Nadadora potiguar, campeã mundial e com cinco medalhas em Jogos Paralímpicos, faleceu em São Paulo após parada cardiorrespiratória
O esporte paralímpico brasileiro sofreu uma perda irreparável com o falecimento da medalhista paralímpica Joana Neves, aos 37 anos. A nadadora, conhecida carinhosamente como peixinha, veio a óbito na madrugada de segunda-feira (18.mar.2024) em São Paulo, após enfrentar problemas de saúde que culminaram em uma parada cardiorrespiratória. A notícia foi confirmada pela Sociedade Amigos do Deficiente Físico (Sadef), clube que ela representava.
Joana Neves, nascida em Natal com acondroplasia, uma condição que afeta o crescimento dos ossos, encontrou na natação não apenas uma paixão, mas uma vocação. Seu legado brilha nas piscinas, onde ela se destacou como uma das principais representantes do Brasil. Com uma carreira marcada por conquistas notáveis, Joana acumulou ao todo 15 pódios em Mundiais, entre 2013 e 2022, além de cinco medalhas em três Paralimpíadas disputadas.
Entre as inúmeras homenagens prestadas à peixinha, destacam-se as palavras emocionadas de suas amigas e colegas de equipe Cecília Araújo e Edênia Garcia. Ambas, também medalhistas paralímpicas, recordaram com carinho a influência de Joana em suas trajetórias esportivas e pessoais. Cecília, em vídeo, compartilhou sua emoção ao lembrar a inspiração que Joana representou em sua jornada na natação, enquanto Edênia, em uma comovente postagem, ressaltou a intensidade da amizade que as unia desde os tempos de escola.
Além das lembranças calorosas de seus companheiros de equipe, a comoção pela partida de Joaninha reverberou em diversos setores, incluindo o jornalismo esportivo. Renato Peters, renomado jornalista esportivo, recordou com ternura um momento especial compartilhado com a atleta durante os Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011, ressaltando a generosidade e o sorriso cativante que marcavam a personalidade de Joana.
Foto: Ale Cabral/CPB
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