mão de obra foi de 556 reais e o valor do componente material foi de 869 reais em março.
O estado potiguar foi superado por Sergipe (R$ 1.379) e Pernambuco (R$ 1.421) deixando-o em terceiro lugar no ranking nacional de menores preços. Contudo, o Rio Grande do Norte mantém um custo total inferior à média nacional (R$ 1.567).
No ano, o RN acumula alta de 8%, o maior crescimento entre todos os entes federativos até agora. Ademais, é também a maior variação acumulada para o mês de abril desde 1995, superando o ano passado quando atingiu 7,49%. Na variação percentual dos últimos 12 meses, o estado potiguar registrou um incremento de 17,42%.
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.
Foto: Reprodução/Tânia Rêgo/Agência Brasil
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