Política Nacional garante equipes multiprofissionais, acesso a medicamentos e informação qualificada em todo o país
O Rio Grande do Norte será contemplado com 22 equipes de cuidados paliativos no âmbito da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP), lançada recentemente pelo Ministério da Saúde. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (29.mai.2024) pela pasta. A iniciativa inédita visa garantir atendimento digno e humanizado a cerca de 30 mil pessoas no estado, proporcionando alívio da dor, controle de sintomas e apoio emocional durante todo o processo de enfrentamento da doença.
As equipes de cuidados paliativos do RN serão compostas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais especializados, divididas em 8 equipes matriciais (gestão dos casos) e 14 equipes assistenciais (atendimento direto). As equipes atuarão em diferentes locais da rede de saúde, desde hospitais e ambulatórios até serviços de atenção domiciliar e atenção primária, facilitando o acesso dos pacientes ao cuidado.
O objetivo principal das equipes de cuidados paliativos é proporcionar uma experiência mais digna e confortável para os pacientes e seus familiares, garantindo:
- Alívio da dor e controle de sintomas físicos e emocionais;
- Apoio psicológico e social aos pacientes e seus familiares;
- Melhoria da qualidade de vida durante todo o processo de enfrentamento da doença;
- Atendimento humanizado e individualizado, levando em consideração as necessidades específicas de cada paciente.
Política Nacional de Cuidados Paliativos
A Política Nacional de Cuidados Paliativos faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS), e tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida de aproximadamente 625 mil brasileiros que necessitam de cuidados paliativos devido a doenças graves, crônicas ou em estágio avançado. Com a expectativa de habilitar 1,3 mil equipes especializadas em todo Brasil, a política visa proporcionar um cuidado focado no alívio da dor, controle de sintomas e apoio emocional para pacientes e seus familiares.
A nova política representa um avanço significativo na humanização dos serviços de saúde no Brasil, corrigindo a distribuição desigual de cuidados paliativos que antes se concentravam nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. O Ministério da Saúde considera que agora, estados e municípios poderão solicitar a formação de equipes especializadas para oferecer um atendimento mais eficaz e compassivo aos pacientes que enfrentam doenças que ameaçam a vida.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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