Reconhecimento do Ministério da Agricultura marca avanço na sanidade animal e abre novas oportunidades para agropecuaristas potiguares
Após uma intensa campanha de vacinação coordenada pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape/RN) em conjunto com o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn/RN), os agropecuaristas do Rio Grande do Norte celebram uma conquista significativa: o estado alcançou o status de livre da Febre Aftosa sem a necessidade de vacinação.
A medida foi oficializada por uma portaria do Ministério da Agricultura e Agropecuária (Mapa), publicada recentemente, consolidando o compromisso do governo em proteger a saúde dos animais e fortalecer a economia local.
Guilherme Saldanha, secretário da Sape/RN, destacou a relevância desse marco para o estado, ressaltando a qualidade do rebanho potiguar, que mesmo sendo menor em comparação a outros estados, possui animais de excelência reconhecidos nacionalmente. A partir desta conquista, o Rio Grande do Norte se une aos demais estados brasileiros que não precisarão mais realizar campanhas de vacinação contra a Febre Aftosa, impulsionando assim o desenvolvimento econômico de pequenos, médios e grandes criadores.
Mário Manso, diretor geral do Idiarn/RN, enfatizou que esse reconhecimento é fruto de um trabalho contínuo do órgão e trará benefícios em diversas esferas. Além de valorizar a produção agropecuária local, a mudança para o status de área livre sem vacinação abre novas oportunidades de mercado, nacional e internacionalmente, equiparando o Rio Grande do Norte a estados já consolidados nesse aspecto.
Os produtores rurais também colherão os frutos dessa conquista, visto que não precisarão mais arcar com os custos da vacinação e mão de obra especializada para sua aplicação. Isso possibilitará investimentos em outras áreas da criação e facilitará o comércio do rebanho, uma vez que os animais poderão transitar livremente para outras regiões.
No entanto, mesmo com o reconhecimento alcançado, os produtores têm uma última tarefa importante: declarar os animais vacinados até o dia 15 de maio. Essa declaração é essencial para validar o selo junto à Organização Mundial de Saúde Animal, garantindo que o Brasil seja reconhecido como um país livre da Febre Aftosa sem vacinação em sua totalidade.
Foto: Arquivo/IDIARN
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