O presidente passou por exames no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou sua viagem para a China após ser diagnosticado com pneumonia leve. Na noite de ontem (23.mar.2023), Lula foi submetido a exames no Hospital Sírio-Libanês em Brasília, após retornar de viagens à Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Nesta sexta-feira (24.mar), Lula cancelou as reuniões que teria com ministros no Palácio do Planalto e permanecerá na residência oficial do Palácio da Alvorada.
O embarque para a China, que estava programado para sábado (25.mar), foi adiado para domingo (26.mar), conforme confirmado pela Presidência em publicação nas redes sociais.
“O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está no Alvorada após exames no hospital Sírio-Libanês ontem à noite. O presidente está com pneumonia leve e irá, por conta disso, adiar para domingo o início da sua viagem para a China“, escreveu.
O primeiro compromisso de Lula na China seria um encontro com empresários e agentes públicos para discutir desenvolvimento sustentável na segunda-feira (27.mar), em Pequim.
Os principais eventos diplomáticos da viagem estão programados para terça-feira (28.mar), quando Lula terá reuniões com o presidente da China, Xi Jinping, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji.
O dia 29 será dedicado a um evento empresarial promovido pela Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível e pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com a participação de mais de 240 empresários brasileiros.
No dia 30, o presidente Lula deverá visitar a sede do Novo Banco de Desenvolvimento em Xangai, uma entidade criada pelos países do BRICS (grupo formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul). Nessa ocasião, a ex-presidente Dilma Rousseff assumirá o comando do banco.
Essa será a primeira viagem de Lula a um país asiático desde que assumiu seu terceiro mandato. No entanto, essa é a terceira viagem internacional de Lula após a posse no cargo, tendo já visitado Argentina e Estados Unidos. O Ministério das Relações Exteriores prevê que pelo menos 20 acordos comerciais serão assinados durante a visita.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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