Segundo a polícia, as ações são comandadas por uma facção criminosa
Desde que começou a onda de violência no Rio Grande do Norte, pelo menos 259 ataques já foram confirmados do estado. Segundo a polícia, as ações são comandadas por uma facção criminosa. As informações foram divulgadas neste sábado (18.mar.2023).
Com base em dados do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública Regional – Nordeste e da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE), da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), a terça-feira (14.mar.2023), dia em que foi registrada a primeira ocorrência no Estado, foram enumerados 103 atos criminosos em todo o Rio Grande do Norte. Para a quarta-feira (15.mar.2023), este número caiu para 67 ocorrências, redução em 35%. No dia seguinte, quinta-feira (16.mar.2033), foram 56 ataques, queda de 16% em relação ao dia anterior.
A diminuição seguiu na sexta-feira (17.mar.2023), o quarto dia de ocorrências, quando a COINE aponta 26 atos criminosos. Quando comparado o primeiro dia de ocorrências, aquele que houve maior volume de registros, e o último dia completo analisado, a estatística aponta redução em 74,5%, segundo o Governo do Estado.
Entretanto, apesar da redução nas estatísticas criminais neste período, o efetivo de apoio continua chegando ao Rio Grande do Norte. Até o início deste sábado (18.mar.2034), são 455 agentes de segurança pública cedidos para dar apoio ao trabalho das forças estaduais.
Para o enfrentamento aos atos criminosos, o Estado teve suporte em efetivo enviados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com apoio da Força Nacional, da Polícia Rodoviária Federal, e dos estados do Ceará e da Paraíba. Novos militares deverão chegar nos próximos dias.
Até o momento, as forças de segurança pública do Rio Grande do Norte contabilizam 106 prisões, incluindo 18 presos na Operação Normandia, deflagrada pela Polícia Civil e pela Polícia Federal na sexta-feira (17.mar). São 31 armas apreendidas, 87 artefatos explosivos, 23 galões de gasolina, além de veículos, dinheiro, drogas e munições apreendidas.
Foto: Sandro Menezes/Governo do RN
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