Estado afirmou que busca soluções para enfrentar a superlotação e garantir atendimento adequado
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte divulgou nota, nessa quarta-feira (5.jul.2023), para esclarecer a causa do recente aumento no número de pacientes internados nos corredores do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). O maior hospital do Rio Grande do Norte está enfrentando sérios problemas de superlotação, com pacientes internados em macas nos corredores ao longo desta semana.
Segundo a nota divulgada, o cenário de superlotação ocorre a partir da suspensão das transferências de pacientes com fraturas de pequeno porte por parte do Hospital Memorial. A situação, alega o governo, se agrava devido a dois fatores principais: atraso no repasse do valor correspondente aos procedimentos realizados para os pacientes de Natal, de responsabilidade da secretaria municipal de saúde, e um problema na tubulação de oxigênio do próprio Hospital Memorial.
A falta de repasse dos recursos financeiros destinados aos procedimentos médicos em Natal tem contribuído para a lotação do HMWG. Os atrasos têm impacto direto no sistema de saúde, impossibilitando a transferência adequada dos pacientes para o local mais apropriado para o tratamento. Além disso, o problema na tubulação de oxigênio do Hospital Memorial também tem impacto significativo, pois dificulta o atendimento adequado e seguro dos pacientes.
De acordo com o estado, diante dessa situação crítica, a direção do HMWG está estudando a abertura temporária de uma nova sala de cirurgia nos próximos dias. A medida tem como objetivo garantir que todos os procedimentos necessários sejam realizados para os pacientes internados no Walfredo Gurgel, em decorrência da suspensão das transferências pelo Hospital Memorial. Para isso, a empresa terceirizada Justiz, que já presta serviços ao Walfredo Gurgel há cerca de um ano, será responsável pela realização dos procedimentos.
O Corpo Diretivo do HMWG também informou que as transferências dos pacientes que necessitam de cirurgias de pequeno porte continuam acontecendo normalmente para as outras duas unidades da rede estadual de saúde: o Hospital Deoclécio Marques de Lucena, localizado em Parnamirim, e a Clínica Paulo Gurgel, na zona sul de Natal. Essas unidades têm conseguido manter o fluxo adequado de pacientes e não enfrentam os mesmos problemas enfrentados pelo HMWG. O governo estadual afirmou ainda que está empenhado em buscar soluções para a superlotação e garantir o atendimento necessário aos pacientes.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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