Promotores alertam para possível fuga do jogador caso benefício seja concedido
O Ministério Público espanhol intensificou sua oposição à concessão de liberdade provisória a Daniel Alves, na última sexta-feira (22.mar.2024). Argumentando o risco de fuga do jogador de 40 anos, promotores de Barcelona apresentaram recurso à Justiça espanhola. Alves permanece sem pagar a fiança estipulada em um milhão de euros (aproximadamente R$ 5,3 milhões) e deve permanecer detido durante o fim de semana.
Este movimento representa mais um capítulo na batalha legal em torno do ex-jogador do Barcelona. Recentemente, o Ministério Público anunciou sua intenção de buscar uma sentença mais severa para Alves, cuja condenação inclui quatro anos e meio de prisão, seguidos por cinco anos de liberdade condicional, por agressão sexual. Estima-se que o novo recurso possa buscar uma pena de nove anos de reclusão.
As acusações contra Daniel Alves surgiram após uma denúncia de abuso sexual feita por uma mulher de 23 anos, relacionada a um caso ocorrido em uma boate em Barcelona, na madrugada de 31 de dezembro de 2022. Desde então, Alves foi preso em janeiro de 2023 e posteriormente condenado em fevereiro deste ano.
Após sua condenação, a defesa do jogador solicitou liberdade provisória, que foi concedida mediante o pagamento da alta fiança. No entanto, a decisão judicial impôs uma série de restrições, incluindo a proibição de deixar a Espanha, a entrega de seus passaportes, distância mínima da vítima e comparecimento periódico ao tribunal.
A recusa prévia de cinco pedidos de liberdade provisória antes da condenação evidencia a preocupação da justiça espanhola com o possível risco de fuga ou interferência nas investigações. A imprensa local especula que a crise no sistema carcerário do país pode influenciar o desfecho deste caso, destacando as complexidades enfrentadas pelo ex-jogador do Barcelona neste processo legal.
Foto: Lucas Figueiredo/CBF/Ilustração/Arquivo
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