Seu Inácio escreveu as obras “Agora, lábios meus, dizei e anunciai!”(1985) e “Memórias quase líricas de um ex-vendedor de Cavaco Chinês” (Sebo Vermelho, 2000).
Morreu ontem (18.set.2022) o escritor e cinéfilo Inácio Magalhães de Sena, que ficou conhecido por ter visto mais de 20 mil filmes durante os seus 84 anos de vida. A causa da morte não foi confirmada. A Fundação José Augusto (FJA) emitiu nota lamentando a perda. “Através de sua paixão pela sétima arte, Inácio assistiu a mais de vinte mil obras cinematográficas. Era frequentador do centro da cidade nas rodas de conversas culturais. A FJA expressa pesar pela perda deste autor e pesquisador da cultura potiguar”, disse.
Nascido em Ceará-Mirim no ano de 1938, Seu Inácio era ex-funcionário dos Correios e ex-arquivista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Embora com pouco estudo formal, tendo estudado apenas até a 4ª série, foi uma das personalidades mais cultas do Rio Grande do Norte, tendo escrito as obras “Agora, lábios meus, dizei e anunciai!”(1985) e “Memórias quase líricas de um ex-vendedor de Cavaco Chinês” ( Sebo Vermelho, 2000).
Seu Inácio, que virou personagem de um documentário homônimo dirigido pelo diretor potiguar Helio Ronyvon, teve o seu curta selecionado para o Festival de Gramado no ano de 2015. Inácio Magalhães dizia que sua paixão pela Literatura e pela Sétima Arte começara quando, ainda menino, ele ainda ajudava a carregar as latas de filme do trem até o cinema de Ceará-Mirim, onde aproveitava para vender doces.
Foto: Reprodução
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