Lenda da locução esportiva, Silvio Luiz deixa um legado de bordões marcantes e narrações memoráveis
O narrador esportivo Silvio Luiz morreu em São Paulo, aos 89 anos, nesta quinta-feira (16.mai.2024), em decorrência de falência de múltiplos órgãos. Sua voz inconfundível, marcada por bordões criativos e uma paixão contagiante pelo futebol, ecoou por décadas nas transmissões das principais competições nacionais e internacionais, eternizando-o na memória dos fãs.
Nascido em São Paulo em 1934, Silvio Luiz Peres Machado de Souza iniciou sua carreira na comunicação influenciado pela irmã, a atriz Verinha Dercy. Participou de duas novelas ao lado dela, antes de trilhar seu próprio caminho no jornalismo e no esporte.
Antes de se consagrar como um dos maiores narradores esportivos do país, Silvio Luiz atuou como árbitro de futebol entre o final da década de 1960 e início dos anos 1970. Sua paixão pelo esporte o levou a se candidatar por duas vezes à presidência da Federação Paulista de Futebol, sem sucesso.
No jornalismo, Silvio Luiz teve uma trajetória marcante, ocupando o cargo de diretor de programação da Rede Record e trabalhando em diversos veículos de comunicação, como as rádios Bandeirantes, Record, TV Excelsior, SBT e TV Paulista.
Como narrador, Silvio Luiz participou de diversas Copas do Mundo e se tornou uma das principais vozes do esporte brasileiro nas últimas décadas. Seus bordões criativos, como “Está valendo”, “Acerta o seu daí que eu arredondo o meu daqui”, “Olho no lance, éééé…” e “Pelas barbas do profeta”, conquistaram o público e o tornaram um ícone do esporte.
Sua paixão pelo futebol era contagiante e transbordava em cada narração, transmitindo emoção e entusiasmo para os torcedores. Mais do que um narrador, Silvio Luiz era um contador de histórias, capaz de transformar cada jogo em um espetáculo épico.
Foto: Reprodução
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