Laboratório de DNA do Itep vai integrar Banco de Genética Nacional

Laboratório de DNA do Itep vai integrar Banco de Genética Nacional

Técnicos do Senasp realizam visita técnica como parte do processo para habilitação da unidade no Banco de Genética Nacional.

A governadora Fátima Bezerra esteve reunida, nesta quinta-feira (20.out.2022), com técnicos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Os profissionais estão em Natal para uma visita técnica ao laboratório de DNA do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN). O objetivo é habilitar o Laboratório de DNA para receber o Combined DNA Index System (Codis) e integrar o Banco de Genética Nacional.

“O laboratório já está pronto, bem equipado e em funcionamento, mas, ainda tem de atender a requisitos da Comissão de Qualidade da Senasp, que é a última etapa antes da habilitação”, esclarece o perito criminal da Senasp, Vander Oliveira Jampaulo.

Ainda segundo o perito, o banco nacional conta com mais de 153 mil vestígios e já auxiliou em mais de quatro mil investigações. “Com o Codis vamos poder confrontar um vestígio coletado em uma cena de crime, com os que já estão cadastrados no sistema, conseguindo identificar mais rapidamente e facilmente uma autoria”, destacou o diretor do Itep-RN, perito criminal Marcos Brandão.

O Codis faz parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), instituída pelo Decreto nº 7950/2013, que foi criada com a finalidade principal de manter, compartilhar e comparar perfis genéticos a fim de ajudar na apuração criminal e/ou na instrução processual.

Trata-se de uma ação conjunta entre Secretarias de Segurança Pública (ou instituições equivalentes), Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e Polícia Federal (PF) para o compartilhamento de perfis genéticos obtidos em laboratórios de Genética Forense.

O secretário de estado da Segurança Pública, coronel Francisco Araújo, ilustrou como a integração do laboratório aos dados de todo o país auxiliarão na solução de diversos casos. “Se alguém cometer um crime em São Paulo, por exemplo, e depois cometer outro crime em Natal, a partir da coleta dos vestígios genéticos vamos conseguir confrontar os materiais e identificar o suspeito”, explicou.

Os perfis genéticos gerados pelos laboratórios da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e que atendem aos critérios de admissibilidade previstos no Manual de Procedimentos Operacionais são enviados rotineiramente ao Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), onde são feitos os confrontos a nível interestadual com perfis gerados pelos 22 laboratórios de genética forense que compõem a RIBPG, bem como perfis encaminhados de outros países por meio da Interpol.

Além dos citados, também participaram da reunião, técnicos da Senasp, o vice-governador Antenor Roberto, o secretário Gustavo Coêlho (Infraestrtura), Marcos Brandão, diretor do Itep/RN e Fábrício Fernandes e Elias Guilherme, peritos criminais do laboratório de DNA do Itep/RN.

Foto: Sandro Menezes

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