Filhote é uma raridade em zoológicos brasileiros e ainda não tem nome
Um bebê hipopótamo no Aquário Natal, localizado em Extremoz, na região metropolitana da capital potiguar, na madrugada da última quarta-feira (13.mar.2024). O filhote, que já deixou a barriga da mãe pesando entre 60 e 80 kg, é provavelmente uma fêmea, conforme informado pela administração do local.
O novo integrante é resultado da união entre Yago e Joaninha, o casal de hipopótamos residentes no zoológico. Yago, o macho, está no aquário há aproximadamente 10 anos, desde que tinha apenas um ano de idade. Por sua vez, Joaninha, a fêmea, chegou em 2019 e possui cerca de 15 anos. Ela consome cerca de 70 kg de capim elefante e 10 kg de ração diariamente.
De acordo com Douglas Brandão, biólogo e fundador do aquário, a gestação do hipopótamo durou cerca de 240 dias, um evento relativamente raro em zoológicos brasileiros, especialmente devido aos custos de manutenção desses animais de grande porte.
Brandão afirma que mãe e filhote estão isolados e só serão apresentados ao público após aproximadamente um mês e meio. A amamentação ocorre durante a noite e dentro da água, como é natural para esses animais.
A determinação do sexo do filhote ainda não pôde ser feita com precisão. Brandão explica que, embora tenham tentado verificar, o órgão genital ainda estava inchado, pois é interno. Por precaução, não querem estressar o animal.
Quanto ao futuro do filhote, se for um macho, precisará ser transferido para outra instituição dentro de um ano e meio a dois anos, pois a presença de dois machos no mesmo local pode levar a brigas. Caso seja uma fêmea, poderá permanecer no Aquário Natal sem problemas.
O aquário planeja lançar uma campanha em seu site para que o público escolha o nome do novo membro da família hipopótamo.
Este nascimento é significativo, pois marca a primeira vez que um hipopótamo nasce no Rio Grande do Norte, segundo informações do Aquário Natal.
Foto: Divulgação/Aquário Natal
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