Mútua do Rio Grande do Norte critica proposta salarial de R$ 2.746,28 para engenheiros em edital da Sesap e defende piso nacional da categoria
A Mútua do Rio Grande do Norte, entidade responsável pela assistência de engenheiros, agrônomos e geocientistas, emitiu uma nota de repúdio ao edital de concurso público da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap). O motivo da crítica é a proposta salarial de R$ 2.746,28 para as vagas de engenheiros, com carga horária semanal de 30 horas.
No comunicado, a entidade classificou o valor como “um atentado ao profissional, à responsabilidade, à formação e a toda dedicação e compromisso exigidos por quem labora na Engenharia”. A Mútua destacou que o piso nacional da categoria, estabelecido por lei, é de pelo menos seis salários mínimos para a iniciativa privada. No entanto, o salário oferecido no edital é inferior a dois salários mínimos, o que foi considerado “gritante” pela organização.
A nota ainda reforçou que “é dever moral do Estado zelar por salário digno para seu corpo de servidores”. A entidade lamentou profundamente a proposta salarial e se colocou à disposição dos gestores para ampliar o debate sobre a valorização profissional dos engenheiros, inclusive em outros patamares de remuneração.

O edital do concurso público da Sesap foi publicado na sexta-feira (7.mar.2025) no Diário Oficial do Estado. A Mútua do Rio Grande do Norte espera que a questão seja revisada e que os profissionais da Engenharia recebam uma remuneração compatível com suas responsabilidades e formação.
A entidade também ressaltou a importância de valorizar os engenheiros, que desempenham um papel fundamental em diversas áreas, incluindo a saúde pública. A proposta salarial atual, segundo a Mútua, não reflete a importância desses profissionais para o desenvolvimento do estado e do país.
A Mútua do Rio Grande do Norte finalizou a nota reforçando seu compromisso com a defesa dos direitos dos engenheiros e convocou os gestores públicos a revisarem a proposta salarial do concurso. A entidade acredita que um diálogo aberto pode levar a uma solução mais justa para os profissionais da categoria.
Foto: Arquovo/POR DENTRO DO RN/Ilustração / Felipe Augusto/Governo do RN/Ilustração
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