Operação completa 37 dias com apoio da Força Nacional prorrogado
A caçada aos dois foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, Deibson Cabral e Rogério Mendonça, que fugiram no dia 14 de fevereiro, segue ocorrendo. A força-tarefa composta por 500 agentes de segurança pública não mede esforços para recapturar os criminosos.
Na última terça-feira (19.mar.2024), cães farejadores detectaram o cheiro dos fugitivos em um homem na zona rural de Baraúna, cidade onde as buscas se concentram. O homem foi interrogado e negou qualquer envolvimento com os foragidos, mas não foi preso.
No dia 3 de março, Deibson e Rogério foram vistos pela última vez invadindo um galpão agrícola em Baraúna, onde agrediram um homem. No dia 12, os cães farejadores detectaram presença humana na zona rural da mesma cidade.
Indiciamentos por favorecimento
A Polícia Federal indiciou dois homens por auxiliar os fugitivos. Um deles é um mecânico de 38 anos que deu abrigo aos foragidos por cerca de uma semana em sua chácara em Baraúna. Segundo o Ministério da Justiça, ele recebeu R$ 5 mil para esconder os criminosos.
O outro indiciado é um homem apontado como integrante do Comando Vermelho, que teria viajado ao Ceará e voltado ao Rio Grande do Norte em um carro para dar apoio aos fugitivos.
Força Nacional e buscas
O Ministério da Justiça prorrogou por 10 dias o uso da Força Nacional na operação de busca. A força-tarefa segue vasculhando a região entre Mossoró e Baraúna, utilizando drones, cães farejadores e inteligência policial.
A primeira fuga do Sistema Penitenciário Federal
A fuga de Deibson e Rogério foi a primeira da história do Sistema Penitenciário Federal, criado em 2006. O caso mobilizou autoridades e reforçou a necessidade de medidas para evitar que novas fugas aconteçam.
A Polícia Federal segue investigando o caso e buscando identificar outros possíveis envolvidos na fuga.
Foto: Jamile Ferraris / MJSP
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