A campanha ocorre em um momento em que Bolsonaro enfrenta uma série de investigações e processos judiciais
Deputados bolsonaristas e influenciadores políticos lançaram uma campanha polêmica na noite desta sexta-feira (23.jun.2023), visando arrecadar doações por meio do sistema de transferência instantânea Pix para Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil.
Alegando que Bolsonaro é alvo de “assédio judicial” e que enfrenta multas resultantes de processos que consideram absurdos, os parlamentares envolvidos na iniciativa utilizaram suas redes sociais para solicitar contribuições financeiras em apoio ao líder político.
Entre os deputados federais que pediram doações em dinheiro estão Nikolas Ferreira (PL-MG), Mário Frias (PL-SP), Gustavo Gayer (PL-GO) e André Fernandes (PL-CE), além do deputado estadual Bruno Engler (PL-MG). Todos eles publicaram mensagens semelhantes no Twitter, ressaltando a necessidade de ajuda financeira para lidar com as múltiplas multas enfrentadas por Bolsonaro em diferentes processos judiciais.
O deputado Bruno Engler foi o primeiro a fazer o apelo por doações por meio do Pix, compartilhando a solicitação em sua conta no Twitter às 18h26. Além disso, Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer publicaram vídeos no Instagram pedindo contribuições, com Gayer indo além ao mostrar um comprovante de transferência de R$ 500 que ele próprio realizou em favor do ex-presidente.
A iniciativa gerou intensos debates e controvérsias nas redes sociais, com opiniões divergentes sobre a legalidade e a ética dessa campanha de arrecadação de recursos. Enquanto apoiadores argumentam que a mobilização busca ajudar Bolsonaro a enfrentar o que consideram injustiças no âmbito judicial, críticos apontam possíveis irregularidades, levantando questionamentos sobre a utilização do cargo político para angariar recursos pessoais.
A campanha ocorre em um momento em que Bolsonaro enfrenta uma série de investigações e processos judiciais, incluindo acusações relacionadas à sua conduta durante a pandemia de covid-19 e a disseminação de desinformação.
Foto: Isac Nóbrega/PR/Ilustração/Arquivo
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