Adolescente de 13 anos denuncia oficial da reserva da Marinha por assédio sexual em Natal

Adolescente de 13 anos denuncia oficial da reserva da Marinha por assédio sexual em Natal

Padrasto é detido após passar a mão nas partes íntimas da menor durante trajeto para casa de parente

Familiares de uma adolescente de 13 anos, residente em Natal, registraram uma denúncia de assédio sexual contra um oficial da reserva da Marinha do Brasil. O indivíduo, cuja identidade e idade não foram divulgadas, foi detido pela Polícia Militar em Extremoz, na Região Metropolitana de Natal, e conduzido à Delegacia de Plantão da zona Norte da capital.

De acordo com o relato da vítima, o crime ocorreu enquanto o homem, que é padrasto da adolescente, a levava até a casa de um parente dele. Durante o trajeto, o suspeito teria passado a mão nas partes íntimas da menor, o que causou grande desconforto e angústia à vítima. Imediatamente após o ocorrido, a garota entrou em contato com uma de suas irmãs para relatar o acontecido, que, por sua vez, acionou a polícia.

Agentes do 16º Batalhão responderam prontamente ao chamado e conduziram o suspeito até a delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso. A Marinha do Brasil se pronunciou por meio de uma nota, informando que o oficial foi custodiado no Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal, seguindo as disposições do artigo 73 da Lei n° 6.880/80 (Estatuto dos Militares). Posteriormente, em audiência de custódia realizada na quinta-feira (20), o suspeito foi liberado mediante liberdade provisória.

O episódio suscitou repúdio por parte da Marinha, que reiterou sua posição contrária a quaisquer atos de violência, enfatizando a importância de seus integrantes manterem os preceitos da conduta ético-militar tanto dentro como fora de suas organizações. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) considerou a detenção ilegal, uma vez que o flagrante ocorreu pela manhã, mas a prisão só foi efetuada à noite.

Nesse sentido, o suspeito foi solto, mas medidas protetivas em favor da vítima foram aplicadas, incluindo o afastamento do homem do lar em comum, a proibição de se aproximar e de entrar em contato com a adolescente, bem como a proibição de frequentar locais por onde ela costuma circular. O caso continua sob investigação pelas autoridades competentes.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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